O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

( í

ao Sr. Ministro da Marinha e Ultramar; disse-se que ella era vaga, ou que S. Ex.* não eslava ao faclo do negocio; e V. Ex.a me convidou paia que mandasse por escripto a minha interpellaçâo: cfie-ciivamenie mandeia-a no dia immedialo, pedindo a V. Ex.a que convidasse o Sr. Ministro paraiespon-der sobre ella. Renovei o meu pedido , e agora outra vez o renovo, por me parecer que ao preserilc é mais urgente o negocio, do que quando fix a interpellaçâo, e islo por dous motivos: se disse que eu fiz uma accusação v^ga, quero mostrar que o não e': com documentos officiaes disie então que os chamados guerrilhas estavam relidos nua gales por ordem do Governador, agora pois es*ão próximos a ser desterrados para Timoi' 4 a m bem por ordem ciispotiea.

• Por esla occasião, Sr. Presidente, direi que eu nunca procurei ultrapassar os limites dos meus direitos, nem quero que os outros os ultiapassem. O Sr. Ministio disse, qne o Governo olhava o bem, e o mal; e que quem aceusava olhava só o mal; que por isso lhe parecia muito a propósito repetir o dictado: w Varra cada qual a sua testada, que assaz borbulhas tem para coçar-se. » Ora eu, quando fiz a minha interpellaçâo, entendi que não ultrapassava os limites do meu direito. As nossas tes-ladas políticas estão marcadas na Consumição, no Au. 5.° (leu) e no 26.° que diz ,(leu). Mas, como Deputado, a minha testada ainda e mais extensa; porque não só me compete o vigiar pela execução da Constituição, e das Leis; mas lambem o inter-pellai, e a cc usa l' ate o Ministério: portanto não passei da minha testada.

Ora disse S. Ex.a......

C) Sr. Presidente : — Perdoe-me o Sr. Deputado parec«-me que está um pouco fóia da ordem ; porque está lespondendo a cousas, que se disseram n'ou-tra Sessão.

O Orador: — Isto não e' a interpellaçâo. Sóquiz mostrar que não passei de varrer a minha testada. O Sr. Presidente: — O Sr. Ministro ouviu a interpellaçâo. A indicação do Sr. Deputado veiu paia a Mesa , e logo tjue o Governo der a resposta sobre ella, entrará em discussão, conjunctamente com o Parecer da Commissào d'Ultramar atai respeito. U Sr. Monva : —Mando para a Mesa uma lepre-seniação da Cagara Municipal do Concelho da Camará de Lobos, na Ilha da Madeira, contra a consulta da Junta Geral do Districto, na parle em que propõe a exlincção daquelle Concelho e a crea-çào cTojilro no logar da Ribeira Brava annexando a eslt? a freguesia do Campanário, e ao do Funchal as ires fregu^zias da Camará de Lobos, Estreito de Cacnara de Lobos, e Curral das Freiras.

Mando outra representação da Junta de Parochia da freguezia do Campanário acompanhada de uma dos moradores da tnesma freguezia contra a parte da consulta da mesma Jtinla , em que propõe a desan-nexaçào desta-freguezia do Concelho da Camará de Lobo s , e sua incorporação em um novo Concelho, e julgado credos no Ic.gar da Ribeira Brava.

O Sr. J. A. de Magalhães:-—Parece-me agora um pouco deslocada a minha explicação ; porque realmente já passou o que deu logar açu pedir a palavra.

O illustre Deputado que dirigiu uma mlerpellaçào á Commissão de Legislação, pareceu-me de alguma VO*. 9.° — NOVEMBRO —1841.