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•o documento que provia que eu disse a verdade, Não foi unicamente para a funcção de Corpus Christi. como S. Ex.a declarou, qr.e se perlendeu adoptar

0 absurdo syslerua de que o Cabido fizesse a cles-peza do culto para depois ser paga ; passou-se tima ordem geral para fixar o cosi ume, que deveria ser seguido d'ahi em diante. Eu leio a Portaria que são quatro palavras, c serei bieve no meu discurso porque não folgo de largos arnnzeis.

Todavia, Sr. Presidente-» elevo, repetir que este inethodo de contabilidade, ou como queiram chamar-lhe não pôde ir por diante de nenhum , se por ventura se querem evitar ai riscadas consequências. E' exactissimo o que disse , o Sr. Fonseca Maga-lliaee, ainda está por pagar parte da despeza feita com as exéquias de S. M. o Senhor D, Pedro em S. Vicente de Fora ! (O Sr. Presidente do Conselho— peço a palavra). Eu nào arguo o Ministério actual lefiro-me, em gera!, á administração a quem a censuia possa competir. (O «.V/1. lyres,idudc do Conselho: — Mas eu quero sabei qual foi oJViiniste-

1 io que nào pagou essas exéquias). O Orador: — não se pagou como eu dizia, ao aimador o aluguel da sua armação, nem o seu liabalho ; e de mais a mais devem-se 22 contos de reis de cera ainda dos tempos da exlintta Patriarchal. Ora exigindo-se que o Cabido faça as despezdò do culto para depois serem pagas, inquestionavelmente deve chegar um dia em que se ha de fechar a Sé, poique ninguém quer abonar um ceitil nor conta do Governo, que, como levo ponderado, tem faliaJo poi tantos annos ao pagamento de dividas de igual naluresa ; e se o Governo nào paga aos sfus empiegados, que muito e que deixe de satisfazer dividas a que dá me-uos importância? Com tudo ellas são de todos os dias, e basta esta-tonsideiacão para se conhecer que nào podem admittir demora nenhuma na sua solução. Eu podia, Sr. Presidente, dar largo desenvolvimento a estas obsei vaçoes; mas entendo

, que será de sobejo o que fica ponderado para justificar a arguição por num apresentada. Agora lerei iri Portanas, que Irotão deste negocio 5 e ver-se-ha se ,fal!ei ou não com exactidão. Diz a l.a Porta-na, «i Sendo presente a -S. M. a Rainha a repie-sontação de 7 do conente do Cabido da Sé Metropolitana da, Piovmcia da Estremadura, pedindo ser habilitado com os meiob pecuniários do costu-wje para a festividade de Corpus Christi: Manda a mesma Augusta Senhora pela Secretaria distado dos Negócios Ecclesiasticos e de Justiça — declarar ao sobredito Cabido que se ordenará o paga-inenlo dei>la despeza,,e de todas us mais a cargo da •piestação applicada para a fabiica da mesma Sé, ú vista das respectivas contas que mensalmente devem ser remei fidas a-e?la Secretaria d'Estado. Paço das Necessidade;, em 11 de Maio de 1839. J". Cardoso da Cunho.. •>•> Em presença da letra desta Portaria claio eila que só depois de feita a dcspc-za é que o Governo entende haver de satisfazel-a. A disposição dcsla-Poilaria reconheceu-se desde logo inípracli-cíuel , <_ declarasse='declarasse' que='que' _12='_12' de='de' foi='foi' cabido='cabido' governo='governo' fo='fo' do='do' sémetrooolitana='sémetrooolitana' eis='eis' representação='representação' íio='íio' representou='representou' pro-='pro-' lepresentação='lepresentação' poz='poz' s.='s.' rainha='rainha' _='_' corrente='corrente' m.='m.' a='a' sendo='sendo' resultado='resultado' consequência='consequência' em='em' assim='assim' coiucnzenlfmente.='coiucnzenlfmente.' estado.='estado.' quepara='quepara' presente='presente' peior='peior' o='o' p='p' dizer='dizer' purtana='purtana' as='as' portaria.='portaria.' seguinte='seguinte' cia='cia' pedindo='pedindo' da='da' cousas='cousas'>

víncia da Estremadura, remettendo na conformidade da Portaria de 11 de Maio ultimo acouta da despeza ria importância de 474^310 réis feita com a solemnidade de Corpus Christi: Manda a mesma Augusta Senhora pela Secretaria d'Estado dos Negócios Ecclesiasticos e de Justiça , declarar ao mesmo Cabido que no dito dia 12 se requisitou do Thesouro, como urgente a referida quantia: e outro sim para fixar a inielligencia da citada /'orla* ria, que é conforme ao s,ystema de contabilidade estabelecido n'esíe Ministério. — Ordenar o pagamento de iodas as despegas necessárias para o serviço publico depois de examinadas as respectivas contas mensaes enviadas pelas diversas repartições, e que não ha exemplo de se ter deixado de occorrer a estes encargos, auctorisada que seja a despega, mandando-se proceder ao seu pagamento. Paço das Necessidades em 14 de Junho de 1839. /. Cardoso da Cunha. » E ainda será duvidosa a rninha asserção? ainda se lhe chamará me\acta? Masdiz-se que o Governo nào deixou nunca de pagar estas dês-pezas. Isto é que é inexacto, como já mostrei; e ainda que fosse exacto, que importava se nào ha meios para o Cabido adiantar taesdespezas? Assira pois, e tendo provado que não fallei com inexactidão, resta-me accrescentar que, como a minha delicadeza pedia, eu hontem mesmo declarei ao Sr. Ministro da Justiça, que apresentaria hoje as Poi-tarias , • que venho de ler, pedindo a St Ex/~que providenciasse opportunamente. S. E\.a o piomet--teu , e eu concluo dirigindo-lhe a mesma ro^alr.a, a fim de que não tenha nunca logar o que cie contrario sem falta viria a acontecer de se fechar de repente a Sé, cessando a primeiia Cathedal do Reino as funcções do culto religioso.

. O Sr. Cosia Cabral: — Sr. P residente, a verba que se acha em discussão é da maior insignificância possível, e não \atia a pena lealmente de se dizer uma palavra sobre cila, e parece-me que o illustre Deputado mesmo para justificar o failar sobre ella entendeu que a devia misturar com uma outra matéria, mas parece-me também, que é fora de .toda a oídem, inisluiar difterenr.es objectos com esta verba: poi tanto pedia a V. Ex.a, a algum dos Sis. Ministros não querer failar, que consultasse a Camará sobie se a matéria está discutida. - O Sr. Presidente: — Os Srs. Deputados sabem que temos o orçamento a discutir , e se continuamos com discussão sobre \erbas tão msignilicenles o resultado é não ee discutir cousa nenhuma (apoiados).

O Sr. Lacerda: — Eu fallei iraquellc objecto apesar de não ser o de que^se ti acta vá, porque devia fundar aquillo que o Sr. Ministio de Justiça hontem linha declarado que era inexacto,