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façamos essa concessão ião longa, e por tanto tempo, pois espero que denlro de muito pouco tempo havemos ter abundância desses objectos, manufacturados no Paiz: se se fizer a concessão , e toda oppos-ta aos interesses Nacionaes, por consequência, Sr. Presidente, repilo que nós não podemos adoptar esta idéà , mesmo porque o contracio não foi tractado, nem votado nes^e sentido, e por tudo que tenho exposto opponho-nie formalmente á adopção de simi-Jhanle redacção.

O Sr. Presidente: — Eu peço ao Sr. Deputado, que m»nde a sua redacção para a Mesa. O Orador. = Km quanto á primeira parte, mando para a Mesa, mas em quanto á segunda, não posso apresentar nenhuma idea porque a rejeito.

O Sr. Leonel:—Sr. Presidente, eu não sei se o Sr. Deputado que acaba do fui lar apresentou aqutl-Ids reflexões á Commissão, quando st tractava da-quclle objecto; eu não o sei, porque não estive lá ne&sa occasiào ; mas se o Sr. Deputado tivesse feito aquellas observações na Commissão, talvez nos poupasse agora1 mais tempo.

O Sr. Seabra: — Eu tenho deixado de ir á Com-missão, e não tenho pedido dispensa á Camará, porque não quiz ser contradiclono com as suas disposições, desde que o Sr. Leonel se fez cargo de reprimir a minha opinião, declarando na Camará algumas palavras, que dissera na Commissão, e por i b só entendi , que era do meu decoro não tornar ia mais. (Apoiado).

O Sr. Leonel:—Sinto muito isso, ruas se todos nós havemos deixar de ir ã Commissãp, por qualquer palavra proferida no meio da discussão, então não tínhamos Commissôes; porque todos nós lá temos de vez ~ em quando algumas questões. Eu alguma cousa que tenho dito não e' com o sentido de offender ninguém.

Agora, Sr. Presidente, se ha alguma expressão que se piecise, para tornar mais clara a Lei, eu não poiso deixar de confessar, que não lenho dúvida nenhuma nisso; entretanto começarei por observar, que (por este artigo não podemos conct-ber, que ha de haver um Governo tão bom (digo bom , segundo o uso) que dê á Empreza tudo quanto eila quizer; e por isso creio que os inconvenientes apresentados pelo Sr. Deputado se reduzirão a nada. Quando foi discutido aqui este artigo as únicas observações, que se fizeram, foi sobre a mtroducçâo de picaretas, martellos, etc.

O Sr. Presidente: — Não pôde entrar,em discussão, sem que a emenda do Sr. Seabra volte novamente á Com missa o.

O Sr. Leonel: —Convenho nisso; entretanto fez-se uma inrrepação á Commissão, sobre a qu^l eu" direi só duas palavras. Não foi só uma pessoa, nem duas que disseram á Commissão que devia modificar o artigo, segundo essa ide'a, a Commissão tinha tenção de ser a primeira a fazer as observações sobie tste mesmo objecto, e eu quiz ser o primeiro a pedir a palavra para as fazer, mas não reparei que o Sr. Deputado já tinha pedrdo; porém não faça m o» agora questão, volte o artigo á Commissão, no que não ha inconveniente nenhum, e depois voltará aqui, e desta maneira pouparemos mais tempo.

O Sr. Fonseca Magalhães: — Sr. 'Presidente, desejo que se leia antes que se decida que o negocio vá á Commissão, a emenda do Sr. Deputado

Seabra, porque na verdade esta remessa de negócios para as Commissões , obsta a que elles se concluam, e que se approvem para serem mandados á outra Camará ; estas idas e voltas sào uma perda de tempo que me parece se poderia evitar, p orque ouvi dizer ao nobie Deputado, que a substituição que acaba de ser lida satisfaz os seus desejos ,., e sendo assim , parece-me que podemos tomar uma votação, sem haver necessidade de ir á Commissão, entretanto o Sr. Deputado acaba de fazer uma redacção , mas eu peço que seja lambem lido o artigo originário da Commissào, no qual se me não engano esta comprehendido tudo quanto o Sr. De-pulado quer, com a difíerença de mais alguma clareza, ou redacção mais positiva, e assim persuado-me que não bera preciso ir á Commissão o artigo; e poderemos resolver já este negocio.

O Sr. Seabra: — Eis-aqui como eu posso agora exprimir • a minha idea. Acrescente-se á palavra « para n todos os matcriaes que não forem produsi-dos no Paiz, ou materiaes e'effeitos que nelle senão manufacturem, e houverem de servir.

O Sr. Silva Costa:—Sr.v Presidente, Não linha pedido a palavra para fallar no artigo que se tem estado a discutir, mas sim em outros que me parece não estarem conformes ao que se venceu aqui. Quando ,se tratou da secção relativa aponte do Peso da Régua, propuz eu que no caso de vir a interromper-se a pasbagem pela ponte por necessidade de reparação , a Empreza ficava obrigada a restabelecer immedialamenle uma passagem piovi&ona, o Sr. Deputado Leonel propôz que se acrescentasse que a Empreza poderia receber n'e&ta passagem os direilos que lhe pertencia receber na ponte. Tudo isto se venceu ; mas não pude perceber se vern consignada esta idea na nova redacção que acaba de ser lida. Também no artigo em que se tracla das isempções do pagamento do direito da barreira propuz eu que onde se diz maleria1 de guerra do Exercito, se supprimisse a palavra de guerra, e se dissesse simplesmente material do Exercito; pois e bem clara a distincção-entre estas duas maneiras de dizer. Assim o decidiu a Camará ; mas não sei se vem assim na redaçào, que acaba de ler-sc (P~ozes: — vem vem^ estou satisfeito.

O Sr. M. A. da Fatconcellos: — Pedi a palavra a respeito desse artigo; porque da redacção originaria nunca entendi, que as carruagens fossem admillidas sem pagamento de direitos: isso era uma nova-idéa, e era preciso que a Camará tomasse uma deliberação sobre eila; quando se fez esta nova redacção, eu não assisti a eila, não fui á Commissão nessa occasiào : porque não pude, por isso agoia me levantei para declarar qual era a minha opinião a este respeitq.