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SESSÃO DE 16 DE MARÇO.

Sendo uma hora e meia occupou a Cadeira o Sr. Vice-Presidente, e feita a chamada, declarou o Sr. Secretario Barão de Alcobaça, estarem presentes 25 Dignos Pares, faltando, além de S. A. R. o Principe D. Augusto, e dos que ainda se não apresentaram, os Srs. Duques de Palmella e da Terceira, e Conde de Villa Real, por motivo de Serviço; Marquez de S. Paio, Conde de S. Paio, e Sottomaior, com licença; Marquezes de Loulé, de Ponte de Lima, e de Santa Iria, e Conde da Taipa, sem causa motivada.

O Sr. Vice-Presidente disse que estava aberta à Sessão.

O Sr. Secretario Conde de Lumiares, leu a Acta da precedente, que foi approvada sem reclamação.

Passando-se á Ordem do Dia, teve segunda leitura a Proposição do Sr. Sarmento, admittida em Sessão de 13 do corrente, sobre a reforma de algumas Cadeiras da Universidade de Coimbra (Vide pag. 154).

Na conformidade do Regimento, teve a palavra para a sustentar, e disse

O Sr. Sarmento: — Quando me lembrou propôr esse Projecto de Lei, tive em vista o que acontecera quando tive a honra de ser Membro da Camara dos Srs. Deputados, onde appresentei o mesmo Projecto em Sessão de 12 de Março de 1827. Tenho presente o Juizo feito pela Commissão então nomeada, para o examinar, tendo a satisfação de annunciar que um dos Membros della era o nosso Vice-Presidente, e que dois outros pertenciam á Universidade, e são hoje meus Collegas no Supremo Tribunal de Justiça, os Srs. Camello Fortes, e Joaquim Antonio de Aguiar. — Quanto ao merecimento das materias incluidas no referido Projecto, parece-me poder affirmar, sem ser tachado de amor proprio, que poucas doctrinas são mais necessarias do que as que constituem o estudo de Economia-Politica; não fallando já na importancia do Direito Commercial, tão proprio de uma Nação, como a Portugueza, que pela sua posição geographica, virá o commercio a prestar-se como um dos modos de vida de muitos Portuguezes. — Quanto

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