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Regitírento sê determina cfaramenle, que dtfsde que se adrntttia uma Emenda á discussão, ella tomava o logar dó objecto á que ella é proposta para não somente ter de se discutir primeiramente, mas de votar-se com preferencia ao Artigo. Se'esta é a nossa re

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lares, segue-se que tudo quanto se tem oito sobre o

Artigo c perfeitamente estranho á questão, e o que tem de se examinar em boa lógica, e' ver se as idéas (fite estão nas differentes Emendas, são ou não combatidas pelos illustres Deputados j esta é a uniea, e verdadeira questão, que devia ler-nos occupado, porque e' a verdadeira e lega! marcha Parlamentar. Já honlern isto se notou, já hontem eu pedi a V, Ex.a que mandasse ler as Emendas que se achavam sobre a Mesa, e já hootem V. Ex.a teve a bondade de as uandar ler, para que se notasse o seu objecto, e com tudo este objecto é logo esquecido, e entra.se no vácuo das ide'as! Perguntaremos pois novamente, que e' o que dizem estas Emendas ? Dizem primeiramente, que o dominio e posse a respeito dos bens dos Estabelecimentos de Beneficência se conserve para os mesmos Estabelecimentos , em toda a sua plenitude. Dizem mais, que as isem-pções, Ou privilégios concedidos á Fazenda Nacional , sejam também concedidos a estes Estabeleci-rr»e.r!fos.

Não, Sr. Presidente, e a prova e" que quando lio»tem se lhe fez esta reflexão, houve mais vozes que responderam, que nãoqueriam nem outro prin-/ cipio, nem outra dquclrina, voltando por conseguinte outra vez com o Artigo para a discussão sem fundamento algum superveniente; estão contrariando o seu próprio pensamento, e sobre tudo contra-vindo o Regimento, e a.ordem natural da discussão ( (Apoiados).

De mais, Sr. Presidente, este Artigo sobre que se tem fundado todos os argumentos oppostos, os quaes só tem servido para dirigir invectivas contra os Membros da Comrrjissão, e contra o Governo, foi retirado por parte da mesma Commissão (Apoiados) , e por conseguinte quando os Srs. Deputados quizessem esclarecer-nos com os seus talentos, não deveriam para sua própria opinião procurar um objecto que está fora da discussão, porque isso não fica bem a esses mesmos talentos, que podem muito bem brilhar em objecto que sedisculn, sem necessidade de ir buscar objectos estranhos totalmente á questão !!! (Apoiados}.

Sr. Presidente, do que lenho exposto vê-se que houve uma perfeita desviação do ponto da questão; porque este está comprehendido verdadeiramente nas Emendas, que já por mais de uma vez foram mandadas ler por V. Ex.a; mas já que veiu áques-tão, o que não era da questão, (quero dizer, o Artigo) e este tem dado motivo a difterentes interpretações, tirando-se por tanto dilTerentes corollarios da disposição comprehendida no mesmo Artigo, como os que eu ha pouco ouvi pronunciar com a maior ignorância, ou má fé, alterando-se o que li-nhã sido citado pelo illustre Relator da Commissão, por isso não posso deixar de voltar á questão, e de dizer que o mesmo illustre Relator foi muito exacto fias consequências que tirou : o que senão devia VOL. 7.°— NOVEMBBO-T- 184&.

olhar eom tanta precipitação, para não se responder tanto fora de propósito como st? lhe respondeu, á vista dos lermos expressados na mesma Lei.

Sr. Presidente, o Artigo comprehende todas as disposições, que eu ton analyzar , com o fim de fa* zer ver como os illustres Dequlado» ottiaram inat-tenlarnente para elle; eu vou Kiostrar-lhes, que ainda que preeizasse de alguma reforma de redacção, nãa linha, nem tem aquelles defeitos que se lhe quizeram attribuir, e muito menos aquelle absurdo do douctrina que se entendeu coaap/ehendida no mesmo Artigo (.apoiados).