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tros dois tambem o não sejam. Refere-se ao commando em chefe do Exercito, pois tem motivos fortes, e bem seguros para asseverar que tal pretenção não existiu; antes pelo contrario o pensamento que havia era por certo o de sustentar a proposta já feita na outra Camara para a extincção do mesmo commando.

O Sr. Conde de Thomar pediu a palavra só para dizer que folgava muito de ouvir esta explicação, e oxalá que o cavalheiro a quem se ha referido venha brevemente á Camara dar iguaes explicações, com referencia aos outros dois pontos, negando-os tambem; porque nesse caso se tirará então a conclusão de que esse partido, que já se tinha uma vez julgado sem forças para governar o paiz, agora, chegada a occasião de ser chamado a governar, reconheceu a absoluta impossibilidade de formar um Gabinete por falta de elementos (apoiados).

O Sr. Presidente como ninguem mais pedia a palavra passava 'a pôr á votação o projecto de resposta ao discurso da Corôa, na generalidade e especialidade.

Foi approvado o projecto.

O Sr. Presidente perguntou ao Sr. Presidente da Administração, se S. Ex.ª já estava preparado para dizer quando Sua Magestade Se Dignará receber a grande deputação que lhe deve levar a resposta do Seu Real Discurso.

O Sr. Presidente do Conselho disse, que ainda não tomára as ordens de Sua Magestade a tal respeito, mas que as receberia e faria a S. Ex.ª a devida communicação.

O Sr. Presidente declarou, que continuava a ordem do dia na sua segunda parte.

Leu-se o parecer n.º 70.

O Sr. Presidente observou, que talvez os Srs. Ministros não estivessem hoje preparados para a discussão deste e outros projectos que já estavam dados para ordem do dia.

O Sr. Ministro da Fazenda disse, que ia examinar rapidamente a materia sobre que versam esses projectos, e então responderia a S. Ex.ª

O Sr. Conde de Thomar (sobre a ordem) opinou, que no estado em que se achava a Camara, e em vista do adiantamento da hora, não podia entrar-se então na discussão desses projectos, quanto mais que sobre alguns ha de certo observações a fazer, e lhe parecia que os Srs. Ministros não estavam prevenidos, nem haveria tempo de adiantar muito qualquer discussão que por ventura começasse (apoiados).

O Sr. Presidente em vista da annuencia que os Dignos Pares prestavam á indicação do Digno Par o Sr. Conde de Thomar, passou a consultar a Camara.

O resultado da votação approvou a indicação.

O Sr. Presidente declarou, que nestes termos dava para ordem do dia de segunda-feira os pareceres n.°s 72, 76, 92, 68, 70 e 76; e que se possava á nomeação da grande deputação que tinha de apresentar a Sua Magestade a resposta á falla do Throno:

O Sr. Secretario Conde de Mello leu os nomes dos Dignos Pares que a deviam compor, e são os seguintes:

Os Ex.mos Srs. Vice-Presidente, Visconde de Laborim.

D. Pedro Brito do Rio.

Barão de Chancelleiros.

João da Silva Carvalho.

Julio Gomes da Silva Sanches.

Marquez de Fronteira.

Marquez de Vallada.

Conde das Alcaçovas.

Conde de Alva.

Conde da Azinhaga.

Conde de Farrobo.

Conde de Paraty.

O Sr. Presidente não havendo mais objecto algum a tractar, declarou fechada a sessão. Eram quatro horas da tarde.

Relação dos Dignos Pares que estiveram presentes na sessão de 33 de Janeiro de 1858.

Os Srs.: Duque da Terceira; Marquezes: de Fronteira, de Loulé, de Pombal, da Ribeira, e de Vallada; Condes: de Alva, da Arrochella, da Azinhaga, da Louzã, de Mello, de Paraty, da Ponte, de Rio Maior, da Taipa, e de Thomar; Viscondes: de Athoguia, de Balsemão, de Benagazil, de Fornos de Algodres, de Laborim, da Luz, de Sá da Bandeira, e de Ourem; Barões: de Pernes, de Porto de Moz, e da Vargem da Ordem; Mello e Saldanha, Ferrão, Margiochi, Silva Carvalho, Larcher, Silva Sanches, e Brito do Rio.