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go -para. receber o»-dÍ4-èilo3'de passagem: pe|o trano, £ umUo limitado. Entretanto Iqvanto-fne, par rã observar uma cousa , e e & razão .que tinham os Deputados desle lado em pedir que se apresentasse a Tabeliã dos preços que se pagavam nas barcas, « mesmo a estatística da gente q

Faço estas observações, não para impugnar o Ar-ligo, mas para mostrar a necessidade dos dados estatísticos.

•Foi approv&do o Artigo 4.°

Art. 5.° «Os direitos de passagem, cuja percepção é autorizada- pelo Amgo antecedente, são #s

For cada carro de bois ou cat rfia ........ 70 r*.

'Ide m catruagem de quatro rodas . . . . ..... 100 »

ide m idenn do duas rodas . .......... ^ . . • 8Q w

Cada passageiro ........ , ........... .... J O »

'Cada cavalgadura. ........* .............. 20 «

Cada boi ou vacca .................. ;• - - . 20 5?

'Cada cabeça de gado miúdo, tanto laníge-

ro conjV» (Je cabelln ................... 10 H

Q S, Minutro dos Negócios Estrangeiros : — Sr. Presidente, a Camará não ignora que estes direitos síio pesados, e corri tudo p contracto foi assim feito., depois das solemn idades requeridas, Nãq houve nieib algum de fazer a diminuição, que parecia necessária ; instou-se com o emprehendedor (e isto quando» eu unha a. honra de ser Mineiro do Remo), e «in fim , depois de esgotados todos, os meios., appa.-reccu -a alternativa de, não se f.4zer a ponte, õ» de se estabelecerem es.tes direiíos.

Mas o que jrie parece é que aqui n$o estào mencionados todos os vehiculos ; perguntaria eu, seap-parecer.uma liteira a, passar esta ponte, porque tabeliã se ha de regylar ,o pagamento dos direitos? JÉ verdade que no Alemtejo não são muito freqnen-"tes as liteiras, mas ha-as rio Paiz ; quando havia frades , de ordinário viajavam assim nos sertões do A-fa m te j Q, abrigados do calor; e muitas vezes doiis gordos reverendos que mal cabiam n'umn liteira. Não digo que só remedeie ogora, esta falta ; masde-«ejava saber, =no caso de se seguir stnctamente a tabeliã, o que ha de pagar, qma. liteira ? Pagará por duas bestas talvez, t

O Sr.^ Sôurz:-*- Sem haver d-qdos estatísticos é abioliitamciile itn,possivel avaliar-, se a.tabçlla e ca-T» oit barata. Ora, *se o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros ^juJzcr comparar esta tabeliã com ou» tra, que se estabeleceu para outre^ ponte no mesmo 4Uo Síídoç veie q«tie esta e mais barata. Aquella •ponte frèa para o pr^prtetario?por quarenta annps; os preços *ÈÍO ipais pesados, excepto para os carros que par ^sia pagam 70 rets e por aquella 60.

Agora o que me pareceu, lá « cá, mais pesado é o direito por cada eabeç« ds gado miúdo. Ma»sa-•be V. tí^.'1 o que ha de açontcic

zôçio; 4>a de suecedei* que^U nâopassen),

Q £vr. J. M. Çr,andç; -— Nada t^nho a nccres-CQiUar; só queiia obscf.v^r o que indicou o (Ilustre Deputado: que a tabeliã para a outra poflttí e muito mais pesada que esta ; porque, pnr exemplo, caída passageiro, por çsla, paga 10 reis, na outra 20; cada cavalgadura nesta paga 20 re'is,dna ou(ra 40; cada boi ou vacca q\ie poraqui paga 20, por aquella pnga 30 reis, etr. Mas, isto não se pôde alterar; ,o« se ha de rejeitar-o contracto, ou approvar estas -condições4 não annuindo o Emprezario.

O Sr. 6'ft Nogueira :—> Nós não podemos sabor su a tabeliã e' pesada, porque nos falta um termo ^de.comparação , qim era a tabeliã dos direitos que íite agora se pagavani pelas barcas: entretanio isto tem o correctivo de que se podem estabelecer barcas, e mesmo construir outra ponte ao pé desta; por isso eu não tenho muita diífic-ildade em votar por eátes direitos.

,O Sr, Fannho: — Sr. Presidente, pedi a palavra unicamente para dai uma informação de facto, porque tenho passado muiías vezes por esíe ponto. Jilla é de grandíssima vantagem , ,como todos reconhecem ; e os preços não são. maiores do que os que gê pagam actualmente nas barcas, isto e', viandantes a pé,, e cavalgaduras: porque as liteiras e seges não passam por alli, visto que nem a barca que alli ha, tem proporções para isso, nem pode-T-iam passar, porque a estrada para aquellê ponto atravessa uma serra por onde n ao podem passar seges nem carros. Parccia-íiie por tanjo. que se podia votar esto tnhteriíi. , - ,

O Sr*,,S(>ur>e:-~--O que acaba de dizer o Sf. D«-'é exacto; ipor ali não ve'cn seges, nem pó* passar na Carajá» :

íffl quanto -aos pnççois da tabeliã não são exagge-; e .mesuro não se podiam obter esses dados es-que uin Sr. Deputado pareceo desejar4 porfie as Barcos le^am o que querem } coníbrtne h» xnàií ou a-ieoo« tra ha l ti o na passagem. < Agora a-oulM id^a de haver vantagem.em se conceder que sn-fíçara'pontes no* tiantes da estrada, 4ambc*m ali serve de mui pouco; porque de it») e de outro lado não ha t?rrenng murados. O «obre De* pulado sabe muito hem o caso