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n'»Lado de perfeição que pôde equiparat-so imo só no preço, mas otn qualidade, á Industria dos outros Faixes : (Apoiados)- urna parte desla Ir»-cíosííía não pôde ler ijma grande extracção noWosso raiz, porque são objectos de luxo que as nossas circumstancias pouco comportam ; mas os objectas que nfngttetíl pód* dispensar, coftío por exemplo Sotiça de cozinha de ferro, já não vês» de fora, porque não pôde compelir com ella.

Sr. Presidente, tudo isto são considerações soltas a resp.eito de cada um dos impostos, porque nem co es to n habilitado para entrar proporcionalmente neste assumpto, nem o está ninguém; quem di**er' tydÉÉlhÇfelá, engana-se ou não entende disto, porque m^fuem pôde montar a cavallo, e andar a fazer Estatísticas por sua conta por todo o Reino ; qfieiri o pôde fazer é o Governo , e se êlfc o não fizer, ninguém o faz.

Sr. Presidente, infelizmente eu não posso deixar de relacionar ioda esta facilidade no lançamento de imposta*, ás tlieõrias professionaes do Sr. Ministro da Fazenda, theorias resolvidas por econo* mistas íngtezes, que apesar da situação daqueile Paiz onde ellas seriam mais desculpáveis, tf «eram mtiito peôf vida que S. Ex.* tem tido no Parlamento ; mas theorias quê pafa cá são completa-mente absurdas. S. Ex.a professa o principie» qutf e» imposto é urrt incentivo especial de riqueza, e que o homem teih urna condição tal que qualquer que seja a carga dos tributos, eíle ha de forçosamente trabalhar não só para pagar esses tributos, roas para comer!.. . Em primeiro lagar esta theoria é snspertâ, porque que e de urna ceita política de Inglaterra , é-ntna lhedria altamente thofy, e segundo êlla S. Ex.a podia reduzir â uni ermo o estado de rlquexa deste Paiz; mas para S. Ex.a saber quanto influe a mudatiça do ciima sobre os indivi» duos em respeito ao pagamento dos.tributo*, basta attender a que em si tem o exemplo; se S. JEx.a estivesse em Inglaterra debaixo da alamosphera que professa essas douetfinas, talvez não achasse ião pesado ô pagamento dos tributos; entretanto cá, como essa ihooríã chega a $ua casa , não deixa de lhe achar inconvenientes í... (O Sr. Ministro d

Sr. Presidrnte, a Catnar^â esfá enganada, o Go* verrio está enganado; (não digo fi>doâ os seus Membros 5 alguns faço-ities justiça, que sabem onde isto vai parar) isto- é impossível! Onde âe «iu que um Governo dissesse uhade/?tííi, luija impostos, porque os iínpostos é urn recurso absoluto, que não íefn fim, de que se pôde lançar mãt? como especifico parar resolver iodos os embaraços financeiros.?» Então , Sr- Presidente, mente a'Historia quando diz — que houve operações de credito; que houve

recursos Financeiros ; que houve crises Commer* ciaes; que os Governos caíram por falta de meios; que os impostos são uma semente de pobreza lançada e»í todo o Paiz; tudo isto são falsidades dos historiadores, ou os Governos que concorreram para esses factos, era«u néscios, porque o Govern j Por-tuguez efi» 1843, não sabendo que existe no Paiz urna fabrica importante, e tão forte em theoria?, que declara — que a {«imensidade de impostos ef recurso universal, que para um déficit se deve estabelecer «m imposto, para outro déficit outro imposto, e que assim a riqueza publica ê'inexhâurtvel!.... Isto é impossível absolutamente. A Camará estendeu a acção das Sete Casas prognosticando-se que daria • um grande augmento de riqueza publica, e ficou pasmada, não viu nada, A Camará aboliu os Di-réitoí differeneiaes como um grande augmento de riqueza publica; não viu nada, ou quasi nada. A Camará vai lançar um tributo sobre o vinho verde, não ha de produzir nada; vai lançar uin tributo sobre a carne, pouco ha de ver ; do sal, alguma cousa; do ferro e do linho, alguma cousa interinamente,