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listas suspendiam os cordões ás bolsas, 9 não adiantavam mais dinheiro ú agricultura.

Daqui o que infiro, Sr. Presidente, e que a lavoura eslá subjugada pela bolsa destes Capitalistas ; de duas uma, ou havemos de cortar este nó gor-•dio, <_ casa='casa' aos='aos' governo='governo' outras='outras' apresentar='apresentar' terreiro='terreiro' projecto='projecto' acabar='acabar' espantosa='espantosa' isto='isto' aquillo='aquillo' se-='se-' vai='vai' como='como' nas='nas' ahi='ahi' ir='ir' vamos='vamos' cidades='cidades' ao='ao' levar='levar' cousa='cousa' coragem='coragem' pôde='pôde' vê='vê' esòravidão='esòravidão' alfândega.='alfândega.' sua='sua' entendo='entendo' nada='nada' direi='direi' seus='seus' concede='concede' leva-os='leva-os' conservação='conservação' se='se' tag3:_='conformar:_' parecer='parecer' modificar='modificar' sem='sem' compelem='compelem' _..='_..' _='_' alfândegas='alfândegas' a='a' seu='seu' c='c' d='d' e='e' lhe='lhe' h='h' ntn='ntn' i='i' direitos='direitos' postura='postura' nacionais='nacionais' m='m' o='o' p='p' urn='urn' v='v' conduz='conduz' elleestá='elleestá' reforma='reforma' nào='nào' da='da' com='com' de='de' terra='terra' confiança='confiança' libeidade='libeidade' do='do' mais='mais' tivesse='tivesse' porto.='porto.' commissâo='commissâo' dar='dar' commercio='commercio' vive='vive' nem='nem' sempre='sempre' me='me' um='um' o-haja='o-haja' monopólio='monopólio' tal='tal' reino='reino' vez='vez' filhos='filhos' exemplos='exemplos' outra='outra' negocin='negocin' estranhos.='estranhos.' consumo='consumo' dizer='dizer' eu='eu' corroborar='corroborar' apresenta='apresenta' ás='ás' hoje='hoje' tag1:_='anomalia:_' esta='esta' buscar='buscar' paizes='paizes' já='já' tilais='tilais' paga='paga' haja='haja' que='que' conservar='conservar' no='no' idéa='idéa' voto='voto' horrorosa='horrorosa' uma='uma' nacional='nacional' muito='muito' tag0:_='estrangeiros:_' alfândega='alfândega' quero='quero' estrangeirei='estrangeirei' nossas='nossas' para='para' outros='outros' resgatar='resgatar' tornasse='tornasse' não='não' tocam='tocam' nega='nega' os='os' géneros='géneros' ou='ou' entretanto='entretanto' tag2:_='decereaes:_' assim='assim' é='é' poder='poder' lavoura='lavoura' a.='a.' posso='posso' animo='animo' comrnissão='comrnissão' lá='lá' ha='ha' conveniente='conveniente' negar='negar' seria='seria' xmlns:tag0='urn:x-prefix:estrangeiros' xmlns:tag1='urn:x-prefix:anomalia' xmlns:tag2='urn:x-prefix:decereaes' xmlns:tag3='urn:x-prefix:conformar'>

O Sr. João JS/ia$;—Sr. Presidente, se não fosse o pouco tempo de Sessão que nos resta, e a necessidade immediala de remediar este inconveniente que se nos apresenta, outras deveriam ser a» providencias, que aCommissão apresentasse á consideração da Camará; mas neste estado de cousas, neste a perto de tempo, e a necessidade que houve de pedir esclarecimentos, e as estatística* necessárias para estabelecer as providencias, que o nobre Collega deseja , e que tem muitos companheiros em ambas as Commissões, que o acompanham neste mesmo desejo, não foi possível que as Commissões se abalançassem a propor uma medida de reforma, n*um Estabelecimento que existe ha mais de Ires séculos, de que tem dependido o abastecimento desta numerosa Capital. Neste aperto de tempo a Commis-são entendeu, que o melhor meio a seguir, era ati-clorisar o Goveino para. reconsiderar aquelle artigo, contra o qual se tem levantado clamores, tanto da parte dos Cocmnerciantes, como da parte dos próprios productores de cereaes: e á vista de todas as estatísticas, attendendo aos interesses dos Com-merciantes e dos Capitalistas, modificasse conforme entendesse a disposição daquelle artigo. Esta medida não prejudica em nada a medida decisiva, que o nobre Collega deseja e exige ; d'aqui a Janeiro não vai um grande espaço; é para então que fica reservado o'exame das base» apresentadas pelo Sr. Ministro do Keir.o para a Reforma'do Terreiro; e' então que ellas hão de ser consideradas muito pausadamente, e com conhecimento de causa , sobre as estatísticas, e todos os esclarecimentos de facto, sobre os quaea ha de recair o juizo definitivo das duas Comrnissões; então poderemos com a mesma coragem que hoje temo», mas que VQL. 6.°—JUNHO —1843.

circurmtancias nos faiem modificar, faremos todas as Propostas, que teetn sido apresentadas nas duas Casas do Parlamento, com conhecimento d« causa, cTaccôrdo com o Governo, e com os entendedores da matéria, os esforços necessário» para apresentar as medidas definitivas a respeito daquelle Estabelecimento; parece-me que por agora as Commissões fizeram o que poderarn fazer; auctori-saram o Governo para obrar como entender; o Governo nesta parte não tem interesse algum senão em fazer o melhor, assim como sempre tem a pré» sumpção a seu favor; não e negocio em que entre política nem parcialidade; ellc e o mais interessado no abastecimento da Capital, e por isso mais interessado também em que as medida* sejam bem calculadas; não pôde pois haver receio nesta medida, nesta espécie de Voto de Confiança que lhe damos ; por isso repito que não prejudica em nada a» medidas definitivas, que se houverem de tomar de futuro, e muito curto e o praso que corre «Taqui até á próxima Sessão Legislativa ; e noto ao nobre Deputado, que eu que tenho obrigação de estar mais habilitado sobre este negocio, pela minha posição como Membro da Comniissâo Inspectora do Terreiro, declaro que o não estou ao ponto de poder apresentar medidas legislativas sobre tal matéria: ora, não estando eu com alguns conhecimentos da matéria, adquiridos pelo dever da minha situação, como o ha de estar a Camará, a quem faltam todos os esclarecimentos sobre a Legislação do Terreiro, sobre os abusos que ainda não se cortaram , sobre aquelles que se cortaram pela Reforma de 33, mas qtre precizam ainda mais providencias, etc. ? Ora isto deve e ha de fazer-se, e até é muito conforme aos Regulamentos que regulam o Terreiro; porque no Regulamento de 1777 no seu preambulo se diz, que aquella Legislação é de tal natureza, que nunca.deve ter grande permanência, por isso que a natureza daquelle Commercio, que do épocas em e'pocas muda, a ponto que carecem de mudar também as provisões daquefles mesmos Regulamentos; então consideremos isto mais de vagar, provendo na actualidade lem prejudicar em nada as medidas futuras, na certeza de que quando se propoz a medida estabelecida no art. 3.* da Carta de Lei de 10 de Março, que agora se aucto-risa o Governo a modificar, nem a Conimissão de então, nem quem propoz esse Projecto, nem boje deixou de ter ern vista dois fins, o 1." o favor da agricultura: o 2.° a cominodidade e facilidade do commercio daquelle género sem prejuízo daquella; rstes foram os dois fins daquelle artigo, mas como os Representantes desse mesmo commercio, e grande parte dos productores receiam, e reclamam contra essa providencia, pelas mesmas razões que então se tinham em vista, é que agora as duas Commissões entenderam dever atmar o Governo da faculdade de prover neste negocio, em quanto te não tomam as medidas legislativas que agora é impossível tomar.