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modo diferir-se; e não pagando o Governo,' como. n,ào (>aga, pois ainda esta devendo alli mesmo na Sé, e relativamente ao culto religioso, despezas de antiga data, não seria possível conseguir que houvesse queai tomasse a si abonar uma despeza certa , e sempre crescente, ficando incerto,, e muito duvidoso o seu pagamento. Cora o Governo ninguém 'quer negócios de dinheiro, e com razão, porque não paga a quem deve, e por consequência, prev-altcendo a practica que seperlende introduzir, cessará de certo, por falta de meios para continna-lo, ò exercício do culto divino-

Sr. Presidente, eu aproveitei o ensejo para esta observação, [por julgar ser este o iogar próprio de" reclamar do Sr..Ministro respectivo as providencias que o objecto ric-lamj. Espero que S; Ex.a se convencerá da razão em que me fundo (apoiados) , e que nào quererá, insi-tmdo em uma practica tãa inconveniente, que algum diaappareça a Séf.uhada, cessando com geral escândalo as funcçôes religiosas, como sem falta accontecerá se acaso se pertender que o novo methodo de con^abilidadecontinue como acaba, de ser ordenado. A responsabilidade em tal caso, seria toda de S. E\.a, porque o Cabido da Sé de Lisboa não pode ser obiigado ao que se demonstra que lhe e' impossível. (Apoiado).

O Sr. sllheira: —- Sr. Pres.iden.te, também uma-vez me lia de caber pedir a V. Ex.a que consulte a Camará, para saber se a matéria está discutida... Nào sei o que isto me paiuco!.. Pois rTum paiz catholico como Poitugal; n'um paiz aonde ha duas academias de bellas aites; um conservatório dramático, e tantos estabelecimentos mais de gosto que de utilidade, poem-se em discussão se ha de haver na Se' de Lisboa uma musica para- o culto divino, que custa um conto de réis ?.. . Na Sé de Lisboa , aonde se celebram, e devem celebrar as funcçôes religiosas com toda a pompa!... Sr. Presidente, tal discussão, se nào é mais alguma .cousa, pelo menos é epigramática.. .. Eu peço que nào fallernos mais nisto que esíá mais que muito discutido: mas senão está , Sr. Presidente, 'então eu peço a V. Ex.a que me conserve a palavra ; e pois que um illustre Deputado fez o elogio do cantochão, ser-me-ba assim pciinittido fazer o elogio da musica, (apoiado}.

Posta a votos a verba da Commi&são de 900$ r s. para o Deão, foi rejeitada , approvmído-se em seguida a substituição do Sr. Leonel,, que propunha 800 £ rs. para o mesmo Fnncc tona rio.

Foi também rejeitada a ver hay proposta pela Com-itns>sâo, de 800$000 rs. a cada Cónego, approvan» do se a de TuO^OOO rs.,'marcada no Orçamento.

Entrou cm discussão a cciba de 1:000.$' rã. proposta pela Cominissão, para ser-appli^ada á despeza da Musica Instrumental. *

O Sr. José Estevão: — Eu voto um- conto de réis para estes empregados, com tanto que vagando ai* gum Iogar , nào se admitia mais nenhum : eu por minha parle, Sr. Presidente, não queiia musica na Sé apesar de todos os pesares.

O Sr. Ministro da Justiça: — Eu pedia a V. Ex.a nie desse a palavra para uma explicação, eu serei muito breve (O Sr. f'residente: — A discussão está fechada, não posso dar a palavra a V. E\.a) Ò Orn-jor: — Bem, então peco ma reseive para o fim da votação, porque pieciso lesponder ao Sr. Deputado Lacerda.

O S"r. W. "António de Fasconcdlos: — Uma véz. que estou fora da ordem nào quero fallar; eu desejava pedii algumas informações ao Sr. Ministro, mas.....

O Sr. Joaquim António de Magalhães : — E' preciso deixar falia r o Sr. Deputado, e se elle 'cede da palavra, então peço-a eu, porque desejo também-obter ainda algumas observações. (Toxes •—falle. falle.) ^

O Sr. Presidente: — A Camará convém em que o Sr. Deputado falie, continua a discussão.

O Sr. M. y/, de Vasconcelos: — Pelo que tenho ouvido, entendo que estes cantores já existem na Sé, e não entram agora: o que eu desejava pois saber do Sr. Ministro da Justiça é, qual a repartição, ou qual o modo por que até agora tet-m s.do pagos os instrumentistas,, porque se e^lão por pagar até agorp, a questão é uma, mas se tèem sido pagos por qualquer repartição ou por a fabrica, cnlào é outra a questão: também desejava sabe-lo porque se a fabiica tem dado até/igora para as despezas e demais para pagar a estes homens, então eu não voto por este credito ; se não tem dado para ascles-pezas, eníào não me opporei a que seja votado o credito supplemeníar: estas são as razoes porque desejava ouvir as explicações do Sr. Ministro, tanto a este respeito, como se estes logares são permanentes, ou se os músicos são chamados só quando ha funcçôes.

(O Sr. Deputado não pôde rever os seus discursos desta Sessão:]