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tendeu-o a mais 140 mil. Eis-aqui o empréstimo cãs, como o mais pervesso do mundo. (O Sr. Pé-ret:— Apoiado"). Não apoiado; e eu cilo em testemunho os próprios Srs. Deputados daqnelle lado da Camará. O actual Governador da índia já o foi em alguns pontos do Remo, o Sr. Deputado por Aveiro disse-me mais de uma vez que elle fora O melhor Governador Civil do sen Distncto. O que se disse do seu governo na Ilha de S. Miguel com-p*ova isto mesmo. As suas operações são muito bem calculadas, e estes papeis, que eu aqui tenho, e que lambem mando para a Mesa , o dão bem a conhecer.

Sr. Presidente , trinta ou quarenla contos de reis hão de absorver milhão e meio de Bens Níicionaes! |í quando o Governador é presidente de u1' a junta, quando todas essas-vendas hão de pasmar pela fieira da me ma junta, não se» realmente o que significam e⩽ perigos imaginários.

Tem-te aqui dito: vendeu todo o cobre, vendeu artillierra nova e velha; artilheria histoncâ. Ora, SF. Presidente, pôde ser que assirn s já ; mas as ordens d-s Secretaria da Marinha foram para que se vendesse o cobre e bronze velho, excluindo as peças, hihtortcas: ainda se não provou que elle fizesse o conliario, e neste caso ale elle não obrou por seu próprio accordo, mas por ordem oxp.es^a do Governo. Entretanto com esta venda da artilheria íaz-5e um giande crime a este Governador; e não se quer aítender a que e4ava alli a tropa por pagar lia dezesseis oiezes, e que estava quasi revolucionada por falta de pagamento. Mas não se aUender a todas as dimcutdades em qsie sn vii o Gavernõdorj a umas poucos de mil legoas de distancia da Capitai! Eu tenho aqui ouvido dizer muitas vezes que da escolha dos pessoas é que depende na maior parte a sorte daquclles estabelecimentos» (sfyoiados). S<_ com='com' como='como' de='de' tão='tão' causa='causa' s-i='s-i' verdade='verdade' p='p' bó='bó' por='por' ó='ó' isto='isto' conhecimento='conhecimento' sitn-plea='sitn-plea' não='não' pouco='pouco'>

dito* de pessoas talvez interessadas; nw> sei como o espirito de partido póde

Sr. Presidente, ouvi aqui estabelecer hontem uína theoria, e vinha a ser, que a Lei dos Bjns Nuciona s devia ter referencia á pessoa do Governador: nâc> sei se esta lheoria será verdadeira — que uma Lei geral haja de ter referencia a ppsssoas — mai> ainda quando a tivesse, e quando d'aqui se deduzisse que os Srs. Deputados d'esse jado tivessem necessidade dó pôr um veto á passagem d'esla Lei, ou por esla mes-/ ma ihsoria não lhe havia de pôr veto\ nem crt-ioque nenhum dos Deputados que se assentam do meu lado, porque temos toda a confianç-a no Governador. Por tanto , Sr. Presidente, mando estes paptMS para a Mesa, e peço a V. Ex..aq«e convide a todos os Srs. Deputados para os exaaiinarem, e depois de examinados a Camará decidirá como entender.

O Sr. Ministro da Justiça:—Sr. Presidente, eu entimei rnuito ouvir as explicações que deu o Sr. Da* pulado, assim como as que deram os Srs. Deputados do outro lado; mas Sr. Presidente, o requerimento que o illustre Deputado por Lamego o Sr. J. A. de Magalhães acaba da fazer, parece-me que e' um verdadeiro adiamento da questão coin um praso indefinido; porque requer que esta Lei não vá para a outra Camará, até que se discuta â questão das empréstimos, e isto e um verdadeiro adiamento, e na forma do Regimento é necessário, que 5 Srs. Deputados o apoiemr e depois entre eín discussão: não irattemos de confundir ao questões uma cosn outra. Desde que o Sr. Deputado apresentou o adiamento da questão principal, o que elle pertende agora im-poria uma questão preliminar, que precede a toda e qualquer outra ; e por consequência o qna se deva agora tractar primeiro que tudo, e' de sabef.se ha & Srs. Deputados que apoiem o adiamento, e sendo apoiado entrar euj dibcussão^ para úâo estarmos a confundir uma quefetâo coríi outra,