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tini írauoez, proprietário ria ísòrinandia'; perguntei-lhe quanto pagava de impostos ^ respondeu-me que Í2<_2 contítr='contítr' nern='nern' aos='aos' político='político' governo='governo' tag1:_='conto:_' otionias='otionias' partidos.='partidos.' tag0:_='pago:_' verdade='verdade' impos-lo='impos-lo' costns='costns' isto='isto' todos-os='todos-os' lisboa='lisboa' tirar='tirar' mude='mude' cniiza='cniiza' faz='faz' como='como' tinha-mós='tinha-mós' além='além' sys-tema='sys-tema' alteração='alteração' ao='ao' tag2:_='vantagens:_' sustentar='sustentar' as='as' força='força' enlâo='enlâo' ílo='ílo' vê='vê' aía='aía' fvluiiítro='fvluiiítro' mu-tiuram='mu-tiuram' isso='isso' política='política' duvido.='duvido.' pód-='pód-' djhs='djhs' despeza='despeza' importam='importam' nada='nada' regatear='regatear' dous='dous' pif--eisos='pif--eisos' tag4:_='diminuiu:_' mil='mil' se='se' por='por' essa='essa' còf='còf' pois='pois' mas='mas' _='_' ur-.os='ur-.os' ser='ser' a='a' seu='seu' sendo='sendo' fran-ça='fran-ça' norinandiu='norinandiu' preciso='preciso' e='e' cento='cento' províncias='províncias' tag3:_='dí5seme:_' o='o' p='p' todo='todo' q='q' digno='digno' quanto-pedrm.='quanto-pedrm.' s='s' en-trelanlo-a='en-trelanlo-a' civmara='civmara' u='u' tenho='tenho' futuro='futuro' pé='pé' jue='jue' moio='moio' nào='nào' li='li' da='da' agora='agora' com='com' tu='tu' de='de' nossos='nossos' estado='estado' podemos='podemos' finanças='finanças' internos='internos' brasil='brasil' do='do' bem='bem' mais='mais' temos='temos' fraco='fraco' diz='diz' nem='nem' ouro='ouro' lis='lis' das='das' um='um' immensa='immensa' fallo='fallo' ternos='ternos' contos='contos' íinan-teiio='íinan-teiio' fazenda='fazenda' pago='pago' es='es' outra='outra' este='este' eu='eu' donde='donde' na='na' já='já' ciroum-stancias='ciroum-stancias' governos='governos' infrliz='infrliz' foros='foros' roípóndi-lhe='roípóndi-lhe' pp.gir='pp.gir' cie='cie' _10='_10' pagamos='pagamos' que='que' no='no' senhores='senhores' completítaieuíe='completítaieuíe' uma='uma' ainda='ainda' irisíe='irisíe' nós='nós' nossas='nossas' para='para' terras='terras' devemos='devemos' divida='divida' talvez='talvez' disso='disso' oh='oh' _8s='_8s' não='não' vtn-se-llní='vtn-se-llní' ora='ora' só='só' publica='publica' armualmente='armualmente' os='os' cultivadas='cultivadas' temo='temo' opposiçâo='opposiçâo' financeiro='financeiro' mundo='mundo' pobre='pobre' membro='membro' aqui='aqui' é='é' considerada='considerada' nosso='nosso' grande='grande' quando='quando' realmente='realmente' amigo='amigo' uni='uni' folio='folio' juro='juro' ha='ha' tudo='tudo' minha='minha' recursos='recursos' porque='porque' quanto='quanto' xmlns:tag0='urn:x-prefix:pago' xmlns:tag1='urn:x-prefix:conto' xmlns:tag4='urn:x-prefix:diminuiu' xmlns:tag2='urn:x-prefix:vantagens' xmlns:tag3='urn:x-prefix:dí5seme'>

Agora quanto á imputação que se rue fez a res-••ppito da Junta do Credito'Publico, exigindo- de "inirn mmi declaração positiva, digo que o Governo •tem ministrado fundos á Junta , aír:in daquillo que -era1 necessário para cobrar osdir.heiros que iheman-'

Ora agora, o Governo tem feito contractos ou sobre rendimentos indefinidos, ou sobre rendimentos determinados; o Governo nào excedeu a cifra desses rendimentos que lhe estavam votados até hoje: antes pelo contrario, depois de satisfeitas algumas 'dessas operações sobre rendimentos determinados e lixos, ha de haver um augrnento considerável. Mas que disse já o Governo ? Que a cobrança dos impostos era muito morosa ; porque isso nasce de muitas eircumstíincias que o Governo não pôde destruir: ainda ha pouco se principiou a fazer o lançamento no. Porto da decima de 40 a 41. O Governo faz. a diligencia para activar esses lançamentos, mas as atictoridades são frouxas, ou ha outros motivos; o -•cerio e que o Governo não pode com uma virga de ferro exigir o cumprimento das Leis: faz o que "póilè.

Agora quanto ao sal direi que este género entre

nós é mais livre que em Paiz nenhum; porque em quasi toda a parte e' monopólio do Governo, como por exemplo, na Hespanha, na Suissa, na Áustria, na França etc.; os consumidores compram-no alli por um preçoexaggerado, como aquisuccede com o tabaco. Na Suissa me disseram alguns camponezes, quando eu por lá viajava, que nào podiam acostumar o gado á comida com sal, cousa que lhe é muito útil, por causa do alto preço deste género. (OSr. Josc Estevão: —E que dizem elles lá disso?) Que hão de dizer! Não ha remédio; porque o dinheiro falta, e elle d'alguma parle ha de vir. Cá em Portugal "o imposto que se propõe, não e sobre o sal que se exportei, c sobre o que se vende por miúdo na tendei: portanto o argumento do Sr. Deputado cáe por terra; porque as pescarias não pagam este imposto, quando exportam o sal. Veja o Sr. Deputado também ô exemplo do Brazil, onde o sal pagava b róis por alqueire, e agora paga 240: veja que tal e o Ministro da Fazenda de lá.

Ora agora vamos ao direito-de 31ô réis sobre pipa de vinho verde. Quasi todos nós temos estado ern Inglaterra,' ou por nossa vontade, ou por força de circumálancias; e. sabe quem lá esteve que a cerveja faz a principal bebida e alimento das classes trabalhadoras. Eu viajava por Inglaterra e via um pobre homem com urn bocado de toucinho e bolaxa, e com o seu copo de cerveja: e quanto paga essa cerveja? Dous potes e meio pagam o mesmo que se pertende que pague aqui um pipa de vinho com 30 almudes. Lembra-me ainda que em 1815 quando o Governo propoz uma reducção nos direitos, de um farthmg no pote de cerveja, os da Opposiçâo arguiram-no da mesquinhez da reducção; e quanto era o desfalque que essa reducção fazia ao Thesouro? 150 mil libras. Por consequência o consumidor do vinho verde não tern razão de queixa, pagando por pipa de vinho o mesmo que o consumidor Inglez spaga por dous potes de cerveja, que é o alimento cias classes trabalhadoras, sem o qual não podem passar. Ha Bélgica, onde não ha vinho, paga cada galão d'agoa-ardenle estrangeira 22shillings e 6 pen-ce; c os espíritos Nacionaes pagarn 10 shillings; na 'Inglaterra tira o Thesouro para cima de 11 milhões esterlinos de direito sobre as bebidas espirituosas. Ora que muito é que o nosso vinho verde tinha um augmento de 185 réis por pipa, quando ouço di/.er que nada se gasta com a sua producção, e que vale mais que o da Estremadura? Este objecto do vinho verde foi muito discutido na Commissão; muitos de seus Membros fizeram todas essas objecçôes, mas a final admittiram o tributo: e alguns até eram proprietários desse género.