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^. peito a sorte destas classes nuo activas. Se não se lhes pórle paçai um anno, paguem-se-lhes 6 mezes, paguem-se-lhes 3 ou 2, e em ultimo caso venha-se declarar á Camará, que é impossível continuar a pagar a estas classes; porque oà rendimentos não chegam; mas acabe-se com essa fraude de papeis-,, que por cousa nenhuma se compram, para depois 'serem introdn/iidos em empréstimos, em que muita gente está com rnira. Por consequência é necessário acabar com estas fraudes ; e' preciso prover d'alguma maneira a respeito destas infelizes classes; e só a Camará se acha reunida para gravar a Nação com tributos, não pôde sem grande quebra da sua reputação fechar estas portas, sem ler provido a esta obrigação (muitos apoiados); é uma imperiosa obrigação tanto nossa, como do Governo.

O Sr. Ministro da Fazenda : — (S. Ex* ainda não restituio o seu discurso.)

O Sr. Presidente:—'Lembro aos Srs. Deputados que o que está em discussão, e um requerimento, para que se dê para Ordem do Dia o Projecto N.° Q ; e então não ha necessidade de entrar no merecimento deste Projecto, mesmo porque tudo quanto se disser a respeito delle agora,,e sem utilidade.

O Sr. Xavier da Silva: — Sr. Presidente, não posso ser-extenso, neti» e preciso, por que o Sr. Ministro fiado ern um qutodro para o futuro lisongeiro de 'nossas finanças, e' o próprio qoe concorda na discussão do Projecto, o qual como dlsàe S. Kx.a, envolve duas ide'a3 distinctas: 1." pagar regularmente aã classes inactivas :. 2." atlender á divida vencida •descas classes.

,Sr. Presidente, o Governo diz que a Com missão •-especial tem um Projecto de que ha do tirar grandes recursos, que augmentura a dotação da Junta; pois, Sr. Presidente, se Ulo assim e, venha o Projecto á discussão, e na occasiâo em que ella tiver Jogar, trataremos do modo porque se ha de resolver, para que a Junta do Credito Publico não seja prejudicada.

Agora, Sr. 'Presideute, não respondereis S. Ex.a a respeito da grande-compra das inscripçõfâ , e do seu valor, nem tratarei explicar os motivo» porque são procuradas no mancado ; digo só que depois de 2ô do'Corrente se espera annuncto para o pagamento dos juros vencidos no Semestre findo, e estando •próximo o recebimento de dou s p meio por cento, o mercado ha dedur-lhs niaior valor; mas não irada-mós disto; S. ,E\.a enunciou estas asserções no Par-4 a mento, muitos o ouvirão, e farão justiça tanto as suas ide'as, como á dos outros Oradores que julgam que essa subida de preço é devida a diferentes causas.

O Sr. Presidente :— Para satisfazer ao Sr. Deputado Caidoso Caâtd-Brancn, eu vou ler a Acla da Sessão em que foi approvado o adiamento f Leu.}.

O Sr, Moniz :—Sr. Presidente, pedi a palavra sobre a ordem, porque me parece que a queslão está himplíficíidíí; -n&o e parti agora o tractarvg;» de qsa conter CSSP Projecto ; o'Sr. Deputado manifestou o s*5'» deírjo á Caiu uru de se traclar q tanto anl

O Sr. Gavião- — Agora ha uma m,i ç ã o 'de ordem

jecto para ordem do dia, quando for conveniente, se isto se decuit? assim , eu cedo da palavra ; mas não se lotnando esta decisão, não posso prescindir de fallar...

O Sr. Presidente : — H«i entendo que quando a Camará não toma conta da sua ordem do di

O Orador: —Bem ; nias o que acaba de propor ^> Sr. Deputado pela Madeira prefere a tudo mais. Peço a V. Ex.a que provoque da Camará uma rc-soJuçâo áqtitílle respeito; depois da sua decisão eu peço que se me dê a palavra.

O Sr. Moniz: — Eu não pertendi com isto demorar a execução dos desejos do Sr. Deputado; mas entendo, que quando a Camará não designe, dia fixo,. á Mesa compete ser Juiz da conveniência, e escolha do dia. O Sr. Deputado propôz , que se clessepara ordem do dia quanto antes o Projecto n.° 2; suppj-nhamoâ que a Carnara approvou o requerimento: qu*»m e' o Juiz do quanto onlesl E' V. jKx.': não percamos mais tempo com este incidente.

O Sr. Presidente:—Está explicado o requerimento do Sr. Deputado; agora tem a palavra o Sr. Gavião.

O Sr. Gavião:—Sr. Pre&idente, e sempre muito vantajosa a posição dos Srb., que vens aqui di» zer —eu voto contra todos os tributos, nào quero que se paguem; c no dia seguinte vêm dizer áCa-mara — Eu, ^uero que se pague a (fitem se deve — esta e por corto a posição mais vantajosa, que pôde haver, ao mesmo tempo , que e a mais desgraçada a daquelles que querem votar tributos, em lermos hábeis, querendo também que se pague a quem se deve; mas na effectividade.

Sr. Presidente, torno a repetir é muito bella a posição dos q-ie não votando por tributos, combatendo todos, querem que se pague, a quero se deve setn lhes importar H*nnde hão de *if os meios, entretanto que e desgraçada a dos Deputados que votam por tributos, habilitando assim o Governo para os sem encargps e para poder satisfazer ao que os outros Srs. querem. Ora o que eu não sei é como se podem combinar estas opiniões entre s'. Não e' possível pagar sem imios, nào se votando estes, nuo sei como os hão de haver , e mcsojo não sei como os Srs. Deputados que os lêem combatido, se juiga.si a-Hurisados» para pedir ao Governo, que pague a quem sfí deve: Sr. Presidente, eu lambem quero que be pague ; mas entendo, que muito convém antes de se discutir o Projecto N.° 2, que ss discuta aquelle de que fal-lou o Sr. Ministro; porque esse e'que ha devdar meios para se cumprir o q u p no outro âadelerm.ina. De nada serve dizer-se , que se pague ás classes inactivas, que se pague a todos um nu-z em cad.i trinln dias , nuo se dando meios par& isso; portanto voro , i]ue se continue a adiar aqiifiie Projecto, ale queo Governo {>ntpnda, que se acha habihiad" Coui imslosi para poder Fazer fucu a e^le pagaruenUi.