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O fffiWr fratfae me convencerá jamais de «ç|i «fundamento, porque retirou o SPU aTe"m de o ter já honrado com _-e-cwrn 03 scuí serviços depeis de á explicita declaração, que S. Ex.a declarou, que a sua lha acabado com as suas e com o seu volo sobre as medidas, illegaes. e inconstituciunse. quê para fora do Remo, e quenames-Como foi então procurar em taes motivos de agressão conlra o Governo? eram sufilcientes, cnlão, pelo que S Ex * >, existiam já em 1812, existiam quando Adi honrou com o seu apoio, existiam quando se gBSentati do Paiz '

Mas S. Ex.a nebta parle fui mais explicito, regressou ^effeclivamenie uessa idéa, mas achando Gt espíritos exaltados por causa das eleições, en-teftdeu que ainda era tempo dc continuai a sua vppenção ' ' ' E se esses espíritos não estivessem exaHados* Continuaria S. Ex a a fazer opposição aoGoverno? Parece que não pelas suas próprias declarações Como então fazer reviver cousas, que em nenhum caso deviam ser trazidas ao Parlamento (apmadosj? Tudo islo prova o que já disse, que á falia de razões plausíveis para com-baler oGoverno, se vão aproveilar estas tnngmfi-cancias!

Não podendo negar-se, que o Paiz gosa de tranquilidade e paz. tem-se pcrlendido negar todo o merecimento ao Governe nesta pai lê- o Digno Presidenle desta Gamam faligou-sc em demonstrar, que essa Irarquilliiiadu — essa paz não €Ta só devida aoGoverno — que era lambem detida aos que o lem apoiado — ás medidas do Corpo Legislativo— á índole do povo purluguez — e em fira ao cansaço das revoluções, e lendcncia dc todos os povos para a estabilidade e para a Ordcin. Quero admillir tudo quanlo disse o Digno Par, mas quem asseverou, que só ao Governo é devida a tranquillidade e a p,iz de que gosnmos? 0iase-o o discurso da Coroa? Disse-o a Commis-gi0? Nem um nem outra. A que propósito formou por lanlo um frágil caílello, e ataca Io com artiíbena grossa ('apoiados).

AUriboam aquém quiserem essa tranquillida-^ e paz, raas reconheçam que < ffeclivamenlc fiísle, e não lem sido necessário fazer poucos fifteTÍfieios para oblc-la ' Já se i cutam pelo menos três revoltas as que e com a lei, tju com as coiivernen< ias publicas, vijnm até que çonlff o Governo é criminoso ou censur.i-vel, não venham rriisUirar com esta questão o homem das alfaces (uso) de que nos deu miliua o Sr. Conde da Taipa como sendo um dos que sppareceu a votar no Concelho de AIrneirim (uso) ' Bm verdade estas accusações podem desperlar por um momcnlo riso ua Assembléa, mas nada pro-faoi contra a poíitrca do Governo. Eu reconheço, que a não se Inncar mão deslns ínsignificnn-eíãs, pouco se poderá dizer cotHra o Governo, raas não redieuhsemos esla discussão (apoiados).

Lancemos a nossa visla sjbrc o passado — e digam os Dignos Pares, qual c a época cm que íanto se occupasse o Governo dos interesses ma-tefiaes dOPaiz9 Quaudo sedesemolreu com mais força o espirito de empreza ' Eriole-se bem, que é tal a desconfiança que ha do Governo , que aigumns dessas erhprezas são ua máxima parte fur-madas de inimigos políticos do Governo. Creio que esses indivíduos querem arrmnvr-se por ob-spquio ao Ministério (nso). E quem ignora, que alguns dos qac aqui nos combatem , lem feito contractos com o Guvcrno «m objectas da mnis alta imporlancin , c que são Directores dó Em-prezas , em que lem empregado avultadas -soin-mas?

Chamo ã allenção sobre o estado do nosso credito, que eu considero ainda como um K-sultado dessa tranquilidade , e paz , de que gosamos ha annos. Sobre e-sle ponto já o meu collega o Sr. Ministro da Fazenda disse o que commna , enão me faria cargo de fallar sobre esla matéria , se eu não visse , que só passo que se reconhece um extraordinário augmenlo de credito, se quer li-rar lodo o merecimento a este facto. O Digno Par o Sr. Conde da Taipa avançoa , que todos sabem como se fazem subir os fundos , qnc é um dos argumentos com que se provou a existência do nosso credito. Srm , é possível talvez fazer subir os fundos momentaneamente, mas conservar essa subida por mmlos mezes, par alguns annos, não é negocio tão fácil , como acredita o Digno ^af Os especuladores — os possuidores de fundos tem conhecimentos bastantes para verificar a fvaiiâade (apovados). Atlenda o Digno Par a que fâ nossos fundos estavam a 33 quando esto Mi-'ftiilerio tomou conta dos Negócios , e que foi em "HtlufJe das suas medidas, e d'um syslema cnns-%aatètnenle seguido, que elles subiram giadual-Vantc , * de modo que hoje estão a €1 , e já es-tmrram a mais. Será fácil conseguir esla grande ifAntagem f Porque o não fizeram os oulros Go-tffSo (apwado) ?

Pàflabem reconheço que o credito dos nossos fendes provém do prempto e fitl pagamento dos ^ÍÍTidendos — c que esse pagamento será conli-fffiíMÍ-o, porque uma forte garantia existe nasstim-"tiít especialmente votadas para esse fim , c quo %fe arrecadadas pela Junta do Credilo Publico. se islo é verdade . a que proposilo propagar aterradoras dentro e fora da Csrnara? Eu

desejava , que eiu uma questão de crediío pu-iiluo, qiie é uma questão verdadeiramente na-cinnal , não hntncsbe Governo, nem opposiç.lo , (apmado) t u desejava . que todos a profia se" e»-furcassem por demonstrar , que a nossa dividd publica tanto externa , como interna lera mais forie garantias, que as dividas da maior parle iLs Nações —eu desejava que bem longe de se Irabalhar para allcrrar os estrangeiros e nacio-naes, se trabalhasse por convence-los, de que •nenhum uso podem fazer melhor do seu dinheiro , qnc applica-lo ao desenvolvimento dos interesses malenaes da nossa terra , e mesmo ao em-pregu tios nossos fundos (apoiado) Se a oppnsi-çào paramentar, e etlra-parlarrjpnlar obrasse assim , eu estou convencido de que o nosso crrdilo anula leria fr-ilo maiores progressos—• os terrores, qn« constantemente se espalham, deixam pelo meros cm duvida. Quem assim combate, quem asnm espalha o terror não ataca o Governo— oíTendc os mleresses da Nação (apoiado). Quem assim combate, é porque não quer ver melhorado o credito rio nosso Paiz — é porque, em uma palavra , deseja a cunlinuaçÃo da desordem, e da anarchia '

O Sr Conde da Taipa . — 4pinado , apoiado O Orador:—Estimo minto oinir que o Digno P.ir me apoífl — é isso unia evidente pniva de que as asserções do Governo são tão verdadeiras

— e a sua causa Ião jtisla , que nté o Sr. Conde da Taipa o recwihece (nso qeral)

E não quererá o Governo a lihrrd.ide da Nação? Eis um outro ponto importante que eonvem esclarecer,. A velha opnosicão , ó clara, queacha cltrnlados contra a liberdade em ou mais insignificantes actos do Go\erno, e a esla poui-o lenho eu que responder — nau posso porém dispensar-me de fazer algumas considerações sobre o que a inl respeito disse o Sr. Duque dePalmeila S. E\.a fez-nos a honra de dizer, que não si.s-putava dns intenções do Governo , mas que drs-cobria nos seus actos um certo espmlo, umas certas tendências , que lhe induziam uma certa desconfi.iuça sobra a futura so:le i!o 1'aiz, c sobro a sua hberdadv. Para prov.ir csif espirito, para justificar essas len-lencias , que prnxai nos ajircsenldu o nobre Duqun? Ntnhumar outras, além das nifdidas , que o Governo publicou ex-Iraurdinarumcnlc depois (íos aonnU-cniiPtilos do Torre;! NOVMS — este puniu foi dest-hcjo debatido em uma e oulrd ("asa — o Gmcriio Jliitlfiouu o seu prncerjirnenío , e o Pnrlam(iit-> otadn l? E-^a nitite-ria sendo velha não r!ti\e jám.iis 'íerur de fundamento p;trn juslifienr a actiidl < ppusição ale porque, Segundo iis piopru* declarado's de S. Ex ", depois desse facto julgado enleve no propósito tle apoiar o Governo. Sr. Presidente , as lendencias do Go\eri)t), e espirito d t) Governo, assim como 01 seus tickis sio dirigidos, nem K"fn outro fim , além da sustentação da Coroa de hua Miigeslade

— da Lei fundamental do Estado — e da ptuspe-r i d,t fie fio Pa i z (apoiado)

l) nnhrc Duque He 1'almella fi-z uma fippellação para o (Inverno sobre uni facto qnr rião foi tocado na discussão, mas que sr-gundo S. Ex." duse foi referido p>ir u/a jornal — creio que uão devo recusar-me ao pedido dc S. E\.tt, c que devo contar o failo com toda a verdade, e só a vprdaiJn me parece qtie será exigida pelo nobre Duque de Palmclla.

O Sr Duque de PalmeUa • — Apoiado.

O Orador —Antes de tudo devo ponderar que não se persuada S Ex.1 qim é elle unicamente a viclima da imprensa periódica—delia são e tem iiidu victimas todos os que se acham em elevada posição f apoiados) Pelo que me diz rcs-peilo , não obstante não occupar tão elevada posição, como S. Ev.a, crno que não tenho sido menos viclim.i (vozes —é verdade) ha por ahi jurn.il, que tem consagrado Ires artigos de fundo naweiina ful/ia a csla insignificante pessoa* (nso) Deixa-los escrever á sua vontade fapoiados).

Vamos ao facto • é verdade que o nolm Duque nunca aconselhou o Governo para que dictdtonal-mente publicasse uma lei de liberdade de imprensa— é certo no entanto, que achando-se reunido oGoverno em Conselho d'Eslado paralracíar ric medidas iclalivas á re\olla de Torres Novas, S. Ex.* lembrou , que não seria máo aproveildr essa occasião para se publicar uma lei repressiva dos abusos e da immoralidade da imprensa.

O St. Duguc de Palmclla —Não me lembro.

O Orado) — Este facto poderá ser alleslado por todos os que estiveram presentes, nem eu vejo que dahi pnss

Direi lambem alguma cousa sobre o caminho de ferro O Sr. Duque de Palrnella labora em equivoco em quanto suppõe que uma matéria ião importante não fui apresentada ao Parlamento . — não só foi apresentada , mris o sobejamente dn-culid.i Também labora em outro equivoco cm quanto suppõs , que o cominho dc ferro , contra-clndo com n Companhia das Olirns Publicas , ó o caminho dc ferro de Lisboa ao Porlo, que S Ex a considera de menos nantagern com relação 3'ique deicn.i antes f.ner em direcção a ílespanha , e de modo que ligasse com o ciminho dc ferro, que por ventura virá a fazcr-se na nação Mginha Estamos exactamente nesse caso, porque o caminho contrariado dc\e paitir das margens do Tejo ás fronteiras de Hcspnnha , por este lado estamos bem , e n.i posição de escolher o que m«ns convenha, nol*í S. Ex." que de propósito se designaram as margens do Tejo e s« fallou em fronteiras de ílcspanha paia se c^colhtr o que for maib conveniente, e em todo DCJSO que \enha a ligar com os que se fizerem naquellc paiz. Tudo cila por

tanto dep§odente ainda da conveniência que o Governo entender, que pôde resultar deste caminho ric ferro—-n nobre Duque sabe que ao Governo compele entre outras cousas aapprovacã>i di/spla-nos , e que será eila nada se poderá f,izcr (apoia-dos). Não me parece que sejam fund.KÍos os receios qu- foram mostrados, de que nunca teremos ca-unnhos de ferro, e que existe mesmo a impossibilidade de os lermos, ou seja pela n nhuma concorrência que nelles haveria , ou seja porque aposição lupogrophica do nosso Paiz se não presta á factura dos me^mns caminhos de ferro — não estou por uma UC.TI por outra cousa , quanlo á primeira parle já um dos meus collepas d:sse quanto basta para destruir as razões oíTerecidas por parte da oppusição . quanto ,í Sfgunda |)aile devo antes rsíar pelo voto dos homens coiapr1-leulcs do que pelo que a tal respeito disse o Di-giio Par: bastara ver que dilTfrentes Companhias se ripresenlam para cmitraclar, eu não posso sup-pòr que cilas queiram arrumar-se , e perder os seus capitães.

Também se accusmi o Governo de não querer ec.inoruidS, e nté o Sr. Conde da Taipa avançou, que está na impossibilidade dc as f«azer. E^la é uma das aceitações banaes, que a opposição tem sempre apresentado contra o Governo — mas trazida aos factos nada pró»d Eu já disse em outra occasião, quo lanc.iva a lu\a a crppokição para nccfitar-me o combate ueste ponto quando qui-zrrera entrar crn um exame sério, o Governo não h ri de rrcusar-sc Não lenho duvida ern .lííirmar, que nenhum Governo tem fVil» lanla economia , e lanlos cortes na cifra dadespez.i como o actual. Mis não é isto só , porque eu uão me conlento somente com as economias, se com ellas se pre-judiinr o serviço publico (apoiados), o Governo íom uma cifra menor, quo a consumi-la por outras Administrações, tem fulo mais serviço e mais pagamentos. Se considerarmos as Obras Pu-blicns veremos que nunca ellas tiveram tanto mo-nineiiln , como agora , e se considerarmos os pagamentos , veremos, que nunca andaram mais regulares — quando foram pagos com tanta pon-lunlidatlc 01 dividendos da nossi divida lanlo eximia , corno mlerca ? Quando foram os Empregados piibliroj tão regularmente pfgos dos seus vencimentos9 E se fallarmos dos prets ao exercito , todos snbcm quando o Sr. ÍHique da l'er-tnra tomou conta da pasta da guerra se achivam .ilgumis Dniiòcs Militares com ilezeM-lf quiiuc-nab em alrazo , e quo exule agora? — EUão os preli em dia . estes factos são os que provam , e que a oppnsição devia ronsidnar antes de accvuar (.ipinarius) Ella purúm ronlenla-se em dcciaiar minto ousidamente — que o Governo nem quer economias, nem lern a pn^siSiiliiiadc de as fjzer. Porque não larga o campo das briualitl&dfs e porque não desce ao dos fados9 Oh ' isso não fará a oppoiiçãu por ccilu, porque então a sua derrota é iufallivt'1, assim como é seg-uro o tri-umpho fio Governo (apoiados).

Neste ponto, como uns accusaçõcs feitas contra o Governo por allentar conlra a liberdade a opposição hoje dos factos — e se lhe exigimos o seu programma — c o syslema que entende deve ser substituído ao d u Governo, nos responde — «a nos-« ga obrigação é declamar, e destruir oGoverno — « nós não nos devemos comprornelter no futuro » — Esla Iiiigoafrem podia ser empregada em outras épocas, mas actualmente cila íó prova, que a op-poMção som syslema não nfftírecc garantias para ser Governo ' (apoiados) Não basta oslcnlar prin-ci|)íos de !ií erdade , não basta pregar bc-Ilas lheorias, é necessário confirma-las com a pratica (apmados). E desgraçadamente o systcma das opposições entre nós tem-se limitado ás Ihconas, por honra da opposição , pelo seu próprio interesso, fido interesse da Nação, eu lhe rogo que rntre com lealdade na discussão das grandes questões — naqiicllas de qu-1 dependo a organi-sdção do Paiz — e a prosperidade da Fazenda publica ' (apoiadni) Declamar é fácil , destruir todos sabem, até os doidos, (ruo) mas creâr, mas orgauisar, isso é mais diíKcil — hi um ponto em que a opposição muilo póJe ajudar o Governo , ó em aperfeiçoar. — Sim: se as medidas não são perfeitas auxilie-nos a opposiçío com as scas luzes — rnas não venha estabelecer proposições que Iodas se podem voltar contra ella. Fal-lo por exemplo da que estabeleceu o Digno Par o E\ m* Visconde de Sá da Bandeira — de que o Regulamento das contribuições, tendo de ser executado por empregados do pai lido do Governo nrnhuma garantia oíTerecia nos conlribinntcs. O Sr Visconde de Sá —Não é isso O Orador —Porque lendo em parle de ser executado pelas Camarás Municipacs , que são do pai lido do Governo , nenhuma garantia effere-cia aos contribuintes.

O AV. Visconde de Sá —Isso sim . . OOiador- — Ainda bera: esla proposição é muito absoluta para ser convenientemente apresentada em primeiro logar devo diver, que nem todas as Camarás Mumcipaes são compos-les dc amigos do Governo . muitas pertencem á opposição — e ao mrnos eu esperava que es-las fossem mais bem consideradas pelo Digno Par — cm secundo logar lodns sabem que a Lei estabelece muitos recursos para serem emendadas as injustiças e vexames que se fizerem , em terceiro logar finalmente nós somos m.iis generosos c< m os nossos contrários, nós não podemos suppòr , que em questões Je meu e de leu, as idéas políticas possam inílun para se violar a Lei, longe dc nós um tal pensamento' Não aciedila-mos que as Camarás da opposição. na parte que Ihrs loca , hão de cumprir o seu dever , mas lemos direito p.ira exibir que o mesmo se deve pensar das Camarás d<_ que='que' de='de' digo='digo' juntas='juntas' governo='governo' do='do' districto='districto' camarás='camarás' noo='noo' empicgadus='empicgadus' contribuições.='contribuições.' isto='isto' das='das' tem='tem' respeito='respeito' partido='partido' _='_' regulamento='regulamento' a='a' executar='executar' os='os' mu-mupacs='mu-mupacs' e='e' dns='dns' o='o' p='p' eu='eu' todos='todos' apoiados='apoiados' geraes='geraes'>

Não sei a que propósito veiu ainda a questão

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das eleições' Pareceu querer-se inculcar qnegran-des adernados se commetteram — referindc-se ai-guiis ferimenlos — e incêndios. Eu desejava que me não obrigassem a enlrar de novo neste campo. Aproveitarei no entanto a occasião para declarar ao Sr. Duque de Palmella que eu não nego que alguns desses fsctos existiram, masquequasi todos elles recaíram sobre os amigos do Gaverno (apoiadoij, e quQ esla circurnslancia não deixa de provar que foram devidos á opposição (apoiados). Eu porjcria. dar conhecimento á Camará de alguns desses factos, e poderia comprova-los com documentos que o Sr. Conde da Taipa de cerlo não combateria por pouco axactos, pois que elles se acham .nssign.idos por um digno Empregado, de cuja probidade, e inteireza ninguém poderá duvidar, íallo do ex-Goveruador Civil de Leiria o Sr. D. JoiéFclix da Camará (apoiados). Eu poderia mostrar entre outras cousas, que este digno Empregado londo ido em virtude de seu dever a uma povoação de seu Dislncto cora o fim de conciliar os partidos próximos a passar avias de fado, esleve em jzíro de perder a vida, porque os agentes da opposição exaltaram as massas a tal ponlo, que ale fizeram leranlar as mulheres conlra a primeira lulhoridade Adminislraliva (nsoj. E um facto, fizeram persuadir a essas pobres mu-, lheres, que oGoverno queria tributar os seus ca-bcllos com um tostão friso) pobres mulheres ' Elias tinham razão em não querer os seus cabellos tributados (nso geral).

Sr. Presidente, eslou cançado, e não obstante, ainda linha que responder a oulros argumentos, observo porém que a hora passou á rnuilo e que não devo abusar da benevolência da Camará . concluirei, que as opposições em toda a parle grilam conlra o Governo, e que a nossa excede UiddS as ruías — não fallo lanto da opposição parlamentar, como da exlra-parlamenlar — faço justiça aos membros da opposição de que não querem revoltas — estou convencido de que desejam circunscrever-se dentro do« limites conslilucio-naes — mas por isso mesmo eu conto que a opposição parlamentar reprovará a lingoagem empregada pelos seus órgãos — uão é seduzindo os povos, não é chamando-os á desordem, que nós havemos de mostrar, que comprehcndcinos os nossos deveres (apoiados). Por fim direi que em França Mr. Thiers, órgão da opposição, appelloa paia o "iiistincto da Gamai a, em quanto Mr. Guizot por parle do Governo appellou para o entendi-mento da mesma Camará. Enlre nós o Sr. Duque de Palmclla, orando do Indo da opposição, appel-Jnu para a consciência da Camará formada sobre asscrsõis ragas, porque S. Ex.a declarou que não se fana cargo de as provar eu por parle do Governo, appeliu sim para a consciência da Gamara , mas formada sobre os factos — é somente pelos fados, que oGoverno pede, e espera ser julgado (apoiados —Vozes muito bem, tnuítobetnj. Muitas vozes —Votos. Votos. O Sr. C. DA TAIP* requereu que a votação fosse nominal (apoiados).

-----Assim se resolveu uuanimemenle , depois

da malena ler sido julgada sufficientemenle discutida por maioria.

O Sr. D DE PALMELLA pediu, que a Camará quizessc ouvir-lhe uma explicação, simplesmcnle sobre fados pcssoaes, e rnuilo cúria. Vozes — Depois Depois. O Sr. YiCE-PRHsiDBNTE consultou os Dignos Pares sobre se bastaria que a volação nominal reca-hisse nos §§. impugnados, e fpram de parecer,

O Sr. Silva Canalha que essa votação livesse logar sobre o projecto de Resposta na sua generalidade ,

O Sr. Dnqne de Palmclla da mesma forma ; O Sr. Mello liíei/ner que por§§.—declarando lambem que se veria obrigado a rejeilar o projecto se fosse proposto em globo ;

O Sr Conde dc Lairadw que a Camará votasse como quizessc (supposlo achasse razão ao Sr. Brey-ner) com lanlo que se entendesse, não obstante a qualidade doseu volo, queelle queria que houvesse Resposta ao Discurso do Thruno.

-----Conforrnando-se a Camará com a opinião

do Sr. Silva Carvalho, foi proposto o projeclo de Resposla em globo

Disseram =apnj010= os Dignos Pares

Palnarcha de Lisboa,

M. de Fronteira,

M de Ponte de Lima,

M. de Santa Iria,

Arcebispo de Évora,

C. dos Arcos,

C da Cunha,

C. do PenaGel,

C. de Penamacòr,

C. da Ponte dc Santa Maria,

C. dc Porlo Còvo,

C. de Sarapayo,

C. de Semodães,

C. de Thomar,

C do Tojal,

C. dc Villa Real,

Bispo de Beja,

Bispo de Bragança,

Bispo de Eivas,

Bispo dc Lamego,

V. de Àlcobaça,

V. de Ferreira,

V. de Labunra,

V. da Serra do Pilar,

V. de Viilarmlio de S. Romão,

S. da \rrud-i,

B de Poito de RJoz,

B. de S. João d'Areias,

I*, da Vargem da Ordem,

í.íirpnda,

D Carlos Ã! iscarcnhas,

Pereira ric Magalhães,

Alârgiochi,

Gomes dc Castro,

Pinieutcl Freire,

fcilva Carvalho,