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liWpCTO Di 8B$&0 DE 8 DE FEVEREIRO,
^émSimffím do Bmm» %** Cardeal Patriarcha. ^M^Urioi«• Os Sn» Cj»i« de Mello.
K"Vr:^.- " CiBiê da LonzS.
lv|ÍÍÉl|te» ot Srt, MUéttrúÉ, da Marinha, Fa-
.jt^ftWbíMj» ./ j ...
imt&Mtòta horas da tarifo, tendo-se verificado jj
"ftilffttllde48dígnO0fâré8, declarou o Em. trVitwídinte aberta * setslo. ;à§ftt*lt| afila da antecedente, contra a qaal nfo>1i#j|f« reclamação. .vSgfçliftiTe correspondência. -:ltf|> Conda âú fiow/te— É para mandar para fc$ftgfe'« juuweer das eowmissões reunidas da ma-' rfirâ&HfcMnda,' qoe puto « ler (Zeu,/.
fftW*f«í»J» A cottmilíío de marinha e ultra-Kféi f«#0phec«ndo que este objecto é de muita trl^ftrttf» fllo addietôHOtt alf umas lembranças que ti» % tfte respeito, e que se propõe a offereeer ÉiOftttt i 4í*aossiò, mm «penalidade o digno ft^íf|f,HtjW-fetier«l dâàrraadâ, concordando fieâplJÍiM» «jjr«$«nt#r4eíae já este parecer, e ^fcàlil OfffDôiâ, ptfârque possa ser quanto Int«t #f«QtJâo»
?0|f. j¥#ílMt«—Mftttáase imprimir para eu
:Mik-jmórêfiguncau'tm diimissão.
O l^ff^líie Bft^f ^ediu a palavra para
ld|iyr:A»t.-tp#Ítttt»-,*?¦*# Ministro do Ueino: ;^:v^^r%ja)t|l^f»r ^fòtl^o, porque nao teve imjjto* ^íiiff Íf¥^ #%*tfi de que vai tnctar, #h#gftfl ^ft^ljrtttfatejJWtftto. ponc-J antes de se ¦aMr:«^f|^|%;^i:^if*fAi:para não faltar iotei-rãmattè'|fti%tpff^if^iftoíia para com o Go-ittifi, fii; r*fe##|tthtk|l prevenido àlU mes-
O di||j| %f ;##4f«ftfc q°e o teu fim era
8#4fef'»-#" que ^ttf d® |»í#^ pj(**ado coro o vapor Ibe- '&& ^M4fl^d«;lK^|»ffí"^'Í7 de Janeiro, e che- gtfQ;nstt#íÍ'|{ S ;d|:tét|reiro. feomft wttt W 4°^% í*^ae ° comraercio está Ifl^n^^Àwídiii^jJ^^ com as medidas do -ifó&ÕfeJ^ MÉ0$$$&$&), deseja que se defl-^Otm/^|.em#|ti^ftbi^|Íl!bnÍçôês deile, e que $í§f * %[|pjiir]í^jf|átk-#f*pvenieDtemente a esse |l?pelfeff;fritf|l| %#g--§Í|\|>orém «gora uma res-poita%&B|pl#ltf.# 'í VvY4* O S»>Y$fíÉif0$'"ãà$A0&skt do Ueino observou qu4 mé Í#,%#'"Í|:#tt|lrande importância o n«pi^-4e qni ^ltt#;a^|M) Par; e que por i«o Bj^ podia iSWn||frse qiè|não obstante ser verdade que §4 Etl* têff a Mlcadeza de o prevenir da pwfonta qleCbè ifffffer) não podesse elle Sr. Ministre) á&t i &àsjti* outra resposta que a que já Hlfa a I^J^lJW.não estava habilitado a. rftspewíer- dtltle fêr\"; ^ \ Comtodo a njesi^o lr| pfínistro prometteu que tomava oNíéi^lB^td' n| ^àfcmplação que é devida 5 e qw, tójitòJh* cWHido, já depois de en-lr«f do fstinto leito pfliíõ, qne o vaj*ôr Ibéria hMií^h^âo, ^liníMméio carta limpa, pas-^tda piitj Gootut fi4tt|tí^i» não obstante o que, tlttbi sW»mftil|ftIo ftttif.dô quarentínt, ou de èbiirvffiof t«pfJtf% Ít|ô uma ordem para s*r ioformâdo, coti toda t «rpticia, dos motivos por que atálm a* plroeeèetíu 0 nfibfe Míwítlto ttf© *e atlreve a acreditar que o Caníftlbo àê satíá^i obre assim por abuso daa suas attribaições; mas pois que O digno Par âurída {e a todôi ê ltftito duvidar), esperava para poder dar-lhe uma resposta cabal e que o satisfaça, assim corno a elle próprio, na qualidade de Ministro da repartição competente, asjim que re-cebesse as informações que mandou pedir, a que talm cbegaena durante a tea«5o. O Sr, Conde i& Thovmr#-* E*tou satisfeito. O Sr. Barão da Vatgm ida Ordem —Tenho a honra de participar a V. Etn.a e á Gamara, que o digno Par, o Sr. Barão de Chancelleiros, se retirou honteoa da sessão muito incommodado; e, por «ísô motivo, não pó le comparecer á sessão de hoje, e talvesi ainl*f#v|t|(jmas. . '- :- ^ í -v mmut^ú ídi.v . Continua a dúcussão M projecto de respotta M díseupiP âã Coroa. O Bt.UiíásírO d&WáMéêia — Sr. PrejUenie, occapeJ-((ie*n* sjftfScr âsAontem, como v. Era.* e a Gamara veriam, respondendo, como puJe, ás 0ÉJ«rvaç5e»,q|ier lobtè q projecto de resposta ao díl&qríò do íhronô» Unham sido feilas pelos di-J8»s 5afêS oâ #rt. Perriô» e Conde da Taipa; todavia, restando-me ainda algumas ponderações |í«ffrr lobre o discurso deste ultimo digno Par, èu peço licença á Camará para que resumidamente as possa apresentar ajora. D fifno Par, 9 Sr, Conde da Taipa, entre as ípttoi aeeusâções que ff* m Governo, e especial-ftiègJe em relaçío aos negocies a meu cargo, âlfs|, que pela* opeFaffijfe feitas no Ministério da Fazenda, durante a administração actual, se tiníttm aagmentado ftm tJ0|:OOO^OOO de réis os ||jrèl ia divida fundaia Íntima, e exlerna. Peço ííi^Lft ao âlgm Par para rectificar esta somma, ç iptM a redutir ao« seus verdadeiros termos, #» Bx," achou estes 1O6^0OJ[OOO de réis por ftftai" tnethodo que eu não eonheço; e até ignoro fuffl âeja a fuhle a qu« recorreu para chegar Iqttelte resultado; ma* jeudo certo que não ba Outros documeatos legaeftfa que naturalmente poisa referir-se o dign» Bar que não sejam os orçamentos apresentado»*^Cortei, eu vosi m«s-tfar Stfccintametttei $ €*i^^, qual é o restilttdô d* comparação relft-tira^^^ea orçamentos. lu filo sei m o -ii|^^r confrontou as dfras dô« OíoatnenLos,, seoitiêíf^1 eargo das deáueções -qai>âe effectuam^; pojfáttíf^-qae aão podia avaliar Vôusa alguma .d|bfll^"^||utro ponto de vbta, tive de calcular, em relaçl ia cada um dos annos, jaros da divida interna e pxtprua ora Em íirtiido do ÍJ«:tcUi C'in\cr>.i. pois, examinar qual seria o encargo do 1 besouro, no caso que se não tiveíso feito a con^orsãi) jolhorisada pelo Decreto do 18 de D«-zembr» de ifíõâ, c verá o digno P.ir, descenda h e:ta iniagiçSo indispensável, que na juros da dívMa inirrna mosilsriam a ... 1.401:115^(38 ns d. divida exlerna a...... t.SÍÍUSíiJoôi Total....... 2.92O:CÍ3^I90 Pur Ser.í portanto a difTercnça para menotf de.............. 2W:687^998 Do que !>cri.i se não tivesse» Md i decretada, 6 apprcv,ida a dita conversão de 18 de Dezembro de Ul'ò-2. Entretanto S. E\." pôde querer separar a ca-pitalisaçfio do Decreto de 3 de Dcppinbro, e sup-por que nss-' encardo compete tO'J-» á administra-ção actual, puii que a f.i&enda nã>i tflm culp« de quf o íi(iverni) r.(í(íni»'e esto syiteiiu. íi verdade, que o Dcori'1) de 3 de Dezembro nau creou ura só reil de divila nova; ó veníddo que nna f«x mais do que reconhecer a divida que lienhuios das adminislrarões anteriurpfl, e a qaal, feito 0 pont", não podíamos duixar sle fixar um jttro, sob pi1 n i de f-izer-moí bancaruls ; porém, ainda aísim mesmo, se tivesse i-onlinuaiiu a seguir, o systema adoptado pela ndniiniítração de 18 de Junho, spiu ijue ti\css''in existido o-> Decretos de 3 de Dezembro de iS51, e t8 de Desefflbro 4« 185J, seria o encargo da diviia interna a externe ila..................Ú.QHi.M^m Orn, o encargo actual é dera. 2 57S.9â5£'20i ])i(T 8 Por eft;i3 considerações, e por estes algarismos, verá a Camará a escrupulosa exartvtão, com que failm o digno Par o Sr. Conde da Taipi (apoia' dos'. Sr. Presidente, o digno Par, faliando depois sobte o c?.ij)inhi> de ferro, disse, que a suas attribuiç Ma diz-be que « nào fr.m miraria os fundas rts* pectwos; que o Governo não tem pago!...» Davi-da-se cunstanlcmentfl iJcste factu... E o desvio do fundo espacial de amorti^açãn, cmn que os dignos Pares, que combatem a pulitica cio Uiniitcrio, inten<_1em com='com' que='que' de='de' fiquem='fiquem' puit='puit' alguma='alguma' suêten-tar='suêten-tar' uma='uma' produeto='produeto' pagjr='pagjr' reate='reate' do='do' bem='bem' ferro.='ferro.' mais='mais' manei='manei' para='para' amortifaoão='amortifaoão' declarar='declarar' inlitpfu-savel='inlitpfu-savel' dúvida='dúvida' pnra='pnra' não='não' pira='pira' tetn='tetn' dia.='dia.' tem='tem' fundo='fundo' a='a' estava='estava' certas='certas' e='e' prefações='prefações' positiva='positiva' conicjiiido='conicjiiido' obrigado='obrigado' vez='vez' pago='pago' ofioverno='ofioverno' o='o' p='p' as='as' t='t' caminho='caminho' todos='todos' rm='rm' prenda='prenda' íoverno='íoverno'>
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100:00o/000' rái-i. f05*"* Cmde ãa '/a!Píl— V somma Lutai?,..). 300:000/000 de réis, menot alguns mil r«lis; É a quantia, com que o Governo tem obrigação de entrar; portanto não dpvp nail.j á cumpanhij. porém, diz o digno Par que estas snmm.v en-traraDB por uma pinta e snír.im por outra, e por eoageguÍDte a Companhia do caminho de frrro IDaI pode fazer os spob trabalhos, por isso que ]he desviaram os seus dinheiro*! Ora o digno par fluiz talvez refprir-se á suhstituiçãu que se fez por inscripções de rorla quantia que o Governo recebeu da Companhia do caminho de ferro, e a qne a Companhia se prestara, purque se achava para isso auliiorisaria por lei; reliro-me a SOOima em deposito, o com a qual a Companhia havia entrado na conformidade do spu contracto nu Junta do credito puhliro, porque cm quanto aos dioheiros que estavam á oispusirío da mesma Companhia para serem applicados á conslrurção do caminho de ferro, ahi nem se quer e»1 locou n'um >ó real. Tracta-se, poi«, da» somma em de-poaito na Janta do credito publico, o que piimei-ramente estivera no Banco de í.on-irp-.; mns que tendo-se por esse motivo feito uma certa exposição ao Governo, como sp aquelle dinheiro estivesse pouco seguro no Itanco de Inglaterra, nenhuma duvida tive em o mandar transferir para a Janta do credito publico. () Governo, pois, levantou do deposito feito p«Ia Companhia ca-miobo de ferro a quantia de ISO cor.tos de reis; podia ter ido busc.ir essa quantia á praça, já não digo a 10 e a 12 por cento, como antigizm-nle se fazia, mas a 7 e meio por rento, como psm Administração tem conspfifiii.Jo faser as suas operações de thesonraria; entretanto não o fez assim, porque antes quiz obter aquella somma a 6 por cento, não só porque a uompaiihia estica por lei devidamente authorisada par.i i-mi, não «¦> porque o Governo tinha também p.ira isso auihuriMção legal, mas porque intendemos qne era Não convinha, Sr. Presidente, que a Companhia, usando da faculdadp que lhe dava o seu contracto, fosse ao marcado comprar n valnr de 180 contos de réis, que produziriam proximamente pelo preço actual 460 contos de réis notnmaes em inscripções. Todos nos sabemos qu Sr. Presidente, vou oceupar-ine de respmníer ao digno Par o Sr Conde de Thornvr, relpíiva-. mente ao seu discurso pronunciado neila c-saa n'uma das seaíões passadas, c íar?] t«d>i a ^sli-geocia possível pnra não oftanrier me riiiieira ai-, guma a susceptibilidade de .*». Ex.*; nío p >$to disso, « tsria muitrf pena se por \entur.» ihp oa-capasse alguma expressão qt>e poiiesse olfcndcr. o digno Par, on outro qualquer membro nsstd casa ; pelo menos emprego tonos os meios ao meu alcance, e faço todos os esforços paia conseguir este fim. Entretanto o digno Par pela sua posição especial, pcld aulhoridadr d.i sua palavra, c pelo antigo e lonço exercício dos primeiros cargos públicos, que oceupou por muitos nunoa, le/ arou*, sacões, e aceusações tão graves ao Governo em. relação á sua marcha política e .iriministrauva, que é impossível que eu deixe de lhe responder, e tão cabalmente, quanto couber nas minhas Pir-ças, para que não possam ficar de pé, c como inconcussos os argumentos apresentados por ti. Bx.a Sr. Presidente, o digno Par, ha quasi três an-nos fora dos negócios, volta agora á «ida publica, e volta a esta Camará pretendendo ressuscitar todas as questões passadas, não só as que se referem a este Ministério, e que já estão sauecio-oadas por lei, porém muitas anteriores á Administração actual, algumas da vida publica de S. Ex.\ outras da dos seus adversários naquella época, substituindo n;sim 03 .seus interesses in-divídnaes aos interesses ceraes do paiz ; que de Certo lhe não importa saber se o digno Par tem sido bem ou mal avaliado, se os seus adversários políticos lêem sido mais ou menos justos, porquê O paiz o que quer primeiro que tudo <_ com='com' de='de' discurso='discurso' qoe='qoe' tempo='tempo' novo='novo' parte='parte' pr.igresso='pr.igresso' do='do' projecto='projecto' posto='posto' justiça='justiça' finamente='finamente' isto='isto' commercio='commercio' ordem='ordem' par='par' industria='industria' contente='contente' conde='conde' desmvolvimento='desmvolvimento' paz='paz' em='em' vivja='vivja' maleriaes='maleriaes' _-='_-' findes='findes' ao='ao' melhoramentos='melhoramentos' nobte='nobte' já='já' interromper='interromper' nação='nação' sua='sua' húanjath='húanjath' discórdia='discórdia' que='que' no='no' intendeu='intendeu' ra-nos='ra-nos' podia='podia' questões='questões' seus='seus' dos='dos' muito='muito' purtutruet.i='purtutruet.i' aus.-n-cia='aus.-n-cia' se='se' para='para' pomo='pomo' discussão='discussão' já.='já.' voltar='voltar' devia='devia' rta='rta' _='_' a='a' ser='ser' h.i='h.i' seu='seu' d='d' os='os' e='e' janr-ir='janr-ir' é='é' prosperidade='prosperidade' o='o' p='p' digno='digno' ó='ó' u='u' tudo='tudo' moio='moio' todos='todos' da='da' coroa='coroa'> br. Presidente, tal*»1* que o pcicedinibilo dó" digno Par seja desculparei, porque dí-iciilpaveí,-peja a paixão a'un& homem qua fita nas circi:nj6l tancits em que S; Ex.* se tem collicidov.T; :Tal-vefc que esses ímpetos, talvez qtm «fsài 4'xpres-sffes mais violentas possam ser relevadas péla benevolência da Camará; porém o digno1* Par no seu furor de revolver o passado a nitfguetn deixou ewi paz! Nera mesmo aos que jáf nãôStifení!.•.. Foi perturbar o silencio dos túmulos! Poi dewca- tar á memoria.de um homem que já nãò existe__ de um homem illustre por tantos litulós/ e cujo nome não devia ter sido nunca recordado aqui para lhe attribnir um procedimento4 menos nobie, que elle era incapaz de jamais ter tido ! (apoiados) Sr. Presidente, ó pena que o'digno Par, a quem não faltam recursos para defender os seus princípios e as suas intenções, baixasse a simi-Jhanfe ataque ! Precisaria S. Ex.\ para justificar-se a si, ultrajar a memória dessehomem illustre, que foi Presidente desta Címara; que foi còllega do digno Par, de um honrem eminente em virtudes e em assignalados e éelêvantfes serviços a favor do seu paiz (tnuitorápoiaãps), de um homem que até por muitas razoes; 'note parece, não merecia ao digno Par o uHrájVque fez á sua memória (apoiados)! Mas. ha^situações, ha momentos, em que se não escuta ném a própria conveniência, porque falta o sangue ftío, porque a razão perturba-se, desvaira-se, «ífaz primeira victima o próprio orador allucinadô. *S. Ex.a fez allusões, que melhdr fora para elle e pára todos, que se não tivessem proferido. Quando estamos vestidos dé lueto, quando a naçãofnteira está de lueto comnosco, devia ter-nos poupado a afffonta de ouvirmos de sua bocca, em satisfação^ de um amor próprio desgraçado, uma allasãa mais desgraçada ainda (apoiados). Confesso que senti pular o coração dentro do peito! Aqui dentro desta Casa não só Pares do Reino, ha homens de-hôn-ra, ha cavalheiros, e que me digam, coma ínlo na consciência, se não sentiram o calor» de indignação subir-lhe ás faces, quando ouvártm ã ai-, lusão do digno. Par (muitos apoiado?: muito bèm}? Basta1! Não tfigo mais. ! ' Si«. Presidente, o digno Par qaiuio ê um membro obscuro da opposição noWrlameoto, o digno Pffp que é um chefd de partídqv que é um homels» pratico nos negócios, e nâs discussões, vem hoje còlloèajr-se fretíte a fretlte^ com o Mi-ni-terfc,-e novo atheieta denodado* atidat, pro-põfeiâe a luetar peito a peito, bra^ftavbirleoj com os actuaes Ministros! O digno PaVfWíaíêkn levanta o estandarte da òpposieão contra^ o?Governo, donde vem, que pertende, para ottde vai? Pertende as cadeiras do Poder?! Parei;© incrfí^l que depois de tantos êesengaúM; qaeítlêpQisèe desgostos tão acerbos, -e de fantas íetíteiâfas do paiz, o digno Par ainda amr>ieioú# vir *a»qr$í sentar-se ! Oh ! Sr/ PfêSidente, que tira htfmem que taoto tempo esteve á (esta dos negócios publkoi/ que tantos dissabores experimentou' alli, aíabí-cione ainda dirigir a administração do seu'-fiais!-Custa a erer!: Ambição nobre, e que não: pode censurar-se no homem que pela primeira vez sobe ao Poder, mas que quadra rnai «saqueUc que-d^e conhecer os espinhos de situação, porque osíteín experimentado. '
A oppo5ição quando é dirigida por um homem da têmpera do digno Par é preciso que apresente o seu programma, porque é necessário qoe ò paiz tfaiba ,o que tem a esperar delia quanio este'Ministério cair (o que eu espero nãò aconteça) aos golpes dessa, mesma oppoaição. Qual é o sefitsys-•tenaa? Quaes são'as suas idéas administrativas? Quaes são as garantias crue offerece para a bea e fiel execução das soas duutricias? Qoe pertetwte faier? O que, nos diz? Promette-nos fazer rêfípfeí o pasmado em toda a sua plenitude? Quer o dífno Par que tornemos a essa4 époea infrliz e, catt^m tosa, e que ahan^onemôs. a dehoje tão chet%||f pa?"e.de'bonança? Quer o áigao Par que s|c|ilí quemos esta quadra de segurança, de lranq|fl||i dade, e de liberdade (apoiados)*? E de Hbe||^|e amplíssima (apoiados) A Qu«r o digno Parlfpi^i voltemos ás scenas, ainda frescas na memoi^^^ todos, da soa Administração durante nove a^|^J em que dirigiu os negócios públicos? Qui||§l§.1 Ex.* que- se tornem a renovar ás luetas defg^^:; cada», que .durante a sua Administração eiplfjjrj guentaram o paia? Quer o digno Par guea ||l^íj chia volte, ao solo portuguez, que os ódios eatrem "de-novo no seio dâs fdmrlias, que tudo se^||^ turbe, que a ordem publica desappareça? f;Fô#l#; —Muito bem, muító bem.) Quer o 'digno*Par que.a agiotagem seja novamente erigida eas p?S&-cipio governativo, que os funecionarios públicos tenham de descontar" os seus pequenos ordenados por menos de metade, e que vão mendigar ás portas dos rebatedpres o pão que lhes deve- o Estado peto seu trabalho, e pelos seus sei-vicos?! Oh ! Sr.. Presidente; aqui vegtá o sudário fiel e verdadeiro de jama época que se pertende resus-cítar aigora! ¦ E é este medonho quadro que S. Ex.* ainda nos offerece? Pois não o acceitamos, e creio que o não acceitará a maioria desta Gamara (muitos apoiados)'. Não o acceitará a maioria do paiz (muitos apoiados), • ¦ * E disse o digno Par> qne eu Javrei a sentença da regenaração! ; . . i *-¦ Em que?! Porçfue disse que não se fizessem allusões que pungiam? Porque nos revoltam as injurias inomerecidass, quer se. dirigem ao Gabinete? !. É isto lavrar a sentença da regeneração ?! Pois a regeneração — esta situação pojitica a que se tem dado este nome, não £ svmboliaada pejo Governo actual ? Aonde está o fundamento pelo qual o digno Par pôde dizer,' que eu lavrei a sentença da regeneração? O digno Par-quer-me, fazer responsável pela injustiça, das aceusações, «fu& diz lhe foram dirigidas por alguém, que*não «âtá presente? Eu podia fazer como o digna Par, que collocou diante de si, como um escudo impenetrável — os Cardeaes, os Arcebispos, os Bispos.j os Duques, os Marquezes, os Condes, os Yíscoq-des, os Barões, os Gt>neraes etc. etc. Podia col-bcar lambem diante de mim a reípoosabjiiidade pessoa^ de outros- indivíduos, porque eu não es-avs'na 4dàQJQislroção quando tiveram logar «sse?. falféá {'Wifs/^ab etístutfó^praticártaes actos, não pòoBo hfng-uiem diantVdis âcèusaéões que se me 'ftzetafSIr èií: fôr réóVíé^raérfecer* censura da Ca-nòaral ápféséòtãr-roe-herfá^;sem ine escudar com a aufhofMadede pessW altttãaj seta coílocar en-tre miln e b mèií JQÍz*quáfqtfer nome, por mais . respeitável qtie seja* v * * l ' ¦ èri PrésidenlJe, o digno Par àtácõu fortemente, ,, de uma* maneira até cruel^ pefoijtta-nie que lhe diga, o"nòbtè Presidente do^Gòníèfhd, que se não acha presen,te; mas o Duque de Saldanha esteve 1 nesfa Gamafa em 1852, elle tfão ê homem capaz . de fugir — não fugia nancã —-*, e èiit|o, pergunto, por qm não veio o digno Par intèrpella-lo, que èlle decerto se saberia defender '{O Sr; Mãrquez de Loulé—"È verdade). Nâ*o o tinna então aqui S. Ex." para còmbaler cõ"m elle frente a frente? Decerto que sim, mus boje, três anãos depois, hoje qaéoDuque de Saldanha está ausente e en-fenno?í! Hõ^e é que reclama a sõa presefiça ! E se elle não pôde*vir,* são essas aceusações com-muns ao resto do Ministério ? O digno Par intende quefsSo; algumas sim,' et outras nao; mas o ' Tnfetf (folleglF o Sr Visconde â'Athouguia já pediu a palavra, *e entretanto eV* não espero por isso pára responder%d digno Psrr sobre-as suas àecu-saçõe»*aos actos goYernamentáes e adrãibistrati-vos; qualquer de nós responde por todos, e todos por um.* •'--.¦ * - à Emptazou o digno Par o Ministro dá Fazenda para que declarasse se no Ministério a seu cargo tinha* achado delapidações, e eu apíesso-me afazer unia * decMracSo impoftaúle, importante para " a tranquillidade da minha consciência, porque i desêfoSempre ser justo para todos. — O Ministro da Fazenda'nõ tempo dí ultima administração do digno P&r merece para mim todo o condeito; re-*puto-o um homem mdito inttlligente e muito honrado (apoiados geràes). — Se se tracta de compro-mêtter a minha amizade pessoal, as sympathias quejeuhb por aqueHexiívtfihéíro, o respeito que consagro ás suas qualidades, * engana-se o digno Par. S. Ex.a foi collocar diante de si o seu col-lega como Ministro-da Fazenda, mas ôu devo dizer q ria-se provavelmeote indicar que se gasta#a mal e dô *nma maneira inconveniente para a causa publica, e ií-sfr 5e eu o quizer mostrar em felação a todo o tempo em que o digno Par dirigiu os negócios do Estado, teriafde gastar muitas sessões, e eançar muito a atteação da Gamara; além de que, esta questão vai muito longe; é questão de facto,, de datas, e de opiniões mesmo até certo ponto. Masse é ce?to, fcomo não pôde deixar de -ser, que a fazenda pnMica qtiando o digno Par ultimamente entrou para o Ministério estava affé-ctada profundamente por âconteciaieútos anteriores, quetod^s (exceptuando os que vieram antes de 1839) sio da responsabilidade do digno Par, já V. Em.a verá que não será demasiadamente difficil concluir, que as dífficuldtfdes accumula-das não podiam ser superadas pela intelligencia elevada do Ministro da Fazenda daquella época. Pois quem ignora qJue as revoluções suecessivas são o mwior elemento de- destruição de todas as finanças? Não- sabem todos que por maior que seja a capacidade e probidade na gfeíencia dos negócios do Estado, é ímpóssiye] em taes cireiims-tancias evitar que se transtornem completemente os negocias da fazenda ?- " - Sr. Presidente, qaer Y. Em.a uma prova clara da desordem inewfaiel êtn que estava a fazenda publica por/essas cansas que eu referi? A prova foi a capitalisação ordenada pelo Governo nõ De-Jcrèto de 3 de Dezembro O Governo foi calcular tã^iáômmaá que estavam em divida em conseqtíen-fciai de despezas que por todos os Ministérios deveriam ter-se feito duraote os mezes atrasados a :todas as ciasses dos sertidores do Estad*>, e desta ísomma qae devia representar perto de 3 900 contos, tem vindo á capiíKlisação 2:400 e tantos contos, apenas, isto ê, 1:500 contos menos do qué deveriam vir, se áCaso os pagamentos se tivessem feito com a devida regulârídude, e se pelos dif-ferentes Míaístefios se não oVdenassem pagamentos a indivíduos especiaes, preferindo uns a outros, com desigualdades odiosas, e até reconhecidas por algumas Leis propostas no tempo do dfc gno Par; tal era a Lei que combati, e que.posso ainda reprovar, sobre a dratineção revoltante que se tinha estabelecido a favor de uma classe — os ofiiciaes arregimentados. Perguntarei pois ; é isto ordem ; é* isto regularidade; é isto*conveniência? pôde ser, mas; não é justiça, e o Governo que é increpado por mandar pagar a todos pontualmente no fim do mez, pelo menos n3o merecia as censuras do digno Par,- que distinguia o exercito; uma só parte do exercito, de todos os outro» corpos do Estado, e de todas as repartições publicas ! E é ainda o mesmo digno Par que nos diz que não se sustenta uma posição política só com o exercito! ÓSr. Presidente, a outros que não a nós! A outros que sejam tão desiguaes na repartição dos1 dinheíros .públicos, -ainda- S. Ex.a poderia dizer isso ! É verdade qiue um digno Par, a quem eu honíem respondi, classificou o pagamento em dia — de rateio em dia', eeSqóeceu-me responder"en-* tão a S. Ex.a sobre, este ponto (Riso)'! Rateio em* dia! Sim senhor, é o que se faz ha muit^ari^ ( nos; não chega a mais, desgraçadamente, masno 11 menos, até onde chega, paga-se pontualmente no i fim do mez; isto é, paga-se integralmente, com '. as deduecões estabelecidas por Lei;a*issto é que i chamam rateio! Não temos essas distinoções re- l pugnantes insuportáveis dentro flVEttado, entre i umas, e outras corporações Na'M9rinhPa por exem- 1 pio, fazia-s§ mais! N$- ^a/rinha feavfaqtj 4,03$ çq.? | i tidades: a marinhagem e Batalhão Naval; este fazia a guarnição a bordo e era pago em dia, e a marinhagem estava rota, esfarrapada, e quasi' nua, -como eu a vi, já depois de ser Ministro, indo a bordo dos nossos navios de guerra : htf-viam mannheiroâ aos quaes se deviam 40 mft-zesJ (Sensação.) O Sr. Visconde de CasUllões—%sst$ quarenta-mezes era em relação a algumas praças, não açor*, tecia isso a toda a marinhagem. O Omior-Pois bem, nem podia ser a todos. O br. Visconde de Castellões —- Se S. Ex.* fali» nos qae voltavam das Estações de Angolaou da índia, a esses sim, porque a alguns delles se deveriam os quarenta mezes ; mas já vinha de longe o atraso. O Orador — Eu peço perdão ao digno Par, porque ninguém'deve ser mais atteocioso para coní S. Ex.* do qu« eu que tenho recebido provas da sua bondade/ que tomo como finezas, á que nao sou iodifferente; por tanto seria injustíssimo se fosse aggredir o digno Par; porém, eu não faço senão defender-me; não ataco ninguém ; estou-me justificando; e o digno Par, que fazia parte de um corpo moral chamado Mioisterio de 18 de Junhd, por mais diligencias que eu faça, tenho de o envolver n'algumas censuras, que todavia serão o mais brandas que me for possível em relação a S. Ex.a; de resto eu não vejo agora aqui senão o Sr. Conde de Thoraar, que era o Presidente dò Conselho nesse Ministério, e tudo o mais desapparece ao pé delle. Mas o Sr. Visconde de Castellões perdoar-me-ha que eu lhe diga que não intendeu bem o meu argumento; de certo, porque eu não me explicaria com clareza. Eu disse que havia marinheiros aos quaes »e deviam quarenta mezes, e qae não acontecia assim ao batalhão naval, que era pago em dia, o qae posso provar com documentos. Fallarei, por exemplo, da fragata do deposito: nesse navio estava" um destacamento do batalhão naval, e todo» os quinze dias vinham remando pelo Tejo. nos respectivos escaleres os marinheiros que estavam rotos, e com uma divida enorme, para conduzirem os officiaes inferiores do batalhão naval que vinham receber a quinzena ! Voltava depois para bordo o escaler, e então representava-se alli a scena do pagamento aos soldados, ficando os ma-rojos a olhar! Esta desigualdade parece incrível que se podesse sustentar por tanto tempo; é uma cousa que espanta, "mas o facto existiu. Sr. Presidente, o digno Par aceusou ainda nobre Duque de Saldanha por ter feito uma revolta a fim de melhorar a sua situação particular (O Sr. Ministro da Marinha:—Ouçam). Dizia o Duque de Saldanha, exclamou o digno Par, que estava morrendo de fome, tendo seis mil cruia-dos de renda, um dos maiores ordenados que se dão neste paiz. Por este motivo o actual Presidente do Conselho de Ministros fez uma revolução, em que todavia não foi seguido por um único homem que tívesSe bayoneta ! É muito notável, comtudo. Sr. Presidente, que um homem apenas acompanhado por cinco ou seis officiaes, atravessasse incólume e a seu salvo, o paiz inteiro, "sem levar comsigo uma nnica bayoneta! (apoia-*âos) Parece incrível, Sr. Presidente, que o povo portuguez, que sympathisava tanto com o digno Par e com a sua política, que as suas própria» authoridades, não achassem um indivíduo em todo o reino, que deitasse a mão ás rédeas do cavallo em que montava o Duque de Saldanha, (apoiados) Este facto," Sr. Presidente, qae é notório, não abona extremamente a influencia do digno Par, nem as sympathias do paiz por S. Ex." Às bayo-netás então eram pelo Governo; mas se nem o exercito, nem o povo, tolheram o passo ao Duque de Saldanha, é porque o pensamento da revolução era nacional, (apoiados)
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JMftòrme^rift honrado, acompanhando p valen-tei qul^eTejaram as batalhas da líberdaâe, (ama-âos) ¦' * r
O digno Par sendo Ministro fez uma revolução para pór fora os seus colíegai O pupe deSal-danha iasargíu-se contra o digno Par, cuja política a naçío condemnava ba muito tempo, (apoia-doi) 8. Ex.1 assentava-se nos Conselhos da Soberana, e íêvantava-se contra o Governo presidido pelo Chefe do Estado, de quem era Ministro; o Duque de Saldanha, graças ao furor demissorío do dif Bo Par, linha pouco mais considerações e gtíardas do que aqaellai que deve todo o cidadão ao Governo do Iitado.
íftV Be lembra o digno Par que dmittiu o nobre Duque de todos os cargos que exercida, que lhe tirou todos os seui officios, empregos e eom-wfiffis, e que o reduziu á condição de Marechal do Exercito, porque essa lhe não podia arrancar tàmbem! (apoiaãút) Nà*o se lembra já o digno íar de que de ootro alto cargo inamovível, deu o nobre Duque de Saldanha a sua demissão honrosamente antes do movimento de Abril ? (apoia-do$) Compare o digno Par a sangue Mo e no remanso do seu gabinete a situação do Buque de Saldanha com a de S, Ex." em 18*2, e veja se ha paridade entre ambos. (O Sr. Conde de Tho-mar: — Ha de haver). Não duvido; o digno Par tem tanta habilidade! (rito) O nobre Duque, Sr. Presidente, não estava morrendo de fome, não é exacto. S, Ex," declarou nesta casa na sessão de 1881, que nio sé não estava morrendo de fome, mas que a generosidade de alguns amigos lhe dava o mesmo que a pouca generosidade de S. Ex.* lhe tinha tirado, li vè V. Em.* e a camará que o Marechal Saldanha, longe de morrer de fome, estava habilitado a viver decentemente, pobre sim, em relação aos ricos da terra, mas honrado, porque o Duque de Saldanha é pobre, e honra-se com isso, apesar de ter exercido os mais elevados cargos do Estado desde a sua mocidade! (apoiadotj Elle, que vive mais que modestamente, «lie que nto possue outros bens, além de alguns palmos de terra sobre os rochedos de Cintra, comprados com o preço da generosidade nacional, com o preço da dotação que a elle, assim como a outro illustre General, que está presente, e a um distincto estadista, que a morte roubou á pátria, em remuneração de strviços relevantes, votaram as Cortes em 1835 ! (apoiados, muito bem)
Entrou o Sr. Minutro dos negócios da Justiça.
Sr. Presidente, occupou-se depois o âigo% Ptr de um assumpto, que é inteiramente estrannVaos negócios a meu cargo, ainda que pertença aoGç-verno em geral. Faílo das negoeíafSei pendentes com a corte de Roma. O meu collega Ministro dos negócios do Reino, mil vexes mais competente do que eu sobre esta matéria, já pediu a palavra, e ha-de, por certo, satisfazer a Camará, se não tiver a fortuna de satisfazer o digno Par; mas o que eu não posso deixar passar em silencio, como Ministro, e como Deputado, Sr. Presidente, o digno Par, qae por «mitos annos foi Ministro dos negócios do Reino, % que por consequência teve debaixo de sua direcção a» Obrai publicai, encarregou se deanalysar o* actos daadmínístraçío actual em relação áquelle importante ramo do serviço publico, Pareee-iqt, fr. Presidente, que o digno Par foi injusto» e nlô apreciou bem o* documentos que teve á aua dii-posíçio, nem oi leu, iegundo creio, antei do primeiro dia em que fallou, porque êBtto parece-me que o digno Par nio tinha visto ainda os mappas que u publicam no Marto do Qmmo, poii O digno Par comparou legoaj com legoai, o até aqui foi bem; mas pelo que respeita á comparação das despesas não acontece o mesmo, porque S. Ex/ subínttndeu que nessas detpezag da« estradas ge eomprenendiam as mesmas verbas em uma e outra época, e nisso enganou-se o dígno Par completamente, Bm primeiro loftr dero de-clar a V. Bm,% e á Gamara, que ao tempo do Ministério de 18 de Junho, durante o qual se esta-beleceu o imposto para as estradai, c ie comtfa-ram essas obras, pelo que eu nío possa deixar de louvar aquetla administração; ma* pela forca mesmo das eireumitanelas, e por ser entio o começo, ou» para melhor dizar, o reappareeímento de obra» publicas Jaquelle género em maior escala em Por* togai, não era possível dar um grande dejíavâj-TÍmento ás ditai obras. Em consequência dítia ordenou-se, que le aproveitassem os ajrtigfli teítQl das estradas, que se evitassem as expropriações, que le fizesse a menor despesa com as noVas dí-reetmes* e que le começasse pelos caminhos próximo? dai povoações. Greío que o digno P#r bem vè que eu não estou fazendo censuras, m&s simplesmente explicando os factos, e procurando achar a verdade. Mas d'entlo para cá não podia Jí acontecer o mesmo. Ái obras tem progredido iuccessivamenleí aquellas condições não podiam, nem deviam mais ser attendidas, e por isso, in-pr||a|e]pfií4 # 4«spe|# m JMIpWllMlQi Úém disto, naquelle tempo quasi que não se pagava o entretenimento dai estradas, porque não havia que entreter, visto que as obrai começavam então (apoiaãot); e presentemente não acontece isso, porque tendo progredido suecessivãmente os trabalhos, é já bastante forte a despeia do entretenimento, que, como são da mesma verba geral, vai influir no termo médio do custo década legoa. Mas se ainda se acerescentar que lio insignificantes os estudos geográficos que le fizeram na-quella época,, equt, pelo contrario, elles tem sido feitos ultimamente em grande escala para habilitar o Governo a emprehender as obras; se considerarmos que a despesa que se fai com eites estudos preliminares, que não é pequena, sáe também da mesma rerba geral, evai por&onseguinte affectar o termo médio do custo de cada legoa de estrada, verá então o digno Par, que tem comparado o que nlo pode ter comparação, e que tem tirado illaçoes dos documentos, que alli le não contém, uma vez que elles sejam bem avaliador e comprehendidos (apoiado$). Examinando quaes foram oi estudos que se fl* aeram até ao momento em que S. Ex.* deixoa o Jlmíateriç, tpeoas encopii-ei 4ftíi>—ttm da Met-Ihida aVizeu, e outro nío sei donde. Não qaero dizer com Ul$, qtte o Governe fotío nlo àianr daise procedsr amais algnns estados, porém naquelle tempo não vejo que fossem apresentados no Ministério competente: sento aqaellat eerai. De então para cá, e principalmente nei annos d» 1852 e 1853, tem lido presentes um grande numero delles, como se pôde v«r na relação que tenho presente. , f Ainda ha mais, Sr, Presidenta, desde Outubro de 1852 até 30 de Setembro de 1853, mandou-se incluir na despezâ, t cargo das estiiadti; direi melhor, figura na contabilidade dai .estradai, t despezà feita na conservação das mesma», e na execução de algumas obras importante*, ^u» anteriormente ou le não tinham feito, oa nlo figuravam alli, e são ai seguintes: Conservação dai estradas no diitri- «to do Porto..........,...-../ 2:69â£150 Ponte do Alvito........,....... 2:208/70S Casa da portagem na Ocreza...... 198 j;825 P^ote d« Codes........,.....,. 747^895 Ponte do Caii.* ?*.,............ 7:428^855 Caei em Aldepllfiga......,,.,,. 16í637ÍS60 Contagem da circolação dai estradas 8§ã$§MQ Ponte de Sacavem........,,.. Atlⅈ Estrada de Cintra—-obrai e eon* * s: tervação............ ,l^fit|||||r, » de Cintra a Collarea-^- ^; obrai.........,,,,.. i-íaft^aflfr- » de Mafra —obras e con- ?; servaçío..,..,,»,,., $BUgÍ$Í Conservação —. estradai de Arroios e Lamiar,...........»,..,//*/; 340/l# as^ai^soo A&crescem ainda, para anfoimtar o eusto dai estradai» asdespeias decootagem, trabalhoi gra-phíeoi, com» le tè peloi documentos espetlaei» Ali» disto, Sr, Presidenta, «proveito esta m? eaiile para áH«t, em aeere»e4ntamento §o que r«f#ri ha poueo, que a desptta na eoniewaffo -dai iitrtdas tem crescido d« orna maaeiri éôn*i*-darafel, como eu vou mostrar; Do 1.* de Dezembro de 1849 até 30 de Novembro de 1850. de«- p«ndeu-se em conservação das es- iradai.,..,............... „ 89§jíÍJS Di 1 de Dezembro da 18$0 a 30 de Notembro de 1851 ..».....,., 2r9âMP$ De 1 dt Dezembro de 18B1 até fim de Beiembro de 18S2 ...____>. . 6;14|^#i| No 1.' semestre de 1853. ,.„.,.,. 6M£M$Q Durante o anno económico de 1853 • 18S4 estio deitinadoa para tlto serviço ...,„.«./ .„.,.,.;„ UMÚgOM Daqui se vê quat* tift os tlsjttentof que *on* tribtt#mpoderosametti#paf» tintar ot#r»o médio, O Sr. Conde de Bo««r^«Peçú * S, Bx*' que me Informe, ae o mappa q«e t#m pteiente é o(joe eu pedi? O Sr, mnMro da Fasenda^m^^ ftio é um mappa em forma refular, «fo «j»nt# uns êi^areeímentoi part «Jiseoaisia. jr^%tí pQt£m ^ idawr «^ dl|»ô ftjtp çof o! pidãr>címe&fcD* qn« S. Bx» pêdm hão-de vir» ê qnunto antôâi p«r* qaj eu nlo tenho empenho nenhum em tt^irdit aj iníormacõei que o nobre Conle deseja palite lejam dadas: e se ellaa nm ttenj nhipifr nriii deppeâia, é porque ha dificuldade* * veneer como, por eerlo» o dí$no Par reconhece, mesmo por^BI já em outro tempo mais de ama ye* de-moron a remessa de ©felarecimeotoi que §u e outros membroi da oppoaicío pediamot á repartição que S, Ex/ então dirigia: é por isso que eu espro que o digno Ptr deieulpe mais alguma demora qme por ventura poas* haver ainda na re-messa 4m ditos esclaresimeotof. Continuarei a lêr oi esclarecimento* que aa#i tenho. ^ H No pessoal technico, e de administração dii-pendeu-se: Desde o 1.* de Dezembro de 1849 a 30 de Novembro de 18S0.... 6í5401Tf3t De 1 deDetemlnro delSSO a 30 de # t Novembro de 1851,,,,,, 8'lS7JâÍEÍ De 1 de Dezembro de 18S1 Vflmde - Dezembro de 1852..........„ 7.-978Í$iÍ Diipendeu-se em trabalhos gra- i T pbícos: ; Deide 1 deDeiembro de 1849 a 30 4\ í ví de Novembro de 1850 ».....*.* iflâMlfi Desde 1 de Dezembro de 1850 a 30 * |?n de Novembro de 18^1,,..,^,,, §:lgi^ff% Desde 1 de Dezembro de 1851 a Hm \* : í de Dezembro de 1882 ,...,*... ét^^M Mas veja o digno Par que tudo iitowtfâiMr- no termo médio do valor, da*-aAtt*teríÍí$fife Sr • f^m.0S mediOí-dW»IWÍO_##íWftd^|^X1 *ff fr,eaçêf d» fAotW—Não fiz eeosura. P#â |?f#ôr#--Aj4« W&> ma8 ett intendo que -%Í||i|>it||oial0,v4B nunea finezas (rito); vem r^gp^&f*,:BBfts mnmu$ «na bom lentido. Gonti-^í^l^^ftí^idip^^aào digno Par que deixoa ^p|viin|t fAfftl A todai as administrações que ua^Jjjtrâli í iu% iptfrande encargo proveniente ;°^^|p|^ dai tiktiíi, devia ser maii justo, |P^p%^tií «xt©fe»íft|nte o preço porque agora «•fasem. Foram contractadas ai estradai com a ^^i|^4if abril publicas de Portugal, pelo 2Í|Í|f||ff,rB0 ttmpft4ttf S. Ex.* era Ministro do Reino? Foram as obrai feitas nessa época segundo «s condições pactuadas ? De certo que aim. E notarei, de passagem, qqe então podia aer o Biinii-^I^IÍDO, ttmbtm das obras publicai: mas agora nío se pôde» iluda qae provisoriamente, effljjlf i dlrecçlo detses ncgocioi ao Ministro da Fazenda! Notável contradicção! Proseguindo dir«i; que houre depois disso uma commiiião «ncarregada de liquidar o que se deve á companhia das ftbf#s pttblfils» A eisa commisião dou Í^|^||tof«fifô toda a justiça, e direi mais, que tj|rJi!idldO qttf flJa liquidou bem, porque ou, na conformidade doa contractos exíi-| %alga|it4«ít# contracto! eram maus, HH^i|l.Jiiívof p*fi|É Estado, nío é culpa de |i|rti^ÍÍi|l, mis 4o;%^) Par, que é responsarei |01 JÉÉI» p!f «• ata» feilof pelo »ett Minii- OaSrACffl^*# l^J^f -— Com ai Cortes. ^#r. ^ta^ftft*-»AJlfflns, que nem todoi, mas ^4í'«ffÍA^^.|$liãi|lM dtM«* eontrteloi, an-'ti«'%4êk^M^^p>^¥Jdoi pelai Córjes, o foram -f(i)à;4^^V^1*W' ligo para o paii o grande onui de 1:38$ contos de réis para 26 legoai « meia de estrada que apenas i« fizeram ! Eu aqui tenho todos esses documentos que foram aprwenlados ái Cortai em 1850, que çjomilíki^ f^lfft volume:—poupe-m« a Gamara a leitura de algum deisei documeutoi, porque oi diguoi Pares todoi tem notícia deitei; o não sa creia que eu tracto agora de ressuscitar a tiíeujifft wflft fiff|% factoa paaiadoí; — não investigo le as clausulas dos contractos eram boai jtt mí||-^e.»tttõ| ^l|a ma oecupo de conhe-c«r so a eommUsão liquidou como lhe cumpria: ^^nio iinjiált%nlaIlajelo dísio, apelo que rai-:paíta l^fOimi^l liíd^sa, e da nofo o repito agop» ífli#i|p|J^fI«Lajdido que liquidou bem: «—mt! 9 |m^4;d|pi^|r. Praiidfnte, do que eu me quieta)* i 4e q«ft ^snhamos de pagar legaaa que saíram por am preço enorme, ao mesmo tempo que o digno Par, o auetor danai contractoi, vèS tqii^i|#iíi»ft|Íft#õ|rarno paio pr«eo dai ai-tradas actualmente, sendo elle immcnsamenta inferior, por cada legoa, áqu«Ue por que ficaram ao paia as estradas, que o digno Par noi deixou pari serem pagas pelas Administrações qua lha sueeederam! r(ãgáaè%9*j* Talvtz qu« a iito se responda: qna então ara uma eampanhi» qm as fazia, a agora é o Governo. _ ~"'r -\_ „ -j -;;£ O 0r*-àôw^riál $%mãr-~W*o digo isio. O Sr, M^)^^T£k$% qae Um bera se diga, quo i#t|t^|ilftét»v«iienma revolução napaíi, «« estradai «siriam mi.i* baratai. A isto responderei eu, a|>pellando para oi doeumenloi apra-sentadoí por S. Ex.', eiaminem-i* attentamefita e vér-g»-ha, que «egundo as condições dos aon-tractos r fie pect ir os é que ia fez a liquidação, a que é por ella que lapide calcular • preço da cada legoa da «trada por 54 cantoi da réis pro-xímament*. lese vi, portanto, qua debaixo dasta ponto da vista nlo pôde o digno Par faiar ean-lura alguma I Administração actual; os faclos da S. Ex.' iram toda a authoridade ás subi ob-servaçõ«i, quando mesmo houveiia motivo, qua o nlo he, para combater o Governo lobre alta ob|8©to (*ipQiad0í)^ , Agora observarei, qut foi no tempo da Admi-niítração do digno Par, qua ia ordenou a ma-dança da d ire et ria 4a estrada para o Porto, indo pelas Caldo»: — « no entretanto o regenerador ainda nío tínhi pasiado por alli! Nlo ião eaaai ai raifai que determinam o Governo. Sr. Pr#«d(&nt% a estrada por Thomar é importante sem questão nenhuma, e nem o Governo deseja parar com «Ha, mas tivemos de ceder á f>r«a dai eircumitanciss, e nlo podendo fazer to-dai as estradas ao mesmo tempo, não houve remédio tento appliear para algumas, que se reputaram ma ii urgentes, aquelles meios qae estavam d*tia#do# para õttttaf* |l estrada a Santarém é importante ; a viação está estabelecida até Á ponte de Santa Anna, porém o resto do caminho até áftafli villa eitava interrompido por um bocado entra a ponte da Àsseca e a dita villa. Que fez o o Governo? Mandou que se suspendessem provisoriamente as obrai de outras estradai a fim de se applicarem maiores sommas áquaile pequeno lanço, a fim de se concluir de prompto a via de communícição entre a capital a Santarém» Ora eu vou lêr os documentos que aqui tenho, e por elles a Câmara melhor ficará informada do que e? «ogho de rtfetfir (0 St. fiteondt de Fonte Ar. cada —Ninguém lhe pede qae os lèa). É verda-de. Mas ea desejo lè-los, e pareee-me que com ^i*não escandaliso ninguém (leu)* l Õ Governo portanto nid mudou a directriz que ]. estafa indicada põrthomar, porque embora at 41-:<çtr4i lígar-ie='lígar-ie' que='que' põit='põit' do='do' _4a='_4a' pelas='pelas' betrâaita='betrâaita' iáo='iáo' estrada='estrada' ftça='ftça' coimiira='coimiira' não='não' eal-èobaçt='eal-èobaçt' ba-de='ba-de' _='_' a='a' d='d' eitradá='eitradá' obsta='obsta' kiari='kiari' p='p' efli='efli' caldas='caldas' as='as' tbomr='tbomr' le='le' seja='seja' da='da'> Kai, Sr, Píá4èàttt*rt|ndo-ie o Governo applí-eado leriimeato ao desenvolvimento dos melhora mentos anteriaes do paix, vem a queâtão do caminho di forro. O digno Par fei ásperas censurai ao Governo porque as obrai ào caminho de ferro eslão paradas: o digno Par quer saber quantos miihaa, quantas braças, « quantas pollegadas estão já construídas; o digno Par quer saber que extensão de caminho de ferro ha já prompta, e até onde podemos transportar ai nossas aaercado-IÍI9Í f oWmcot« o digne Par per qo# o Çq- fôroo mande suspender aqueles trabalhos, n^ iiso que não andam tão dflpreiisa como K. ] Também o digno Par censurou 1 administra-ção actual, porque fizera desacreditar o Governo portuguez nas praças estrangeiras, faseada com ai suas medidas com que fosse banida do primeiro mercado do mundo! Rcferiu-ia S. Ei.* to Decreto de 18 de Dezembro, pelo qual fora convertida a nossa divida interna e externa cm fundos de 3 por cento. Ignora, porém» o digno Vir, segundo parece, que esia convarsio está feitt em relação a mais de metade da divida externa, por que já passa de 5 milhões a parle convertida; que oa nonos fundoí ião cotadoa «m AraiUrdim, que o podem ser em Paris, e qne, penso eu, dÍq está longe a época em que bão-de aar novamenta cotados na praça de Londres. Mas aerá eiti 1 primeira vez que appareça a desinlolligcacia qut eu lamento, entre o Governo e o Stok-exehangt? Não se lembra já o digno Par do que aconteceu em 1841 quando se. fez a outra conversão autho-risada pelo Decreto de 2 de Novembro de ISiO, sendo então S. Ek.1 Ministro? Puis se oa Miait-tros actuaes foram banidos do primeiro meresdo do mundo, tenha paciência o digno Par de appli-ear a si próprio essa mesma sentença retrospectiva, pelo fact') de ter sido S. E*.* lambem banido do mesmo mercado, quando o Slokwchangt se recusou naquclla época a cotar 01 noisos íon-dos (O Sr. Conde de Thomar — Os documentos?) Os documentos ? Aqui estão: pois intendia V. Ex/ qua os não bavia de trazer? Ru sei com quem discuto (hilaridade). Note, porém, o digno Par, que eu não censuro o (inverno desse tempo, por eise facto: quero só tornar sensível a inconveniência que ha da pai te de 8. Ex." em faier censuras .10 Governo actual, pelas mesmas cansas, e com os mesmos fundamentos, com que eu poderia censurar o digno Par, pur aclui »Stnt-lbantes de sua administração quando era Miuii-tro. Essa conversão, repito, foi vantijosa, para o Estado, e para os bondholden, e Creio que oStak' ewchange foi injusto; porém, o facto n3u é por ilso menos exacto. A agencia financial em Londres, pediu ao Stoh-exchange que cotasse fil nossos fundos, e a resposta foi esta, que ett tra* duzo : — « Sala do commitlfc. 5." feira i.* de Junho de 1841.— Tendo considerado o coatmittee a requisição quo lhe fui presente, com data do 1,* e 2." *de Abril passado, pedindo que os bondt porluguozps convertidos sejiin cotados na lista official, resolveu que não podia presentemente acquiescer a tal pedido, cm consequência do que se acha dúpiuto no artigo 2i.°, debaixo da *pi-grapbe = Negócios. = Por ordem do coinuiitta esassigoadu, James Van Sommer, secretario.» Or £ não sabe o digno Par os epitbetos affrontoios com que se mimoseava a administração daqacIU época T Tenho aqui na minha mão vários artigo* de jornaes, onde se lêem injurias a affronta*. que eu não quero proferir, porque são dirigida' coti* tra o Governo do meu paiz, e porque são tâ° in* justas, como nquellas que modernamente se tem feito a mim, e ao Ministério de quo tenho honra de fazer parte (muito bem). Foi o Governo aceusado pelo digno 9it, em eonsequencia da applicação que tem feito* «*' gundo sq diz, das receitas extraordinárias, qu« aleançou em virtude de medidas por elle tonadas, para satisfazer as despesas do serviço publico ! O digno Par insiste ainda noi nteimoi «f gumentos, já por (antas vezos repetido1- • P°J outras tantas respondidos, de que o Governo paga aos servidores du Estado com o fondn da anwr-tisação, e com as sommas que tirara w Banco Ora, realmente, se se dissesse isto ha dois annoi, se se diíisesso isto logo depois do Decret» d» •» de Dezembro, comprehendia-se bem. porém boje -Pois ainda boje ião devidos os pagamentos ragu* lares ao fundo de amortisação? (O Sr. Parto » Vargem da Ordem — E as notas?} E « uotss--pergnnta o digno Par? E as decimas? B ** *'" fandegas? B o real d'agoa? £01 mais importei7 Ora esta ! Pois será um crime applicar t>Gorett>° ao pagamento dos serviços, e mais despesas, * receita publica? As notas tinham uma certa *P* plicação, é verdade, applicação qna lho* d»" uma Lei, mas houve outra Lei que lhes dsu o»" tra applicação; as circuinstancias perraiUiaOi-n0» sea inconvanente. Fcx-se isso, aem que subiss* o ágio dai notas. Onde astá aqui o mal ? Tanv b«SD houve nisto eofioliaçSc»?
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gr. Presidente. Esempic a espoliação ao Rn rito! Sempre 3 desgraça dfi trcsmil familias, como ,-' q digno Par ! Tantos contentos de freiras, untas orfíos e viuvas lactas irraan.iades, tudo, todo estí espoliado! Uns essa espoli^çlo traduz-je num facto bsm significativo, traduz-^o na alta das acções do Btn co No tensP° etn *lU(l ^# E*-1 eslava ll(l Ministério «»sas famílias não estavam a morrtr da - e'i jÇesse tempo as viuvas cos órfão* nãodsr-avajQ lagrimas, porque 05 seus titulo* tinham arande »a'or no mercado; e sóesleG"teriio, que i uai lyranno. é que lhe fr-x tudo o mal ! 1'arcrn incrível! Mas diz-se! Saiha, porém, V. Eím.", a Atoara, q»sl era então o\alor dessas acções ou desses titulo, e qual o que hr jo tum. Em 6 de Janeiro de 1851 era a mr. Não 96 intend:, porém, Sr. Presidente, que eu pertendo sustentar que fossem as medidas do(}o-vernof 4110 lhe ferir m os seus interesses, as qnr fizeram sobir o v^lur d«s mus íicoucs ; seria absurdo Insistir nií.so; mus <_ primeiro='primeiro' medij='medij' essas='essas' cl-iro='cl-iro' qoe='qoe' lufar='lufar' cm='cm'>i!> não foram eíTectivamente Tio nocivas ao Banco, rora» <_ que='que' de='de' espirito='espirito' faer='faer' facto='facto' do='do' mais='mais' inconlst.ivh='inconlst.ivh' si-rõrs='si-rõrs' dcpoii='dcpoii' per-tendeu='per-tendeu' melhoraio='melhoraio' preço='preço' das='das' procede='procede' partido='partido' acreditar='acreditar' ter='ter' a='a' sabido='sabido' c='c' e='e' financeira.='financeira.' siluaçn.i='siluaçn.i' é='é' narte='narte' p='p' rm='rm' evímentc='evímentc' gcnsivclmente='gcnsivclmente'> Compare V. Km." o xalor que liiiham os noí-S04 fandos em Lomires, quando o digno Par saiu da Administração, com aquelle que hoje Uca, pão esquecendo as nrcumstancias provenientes doa acontecimentos do Oriente, e então st verá que esses fundos estavam a 33, r e Sr. Presidente, es lagrimas das três mil famílias que 5. Hx.1 invocou, fizeram mais impressão no animo do digno Par, do que faziam as lagrimas de milhares de fieis servidores, que dedicam a sua vida inteira ao serviço do Estado, ou estão promplos a derramar o seu sangue em defeza da pátria! Não fazh impres-ão no digno Par o deplorável estado des classes inactivas, d->s reformados, que tinham encanecido no servujo do seu paiz; dos pensionistas, a que o psis e maridos encommendaram á protecção iificiunal, p-r preço de sangue e de trabalho, e que recebiam apenas um legado de opprobrio, e de miséria' Não fazia impressão no digno P»r o espectáculo repugnante qoo da\sm essas tictimas infelises, quasi que pr-dinrio esmola ás portas do Thesouro, e vendendo por vil quantia, que o Estado pagava por inteiro ao minotauro de agiotagem, o pnço do seu suor, ou dos serviços de seu» passados! (Muito bem: muito bim.J Mas tem razão o digno Par: estes infelizes já não choravam; as lagrimas, depois de Ibes lerem escaldado as faces, tinham-se seccado para sempre! E ao pé dellrs hatii muito quem risse 1 ttia-se quem tripudiava sobre a miséria destas classes, dignas de melhor sorte, e quem especulava rom a sua desgraça. À regeneração, ao menos, resgatou estes cativos, e poupou eBln espectáculo ao paiz (muito bem: muito bemj. (Dá a hora), Deu a bora: a Gamara não quererá continuar; eu estou cançedu. e peçi por conseguinte queV. Em.* me reserve a palavra para a s* O orador foi cumprimentado pelos seus mu-tos amigos. O Sr. Piesidente— A próxima sessão será sexta-feira (10 do corrente), sendo a ordem do dia a continuação da mesma quo estava dada para a de hoje. Está fechada a sessão. Eram quatro horas. Relação dos dignos Pares presentes nesta sasãn.co a foolude a S. Et." Iíj',chms