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íriuzicos; que sejão dez, vinte,"ou menos; isso lá "fica a cargo de quem dirige as.solemmidades da Cathedral. :Ora sendo- a quantia sóm-ente a indispensável para uma inuzica decente,, claro está que -vá-c-aTido um lograr, deve logo sen' novamente.ocrúpa-

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-do visto -que o numero deve 'sor sempre nem.de Tnais, nem de menos. . : " '

' O Sr. Leonel:—Sr.'Presidente , para'que acaba de dizer o Sr. Deputado, não.é credito'supple-•menlar: eu não posso de maneira tienhuma deixar •passar.essa-idéa , é por isso qu-ero que se consigne ,a minha idéa'; ,a Oom missão da v durante 'um anno uni conto-de réis,ao cabido só:papa 'musica, e não 4he importa, que alg-um jmori'a , rui .THIO morra, nu •que "vá para- outro- emprego, e a despoza nunca deixa de -SG "fazer c\\ rquero", .que se acontecer algum destes casos -se.pmipe esse dinhei-TO , seja porteis,' ou"8 mezeà, ou mesmo por um que seja: por isso quero que se consigne~que é um 'credito supplcmentar.

<_ que='que' de='de' voto='voto' deixar='deixar' consideio='consideio' empregados='empregados' alguma.='alguma.' se='se' quetn='quetn' para='para' hão='hão' sé='sé' indivíduos='indivíduos' um='um' hoina='hoina' conto='conto' sem='sem' não='não' féis='féis' mas='mas' contra='contra' presidente='presidente' _='_' nova='nova' tag1:elvencia='a:elvencia' tag0:_='_:_' a='a' pagar.='pagar.' necessidade='necessidade' necessário='necessário' sr.='sr.' _-voto='_-voto' o='o' p='p' cousa='cousa' eu='eu' aquelles='aquelles' cila='cila' diurna='diurna' traetasse='traetasse' ha='ha' musica='musica' nào='nào' votaria='votaria' paia='paia' despeza='despeza' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:a'>

O Sr. D. José Mana Lacerda: — Sr. Presidente," o illustre oiador que1 vem de fa-llar, pòz a questão no verdadeiro estado debaixo de que deve ser considerada. Na Sé, desde a sua- instauração , houve sempre musica instrumental. De principio arbitrou-se-lhe um vencimento muito rasoavel , mas depois, quando em .Novembro de «'?? a Cathedral foi reformada, abrangeu esta reforma também os mirsicos instrumentistas no pessoal e nos ordenados ; por que, supposto os músicos ficassem fora do quadro, continuaram todavia em exercício, por assim se haver por necessário, e foram pagos pelo Thésouro. Finalmente o Governo duvidou -abonar esta verba, e então suspendeu-se-lhes o exercício, e consequen-temenle os pagamentos. Com tudo em breve se reconheceu que era indispensável, que a musica instrumental continuasse em exorcicio, a fim de que não faltasse ás funcçòes religiosas a devida pompa e explendoí ; e todos sabem que asgrandes solemni-dades do culto não devem , nem podem convenientemente, sei celebradas na primeira Cathedral do Reino com menos decência do que o tem sido ate agora em qualquer templo de menor consideração. Os'interesses políticos vão neste ponto de accordo rorn os interesses religiosos. — Accrescia .outra consideração, e ei.i a de não deixar desempregados homens que tinham direitos adquirido.,, e haviam por largo tempo bem servido na -Patriarchal, na Basílica, e em a nova Sé. — Ora é de,advertir que MS ordenados que os músicos instrumentistas ficaram vencendo posteriormente á readmissào, importava em uma soturna superior á que vem agora proposta pela Commissào. Com tudo havidas informações , e formado um novo calculo sobre o nu-tn<_-ro fabrica='fabrica' com='com' que='que' de='de' religioso='religioso' que.sem='que.sem' thesoiiroi='thesoiiroi' prejuízo='prejuízo' entendeu-se='entendeu-se' uma='uma' parte='parte' do='do' accres-icntado='accres-icntado' elles='elles' se='se' tomar='tomar' réis='réis' das='das' um='um' funcçòes='funcçòes' conto='conto' culto='culto' altendivel='altendivel' poderia='poderia' pompa='pompa' a='a' _-manter='_-manter' em='em' o='o' p='p' dotação='dotação' favor='favor' instrumental='instrumental' orador='orador' economia='economia' produzia='produzia' deveriam='deveriam' musica='musica' da='da' ele.='ele.'>

foi interrompido ^ di%endo-se que .a ultima despeza da-musica era um conto edn%entos mil reis). O Orador continuando, —isso assim foi, mas nào na u\-tima épocha que ficou em menos, como digo, nem r>as'primeiras , que era muito mais, como lambem já observei.

c xdEii) quanto ao que pondera o Sr. Leonel, de que votará o conto de reis para a musica instrumental , mas para aquelleV músicos e não para outros indivíduos, e que se vagar algum logar não deve ser preenchido, respondo eu , Sr. Presidente, que em quanto aos indivíduos a que S. S.a allude nenhuma duvida pôde haver, porque sãoexcellentes artistas; usas, 'em quanto a não se prover o logar que vague, não é possível admiuir tal opinião, porque o coreto da musica instrumental nào consta senão tias cordas ou vozes absolutamente necessárias, e faltando uma não pôde elle satisfazer á sua obrigação, porque não é possível havor concerto (apnia-dos], e por tanto é de necessidade que moirendo, ou faltando por qualquer motivo um dc;tes músicos , seja logo o seu logar provido (npviados).

Sr. Presidente, urna observarão accrrscenLirci agora que não possn passar em silencio, e que poderia desenvolver mui largamente, o que todavia nào farei. Nó* queremos restaurar as artes, e com esto in-luilo havemos errado Academias, Conàervatorios, eic., ele., mas se destruirmos os meios de subsistência dos Artistas que pertendemo- crear, como é que poderão existir? K'afora os Tlvealros, ondp é que podem os iiniiicoâ haver emprego, c modo de ganhar os meios de qii^ carecem para viver, se lhe tirarmos este que i-erppre tiveram dtí exercer a sua arte assistindo ás funcçòes religiosas? S