O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

(192 )

ta d» satide , de fazer valer estas ponderações ; porque» na verdade lies escolas d'agricultora neste Paiz nào sei pa-a qiíe são : já se eslabeleceu uma em Évora, outrj em Villa-Flôr, na Província de Traz* dfMontes ; e agora quer-se estabelecer ainda outra ! JEiítendo pois que será melhor revogar a decisão .já tomada; porque do contrario e' escusado estar ajunta d<_ p='p' de='de' a='a' cre-líto='cre-líto' venda='venda' bens='bens' aanmmciar='aanmmciar' publico='publico'>

Ò Sf. César de Fasconcellot : — Sr. Presidente, eu pedi a palavra, quando vi impugnar- o requer^ nuinto apresentado pelo meu iltustre amiga o Sr. Mrtscarenhas , para fazer uma pequena observação á Camará.

Parece-me , quê nesta Casa ha mais ou menos predilecção por um ou outro Disliicio; eu fui dó numero daquelles Deputados, que votaram contra o requerimento apresentado pelo Sr.' José Maria •Cirande; e votei contra pelas razões apresentadas n"bta occasião pelo meu illuslre amigo o Sr. Souref c que foram já aqui' ciladas. E q q a1 1 foi o resultado dessas observações importantes, que fez o Sr. Só u ré á Camará? Foi o appi ovar-se o requerimento, que tinha feito o Sr. José' Maria Grande , e foi eása ap-provação, que deu logar a que o meu i Ilustre amigo o Sr. Muscareiihas, apresentasse uro igual requerimento em favor do Distado por onde foi eleito Deputado.... Ora, Sr. Presidente, parece-me que nã<_ com='com' mentos='mentos' de='de' soure='soure' confiança='confiança' governo='governo' eci='eci' pedidos='pedidos' do='do' juiz='juiz' mais='mais' aquella='aquella' havia='havia' autorisa-ção='autorisa-ção' feitas='feitas' aquelle='aquelle' das='das' ape='ape' um='um' pedido='pedido' separados='separados' pela='pela' _-se='_-se' fazenda='fazenda' ao='ao' sr.='sr.' lustre='lustre' este='este' ar='ar' as='as' está='está' ministro='ministro' differentes='differentes' observações='observações' desligado='desligado' esses='esses' eram='eram' que='que' voto='voto' nada='nada' daquelles='daquelles' quaes='quaes' vendo='vendo' tinha='tinha' commisbão='commisbão' fazer='fazer' requerimento.='requerimento.' deviam='deviam' requerimento='requerimento' elle='elle' acabou='acabou' gamara='gamara' por='por' para='para' muitos='muitos' camará='camará' approvou='approvou' mas='mas' _='_' ser='ser' mesmas='mesmas' a='a' vendidos='vendidos' os='os' foram='foram' honteoi='honteoi' públicos='públicos' abe='abe' e='e' dado='dado' bens='bens' obúgação='obúgação' appa-recer1='appa-recer1' l='l' deputado='deputado' o='o' obra='obra' s='s' t='t' q.ae='q.ae' razoável='razoável' nacioiraes='nacioiraes' tendo='tendo' embaraçada='embaraçada' da='da' agora='agora' qire='qire'> esiea requerimentos.

Ora, apparecendo nos papeis públicos a decisão da Camará, approvando o requerimento de um Sr* Deputado pelo Atém-Tejo, «m que pedia, que se não vendesse uma propriedade em Évora, para oea-labelecimerrto de orna Escola de Agricultura , e. na Sessão seguinte, apparecendo um Qeputado por Santarém , a fazer igual requerimento para senão vender uma propriedade daquelle Dtstiicto também para estabelecimento de uma Escola Agrícola; apparecendo nos joriiaes* que a Camará rejeitou este segundo requerimento, allribuir-se-lhe-ha esta decisão a parcialidade, e dir"-se ha que elia entendeu, que os habitantes de Évora merecia m* este favor, e que os lavradores do Distiicto de Santarém nào o me-reciam. Ora M por es»ta razão, Sr. Presidente, que eu pt-di a palavra ; porque, se o Governo se não' julga obiigado a fazer obra pela recommemlação^, que se lhe deve fazer em consequência da votação , que leve logar sobre o requerimento do Sr. José' Afaria Grande, igualmente se não julga obrigado a fa-ze-la pela lecommcndação que agora se lhe fizer, em consequência deste requerimento; mas ao menos nào appareça da parte da Cornara esta conliadic-ção , fazendo a um Districto uma espécie de favor ,

que não faz a outro; isso fora desta Casa produz uai máo reauliodo.

O Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros apre* sentou algumas observações sobre a conveniência , ou não conveniência ao estaherecim1 nto de&tab Escolas; eu tenho opiniões inteiramente contrarias ás que S. Ex.a apresentou; mas en*endo 'que não é agora o logar próprio, nem de auiesentar esses inconvenientes, nem as vantagens desias Escolas. O que eu desejaria, Sr. Pioidente, (e isto não passa de um desejo meu) era que algumas Escolas de direito se tornassem etn Escolas de Agricultura, de que nós certamente lemos muito mais falia do que temos de Bacharéis ; porque esses já ;>ão tantos, que daqui a uns poucos de annos, não sei *rn que se hão de empregar: de que ha falta no nos*o Paiz, não e' de certo de Bacharéis, é de quetn saiba ler, escrever e contar, e um bocado de Geometria: isto1 é exacto; esta e' a minha convicção^ e a convicção felizmente da maior parte do Paisr.

Se as experiências do' Sr. Conde de Linhares, a que állirdiu o Sr. Miniátro, não téem tido born ré-saltada,- é pela falta de inslrucçâo nab pessoas de quem se tem visto obrigado a servir-be; elite certamente tem feito ú m grande serviço ao seu Paiz, mas' desgraçadamente tem ensaiado essas experiências _com indivíduos, que são oppostos a todas aá inno-vações , e a todos os melhoramentW,' e são oppos-tos a essas innovaçõe* a esses melhoramentos pela falta deê inslrucção; e então o Sr. Conde de Linha, rés como não pôde mandar vir de fora todos os indivíduos, dê que carece, as suas experiências têemt em grande parte falhado: e'por isso que eu entenda que é necessária a instrucção.

Ora agora peço eu ao Sr. Ministre» da Fazenda, que attendtf a uma observarão, que vou fazer. A maior parte da agoa que vem para os differenies chafarizes de Thomar, e daquella que se bebe na* Vil Ia, vem por aqueductos da cerca do convento de Chfisto, e então no caso de se vender a cerca, é preciso que haja muita ai tenção em* se salvar esta ciTcomstaricia, de modo que o comprador depois' não diga « — a agoa é minha, e quem quizer que a compre»—f por tanto ao menos peço a S. E*.* que/ to'me nota desta minha observação, aliás podera-se seguir graves inconvenientes.

O Sr. Ministrados Negócios Estrangeiros: ~- O nobre Deputado réferiu-se a um factor passado hon-tem nesta Çarmara, de que eu, e crero que nenhum dos membros do Governo tivemos noticia; porque fomos obrigados a assistir a unaa Sessão importante na outra Camará , e já se sabe que os Ministros não podem ser obvigados a assistir a todos as Sessões de' ambas as Camarás desde o principio ate ao fim; se hontein estivesse presente algum dos membros dtx Mihisteilo,-havia de oppôr-ste ao requerimento do nobie Deputado, que o fez; assiaí como se oppoz tanto o nobre Deputado o Sr. Sôtire, como o Sr. Cezar :, apaithou-me pois de sobresalto (para as» sim me explicai) o requerimento do nobie Deputado, e oppuz-mé a elle pelas razões, quê ponderou o-Sr. Ministro dia Fazenda, pelas que eu ponderei, e não m e parnce'q«e algumas dessas por mi m pon-. dera«las SP j a m muno para despresar.