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epoclia do anno de 1831, em que o cessionário mui dignamente enlregáia a sita demissão, por não querer servir o Usurpador; considera aCommissào a referida viuva em circumslancias especiaes, e a tem por mui digna da consideração d'esta Camará, já pelos serviços prpstados^por seu defuncto marido, e jff por ella se achar no ultimo quartel da vida; pelo que concorda em que é de justiça se lhe faça igual-m«nle a liquidação desde 30 de Setembro de 1831 ale hoje, a razão de 600$000 re'is, como remuneração de serviços, sem que a supplicante ou seus herdeiros se julguem de futuro com direilo a ulteriores reclamações.

A Coinmissão Diplomática, em conformidade com decisão da Camará, [tomada em Sessão de 6 de Março passado, remetle á Commissão de Fazenda este seu parecer, a fim d'ella ser ouvida, e em caso de divergência discutir-se em commum evsle negocio. Sala da Cominissão em 2 de Julho de 1839 — /. A. de Magalhães; J. V. Barreto Feio; A. C. de Faria; Passos (Manoel) • P. Jdidosij (á Commisàâo de Fazenda).

O.Sr; Northon: — Eu pediria a V. Ex.a que amanhã das 11 horas ale o meio dia desse a palavra a todos os Sr. Deputados que tivessem que mandar para a Mesa requerimentos, ou representações.

O Sr. Presidente: — Se seajbrir ás 11 horas a Sessão eu darei a palavra ao Sr. Deputado, mas se se abrir depois do meio dia, como é costume, nào l'ha •posso dar,

Hora da prorogaçáo. — Continua a discussão sobre o seguinte additamento do Sr. Garrett — «Proponho que a barreira addicional , seja fixada pela Commisãâo, ouvido oempresario, em distancia conveniente da porta da cidade, de modo que nào paguem pelo transito da estrada nova os que delia não approveilem. n

O Sr. Leonel: — Quanto á parte do additamento, ou emenda em que diz que a barreira ha de ser col-locada ern tal logar que não vá occupar a estrada actual, isso já se disse, e era a mente da Cornmis-sâo; a esse respeito não ha inconveniente; agora quanto aos 5 ou 6 annos.......

O Sr. Presidente : — Não eslá em discussão , c o segundo additamento.

O Sr. Scabra: — Eu peço áCamara que tome em consideração o objecto porque e de importância para a INíaçâo, e para a propiia empresa. Creio que todo este trabalho de discussão tem sido com o Am de haver boas estradas, senão e, diga-se (uma voz *—é isso) se é isso, e preciso tornar a estrada possível e para tornar a estrada possive! é necessário qu« se possam pagar as expropriações, ora já se tem di-lo aqui muitas vezes, que a barreira concedida de no~v'o ha de ser collocada precisamente na estrada que deve seguir'daqui a Sacavem pelo lado do rio; mas acontece que estas expropriaòes que são necessárias para se fazer esta eslrada, para que não ha leito velíio , importam em uma somma considerável, e entào os Srs. Deputados que não liveram isto em vista para ver d'onde hão de vir esses meios, nada leni fvMto concedendo essa barreira que nunca poderá ser collocada. (OSr. Deputado não pôde ernen-dfir o resto d<_. ser='ser' seu='seu' knugdio='knugdio' tachigra-phn='tachigra-phn' e='e' discurso='discurso' notas='notas' do='do' emendadas.='emendadas.' poderem='poderem' p='p' se='se' as='as' perceber='perceber' para='para' podiam='podiam' não='não'>

O Sr. José Estevão:—• Pôde s. Camará, e o il-

luslre Deputado entender que as minhas concessões a respeito da negociação com a em preza hàp de ter um termo, e depois deste termo eu hei de mostrar-me mais rigoroso para com ella, do que os Sr. Deputados se mostram agora, perdoe-sr-me, seja-me permittido. O artigo 4." é que providenceia a respeito das expropnaçòeá inquestionavelmente.

A estrada, de que se trata, nào e completarnenle nova, já por ahi havia estrada, o que se traia e de a alargar, mas os terrenos que são precisos para ella, eu convenho que a expropriação delles ha de ser dispendiosa, e isto porque os factos o demonstram , porque as que se julgam necessárias são avaliada» em aomirtas avultadissimas, por isso que algumas di-llas são em terrenos valiosos e bem cultivados. Por consequência eu concordo em que e necessário tomar uma providencia a respeito dos processos para as avaliações; pois vejo que carece de uma reforma salutar na lei das expropriações, .que os torne menos sujeitos ás fraudes; quaesquer qiif» sejam as providencias que se tomem a este respeito, todas ella* hão de ser necessárias; mas $e estas não se derem, ainda insisto em pedir estas concessões.

O Sr. Fonseca Magalhães'. — Quando eu tive a honra de servir nos Conselhos de Sua Mage&lado mandei fazer um alinhamento onde hoje se construe a ponte de Sacavem; para a foz do rio, tirada uma linha do logar onde bojo chamam Poço do Bispo ou Alarvilla, e seguindo a pouca distancia da margem do rio, esta linha atravessava terrenos cultivados, mas de pouco valor, e seguindo-se a eslrada por ahi, aà expropriações importariam em 24 ou 25 contos de reis, somma que me não pareceu grande, e que-eu preferi á outra somma que foi arbitrada para as expropriações da estrada que hoje existe, por Arroios até ao sitio de Sacave'm. Eu mandei fazer a comparação do preço das expropriações, e achei que as indispensáveis seguindo o leito velho dpbravain em valor das que se faziam, despresando todos os leitos; porque a eslrada e' estreita; as fazendas que a bordam estão todas muradas, e assim as expropriações serão muito grandes, o que não succedo seguindo a linha junto do rio, porque vai por terrenos mais ou menos valiosos, mas quaai todos rnaKcultivados ; e por isso as expropriações sabem muito mais baratas que as outras.