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Repartições para^nde eHas foram transmudadas pela nova Legísleçào; e seria necessário rever ioda essa Legislação, o qoe nào seria possível, «e bem que poderiam ser restituídos ás Secretarias d'Estado estes emolumeutos, como por exemplo são os passaportes, por Uso que estes , logo que sabem de Lisboa , sào muito menos acreditados do que os que levavam os passaportes, «orno antigamente se passavam na Secretaria d'Estado, e porque transitavam com muito maior segurança do que com estes, que são apenas munidos d« unia pequena cédula sem maior authen-ticidade, as quaes se lhes passam na Administiaçào Geral, digo ^jue poderiam ser transmudados para outras Repartições, mas haveria taes que nào poderiam ser mudados, enlào em todo o caso isto levava •á Camará um trabalho que não era possível fa;:er-se nesta Sessão, logo fião podendo deste moJo npàtiluir-se isto ás Secretarias d1 testado, e sondo esta a dimi-nuiç,:o que ellassofírerarn, porcfcte desvio, dos emolumentos, e justo que ella se lhes suppia por uma maneira que nào pode ser outra senão uma jusia pró* porção com o seu trabalho. Em quanto á qualidade c quantidade do trabalho, e quanto á cathegona do emprego já os Srs. Deputados, que oraram neate sentido, o mostraram romplelamente, e por isso nào devo cançar a Camará com argumentos iguaes, creio que nesta parle ficaram satisfeitos. Ora agora direi eu, limito longe dtabelecimeiitos paree«iii-ine muito justos, mas è necessário que se attund-a aos que sào absoluta mente mdisp.-naaveis para a boa ordem existir. Ora agora já disse, nào dirijo nenhir-ma censura ao IVJmislro que os creou , pelo contrario com a creaçào desse* estabelecimentos eilo teve em vista aua;mentar o desenvolvimento da civ.lisaçào da Naçào Portugueza ; mas se nós podemos ter estes estabelecimt-ntob,' se os podeu os> sustentar a par dos estabelecimentos, que sào absolutamente indispensáveis, e mister que estabeleçamos uma justa proporção entre os vencimentos' desses empregado», e a qualidade, e calliegoria de seus empregos, coto ajusta recompensa que se lhes deve dai. For con=eque!icia a mitrha opinião e' a mesma daquelles Srs., que se determinaram a votar pelo augmento dos> ordenados dos diftereules empregados- das Sft-creíarias d*Estado. O Sr. Leonel: — Quando eu pedi a palavra pensava que linha de ir fallar contra as iridemnisaçòes; mas como nesta doutuna nào IÇIH havido ditferença de opiniões, porque antes todos o& Líiuslreâ Deputados a lêem combatido, escuso de dizer mais eousd alguma: agora pelo que respeita ao augmento de ordenados, ou paga .de irabalho, se conhecesse qíie. isto fosse possível, eu votaria nào só setecentos ÍHÍ! te' i s f mas um conto de reis para os pibneiroâ olíi-eia£s , e votaria para todos os outros grandes ordenados, pó/q u e conheço q u t» isso e necessário até certo ponto: tudo isto votaria se houvessem meios, mas E ©S estaiBo* na presença da falta-de- meios, e eu te-

nho recebido não sei quantos mernoriaea impressos^ manuscriptos, e lylhografados de empregados de dif-ferenles Repartições, qua todos pedem augmento de ordenado.

O Sr. Llfarecos: — Lá chegaremos.

O Orador.-—*• Alas comecemos desde já, domas a prirnena passada, se todos pedem augmento de ordenado, se nào é possível augmentar a todos, não ha remédio sen&o deixar de augmentar a ninguém , e se for possível , antes dionnuir; não n>e negando a esse augmento quando for occasiâo. Eis aqui está, Sr. Presidente, a razão porque eu não volo-peloaugmen-lo , declarando que estimaria muito, edespjo que um dia o haja ; e espero que são seja impossível , espero .que não tardará muito»

Fallou-se no tempo em que oMarquez dePomb-al creou esses ordenados , mas nesse tempo havia menos •trigo, e mais dinheiro , quero dizer , era preriso então maior sornina para comprar um alqueire de trigo, isto e verdade, não é preciso entrar agora nisso ; por consequência eu voto contra o augmento. Agora a respeito da censura relativa aos eslab^leti-mentos de recreio, peço ao Sr. Deputado que se persuada que esses estabelecimentos não sào só de ré* creio, porque o Sr. Deputado está certo que sem de* senho nã<_ estabelecimentos='estabelecimentos' que='que' au-ctor='au-ctor' de='de' voto='voto' direi='direi' arquitectura='arquitectura' fazer='fazer' mus='mus' mais='mais' fatiou='fatiou' avagmento.='avagmento.' espécie='espécie' persuadido='persuadido' para='para' adia='adia' muita='muita' portanto='portanto' fortificação='fortificação' navegação='navegação' contra='contra' _='_' ele='ele' quiz='quiz' como='como' industria='industria' a='a' seu='seu' preciso='preciso' e='e' estou='estou' é='é' n='n' ao='ao' deputado='deputado' sr.='sr.' o='o' p='p' estes='estes' etc.='etc.' ha='ha' censura='censura' nào='nào' porque='porque'>