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não se ' tern cessado-dó'IrabalJLiar :nella( -Esta ex^ .piorarão de .uma ,mma , .considerada -isoladamente e sem relação ás outras circamatanciaSque têeiii-co'n* corrido para -despovoar .tào espantosamente ãquelià parle das nossas-Possessões, não e'seguramente, nem pôde ser o objecto de urna discussão peculiar. Tudo em imitias partes' da África tem peorado, tem decrescido de prosperidade'; as .causas são já-a-nligas. e gpraes; .e -na verdade.é necessário "occorrer a è\'-Sãs, Urn nobre Deputado queixa-se de "que ainda aqui não . passou uma 'Lei etn 'beneficio do "Ukra;-,mar ; e imo se lembra o nobre Ji)ep.alado q-uê ape-. sar de seu zelo e de seus nobres/Galiegas , Kepr-e-

- sentaules do Ultramar, não me lembro de que aqui apresentassem uma medida legislativa, para se-r 'discutida nesta Camará, e q líé •-levas-se "proveito •áquellas regiões. A parte j ud.ro i J*T i a. e a-parte administrativa, que formam uni 'Projecto q,ue -está na Comrnissão creio que de Legislação,- devem ser apresentadas a esla Camará -e discutidas ; não posso inculpar a Goínnrissâo de Legislação, ,.que tamanhos e tão importantes trabalhos tem tido, de não ter ainda apresentado o seu Parecer;, mas porque o não fez, não se segue que o/ríào faça proveitosa-1 mente'para aquelle Paiz. O que,digo, o que posso dizer èrn .^obséquio á verdade e q\ie a maior parte dos inconvenientes que se notam, e que se têem nò= lado d'-ha- tempos a esta parte no regimen desta Província, prove'm mais dos homens que da legislação;. l ^ •.-""-

Não fa-ço corn isto tiro a peito nenhum, não accúsó. ninguém, nunca foi esse o meu .costume ; mas na verdade por aquilio que eu SLM , por aq-dillo que consta a'todos, mais diligencia talvez e mais zelo, talvez menos propensão para o despoti.mo , mais íirínezà e estabilidade-, teriam sido bastantes para

• emendar muitos .ri) ai es de que se queixam .os habi-••tanlesdo Ullrarmir.' E coftHudo", digamos a verdade, esses males' têem minorado; a índia-não está boje MO estado de.convulsão eín que estava ha annos; felizmente-também !é chegou' a luz da razão e o conhecimento que oí homens têetá ,' e devem ter de que,, só unindo seus- esforços para'o bem co.mmuuj, é que podem obter resultados, não só de pacificação geral, mas de prosperidade em todos os ramos do Pab;. . :"

Na Provitrcia c!e S. Thome' e Príncipe, Província desgraçada rnais polo 'seu clima do que por outras causas , desde 18.10 ate agora parece que a Divina Providencia a tem vjàitado com terrivéis -fíagellos, que têem-extinguido qaasi toda a sua população. Para occorrer a- estes' flagellos , não foram bastantes os meios que havia quando Portu-

gal e ô Bràzil procuravam , peias suas relações. .$ peio seu Cormrtercio', e por muitas providencias especiães , meltiòrar aqueliè clima, e a sorte dá-' quelles habitantes! Sr. Presidente, por mais dê um'a vez da-Corte do Rio de Janeiro sahiram Governadores encarregados de providencias , levando erri sua companhia Facultativos e instrumentos de lavoura j procurando dessecar pântanos, e tornar aq:«e!-le. Paiz mais salubre; e. no cabo de dòus, ou três mezes desáppareciaai Governador, e Médicos^' e Cirurgiões, é os instrumentos dê lavoura ÍJeavaói sem ter mãos que os empregassem. Isto são ver--dades históricas K que rrãb pode desconhecer o Sr. Deputado. Ouço dixer que ha muito pouco tempo o cíitóa tem melhorado"alguma cousa; não o sei j' tíão o posso affirmar.; • mas sei que a Ilha visinha âe ^Fernando Pó, .ainda p anho passado soffreu '.unia calamidade horrível , ficou quasi inteiramente despovoada ; e no Paia visinho Continental de Serra 'Leoa , àpezar de'grandes planos de Inglaterra , de seus grandes meios e immçnsos recursos que para lá tem júíandado, a mortalidade tem sido espantosissima.

Sr. Prçsidefíte, quando tantas causas se, conspiram para tornar essa Terra>ínhospità v e de nada valem as diligencias fei'tas por todos os Governos; todas as Administrações ate agora, e creio que ás que se segj}|rém desta por. dia n te, hão de fazer ^ qsiaii:t.as'"diligencias poderem para mandarem para ~ãs' nossas Possessões Ultramarinas, e principalmente para esta de que faiio, Governadores e Autho-ridades a quern franquejejn- todos os; meios, todos , os r'e-cuçsos e protecção. -E ignora o MI-ust,re JE)-epu-.. ta d o .ã^ repulsa quasi gerai' de todos àquelíes quê são convidados com o receio, •desgraçadsTnente fun- ' dado, de verem aili acabar seus dííi - , sem ponderem contribuir para a feiicjçfade daquéllas Terras'! Eis-aqui tem y.\VJE\-.a como" se diz muitas vezes dos hornéris"d que 'e' "effeitó de outros cousas. Eu não • quero.-dizer nem uma palavra dás Aulhoridades que se acham em S. Thorne e.Prin^ cipe; talvez o nobre Deputado .,saiba mais dessas Authoridades que eu; rnas desejo concluir que se acaso entra este negócio em discussão, e' conveniente que seja chamado o Sr. Ministro da Marinha , para dar os esclarecimentos q.ue se pedem sobre circurnstancias vdeterrainadas , a que eu não posso responder, è que seguramente esta Gamara não quer deixar, sem rés'posta'ha ausência do Ministro competente. , O Sr. Presidente-, —A ordem do dia para ama-' nhã é a mesma que vinha dada para hoje. Está levantada a Sessão. -^ Eram quatro horas dá tarde-.

Presidência do Sr. Pirilo de Maalhães.

tem reunido nesses, últimos dias tern sido 85 ou &6 Srs., hoje ;ha a; eircumstahcia'd.e que 16 Membros

;• ., desta Casa não podem coajparecer á Ses:são po-r

wieio^iiti) estando presentes'vinte e'.seis Srs. v serem Membros da.'Comtnissâo Mixta , que se. ha

de reunir n'o Senado, e então parece-me qme não pòjdèmo5.;app-rovertar."mel-hor. p tempo, do qr.elndo trabalhar para as Com missões'-, para concluir al-

' Deputados,-disse

í) Sr. Presidente: jputados presentes'.

•Chamo a attençâo dos í