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pulado diz, aonde se quizer, porque se se vir que se impõe uma barreira em sitio que não tem igualdade de distancias, não se admitle, por isso que ellas hão de ter a igualdade de distancia de um ponto estabelecido. O que se votou no contracto das estradas do Minho ha de votar-se em todos os contractos por muitas razões que não perciso expender á Camará para lhe não gastar o tempo; eu entendo que a Camará está obrigada a isso, e pelo decoro da mesma insto para que se vote o que se votou para as do AJinho.

O Sr. Soure: — Eu pedi a palavra quando ouvi fallar em acordo da Empreza , nós não percisâmos de a:ôrdo da Etnpreza, o contiacto e-tá feito, vamos fazer-lhe alterações dependentes só d^ nós, isto é, do corpo legislativo, e verdade que a* barreiras hão de ter igualdade de distancias , mas que mais? igualdade de distancias combinadas com as outras circumstancias das barreiras que ficarem mais próximas dos centros das maiores povoações, note-se bem, aqui e modificada essa igualdade de distancias, e en-

tão pôde fazer-se em algumas partes, vão estabelecer na proximidade das grandes Cidades, disse o Sr. Deputado que se assenta no banco superior, que se poderia pôr uma barreira na ponte de Coimbra, e pôde assim suoceder , ou uma de cá, ouira de lá (O Sr. José Estevão • — figure mais hypotheses). O Orador : — Eu posso figurar as hypolheses que a minha razão me sugetir, eu hei de dizer o que entender, se o iilustre Deputado algumas vezes &e escandaliza daí votações da Camará, é menos conforme com o meu modo de pensar, e o Sr. D-puUdo não deve interromper os seus collegas, nem deixar de conformar-se com as votações da Ca-uara, porque eu entendo que todos devemos respeita-las. . .

O Sr. José Estevão: —A l.a cousa com que me não conformo, é eu receber admoestações do Sr. Deputado nem como homem, nem como Deputado.....

( Pozes : — Ordem, ordem, ordem- agitação.)

O Sr. Presidente: — A hora deu , está fechada a Sessão. Eram cinco horas.

N.° 73.

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1839.

Presidência do Sr. J. C. de Campos.

.bertura — Meia hora depois do meio dia.

Chamada-*-;Pres-nL-s 89 Srs. Deputados, entraram depois mais alguns, e faltaram os Srs. Gorjdo, Corrêa de Sát Teixeira d1 Agnilar, Peres da AV/wa, Bispo Conde, Veiga, Sousa Guedes, Dias d*Azevedo , Gtueiroga, faltoso da Cruz, Teixeira de Moraes, Borges Ptixolo , Ferrewa de Castro, fíen-riques Ferreira, Fontoura, Silca Pereira, José Maria ttsteves, Pinto Suares, Sonza Pimentel, Mansinho da Silveira, Santos Cru*, Colmieiro, Leite Velho) e Xavier Botelho.

A Acla— Foi approvada.

Mandou-se lançar na Acta a seguinte declaração de voto do Sr. L. O. Gnjo—Declaro que na Sessão de 2 do corrente votei contra a concessão de mais uma barreira á Empresa da estrada de Lisboa ao Porto.

O Sr. Ferrer mandou para a Meza o orçamento da Comiuissão de Instrucçào Publica.

O Sr. Silva Carvalho : — Vou mandar para a Me-ba duas representações uma da Camará Municipal de Calavisa, que pede ser desannexada do Districlo de Arganil pelo mal que tem sido tractada; e outra da Camaia de Setúbal que pede providencias a respeito da exlmcçào da moeda falsa de bronze.

O Sr. Fonceca Magalhães: — Hoje não é dia de prorogação, peço á. Camará que prorogue a Sessão por meia hora, para acabar aquelle Projecto de que honlcm se approvou o primeiro artigo, sobre o q

Sendo a es>le respeito consultada a Camará', esta assim o determinou. (

O Sr. Seabra : — Sr. Presidente, remetlo uma re-pre»enlaçào da Caiçara de S. Miguel do Outeiro contra o Projecto dob Vinhos.

O Sr. Leonel: — Permita-se-me mandar para a JVIesa um requerimento das viuvas, e filhas dos Ofifj-ciaes da Armada, e Exercito, em que pedem que com urgoncia se tracte do negocio do montp-pio; esta resolução da urgência foi tomada ha muito tempo ; ellas pedem que a Commissào de Guerra dê o seu parecer com bievidade, paia que com brevidade lan^bem passe a medida.

O Sr. Ferrer.' — Sr. Presidente, o que mando e uma representação da freguezia do concelho de Mi-dòes, sobre divisão de terrirorio.

O Sr. Northon: — Sr. Presidente, mando para a JVIesa a repetição de um requerimento, para qu« vê-nlia uma relação dos Juizes das Relações do Porto , e Lisboa, a qual pedi ha quarenta dias, e admira que não tenha vindo dentro deste t«mpo ; eu preciso delia para a discussão do orçamento , e por isso repito o mesmo requerimento.

O Sr. Moniz: — Mando para a Mesa dous requerimentos, Sr. Presidente, da Camará de Mar-chil sobre o projecto dos cereaes, reclamando contra o projecto ; destes mesmos requerimentos colho que outro» tinham enviado outras Camaias, e que vem por via do Governo, peço ao Sr. Ministro que 03 mande a esta Camará para serem tomados em consideração.