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este, e muitos ouíros motivos não podem entrar na

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Depois destas ponderações occorreu-me uma observação "capital , sobre qt»e fiundíuiflíirto a fnwda-a opinião. ^!è se qvier a concorrência de todos os papeis no empréstimo projectado, para que o Governo faça unia •«ptra-çào vaiilajosa, porque motivo para o mesmo fui) se RÍIO -b-a de sancoionar a concorrência de todos os systc-ntas? Se o Governo pode realisar -com mais os fundos de que carece, jogando cem o-s do* diversos possuidores de papeis; porque ha de alcançar a vantagem jogando com os inte-s dos que se acham afeiçoados aos diversos meios, -se propõem para realisar a transacção, de se-tracta? Sendo o Governo auctorisado a usar pronaiscuamente de todos os arbítrios , 'q-ue aqui se {.

O Governo usará pois de um ou outro systema , ou de ambos promiscuamente conforme o aconselharem os interesses da fazenda, esla idéa tinha eu já ccmrnunicado ao illiiatre Deputado o S-r José da Silva Carvalho, e elle concordou com ella.

A questão dos papeis que devem entrar na operação 'e secundaria; mas a respeito dos IJ^OIO contos tenho a observar que parte dessa divida é para mini

sacratíssima, para mira que não lenlio parcialidades financeiras, para mim que não sei julgar as dividas do Estado pelo seu calendário. Sr. Presidente, a djvitía ,rdenados anteriotffsina 2$ e-efesen-cialmente legal, e nada "tem com a ãaíã do empréstimo, em que figurou: assim, a necessidade d« a considerar como tal foi reconSiecida noorçanrento do Sr. Francisco António de Campos, e no do Sr^Silva Carv-alho, * -no de todos os 'Ministros de Fa^en-•án, qtfe tem-íw tido, ecompaiar avafódade de um pá-•peldeeVedito com a legalidade de uma forca, colado id-e san-gue-, ^ue -cerea os palibu-los com a praça em qiie circula m papeis, 'é um abuso notável da llhetorica.

Sr. Presidente, n-ao lia Governo possível n'este Paiz, sem quê tome por base de seu systema go ver-nativo a organ'isaçs'o tíás finanças. (Apoiado). E^S. ta e' ama verdade -áe -thforia e experiência , e n'e1lã está escripfa 'a sorte qiie nos espera. Com eftèito seja escrava 'ou livre â. itrna, esteja on rôo cercada ;de punhais; scja-rri fateas ou verdadeiras todas as pinturas, que a este respeito se tem feito, é certo que 'havemos todos- ser repeíidos vergonhosamente, se còh» tinuarm*)S nadecepcao Bnancetra, è*m quê tcrriôs án* dado; porq'*j*o paiz jú conhece os ^eu$ males, es'ó' a-cred-ita reaíitfôdçs. 'Qiie se ha d-e dizer de/uns poucos de homens, que vào em todos os períodos elei-toraes inquietar o paiz corn solicitações, subornos , e promessas, e que, honrados com a confiança de seus colFvc4^aí4ão*, deixam já por costume sem discussão os orçamentos da despeza publica? Que confiança pode ter a doutrina, cujos apóstolos professam tão descaradamente a fraude? í

Sr. Presidente, continuando assim, senão se verificar o annunciado consorcio do despotismo com a ban-ca-rota, a cujas núpcias eu não havia de assistir, ha de elle, mesmo ainda solteiro, pôr-nos o pé no pescoço, exprobar-nos a nossa vergonhosa hypocri-sia , e alardear, como resultado delia, o seu horrível tnumfo.

Sr. Presidente, este paiz é rico, tem muitos recursos, mas o seu thesouro inexgotavel é a paciência.