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Sessão de 11 de Fevereiro, Diar. n.º 37, a pag. 168, col. 1.ª, logo depois da Ordem do dia.

O Sr. C. de Thomar. — Sr. Presidente, continuarei o meu discurso, e devo confessar que me sinto hoje com bem poucas forças, além de incommodado de saude, estou cançado com a discussão dos dias passados. Desfalleço quasi, lembrando-me de que ainda tenho de occupar-me de responder aos meus dous illustres adversarios: é no entanto grande a convicção que tenho da justiça da causa que defendo, e por isso continuo a tarefa que me impuz.

Havia eu dito, que os D. Pares do outro lado da Camara, não só se não tinham combinado uns com os outros sobre as causas da revolução, mas que algum delles não estava accorde comsigo mesmo. Havia eu dito, que o Sr. C. de Lavradio, depois de attribuir a revolução ao pensamento fixo, que a Administração Terceira sempre mostrára pela sua conservação, à corrupção dos Empregados, e outras variadas causas, mais tarde a attribuíra sómente ás malversações dos Cabraes! A este respeito disse eu já bastante para destruir todas as accusações, que sem o menor fundamento foram adduzidas paio Sr. C. de Lavradio. Cumpre-me agora responder ao Sr. Fonseca Magalhães.

O D. Par não quiz entrar no desenvolvimento das causas da revolução; S. Ex.ª reconheceu bem que não é esta uma materia de que poderia,