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additamento do Sr. Deputado por Cabo-Verde J. B. de Almeida Gareti.

Resolveu-se que na hora da prorogaçâo de hoje se lassem pareceres dt« Cominissões, inclusivamente o da Commiasão do Legislação sobre os artigos de reforma do Processo Civil , oíferecido pelo Juiz de Direito José Joaquim de Sunla Anna.

Leram-se vários aulhografos de Projctos de Leis ultimamente approvndos, e que, achando-se confor-rnrs , foram mandados para a outra Camará.

Deu-se conla da ultima redacção do Projecto de Lei sobr« o direito que deve pagar o tri^o estrangeiro importado na^ ilhas dos Açores , Madeira , e Porto Santo, e foi approvada.

O Sr. Jervi* d' jjlougvia : — Sr. Presidente, ha muito tempo que não vejo aqui ler um parecer de Commissão; ha muitos pareceres de Comirmsôes sobre objectos do muita simplicidade, que se tem deen-viar ao Governo; esta Srsião deve esíar afinalisar, e parece-me de justiça que na hora da prorogaçào se faça leitura de alguns paieceres, que a Mesa julgar que devem ser deferidos; em consequência pedia a V. Exc.'1 que propozesse á Camará se convinha em que a hora de prorogação de hoje fosse aplicada para a leitura desses pareceres, cuja necessidade de andamento a Mesa melhor que nós mesmo conhece.

O Sr. José, Estevão: — E' indubitável que poucos dias de Sessão poderemos ter, em consequência e indispensável que tenhamos hora de prorojjação todos os dias ate que se feche a Sessão; ha dous objectos muitos importantes, a que a Camará não se pode esquivar devotar, uru já está dado para ordem do dia, e o outro e o parecer daComrnissào de poderes sobre os Deputados da Indu, (apoiados) do qual peço que se tracte na primeira hora de prorogação.

O Sr. Sá JVogueirn: '— Ha alguns pareceres da Coisimissão do Ultramar sobre propostas do Governo, que são dcmqila utilidade, e que, sendo muito simples, podem-se discutir nesta Sessão; por consequência pedia a V. E\c.a que di»tinas?e uma Sessão para se tractar dos negócios do Ultramar, que, sendo do muita importância, são de fácil comprehensão.

O Sr. José Estevão: — Peço a V. Ex.a que pondere que o projecto d'auclorisação para o Sr. Santa Anna já está dado para ordem do dia; por consequência deve entrar em discussão na primeira hora de prorogação ; eu creio que o Sr. Jervis quer que delío se tiacte em primeiro logar na hora de prorogaçào.; realmente este é um objecto, em que se ha de Ljupálionar muito, ou em que1 se não ha de questionar nada.

O Sr. Jervis • — O meu fim e' que se dê saída aos paVecores, que estão sobre a Mesa: que seja hoje o>i amanhàa paia mim e perfeitamente a rnesma cou-sa ; antes estimo, &e a^sim se satisfaz melhor á necessidade do serviço da Camará. .

O Sr. Jocir/uitn sintonia de j\Jag

guns Bens Nacionaes de pequeno \dlor para utilidade pública: este projecto e d'uma somma d'uli!ida-dfs públicas, porque e da maior utilidade pública paia quem os pede, e d,-* utilidade pública (nes-mo, para a conservação desses edficios, que, não tendo quem deiles cuide, arnimar-íí^hão completa-mente: em consequência eu peço que na hora de prorogação dVunanhãa se tracfe deste projecto da Commissão de Fazenda, e para isso mando o requerimento para á Mesa. Ora peço também licença á Camará para fazer outro requerimento a respeito de tini negocio particular; muitos negócios particulares se tem decidido, e se tem decidido parficularmenle nas ultimas Sessões: este negocio e o do Visconde da Serra do Pillar, e do Duque'da Terceira; os homens, que fizeram relevantes serviços á causa da Rainha, tem merecido a attenção desta Camará ; rreio que o vencedor do Pico de Celeiro, o deftensor da Serra do Pillar, e p libertador de Lisboa, perimo esperar que merecerão da Camará o sacrifício de uma hora para se decidir este negocio como a mesma Camará entender que e de justiça.