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Quanto á segunda pergunta, que o Sr. Deputado fez á minoria da Comfinissão, dizendo: em que IP-sou , o decreto, que aboliu o papel moeda este contracto ou qualquer outro? Responderei, !esou-o só ein duas cousas; melhor«u o direito docredor, e tornou mais gravosa a obrigação do devedor: isto alguma lesão é. Terceira pergunta: para que se tnetleu a minoria a estabelecer o máximo c tudo o mais que vai na conclusão do parecer ? Eu i Sr. Presidente , era d'opinião que a minoria não devia metter-se em similhanle cousa ; entretanto eu vi que os meus colegas da minoria quiseram mostrar que elles nào pertendiam consentir em qualquer pertenção injusta de alguém; poreila, rnzão entenderam, me parece, que.deviam pôr aquelia clausula, e ligaram-se ao decreto, que aboliu o papel moeda, eestabeleceram co-íno máximo o desconto, que esse decreto linha estabelecido: assim nào íiyeram cousa , que se podesse censurar. Isto digo eu apesar de não ler sido de opinião de se inserir isso no parecer.

Agora, Sr. Presidente, farei algumas observações sobro algumas das palavras , que me lembrarem do discurso, que o Sr. Deputado hontem fez.

Disse elle que foi moda dizer que os Contraciaiio-res lòi-íii direito a um desconto; não sei se e moda , mas o que vemos é que e moda ducr-se que nào lêem direito. A'las, Sr. Presidente, o qu-e me consta também é que se vai fazendo moda no paiz; em conse^ qnencia destas e d'oulras, dizer-se que ninguém deve contractar tom o Governo Portuguez, porque depois solla-se uma tortertte, .edesfa/.-sití tudo. Islo vai-Sí1 fazendo por ahi muito á moda, porque, apesar de não sahir í>a muito tempo de minha casa, senão para aqui, e daqui para casa, algumas pessoas me lêem dito quo lia isto. Ora, Sr. Presidente, seja moda, ou o que qui/erem , diga-se po-r ahi o q.ue se disse°r de quem for da minha ooiniào. isso importa-ane pouco, ou nada' obsolutarneníe; porque sempre lenho aqui dilo o que tenho entendido, e por muitas vezes me tenho opposto a algumas cou?a&, que também eram mona, sem me imporlrr rorn o que possam dizer; v'ou cotn a minha opinião, f nào poucas vezes se se-guiomal de^e resolver o contrario do queeu pertendia.

Agora, Sr. Presidente, quando se tracta de boa fé de contractos, e'preciso ter em vista que uma na-<ào culpa='culpa' governo='governo' pelo='pelo' entendido='entendido' dahi='dahi' menos='menos' _-ido='_-ido' até='até' ia='ia' ficarei='ficarei' presidente='presidente' pr-ecisa='pr-ecisa' ter='ter' ao='ao' as='as' pôde='pôde' íern='íern' parpce='parpce' rn='rn' contractos='contractos' negócios='negócios' contrario.='contrario.' onmião='onmião' difficies='difficies' vencer='vencer' por='por' se='se' dias='dias' parecer='parecer' mal='mal' tag1:_='nenhum:_' tag2:com='dizer:com' setfiubro='setfiubro' legras='legras' sp='sp' mas='mas' _='_' palavra='palavra' ser='ser' a='a' opinião='opinião' necc-ano='necc-ano' e='e' iiioda='iiioda' i='i' ppça='ppça' o='o' p='p' tag3:_='direi:_' r='r' cunformarmo-ncs='cunformarmo-ncs' s='s' ti='ti' venha='venha' morre='morre' uru='uru' enão='enão' todos='todos' mina='mina' nào='nào' dia='dia' da='da' nenhum='nenhum' agora='agora' tranquillo='tranquillo' pste='pste' com='com' de='de' daqui='daqui' nisso.='nisso.' bem='bem' do='do' mais='mais' arranjar-se='arranjar-se' vier='vier' me='me' um='um' portuguez='portuguez' modo='modo' resolver='resolver' tèem='tèem' contractar.='contractar.' astim='astim' outra='outra' sr.='sr.' antigas='antigas' diffe='diffe' signiúra-çâo='signiúra-çâo' _1.='_1.' direito='direito' que='que' no='no' porqna='porqna' uma='uma' muito='muito' ainda='ainda' volo='volo' senão='senão' iei='iei' pslabetjça='pslabetjça' tive='tive' vez.='vez.' paiz='paiz' talvez='talvez' irá='irá' oxalá='oxalá' não='não' só='só' forem='forem' tag0:_='_:_' necessário='necessário' os='os' tractar='tractar' maneira='maneira' oatligo='oatligo' é='é' rentes='rentes' parece='parece' contractar='contractar' possível='possível' quem='quem' tudo='tudo' minha='minha' contrario='contrario' _3.='_3.' isío='isío' porque='porque' quanto='quanto' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:nenhum' xmlns:tag2='urn:x-prefix:dizer' xmlns:tag3='urn:x-prefix:direi'>

Ltru-so um r,|'f;cio da Camará dos Senadores acoiri-paribaodo o projeclo de lei para a côngrua dos Pa» rochos, ao qual fez algumas err.cndai.

O Sr. Ministro do Reino:—Eu pediria a S. Ex." que remei lesse com urgência o Projecto á Com missão Ecclesiaslica para ella com a brevidade que for possível, haver de dar o seu parecer, porque mesmo não pôde deixar de reconhecer que e matei ia de muitíssima urgência — (vozes : — já , já).

A Camará decidiu que fosse entregue á Comrnis-sAo , e que e&ta se retirasse para tomar este negocio em consideração.

O Sr. B. Ferraz:—Sr. Presidente, eu também desejo que nesta matéria , que nos occupa , nós ponhamos de parle todo o sentimentalismo. Estou convencido que e=te negocio deve ser meditado pela cabeça , e nào decidido pelas inspirações do coração : se altendesse a estas, outra seria talvez a minha decisão, outros o* meus desejos, outras as minhas syrn-palhias, e outro o meu modo de considerar as pessoas inieressadns. J\ía3, torno a repetir, devemos lançar de nós todo o sentimentalismo, e pela minha parte espero curnpnr esta promessa, talvez melhor do que alguns iliuslies Deputados, que tèeri) feito estas protestações., e que mo parece não foram inteiramente fieis a ^llas, muito particularmente o Sr. Deputado, que primeiro cosn ha í eu o Pa tecer da maioria da Commissào, que ainda mós m o depois da explicação que hontem nos deu, peço licença a S. S.a para lhe cluer que eUon convencido, que, ao menos, a pai te maip brilhante do seu discurso foi aquelia, emque nos fez uma pomposa cli=cripção das difficultosas e apur.idas circumslanrias , em que se achava o exercito e a Causa da .Rainha, e dos brilhantes e eminentes serviços, que o originário Con-tractador tinha prestado á Nação e a esta mesma Causa. Por consequência entendo que niãlo houve sentimentalismo; ò se isto nào são ti iças forenses, parece-me que são í ricas senti mentaes.

IHão serei também muito e\teuso, porque não tenho a vaidosa pcríenção de me reputar Orador , poiqiie tenho dado já bastantes provas nesta Camará , de que sou decidido partidário da economia do tempo, e porque, finalmente, lenho prira mini que discursos muito eUensos , cuja moda se vai introduzindo, corn .mais razr.o pôde dizer-se, do que a moda, a que ailudiuo Sr. Deputado, que me precedeu , longe de conseguirem o fim , a que tendera, cançam facilmente a attençào, e ordinariamente no fim perdem o effeito, que tinham começado a produzir ao principio. Por consequência como eslão insciiptos muilgs lilustres Oradores, e que hão de tractar es;n matéria mais cabalmente, e com niaià •eloquência, nào tomarei muito tempo á Camará.