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'\lejliiit cofii que liavemos de luctar paia os futuros ánnos económicos ; e portanto-torna-se digno o Ar-ligo de .ser approvado.

O Sr. Mousinho d* Albuquerque :— Sr. Presidente pedi a palavra quando, um dos Oradores que fallou nesta matéria, fez o pai alei Io eloquente entre a situação dos Deputados que sustentam os impostos, e a d'aquelies que os combatem O Sr, Deputado apresentou o quadro da força, da constância, € para assim dizer da abnegação própria que era necessária para sustentar os impostos, e o da felè-cidade, regosijo e posição vantajosa em que se acham os Deputados que os atacam; porque estes, secundo disse o-mesmo Deputado, não lêem em .consideração, ou não querem atterider á necessidade de manter a Ordem Publica, porque nào querem considerar a estabilidade precisa ás cousas, e des-•denham evitar que o Paiz , que a Sociedade caia nas garras da anarehia; os primeiros são os verdadeiros sustentáculos da ordem , os segundos querem atacar a Adminisíraçâo -para chegarem a fins (qui potest capcre, capiat) esta foi a conclusão do nobre Deputado. Mas, Si". Sresidente, é fácil de conhecer ed'avaliar que quando fallo nesta Camará, não tenho em vista procurar a aura popular do momento, ninguém me viu nesta lida, e muitas vezes as mesmas opiniões me atiraram a animadversão do 'momento assim-como a outros; porque geralmente o meu modo de pensar a todos os respeitos, ce só— bre todos os objectos governattvos e' eminentemente moderado. Eu detesto tanto a anarehia como os •Senhores Deputados que sustenlam os impostos, iiçí de estigmatisa-la tanto como elles, e lenho cbui-vbal-ido como os.iiUistres Deputados sabem muitas •das >;.anarchias que se lèeru alcvantado neste Paiz , e isto á cusía dos interesses os mais caros ao ho-4r,ern. 'Por consequência se -allusões desta espécie •são 'fei-ta-s aos Deputados que lêem votado ,com-a .Minoria , taes aISusões não podem cahir sobre a Oiirilia cabeça ; nào alço eu Q Í-SCM do em defeza , a. •JNiíçâo e a Opinião Publica lêem na mão o escudo .que me defende de laes imputações. Portanto, pondo de parte esta questão vou tractar de outras mais importantes.

. Disse uru oul.ro Sr. Deputado, que se queriam ti-jar :vantflgeas de combater estes impostos, fítevan-.tagens se.nào.tirassem, para que haviamo* nós com-.bater ? Alas qual é a vantagem, que nós pretende-ínos tirar do nosso esforço? "K fazer com que os impostos não venJiam a ser obstáculos á-prosperi.dade .do Paiz. Sr. Presidente, o Theso-uro e o Paiz lêem uma e a mesma riqueza ; o 'l hesouro não faz senão administrar uma parte da riqueza do Paiz: • se, o Paiz se-empobrecer pelos impostos, empobrecido es-" tá o Thesouro. Mas, Sri -Presidente , dix-se : = » a necessidade e urgente; é necessário lançar impostos.»^:!- em que circumstancia-s sedix^Ulo? Quando o próprio Ministério confessa, qs:e dos impostos já lançados ha uma-e muitas pessoas, um e muitos .p-roductores , que nada pagam; e esta a confissão dos Sr-s. Ministros, Pois então se temos impostos já Jançados^e tão ma! repartidos % c^ue muitos Cidadãos ha, que nada pagam,, outros que apenas pagam insigniheancias — e e' i?to o.que lêem dito os > l/ewbrcfs