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-•«te Tractado, tem,feito grande despega ao Tbesou-•« ro Port.uguez; felizmente o Sr. Ministro dos ]Ne-•« gocios Estrangeiros, que é o competente para nos "« ••inforrôífr a este respeito^, está presente, e poderá -tfíHucfdar a questão, v

Ora agora pergunto eu — ira aqui a menor àl-lusão pessoal ao caracter do nobre Duque de Palme Ha ? E espero que o Governo, que tão promplo andou ern declarar que o nobre Duque de Palmelia nada tinha recebido^ declare se todos os outros que acompanharam S. Ex.a, igualmente nada receberam do Thesouro. Eu não me referi ae nobre.Duque;, referi-me á Embaixada-Cátodos os indivíduos que a compozeram ; e parece-me que o Governo andaria mais curial se acaso, mesmo no acto ení que eu avan-• cava esla proposição, me respondesse cathegoriea-merite : o Governo mostraria assim coherencia ;• mostraria que respeitava essa inviolabilidade dos Deputados de que tanto blasona, se acaso, em Ioga r de xim Artigo--de uma diatribe que mandou inserir no órgão Official, e com caracter oííicial, (porque o Artigo dia que para rsso se acha auctorisado) se acaso, em Jogar deste Artigo, viesse aqui expor as suas opi-niÔQS corn franqueza.-; roas o Governo fez muito bera, çstíi no seu direito— vai andando o seu caminho ; quer -fjuer á minha custa mais uma zumbaia ao nobre Puque; não me importa isso—-talvez que nào estivesse bem seguro da sua amisade; fui eu a victirna escolhida para fazer mais um cumprimento degradante a S. Ex.a: fizeram bem; com isso não me importa.

Kxplicfido assim o meu discurso, parece-me que muito injusto foi o Governo para comigo no proce-'4a«ento que teve. Elíe diss-e pelo seu órgão OSicial qye. despresava as minhas censuras e as minhas do-clamaçoes; em quanlo -a estas faz muito bem des-presa-Jíis; todavia, as censuras dê uru Deputado, entendo que nenhum Governo pôde dizer.que as desprega. Eu não uso da mesma linguagem para com

Governo, por muitas considerações; apontarei só a primeira é porque tio Governo ha earacte-Tès í^>w, eu respeito, e que apezar da solidariedade -ministerial, não julgo conniveníes neste Artigo do 'Diário'; e a segunda porque repulo os Senhores '-que co^spaeru o JVJ.inister.io, em quanto al!i se sentam, oomo Delegados de Sua Magestade; porque eu respeito muito n. Soberana para insultar, ou por outra, par-a não dar consideração, aos individuos que el Ia. escolhe u, e que &ó $>or essa escolha occu-paíii aquellas. Cadeiras.

.Agora,. Sr. Preskien.te, farei mais algumas consi-deragôos, ainda que poucas, alem do que já disse na general idade do Project/o; -e tractami de sustentar a maior parte dos arg«imeQt©s que-estabeleci no meu primeiro discurso, e qtie ^nte^ído foj-am apenas contrariadas, por S. Ex»a; digo contrariadas; v S, Ex.a se estivesse prtse n te, conviria •oaijíi.go que as não destruiu,.

DJs&e o nobre Minislro, goe a propriedade rug. \\VSL «na Província do MinJao jvag^va 3 por cento , ou quando muito 5, S. Ex.a av«i>çf)« ÍHO de uí maneira que parece ter-sa esA^u^çid^, ao meBo-s, da contribuição das Estradas.; porque &e d-ella §e lembrasse, conviria que o sen calculo na© era exactp»

Dis&e mais o nobre Miaistro, .que os Lavrado-res pagavam muito pouco para. a «pnlíribuiçã© Para-clúaJ, porque não pagariam tn^iis de !J>99Q réis..

Ora S. Ex.a de certo não sabe o valor q*je tèem na Província do Minho 1J'2Í>0 re'is, porque se o sou-' besse, concordaria que essa quantia imporia o sus-t«nto dt; urrv rnez para «ma farniiia numerosa. Sr. •Presido n f e , e preciso declarar com fr.inqueiça a esta Camará, que um crusado novo na Província do Minho e hoje ctiuipriwieniado com tanto respeito, -como antigamente os Capitães Mores ; quando hoje ;se vê um crivado novo, iira-se4he o çhapéa e diz-se—Sr. Capitão Mor: — isto é facto.

Não se diga também que o vinho verde se vende a 360 re'is o almude; porque esla asserção, a!e'tn de não ser exacta, ainda quando o .fosse, não provava a favor do Imposto; porque seria necessário demonstrar quando é que o vinho tem esse valor ; ainda que. elle se vendesse por e&se preço, era na rnào. do.Taverneiro, depois de pag»r o Subsidio Lit-tprario, os Iniposlos Municipais, conducçôps, e dedusido oTespectivo lucro do Comjiradoí e do Ta^ verneiro: aqui tem V. Ex.a e a Camará quando a vinho verde podia chegar a vender-sè a 3fíO reis o almude. Mas eu declaro ao nobre Ministro da Fazenda , quo avançou esta asserção, que os Lavradores lhe cederão de boa vontade todo o seu vinho por esse preço.

Outro argumento que se apresentou para justificar a necessidade do tributo foi que o Paiz pagava hoje muito monos, porque, não pagava os Dizimos, nem os Foros, ete , ele. É verdade, concordo nisso ; rnas pergunto, nào paga o direito da transmissão, e dos 4 por cento? Não poderemos considerar os Foros e os Dízimos substituídos pela grande quantidade de Bens Naciorsnes que se têern vendido?