e o que mais é, não póJe o mesmo orador cpin-pr^hender como seja possível conaegpi4a #em a reforma e melhoramento simultâneo de todos os ramos da administração publica gapopudps), coj> estado achou muito longe do ^tjCconvinha que fosse, e mesmo do que era fa^il que fosse, senão tivessem vindo melíer-se de permeio erradas idéas e doutrinas fatós» que enumerou também em rap'dp5 traços, «^
Neste ex-»me, feito de corrida, lamentou o estado em que se aebt uma dâs mai» bellas instituições de caridade, nome que preferiu a es»e orgulhoso e pequeoíno de phUantmpia, que Ibe dão alguns philosopbos; institiiiçíni que accliwa-tada neste nosso paiz, d'ante8 ião ebriaSo, se traduíiu nas casas de misericórdia, que n'is in-v^jawm os próprios estrangeiros, que tinham podido estudar o «eu mecha nis mo, e o seu desenvolvimento nesta terra : que a raf» do homem pelo correr dos tempos tmba sem duvida introduzido alli defeitos e abusa», que era f^cil cortar ; mas que se não fez isso, que ae peíoroti tudo, não obstante entrar nos domínios da administração attender a quu iram ellas o raelh r meio de satisfazer certas necessidades rraes da população pobre, que pede pão e trabalho, e de que o socj8Íi|tno se serve para fim» qoe nem sempre são ju&tos, neitt podem «rr favoraveíi a e«sa ciasse* cujos effeítos ôffêcta abraçar e defender.
Sentiu o estado do enfino publico, esse pio da ínteliigencía que o Governo é obrigado a partir e a pôr á disposição da p&pulaeío ; cada \e% maíj perff-rtída e df0ici*nte, porque uão se ísispira na Kel'gião, não a toma por base e cotpplemsnto s e cada ves: mais confundido, p«rqus se otlo ioigcc-ctona e dirige, apesar, de quantos inspectores e directores a »4minístrfção nomêa,, e em qutefia delega ulna pari» de sejii podares: e vício é este que a administração» sé,a houfç&e, deveria cor-rig Tr/ícténdo da administração âa jnstiçô, notou, dfpl irando-s amargamente, qae houvesse oella uni arbítrio para oGoverao, que nunca entrenós seeí-nHeeeu, mesmo dortole o regimen absoluta; que este arbítrio, senão era para temer que delle abusasse dí actualidade o Governo, era e ficava sendo uma arma, de que outros Ministros menos escrupulosos se podiam íervir para corromper as coniciencias dos Juizes com a perspectiva de um rápido aecíSâ», como prémio de docilidade ao nut-> ttiiíiisleriâl; e por isso não póile deixar de lastimar se da confusão'e preverlimento a que a justiça ba-de chegar, assim que mqrrerem esses poucos antigo? juizes que ainda restam, e que foram eiueados com doutrinas mais religiosas; e forem as vagaturas que elles deixarem substituídas por esses mancebos qae ahi andam, que não conhecera seçao a escola utilitária, que exemplificam em si próprios, curand-i primeiro qne tudo de seu jengranekcímentu e vantagens pessoaes. Coro islãs e outras diversas considerações justificou S. Ex.a, a triste e profundíssima convicção em que ejtavat O nobre orador ainda não viu, que em cada um dos ramos da administração se tivesse ido proeuratr o mil nu sua rate para o extirpar, e sem isto não se podia dizer, que houvesse administração, a qual mui bera sabia que não consistia só em a nomeação de bons magiâtrados admí-nistrativoi, posto que estes muito podessem concorrer para elia se obter; e fez também sobre eitai nomeações algumas considerações, de re-sultss do que, e de tíido ornara que deixou dito Teia a conclusão de que, se os Srg. fttíoiaíroa cuidam achar no que se tem feito algum resultado bom, este será unicamente como o fumo. S. Bx." vc-*e forçado a confessar qoe, sendo eâte o estado em que acha o pais, ainds não hou-tô em Puríugal Governo qtie ti?eíie 03 braços mais desembaraçados, qoe-estivesse mai3 á sua voniaJe, qua tivesse tilo meãos que temer, ê quem menoa o Sncommodsssti (apaiadoi) ^>ot isso legiíiou-se muito, mas nada Se remediou; me-cheu-Se em muita cousa, mas não se reconstruiu nada, não sã reformou a que devi» gtr reforma-doj e nem como devia sê-la; e o paiz esperava tranquillo os melborameí^s que se lha tinham prómeUido, èque ainda se lheuio deram (apoia-âoij. Depois d« mnitas outras considerações, entrou S, Ex.* na queitão do padroado, que se tem confundido e complicado com assumptos, uns estranhos, outroi desfigurados; e que cnmtudo é de si mui simples; e por esta ©cearão pediu que se procuiBSse traze-la á soa simplicidade, que então seríi de fâcillima lolu^Io; e o meio para a trazer a essa simplicidade, tio necesaarla, tanto para despjar, achou o nob e orador que estava era fallar a verdade, em confessír franca e leíl-Bjente os nossos erros, e prometter emenda-los, mas provando-o por factos, e não se contentando com boas palavras.. Que nós não temos cumprido muitas das obrigações qus nos impõe a nossa qualidade de padroeiros, e isto em paízes, trabalhados por dois poderosos padroados, que eram o lâlanaismo e o protestantismo, os quaes não poupavam esforços para se conservarem e dihti-rena, ou para se introduzirem e estenderem; e o que temos nós feito, nós que nos chamamos e que somos os padroeiros daquêlÈas igrejas? temos çm Moçambique, por exemplo, n*umd extensão de centenas de legoas, apenas don 'ou três padres; naa§ oppomo-noã a que o chefe da i^arja cumpra o seti dever de l?âstof Supremo, jáDq(íe nóá não camjrrimof o nosso de protectores; e por esta occasíw |CjarfiScentou o nobre Par, que quanto mais p, i#wa qjw se adianta com protfesu- ções, maiálse atrasa. (O Sr. Canãe'de•Vtwm?'-*>' apoiado.) -' , - ^5-,;. . & Seguindo,,nesta ordem de idéas, veio/C^ls:," a falter nos seminários, e pedindo ant,SF|,,;Mi~ , niatroa queatíendesiera ao que u dizer-lhes \ t^fC sê níío dessem por BfttisfeUos, e ficassem mujtatí descansados, porque abriram -um^sçwiasria^ |À; Santarém, e decretaram outro para Angola; qu.% era ntcesiario que a respeito, des|e velassem muitos de perto, para que não fr Temeu ver que sobre aã cabeças dos âr|,t*líi" nistros pairassem as idéas obsoletas do passado século, i que são cnhecídas por iãéas ençij0i$e-dicas, era falta de outro nome; efie porwwio delias, «em mesmo quererem, fostsra levaâps fr querer aceuraufar os doii pod|res, o religioso e%: civil nas mesmas mãos, o que lintidfroq o maior jísíiga psra a liberdade^ de qu* a religifo«Baíh Dspois de se demorar ba&tanLe na exposição d& differpnça característica destes dois cultos, de qua o protestanta escraviii|íto4o o homem ao re|, q.u^ aisi|ff o domínVíntferoa.fi externamente; e o c»-íÉoÍícq q.^nobrece peto wconheeíineiito de sen livre «f^ítrio, e,pQrt|Qto pélAconiciençia do pro-prjô m«fito o dtmerjío, íi^irta o ao, foro externo de q[Q|lquer jngfi buojaEô;%%ibrnettenip*o a ÒvíQ 40 é á íjreja ; fiijtaá*ítiiitrioa^ df|se entlo o orador, «etlguenj a# nío jottl popàíaíes, são aj minhas ; são ap g«* m# diota a minha fazão, sao ts queo âíinpies jbara senjo dieta a tod^s, e que fe-? lízmeale reconhecem aqueiles que olham «om reflexão para o estado do mundo. (Ò pr. Conde de Thomar—-Apoiado,] t O orador senti» estar^ipèomtnodanAo os §n. Ministras com ò que dizia, mas se é assim, achou qne S. Ex.aS. nlo tíohjrn razão, porque estávamos ajudando e dando catrselhQS com aoiroo e Intenções de amigo; sendo ainda com essas intenções que lhes dizia que eram as opiniões que proferira as que terij a parte sã da nação portogu#zat^ que viu por isso eum tapto seõtimônto, como elU.--oradur, que o Sr." Ministro da Justiça foise coro »ma accnsaçflo injustificável dar corpo a idéas dg perseguição contra um jdrual em qUê "constanté-mente appareceín alifabideí a urrf protesto religioso ..... (O Sr. Aguiar*, òrâ ! } O orador"cpiíti-nuando; ora! é a minha opinião, tenho áíretio a dize-la, 'e digo-a com lealdade e com aramo sincero (O $rf Ministro daJmtiça, peço a palavra). Continuou o nobre Par faiendo algumas considerações sobre o melhor modo de dirigir as ne-gocinções cora a Sinta Sé; e terminou de cansaço, declarando que nlo dissera nada em pro-porçío do muito que qu itera etioha a dizer: mas pediu desde logo ser isiseripto para usar delia pela segunda vez se isso fosse necessário (muitos apoiados; e Vozes — Bluftó bem, muito bem.) (O orador foi cuimpt intentado por um grande nu-> mero de dignos Pares, e a'guns Srs. Deputados, que estavam presentes], O Sr. PiesidenU — Pergunto ao digno Par ié concluiu o «fcn discurso? ; O Sr. Visconde de Almeida Garrett — Sim Sr. ; mas desde Já peço a palavra para dizer o mais: mas não usarei delia se me não fór necessário, • O Sr* Presidente — Fie* ín^ctipfo. á ordem do dia para asesslo deamaohS é a cooUniisçSo dealâ discussão. Estava levantada a sesslo, Er&m quatro horas e meia.