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«as AHandegas não hãb d« renáer mais com á dimi-totiiçâo dos direitos differenciaés, que o 'consumo nrat> had« ser t»em se quer igual, ao que é hoje, que & navegação nãt) hade ser a mesma depois de peada com Leis vexatórias nos portos deste Reino? S. £x.a por ventura pôde julgar xjne o imposto é «ma cousa innocente, que não hade influir sobre a ri-tjuesa publica l Isto não mostra senão a ignorância «té quem o ennuncia, e o desejo de rapacidade; ,não faUo de tapácidade pessoal. Sr. Presidente, nós gerimos ma/J O qae geiímos nós? E se gerimos vaalt em quanto tempo temos nós gerido os pego-'eio9 deste Paiz? ((Jmavoz: — Três annos.) E em quanto tempo durante esses três annos? Sr. Presi-tlebte, é um engano julgar as cathegorias pelos nome* dos homens; é um engano julgar as cathego-rias pela historia que está unida a estes homens: á Camará sabe, e todo o Paiz conhece, que esse lado da Camará ávido de ter o Ministério, desejoso de sahii da posição difficil de estar a contrariar as vontades do GoVeirio, nos veio irar aiuitos dos nossos caracteres mais históricos, e os levou em trlurnpbo. Sr. Piesidenie, nós a Oppusição do Pa;z, o partido •verdadeiro da Opposição ternos mn anno dê Parlamento , eu sei... talvez um anno no Congresso Constituinte; em fim, Sr, Piesidente, por boas contas ha sete annos que se icstauroti este Paiz, nóá temos tido dous ânuos de Governo , o Sr. Deputa-•do,,e os seus amigos políticos têein tido 4 ou 5.

Sr. Presidente, fomos chamados a gerii; o Mi-msterro Sabrosa dentio do Pai lamento teve ires me-zes de vida e quatro no Ministério, que os iMu&tres Deputados apoiaram, depois temos as Camaias Cons-tnumtps, e quero fazei des&pparerer todas as di6-tincçôes, que houve entre os Membros, que estavam nesta Camata; porque sob?e todos cabe a responsabilidade dos actos e procedimento Legislativo desse Congresso, sonrimem tudo e veião o que é. Mas se o illustre Deputado julga que totlas as dif-ficuidaties financeiras nos ppílem ser imputadas, e torlos os maus procedimentos d,> seu partido podem ser relevados attendendo aos males, que causou uma Administração de dons annos, este lado que foi gerir os negócios públicos por uaia Administração de dous annos hade cai regar innocente com todas as difficuldades que enconuou? £' impossível.

Sr. Presidente, são unia decepção as nossas'Leis de Orçamento! Pois o Sr. Deputado não sabe que •o Ministro que o precedeu, apresentou o Orçamento «esta Canora em q-ue dava o déficit acabado, e em

Sr. Presidente, nós gerimos mal; mas mal ou bem, geristes vós pelos nossos principio»; porque o Sr. Ministro da Fazenda não tem hoje senão um programma: é um só destes princípios, ern que S. Ex.tt colloca todas as suas esperanças de salvação publica, é um só destes pnncipios, que foi apresentado com tanta pompa, e novidade pela Commisíão .Externa como senão fosse apresentado piirueiro por este lado daCamaia, e sustentado pelos maiores ex« forças pai lamentares. Sr. Presidente—« Nos não •queremos um syslema de expfcd«ente !—« Quem .«por 4 annos sustentou que este áysiema de expe-

dientes eia ruinoso, que o Governo vivia n'nma falsa illusão de credito, e que 'esta illus-ão devia acabar breve'? Quem primeiro reduziu esía iliusâo de posição a factos í Quem primeiro abriu as portas do Thesourp, e fez conheter o estado em> que nos achávamos? — «Viver de expedientes! — « Quem. no Congresso Constituinte fez todos os esforços para que acabasse este systema f Quem contra os votos do illustie Ministro e desse lado da Camará, quem con\ra essa cólumua cerrada, quem cotitra esse esquadrão compacto e cerrado se matou cons-tanlemenie mostrando as inconveniências de semi-Ibante systecm ? Quem> Sr. Presidente, já nesta Cessão na Administração do illuitre Ministro combateu corajosamente 3 ou 4 empréstimos, ou operações, que oillustre Depii»ado aqui apresentou,-sendo a pimieira d'ellas «ma que S. Ex.a firmou com a sua mão, e veio desaut.,rar com a sua palavra, protestando, que nunca mais faria uma transacção, que elle julgava das mais ruinosas, que se tinham feito ao Paiz?

Sr. Piesídenle— » Rcononuías!« — Q lem primeiro sustentou nesta Legislatura a necessidad- oe economias? Quem primeiro d^sse que os ordenados eram excessivos, e que agerencía da Fazenda precisava, ser íiscalisada? Quem prirueifosofifrea os roartyrios ety-rannias da imprensa por ter sustentado esta doutrina? Quem primeiro foi tractado como.herege por se apegar a. csies princípios? Nós, Sr. Presidente, fotoos os sacrificadas, ê u/n dos mais dl&tínclos col-laboradores desae partido foi o Sr. Ministro da Fa* zenda; todos o viram, todos conhecem os âéus dis-corsos; todos sabem o desembaraço com qu« o Sr. Deputado se abraçava a esse syslema de perdição $ « corria dentro de carroça por este caminho ã espera da bernaveniuranca, esperança que hade ser tão mal lograda como aquillo (Jue prorheiteu para oan^« no de 41 , e que promeite agora pára 42 com tanto desembaraço parlamentar como com pouco calculo e estudo de gabinete.

Sr. Presidente —«cerceamento de ordenados!»—* Quem -prioieíro julgou que apesar da administração económica, e da úscalisação das rendas publicas era preciso cortar peles ordenados dos servidores do Estado, que era preciso exigir os sacrifícios de todas as classes? Quem primeiro fez este cerceamento, ,qâo cofn uma decitua igual considerando todos os Empregados de di versas calliegonas na mesma linha para serem cotados igualmente; tuas com uma decima proporcional aos haveres de cada utn ?

Sr. Presidente, quem sustentou que o Credito Publico no estado em que se achava'o Thesouro, era preciso entregar-se a uma Repartição separada, que era preciso acabar com a desconfiança publica, segurando o pagamento dosencargos da Nação? Nós. E deu-se attençâo a isto? Foi reputado absurdo e inconstitucional, e fomos tractadoà co'mo inimigo», e esses arrogantes financeiros vieram depois curvar-se aos pe's dos homens du Revolução, e pediram ao Estabelecimento que estes tinham levantado, queos sustentasse no estado de discredilo em que estavam'; fallo da Junta do Credito Publico, asylo a que.se tem soçcorrido os antigos detractores deste mes.rno Estabelecimento.