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vai ter por consequência ouifa applicaçao como se tem feito com outros; e continuando estes rendnren-los a ter a mesma appliíação, que ate agora lêem tido j conservaram sempre os ingressos uma esperança de algum dia serei»! pagos correntemente; V. Ex. sabe rnuito bt.m, que o beo numero \ai diminuindo; uns são empregados, outros morrem, e outros emi* gram para oBrazil; e d'aqui resulta que talvez passados 4 ou 5 annos elles possam ser pagos em dia, de que os lendimentos apphcados as suas prestações possam chegar para os restantes, e entrando PS-tes noThesouro os Egressos devem desesperar da sua sorte não obstante as promessas do Sr. Mmntro da Fazenda, porque ellas não valem nada, nem nada si =• gnificatn.

Sr. Presidente, nós temos estado aqui a lançar tributos, que, por exemplo, podem fazer subir a receita a 10 contos, e ao mesmo tempo fazemos diminuir a despeza outros 10 contos: porém o systema financeiro não consiste só n'isso, e' necessário examinar a regulatidade com que estas soturnas são administradas; a regularidade consiste como V. Ex.a sabe, na Cormnissâo Mixta em Inglaterra estar fazendo concessões, e o Governo em logar de zelar os interesses da Fazenda Pnblica , approva as decisões tomadas por um arbítrio d'aquella Comumsâo; por tanto todas as economias, que pudermos f a 2° r é pouco para ir para Inglaterra, e eu posso com documentos provar que essas sommas importam em nada menos, do que duzentas a trezentas mil libras, que anda poi dous a t ré a milhões de crusados, mais do que o Governo devia pagar; ora assim qual será o resultado de se tomar uma decisão7 O resultado hade ser que tudo quanto entrar no Thesouro não hade chagar para pa^ar as classes activas, nem para as inactivas, e os Egressos hão de ficar em peor condição do que estavam. Esta e a rasâo em que me fundo para que se não dê outra applicacão a ebtes rendi* mentos; embora elles sejam recebidos nas Contadorias, haja uma escnpturaçâo separada, e tenham a applicaçào para o pagamento dos Egressos; d'outro modo elles não bâo de ser pagos.

Eu sei que hão de'ha ver classes inactivas que não hão de deixar de sor pagas, como são os Ministros Honorários que não se devem comprehender na&tlas-ses açu vás; tuas para esses, bem sabe V. Ex.a, que sempre hade haver mais alguma contemplação.

Sr. Presidente, concluo,j dizendo, que e uma barbaridade muito glande irmos tirar a estes rendimentos aapplicação que o Decreto lhes tinha dado, pois vamos deixar os Egressos no mesmo, o»i em peior estado. Creio, Sr. Presidente, que me fiz entender, escuso de repetir os mesmos argumentos; mas eu de-zpjana que S. E\,a me respondesse ao facto que eu apontei, e &eiii a ser sobre a Coramissão Mixla de Londres, donde resulta a augmenlo de despeza , a que o 1 hesouro não pôde acudir; porque são 200, a 300 mtl libras, e sobre isto e que eu dezejava ouvir alguma coiua da parte de S. JEx.1, porque todos os dias se eotào pagando eommos que se não devem, e todos os dias se reclamam outras; e portanto desap-parece todo o dinheiro, e nunca pôde chegar para o serviço publico, quanto mais para as classes inactivas.

O Sr. Mmistro da Fazenda: —Creio, que, o que esta em discussão, e, gê se hão de conservar as CoíU-inissoes dos Egressos, e não aComuussào Mixta em

Londres, julgo eu, comn não ouvi faHar ao Sr. Deputado, senão na Commissão Mixta de Londres, persuadi-me que era isto o que se discutia, ista na veidade e' fora da ordem , porque o que se está discutindo e o Projecto N.° 2, portanto ha de permit-lir-tne o illustre Deputado que me restrinja na minha resposta unicamente ao que diz respeito ao Projecto , e logo direi alguma cou?a sobre essa Com-misâão Mixta; porem permitia me que faça a S. S.* já uma observação a este respeito; e e a seguinte — que não dista muito o tempo, para se conhecer quaes foram, os homens que grandes des-serviços fi/eram a respeito dessas contas, que se estão finalizando em Londres. — Não dista muito o tempo para se conhecer, quem é o culpado; para então largas explicações se darão : o Sr. Deputado terá rnuito pouco que dizer, e eu muito.

O Sr. Deputado esteve inteiramente fora da ordem como costuma , porque se se quer qu« continuei» as Commissôes dos Egressos , continuem muno embora , mas não para administrar os bans dos Egiesaos, nem para lhes» pagar, porque já esta decidido, que haja um só assentamento de todas as classes inacli-vas, e que se faça o pagamento por uma só Repartição; está por consequência decidido, q.ie os Egressos sejarn pagos pelo Theaouro , por serem classes inactivas: por consequência, este Ari. 8.° está Com-prehendido na votação da Oatnarat

Sr. Presidente, o que e verdes, e nie espanto e, qucainda haja quem sust «lê estas Cotnmtasôes, r-al-mente espanta que ainda tMja quem sustente laes Commissòes, pois, Sr. Presidente, tudo quanto «<_ que='que' a='a' de='de' tèem='tèem' e='e' di='di' poisa='poisa' sna='sna' ainda='ainda' delapidações='delapidações' aanjimstraçâo='aanjimstraçâo' er='er' p='p' havido='havido' horrorosas='horrorosas' s='s' das='das' pouco.='pouco.' respeito='respeito'>

Sr. Presidente, ainda u a pouco eu sube, que o Thesoureiro de u ai a destaa Cotnmissões, homem bem protegido, e protegido por pessoas, que bem conhe* cê o Sr. Deputado, se lhe exigiu a apresentação dos livros das> contas, e ha dous ann-se , e recdbam-se c«j) cofra separado os rendimentos dos Egressos, convenho; tomara o Goierno que as Côrteb o decidissem , porque o aliviava de grande peso, mas os Egressos é que não ficariam satisfeitos.

Sr. Presidente, ahun.anidad- icclama a sua adiui-rrstração económica; a utilidade, a con',tí .lenua do serviço, e mesmo a j 'bUça evigem que se adrni-msire"! estes rendimentos, que se não sabe o qua são, nem aonde estão, nem o q^e produgem.

O Sr. Coelho:—Sr. Pre^d^fe . a* Coinmissões dos Egressos, com raiib;.iíiiaa evcapçôes, têem provado mal em toda a pai te, elleb têcrn ír^cíado só dos seus Membros, de.wndo todos os. mais pensionistas no desprezo, e na mi-ena ; é preciso p 13 acabar com estas Commissões, que se podem considerar como urna peste na sociedade.