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O Orador: — Então coroo quer o Sr. Deputado dês-truir um inconveniente contra o qual não apresenta rempdio í Se o Sr. Deputado entende que a Junta de Fazenda não é a estação conveniente,, e competente, e a mais própria para a venda destes bens, apresente outra entidade,(e não pense o Sr. Depu-lado, que o Governo é de modo algum amigo do Governador neste caso, aqui não entra amizade) mas se se limita unicamente a invectivar esta corporação, a quem te vai encarregar a venda dos Bens Nacionaes, porque está á t>ua testa o Governador, digo, que está n'uma em preza em que não sei como possa insistir, venha com outra entidade que seja mais competente, e mais própria, e desde o momento em que elle a apresentai , esteja certo, que hei de admiltir a sua ide'a ; rnns em quanto assim o não fizer estou no direito de dizer, não ha melhor. (Apoiados.)

O Sr. Presidente: —Vai pôr-se a votos o addita-inento do Sr. Tiindade.

dpprovou-se o additarnenlo do Sr. Trindade.

Foi approvado o Art. 2.* e § 1.°

O Sr. Celestino Soares : — Eu não me quix fazer meritório diante de S. Ex.* por deixar de lhe fazer •nua interpellaçâo, ,nâo foi para prestar serviço ao Sr. Ministro que eu deixei de a fazer; hoje fallo assitn , para mo justificar da accu^ação que S. Ex.* me dirigiu quando disse que eu não' trnctava senão do íiccusar o Governo, e fazer- ilje opposição, e que u .-na Lei de Bens Nacionaes não era texto, para fa-y.tít opposição. Por consequência vê-se claramente que se deixou de lhe fazer-a iiucrpellayào não loi por obséquio ao Governo, e que se agora disse alguma cousa, foi porque quiz justificar-me, sendo

provocado por S. Ex.* que entrou nas minhas in* tenções; e declaro que não me aproveitei deita oppor-tutudade, nem da discussão desta Lei, para fazer opposiçào ; voto contra a opinião do Sr. Ministro, e contia a Lei; porque sei os males que ella vai causar, e de algum modo prehencher as vistas de estrangeiros que almejam pelas nossas Possessões da Ásia, Quanto ao mais não tenho nada a dizer, e ao Si. Di-pulaJo não respondo.

O Sr. Presidente: — Deu a hora.

O Sr. Sá Nogueira: — E o Orçamento da dês-pezâ , Sr. Presidente?

O Sr. Ministro da Marinha: — Vai-se tractar d'isso breve.

O Sr. Peres da Silva: — N'uma Sessão passada pedi a Vw Ex.a que convidasse o Sr. Ministro para responder a urna interpellaçâo que eu lhe queria dirigir, o Sr. Ministro estava então presente, eofíere-ceu-se para responder; mas como eu estava muito doente com febre, nào pude nesse dia fazer a inter-pellação; mas rogo novamente a \T. Ex.* que previna o Sr. Ministro de que lh'a hei de fazer amanha se V. Ex." o permittir.

O Sr. Ministro da Marinha: — Estou prompto.

O Sr. Presidente: — O Sr. Ministro fica inteirado. A Ordem do Dia para amanhã na primeira parte são os Projectos N,"* 202, 330, e para a segunda os Projectos N." 341 , 200, 260, 261. Está levantada a Se-síio. Eram quatro horas da tarde.

O AMANUENhR DE 1.* CLASSE, SERVINDO DE REDACTOR,

A. NUNES DOS HEIS.

N.° 12.

te 15 te (jDtttnbw.

1841.

(Presidência do Sr. Jervis d'j4tougnia.)

C*

v^x hamada—Presentes 72 Srs. Depgtados.

Jlhtrtwra — Três quartos depois do meio dia.

ideia — Approvada.

CORRESPONDÊNCIA.

OFFICIOS.—1.° Do Ministério da Fazenda.— Remetendo os papeis relativos á pertonção de A. B. da Fonseca Paganino. — JT Commissâo de Fazenda.

2.° Do mesmo Ministério. — Satisfazendo á requisição desta Camará sobre a Consulta doThesou-ro Publico relutiva ao ágio do papel moeda. — j£ Secretaria.

PRIMEIRA FARTE DA ORDEM DO DIA.

Requerimentos, segundas leituras. Propostas,

e Projectos de Lei.

O Sr. Souta Magalhães: — Mando para a Mesa o seguinte Requerimento. (Publicar-se-ha quando ti-ver segunda leitura.}

QSr.Jlbreu Tavares:—Vou mandar para a Mesa a seguinte Proposta de Lei. ( Dar-se-ha conta delia quando tiver segunda leitura.)

O Orador; — Vai acompanhada de urn Relatório que prova as razões de conveniência e necessidade , que ha para que se approve esta Proposta de Lei.

O Sr. Sá Nogueira: — Mando para a Mesa uma Representação d» Camará Municipal chi Certa, que VOK. 8."—OUTUBRO —1841.

peje a esta Camará providencias contra o contrabando decercaes, ecommerciae*, *HC. Sr. Presidente, aproveito t-sta ,occa>ião para pedir a V. Ex.a, queira convidar a Commissâo Jos Vinhos a dar o seu Parecer sobre o Requerimento, que aqui se fez para u formação de uma Commjssão de Inquérito sobre o atigrnento do seu Cornmercio. Sr. Presidente, a colheita dos vinhos este onno é muito grande, apexar de se ler perdido muito vinho, e por tanto esta Camará deve«se occupar da nomeação da Commissão de Inquérito para examinar o moiJo de fazer prosperar o nosso cominercio do vinho*, e dar a maior t-xtensào possível ao ai^rc-nio deste gonero. Creio que isto devia merecer alguma contemplação da parte da Camará e à* Commi-são; mas não tem sMo assirn: por mais qu^ se clame nesta Casa, c o mesmo que clamar no deserto; nào s<í p='p' tacta='tacta' do='do' senão='senão'>

tributos, nào s« tracta senão......nem eu sei de

que, Sr. Presidente: este e o principal ramo da nos-Ba'riqueZ'i, da nor«a industria e da nossa agricultura, e delle não ±a irncla: a Cornara e a Commissâo não se importum nada com isto; se as cousas coriiinu/im a t si m u ruina