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votou pelo sdiaracnlo, edis-Sír Roberto Peei mudou de , era capaz de mudar lambem, , n'onlros assumptos 10 proseguiu o debale sobre â l para que a Camará se resolva fim dê trnclar dos bílis relativos cereaes e direitos de alfândegas. d'0ricn proniincimi-ic contra ns mc-^.. fO -ruinosas para a agricultura. Mrs. í^fôfd, H. Baillie, Lofrog, Lord Clemcnls. * Ú& Gramby, Gregory, Lurds Brookc e

tomaram parte no debale. •irnes Giaharn depois de notar a imporlan-materia cxpòz os niotivos que o induziram --do opinião, e observou que lendo consi-propriedades rur?cs seria o primeiro a se a medida fosse prejudicial como se

- Na sessão de 12 proseguiu o debate em que tornaram parle Mrs. Colquhoun, C. Wynne, ileath-cote, C. W. Martin, T. Baring, Gahkel, e noebuck.

Lnrd Morpplh, membro do parlamento, ultimamente eleito pelo circulo de Wcit-Riding, condado de York, o que tomou assento n 9, no meio do applauso de ambas os lados da Gimara, teve .1 palavra na sessêo de 12. Lu rd Morpelh representa no parlamento a opinião wlug.

O nobre Lurd exbortou a aristocracia a que prescindissQ de exigências inexequíveis,, e a que se prompliDi-ai.se porá auxiliar o Governo nas medidas que promovem os interesses do povo. Disse que ninguém negaria qup o alimento produzido pelo paiz uão bastava para sustento dos seus habilanles, pois que todos os diag nasciam mil crianças, porém que lodus os ânuos não havia-accrescimo de 305,000 qu-irten de Irigo.

À 13 continuou a discussão orando Sir Howard Douglas, Visconde Willim, Sirs. F. Scolt, Ward,

Na sessão de 16, depoh de fallarem o Condo do March, Mrs. Gibson, Ilalscy, Dickmson, Lord Churchill, Sír W. Clay, Biick, Lord H. Vime, c Sir J. Tyrrell coube era fim a palavra a Sír Roberto PcH.

«O primeiro Ministro começou observando que dous Dbsumplos haviam occupado a atleução da Camará, o primeiro era a maneira de dirigir um partido, c o segundo como se podia mitigar uma grande calamidade política, e como ae devia dirigir a política commerciíil de uma grande nação, Kxpòz que muito se expendera sobre o primeiro assuaipto, mas que elle (orador) nada diria, nit) só porque aos olhos do povo essa questão cru subordinada ás outras rasiâ vilães, r orno porque as medidas do Governo não eram calculadas HO itenikio de qualquer partido.

« Mi/slrou quo sobre o paiz pesava uma calamidade, e que cm qsanlo pra tempo de acudir Ibe devia não pouptr esforços para isso. Leu era seguida uma carta para mostrar a Lord John Rus-sei!, que quando se achou ultimamente (o orador) fora do {,oJnr, nunca traclára de pôr embaraços aos wkiifs na roedí Ia de abolir at leis sobre os c^reacs ; e que, pelo contrario, estiva disposto a apoinr Lord Jobn Russell assim c o m u este o apoiara.

« Admittiu, que o partido que o havia honrado (a elle orador) com uru apoio decidido podia retirar-lho a confiança cm virtude da mudança que fizera, inquinu por&m *e alguém galgava que elle hoovesse ^bandw.ffJo suas anteriores cnnvic-çõe* s**m fortíssimos motivos de dever publico/ Diste que fossem quaes fossem as cumeqaen-cias, o seu partido nunca lhe lhana da eonvurão qo« o conselho que dura á Soberana c ao parla-mento durante as ultimas transacções era consistente com es deveres que o ligavam ao mesmo partido.

«Passou a mostrar a siliução da Irlanda. Leu uma serie de cartas de Sir O. Rocha, de Lord Stuart, de Docu-s, e de outros de vários condados danda aá mais lerrheis noticias da escacez is»e que nio seria possível com ura direito de 17 shills sobre o trigo estrangeiro habilitar o povo em Maio futuro para comprar esse alimento, e evitar o morrer de fome. Perguntou, quando a fosse viesse^ se a aristocracia desejaria carregar com o odioso de dizer — «lançámos sobre o Governo a responsabilidade de dar susCen-lo ao povo da Irlanda, mas nio prescindimos de uma virgula das leis dos coreaes. o — Pediu ao parlamento que reflectisse no procedimento de aduunistraçõefL anteriores, e de outras legislaturas que em siratlbflotes oecafiões sempre tiraram o direito sobre o trigo estrangeiro. Como nesta oeeasião houvesse nrtutu applauso na Camará, Sír Roberlo Peei ccmgraíulírti-se por esta demonstração como precursora da approvawío da sua medi-4a. Pediu quu uão b&ttvesMi deiuora na expedição 4esía questão, ou aliás que se suspendessem os direitos sobre todos oa objeetoi ahmenluios, Lembrou que cm Novembro pdssado elle propozrra, e Ire» dos seus colleg»s apoiaram ô sufpensão dos éireitos das cereaes por urna ordem cm cuasalbo, e que muKa honra tiveram pm fazer essa proposta, Entretanto que a lei não fora suspensa, c aebando-se agora reunido o [íarlasnento, corape-t»4be o suspendrr a lei. Disse que o que era lkces*»fiu £m Novembro, tra urgente cm Fevereiro} e que o pii lamento reconheceria que umn tói nmpensa a lei por sds mezcs seria impossi-?eí fftze-k reviver dcpo» desse pi azo, pois só mo conhecesse o estado da opinião publt-ia que o Governo, depois do paiz gozar mezcs a doçura da livre imporl.ição, lu-Wi4tt ê» restabelecer as leis dos cereaes em disposições.

« Em seguida Sir Roberto Peei rebateu as ob- ! joccões produzidas contra o seu plano. Disse que Mr. Barinj recommcndáia um compromisso a esto respeito- perguntou o que era um compromisso senão uma nova lei? Perguntou se era agora occasião de preparar uma nova lei de coreaes que não satisfizesse partido algum* Referindo-se á singular observação de Mr. F. Scoll, que comparou as relações existentes entre o Soberano e o seu Ministro com as do cliente e seu advogado, disse que havia a seguinte diffcrcnça entre o advogado « o Ministro — a saber, que o Ministro deve o juramento de offerecer ao Soberano o melhor aviso qnp o seu entendimento dictasse, e que o advogado não prestava esse juramento. Disse que Mr. Sc-itl alhidíra a Hle (Sir Roberto) como o advogado df um partido, e reclamara para si o privilegio que se adjudicara oulr'ora Ánacharsis Cloolz, o de ser o advogado geral do género humano Al-ludmdo á asserção de Mr. Colquhoun, de que não havia no plano nenhum grande principio, respondeu, que se isto assim era, ninguém na Inglaterra devia reconhecer-se móis obrigado a elle (orador) do que Mr. Colquhoun. Disse que este membro velara a fa*or e contra a revogarão das leis dos ceroaes; que fora desde 185-1 um decidido partidista do direito fixo, e que todavia durante o m-tervallo subsequente linha feito quanlo poderá para sustentar a escala movei Nestes termos não sabin corao gê entenderia com Air. Colquhoun,

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« Entregou-se subsequentemente á analyse dos discurso» de MM. Miles e Smilh O'Brien contcs-tanto os dados estatísticos do primeiro, e ndicu-lisando os palheticos colloqoios do seguudo com os rendeiros do sen dístriclo. Disse que ambos os oradores, ou antes todos os adversários do plano o haviam considerado como uma questão do ceregps, raas que de facto se tractava de urna grande questão commereial—que se podia rejeitar o qoo dizia respeito aos cereaes, e adoptar o resto ou vice~versa ; entre tanto que desejava o orador se examinasse c votasse em complexo.

«Expôz que se a corporação agrícola fosse de opini.io que a revogação unmediala era prcfetivcl á gradual, e suunindo-sc a liga contra as leis dos cerfaes, o collocassem pminmoiia, então somente consideraria (o orador) o que lhe cumpria fa-ifr, para rr.ilisnr a ICM asíim icformadi a instancias delles. Preferu e^te desenlace ; uão queria dizer oeffeito que osurcesso uaCamaru dosCom-muns porlena produzir em outras partes; mas estendia que era necessário obter uma solução final destft questão, 9 tanto assim que elle (orador) preferia a ímnwdiala revogação (contra sua opi-nifio) á contingência de lançar o paiz em confusão, adiando por seis mezes uma questão de cardeal ítnptíítJiítfta.

« Diá-.e que a grande questão era:—avançaremos nós na modificação de direitos protectores, e na revogação dos pr hibitivos , ou permauece-rpmos imraoveis? Mr. Mifes tSnba-sc pronunciado peta immobilidade; raas a iramobilidarte para a camará dos fomtntms equivalia á condcranação dos passos já dados BO sentido de uma carreira liberal om matéria fiícal.

«O orador entrou depois n'uma eloquente de-fezn dos seus actos passados, e n'uma lueida explicação dag suas modificações na pauta. Depois de mostrar que em todos os casos a revogação das pruhibições havia contribuído aão só para o bem eslnr do consumidor, como pari o do pro-duclor, pediu que se atlentasse bera ao que convinha a um grande paiz eormnereis! ce-mo a (irã-Brdcinha ; pediu que Sá csarefinassem as vantagens raorses , Sociaes , physicas , e geograpbicas que Deos, e a Natureza deram á Inglaterra; que !>c notasse o capilal , e intelligeueia , a imprensa livre , a inimitável constituição, e se dissesse se havia receio da concorrência? Inquiriu oque convinha mais — seprogredn ou retrogradar? Disse, que outros paizes aguardavam o exemplo da tírã-lírelanha , e que não havia apprehensão de encontrar nclles pontos hóstia ao commercio. Declarou qae a Sardenha e Nápoles haviam adoptado o syslema liberal — que a Prussia estava alwi-lada — que as pessoas mais sensatas em França apoiariam o Governo que segui|se o exemplo da Grã-Brelanha — e que assim se dava animação ao parliJo que nos Eslados-Unidos pugnava pela reforma liberal nas pautas. K ainda que esse partido não fosse feíiz , admoestou a camará a que não se castigasse a si própria, na intenção devin-gar-se dos outros. Expôz que a sua opinião fundada , não nn experiência de ITPS ânuos , mas na das ar.lenores modificações de direitos , em que se perseverasse na carreira encetada. Adoptando os ".eus projectos, o parlamento procuraria nova garantia para a. satisfarão , adhesão, e obediência dos JMJ v os; e se vicsso uma época calamitosa quando cumprisse f.izcr cxhorlaçõfs para se su;»-porlar com fortaleza , seria de muita consolação reflectir que u Governo se antecipara a providenciar acerca do fornecimento de alimentos em tempo de fome ; e qut1 , cm occasião cm que não havia clamores narn ngilação , o parlamento se decidira a prevenir dimYuldddes, e a remover as entradas á livre circulação do comiaercio.»

O honrado barnucUe depois deste discurso, qne durou duas horas e Ires quartos, senlou-sc no meio de estrondoso applauso.

Não bavia duvida de que o plano de Ssr Roberlo Peei fosse approvado , e por grande raaio-rta na camará dos communs. Na praça os fundos subiram. Algumas pessoas contam tom ume maioria de 150 votos; outros mais moderados julgam que não excederá 100 ou 120.

Sabe-se que o partido de que Lord João Rus-

soll é chefo votará, todo inteiro, pela medida. Havia algumas duvidas acerca dos desígnios dos chefes da Liga , ra.is ultimamente desvancceram-sc O or^ãu deste partido na imprensa intitulado a Liga declareu que M. M. Cobden , Villers, e outros se haveriam de modo que não suscitassem contratempo ao plano de Sir Roberto Peei.

Os membros da ligi eslão dispostos, por se acharem compromeltidos, a acceilar transacções no propósito de obter a revogação immidi.ita das leis sobre cereaes, c apresentar nn parlamento uma moção nosso sentido, e diz-se que Mr. Villiers apresentará umn moção nsssesenlide; mas, corno os membros da Liga não tem grande influencia nn porlamenlo, e como o parlido de Lord João Rusbell yole com Sir Uoberlo Peei, a proposta é considerada pelas próprios membros da Liga como mera homenagem ao principio, c se uão passar, é cerlo que pelo menos os membros da Liga se absterão de votar contra o plano rio Governo.

Parece que o Duque de Norlhumberland, grande proprietário enunciou a intenção de apoiar a medida ; o Marquez deAhfrcorn, e outros de igual influencia lern seguido o exemplo de adhcnr ao projecto de primeiro Ministro.

Segundo as trilicias da Índia o exercito sikke depois de derrolado pelas forças bnlanmcas ás ordens de Sir Henrique Ilardinge a 18 e 19 de Dezembro, depois de perder Gò peças de campanha e muita gente morUi, fenda ou prisioneira passou o Sulk-ge, e entrincheirou se nas imme-dia^ões de Fcro?epoor. Forçados ainda a 23 nesta posição n-liraram ossikkes para Snllankhenwalla Os reforços chegavam ao exercito inglez de vários pontos, ca 10 de Janeiro haveria nas margens do Sulhcge 35,000 homens de tropa regu-Inr, que não ta rd .„ riam em assumir a offensivn contra o inimigo.

Os fundos porluguezcs na bolsa de Londres ficavam a 61, c os hespanboes a 38 J.

EI-Rei Luiz Filippe e a Família Real de França permaneciam no palácio das Tulhcrias.

Dizia-se que o Duque de Aumale partiria em breve p,ira Argélia.

Em consequência da morte do Duque de Mc-dena, a corte de França havia tomado luto por oilo dias, o suspenderam-se os bailes c concertos nasTulherias, porém logo que terminasse o luto, se renovariam com o mesmo esplendor que tem ostentado os anteriores.

Na camará dos Pares discutis-se o projecto de lei que tinha ficado piMidenlo da anterior legislatura, re!«li\o ás livrelas dos operários

Na Camará dos Deputados, depois da longa discussão que houve eohrc n p.iragrapho relativo a iiiblrucção publica, foram os de*iaiã paragraphos appravadus cem pequcn.i discussão, rcjeitando-se todas as finemos, á excepção da de M r. de An-geville, que manifestava —«que a França não renunciaria de maneira alguma aos seus direitos sobre o Madagáscar. » O governo não se oppoz a esta emenda, e a cambra aapprovou quasi unanimemente.

O piragrafo relativo á questão de Argel foi adiado para quando se tr.iclasse dos credilos^sup-plcmenlares , e em seguida volou-se a lotalidadc do projecto de resposta no discurso do Throuo o qual foi approvado por 232 votos contra l M, uolando-se que Mr de Larnarline votara com o Governo, o que pirece mantleslar a reconciliação dcsld grande capacidade com Mr. Guizol

A resposta ao discurso do Throno foi apresentada ao liei no dia 7 , n S. M. dirigiu a deputação que lha apresentou uma allocuoão bcuevo-lonlc c patriótica.

À Carnnra occupava-se actualmente com a lei sobre falsificação de vinho, e com a relativa aos canaes.

Diz-se que a commissão de orçamentos se pronunciara contra a expedirão do Madagáscar, porque não data resultados equivalentes ás despesas que se iam fa?er. Km coneequeneia disto , parece que o Governo expedna ordens a Brest c a Foulon a fim de cessai em os aprestos que se estavam fazendo psra a dita expedição.

O conselho de Minulros tinha-se reunido BO dia 10 sob a presidência do Rei, a fim de ado-plar medidas acerca da questão com o Hayti , onde parece não foram allendidns as reclamações do cônsul francez. Affirroa-se que se decidira enviar ás Antilhas as forças destinadas ao Madagáscar , as quaes deveriam, no caso do Governo Haytiano não acceitar o ultimatum da França , começar logo as hostilidades.

As nolicias de Argélia annunciam quo Àbdel-Rnder á frente de 2,000 cavallos invadira a província de Conslaulina , c fizeia os maiores estragos nas tribu-s submellidas á França , c que lhe não enviaram os seus pnncipaes chefes. Um árabe dedicado sinceramente á causa da França, foi assassinado barhararaente. Algumas correspondências de Argel formam graves queixas contra o syslema de guerra seguido pelo Marechal Bu-giaud

A 3 í de Janeiro celebrou-se na Haya a primeira conferencia entre os commissanos hi)llan-dczes e belgas. Assistiram a ella três plenipotenciários da líollamh c dous da Bélgica. As negociações ficaram abertas.

Parece que a impressão causida por esta reunião manifesta odescio reciproco de se conseguir uma conclusão prompta e salisfartona. No dia se-guiute devia ler logar a conferencia.

Áb noticias de Berna continuara a offerecer interesse para os que conhecem a influencia, que deve exercer em toda a confederação o syslema que houver de prevalecer definitivamente naquel-le cantão.

No dia 31 de Janeiro era o dia fixado para que as «is^cmblóiiB primarias decidissem acerca da resolução, tomada pelo grpo-conselho, de encarre-gir-sc por si da revisão constitucional. O Governo linha feito Iodos os esforços para ganhar \olos a favor da sua opinião; porém as associações populares haviam lamhcui obrado com destreza e energia, do mineira que na vol?cão que leve lo-

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gar no dia l de Fevereiro, na qual se reuniram 34:000 votos, só 10:000 sanccionaram a decisão do grão-conselho; ao mesmo tempo que a rejeitaram 2i 000, decidiudo implicitamente que a revisão fique a cargo de uma asscrabléa constituinte. As noticias da Itália annunciam, que a agitação se tinha augmenlado nos Estados Pontifícios, De Roma tinham sahido apressadamente tropas para differenles pontos, onde se receavam novos distúrbios.

Diz-se que os presos políticos de Civita Castelhana fizeram tentativas para se evadirem. Em imola um destacamento de voluntários e de suis-sos disparou alguns tiros contra vanos mancebos, que passeavam cantando canções patrióticas • dous delles ficaram mortos, e um perigosamente ferido. Em toda a Romania se fazem numerosas prisões.

Em Rímini reuniu-se novamente a commissão militar; e assegura-se que o Governo Pontifício não só vai coraplcter todos os regimentos suissos, mas lambem vai duplicar a força dos carabineiros, para o que fez um empréstimo de dous milhões de escudos romanos com a casa Torlonia.

O Goveino toscano mandou entregar ás aulho-ridades pontifícias Mr. de Benzi, um dos chefes da ullima revolta de Rímini. Mr. de Renzi tinha voltado clandestinamente de Marselha a Florença, onde julgava poder alcançar com o tempo a pertiiiííão para residir naToscana. O Ministro de Auslria e o Núncio Apostólico pediram a sua entrega, e o Grão-Duque annuiu a elia, depois de consultar o seu conselho de ministros.

Entre tanto parece que esta medida havia causado uma sensação desagradável nsquelle paiz.

A Gazela das Duas Sicihas contém dous rcaes decretos, pelos quaes o Rei Fernando H concede vários bens ao seu sétimo Glho D. Caetano Maria Frederico a titulo de morgado; e ordena que não se proceda a juízos correccionaes por delidos an-leriores ao dia do nascimento daquelle Príncipe. A Imperatriz da Rússia não irá a Nápoles nem a Roma tão cedo como se dizia, porque os médicos lhe tem aconselhado que resida por mais tempo em Palsrmo.

Continua a affirmar-se que os esponsaes daGrã-Duqueza Olga da Rússia, com o Prineipe Real de Wurtcmberg, se celebraram a 19 de Janeiro no palácio do Olivazza.

O Mercure de Souabe diz que o Conde de Nes-selrodc teve com o Príncipe de Metternich uma conferencia, á qual assistiu o Núncio Apostólico em Mienna Acredita-se que nclla se traclou da situação da Igreja Catholica na Rússia.

A segunda Camará dos Estados Geraes da Sa-xonia ouviu o parecer da respectiva commissão iobre o estado do catholicismo allemão , no qual documento se deixa entrever como reserva a ap-provação do exercício do novo culto.

O Duque de Saxonia Golha pela primeira vez depois da sua exaltação ao Throno, convocou a l do coi rente os E&tados do Ducado. O parágrafo mais significativo do discurso de abertura, éaquel-le em que o Duque manifesta o desejo de dar aos seus súbditos uma constituição mais liberal que a que actualmente rege.

 Gazeta de Augsburgo diz que mais de 1:000 catholicos apostólicos romanos daquclla cidade dirigiram ao Rei de Baviera uma mensagem na qual expressavam o seu vivo rcconhecimenlo, pelos esforços que vêem faz S. M. para curar os males da igreja. O Rei respondeu a esta mensagem com uma carta authogiafa, manifestando a sua satisfação pelos sentimentos consignados na mensagem. A Gazeia ds Ilanover annuncia que a Assem-bléa dos Estados , qne se prorogou no anno do 1854, será convocada a 34 de Fevereiro.

As noticias da Prussia dizem que continuam em Berlim as conferencias do concilio evangélico, psrn adoptarem medidas acerca dososmaque se tem manifestado na Allemanha.

Apesar de serem menos frequentes os rumores a respeito da promulgação de uma constituição , acredita-se todavia que sempre isso se realisará ; não debaixo dos princípios das constituições francesa e mgleza ; mas fazendo reviver o syslema represcnlativo germânico.

Parece que a agitação que rema no ducado de Pusen tem antes por objecto a escacez e carestia dos viveres do que a política. Entretanto fallava-se de lenlalivas de uma nova insurreição política neste ducado, fronteiras da Polónia cGallilzia. Com tudo estas noticias careciam de fundamento. Cartas da Dinamarca dizem que o Duque Frederico de Sehleswiíí-Holsteiu-Soendemburg-Au-guslembourg acaba de eximir espontaneamente os colonos dos seus vastos domínios de lodo o imposto c gabela.

O Imperador da Rússia, era consequência á escassa colheita que tem havido no Governo de Smo-lenslc, ordenou por um decreto dirigido ao Senado que se suspenda o recrutamento ordenado a 12 de Novembro de 1845, e se verifique para o anno futuro.

Parece que o regresso do Imperador a S. Pe-ler?bargo será nssignalado por algumas mudanças dos altos funccionarios do paiz.

Também se diz que no corrente nnno se verificarão grandes alterações relativamente á Polónia, e que este remo passará a ser uma província russa com diverso nomo.

As noticias de Athenas dizem que se tinha celebrado som grande pompa o primeiro dia do anno grego. O pau se restabelece Iodos os dias e á sombra da p.iz começa a desenvolver os seus recursos. O ministério conla com a maioria cm ambas as Gamaras, e deviam em breve começar nellas a discussão da resposta ao discurso do throno.