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1ár de organisar a Fazenda Publica, para-a qual o Governo ciiz, que apresentava os seus Projectos. Mas, quando no principio da Sessão alguém d'aqui di»s,e . que nós marchávamos paca urna dissolução,, e que não víamos meios, nern csenheeiamos remédio para a evitar, se se (raclassr desta tão desejada CUgajHsaçivp , reso.o.ndi,a,-.se Iq^çt, que esperasse ^a Canjcàra pelos Projectos, que o Governo havia de apresentarY erufim , eses Projtíclos d,o Governo, fo-ram rernelticLqs á ilíyslre CoyHni&sã.q de Fazenda, a cuja Co.rj;)missão pertenciam muitos Caracteres tíiiiirieiites desta Cativara ; aii, trabalharam, n^ite e dia, expurgaram-Qs de muitas mancha*, com que saíram e'ivados das mãos de/seus progenitores, sujeitaram á a,ni m adversão publica seus nomes, porque tinham a iriira no bem p u bi iço ; e m fim, apresentaram um UabaUio, bo.rn, QU oiáo; mas tiesgra-ço,cl a «t e u f e nãq se 4í$cul'ljj e nós ficámos peor que

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u anles^'! !,!

' C^ra is,to, Sr. Presidente, seria pelo Governo não ter força? Não, de certo, não era isjto ; porque o CTroyerno, apteseritou çerripre bastante força para se poder sustjentaj, e até n.o i^xercitó, segundo eu aqui já"qu'ví aizer; o quç: me adtnirou bastante, que uai iVlinislro rio exercjcio> consl^ln-cional nos viesse aqui dizer, que o Governo se apoi,ava no Exercito! ! ! iVÍas n,^p era só. isto; o. Qoverno semp.re foi aqui sustentado po,r u.ma Maioria de 50 e tantos voíos ; disto sç jactava um ST. Miqistro, quando nos vetu aqui digerum dia, que e.^Je era oCapilâq da ]\íai.o-ria : ora quando "uni Ministro nos diz, que e o Chefe da Maioria, e não st;, atreve a a,çab,ar w m Plano d'prganisaç.ãq da Fazepda, cprii, tado,s es.tes elementos

E' verdade que nnstu, CaiTKirã só discutiram outros irabajhoi de g-^nde interesse,; rna.s esíe» trabalhos uap vieram do Governo; aqai se discutiu o Proje^ cto da Çotupaíilna do Douro, aqui se discutiu, o Projeclo das Kstradas, o da ínstrucção Publica, e tud;0 objeçlors de rr^uita gravidade ; tnas o GovernOj nãsQi quiz en^pçej>'ar a sua firça, deixou as consien-cias livros. No Projfçto, d.as Estradas lambem, o Go-veiTip, seri/Ào, empenhou , foi q Sr. Aíousinho que teve a parte principal, dirigindo a discussão, e sus-ter\tand,o aqudle seu trabalho com dignidade. N.o Projecto de Ins^rucção Publica foi o Sr. Fonseca Magalhães, que o Ipinou á sua conta, e. p Governo nestas grandes.questões fez a figura de um sendeiro.

Guard.ou-se para os trabalhos de Fazenda , e qua.nclo esperávamos algum remédio para. os males que afligcin a nossa desgraçada terra , retiramo-no.s !! ? Mas para attenuar estes soççessos veiu urn dos Srs. Ministros dizer-nos, que sempre que se qu.e-ria m organizar as Finanças, havia uma influencia exlranha , e que era o Demónio que, sempre se met-lia, de permejo para estorvar esta organisação ; mas, Sr. Presidente, isto não salva um Governo, que tem força para snsícntí/r avsua obra; e este Governo continua a viver sua vida de prodígio , não cuidando fio dia de amanhã. E como podemqs nós, Sfy Pre^id^p.te, c^ongp ppcleefos nós apparet;^ cqnj

a cara descoberta disnle deste Paiz que acha agora Uientidas fts p.ro.uí.essas aqui feitus , e auanç^das p*1 Io próprio (Toveriio a respeito da organi-açào (Ias Fioa.nças, e cpRitudo, Tí>f)ito, os Srs. Ministro^ deixaram-nas como estavam? Agora queria e

O Sr. Presidente: —O Sr. Deputado pôde mandar a sua Moção para á Mesa , rnas......

O Orador : — Eu não estou falia n do fora da ordem, e, V. Ex.a queira perdoar, mas não eube q que le.nho a dizer.......

Q,Sr. Presidente : — Mas eu o q,ue vejo e que o Sr. Deputado está fazendo uma interpelação e....

O Orador: — Pelo amor de Deos não quero q»ie V. Ex.a classifique como InlerpsUação o que tenho dito , porque para §er assim considerado f-ra necessário que eu tivesse prevenido o Governo, e eu entendo que nem V. Ex..% nem a Camará podem estorvar a minha Moção.

O Sr. Presidente: — Mas o Sr. Deputado ha de concluir como uma Moção?

O Orador: — Sim Senhor, no fim hei de concluir com umia,. Moçâ,Q como já o declarei. Isto são factos, e' a historia dtísta Sessão que eu preciso lembrar, eu creio que isto não offende ninguém, e se disse alguma palavra queoffendesse alguém, eu que-TO explicar essa expreàsão, quero retira-la (nãoque-ro duell/js). M.a,s, Sr. Presid««le, um Governo que nas suas votações apresenta uma Maioria de 50 votos, não tern desculpa em deixar de cumprir as suas promessas; um Governo, que queria prendar a consciência dos Deputados, dizendo nos o Sr. MinUlro do Reino aqui já uma vezrr:Lord Ber<_-sford traz='traz' einprgados='einprgados' governo='governo' segundo='segundo' fome='fome' dess.='dess.' como='como' eex..='eex..' demittido='demittido' approyar='approyar' afte-iheria='afte-iheria' banco='banco' ouvir='ouvir' ao='ao' cojlocados='cojlocados' as='as' força='força' pôde='pôde' ministro='ministro' sua='sua' boca='boca' lido.='lido.' _.da='_.da' ouvida='ouvida' dos='dos' empregados='empregados' medidas='medidas' elle='elle' por='por' se='se' crime='crime' tern='tern' devia='devia' mas='mas' sr='sr' _='_' a='a' ser='ser' nunca='nunca' immoralidades='immoralidades' governo..='=' porem='porem' e='e' irrunoralidade='irrunoralidade' imperdoável='imperdoável' o='o' p='p' lembra='lembra' ella='ella' appelidado='appelidado' dartelharia='dartelharia' porqye='porqye' commette='commette' da='da' com='com' empregado='empregado' governo.mas='governo.mas' de='de' confiança='confiança' coro='coro' demit='demit' do='do' acham-se='acham-se' diz=':todos' enlre='enlre' das='das' sempre='sempre' um='um' necessariamente='necessariamente' ell.a='ell.a' consciência='consciência' desde='desde' auâ.ncia='auâ.ncia' em='em' virtude='virtude' sr.='sr.' esse='esse' ni.oruento='ni.oruento' esta='esta' quizer='quizer' que='que' senãto='senãto' lord='lord' expressão='expressão' votando='votando' issc='issc' momento='momento' dmissãa='dmissãa' maior='maior' principio='principio' não='não' tag0:_='_:_' os='os' maneira='maneira' é='é' hãode='hãode' ha='ha' chefe='chefe' ministros='ministros' porque='porque' votar='votar' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>