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O fj.af/"»1: — Do que V. Eu)/ p-^rct-be nio te-rim f u ! iilfa eu dl"-*1 qui" osptenu do Governo M* uiititii * « ; n5.i tUU i s tlfceufia , nem á di-fciwlJdi! «li Cam..ra e p» ço a V. Em/ que, qiiaudi» «!is»*r que ÍP atlenda  drcpnfh P digni-ihde «1<_--U p='p' que='que' víja='víja' membro='membro' bum='bum' o='o' _='_' r.imara='r.imara'>

di/ . .

O *>. Ttx-nndf úf Lalnrmi' — P*co a palavra Mibro a «rdi til ; e IH*ÇO lifcnçi ao Digno Pd r para qnf ean*inla qti»' P n. o ÍPl^ru-mpa.

fj.v. íf-m/f f/.~ rt//o íleal. — U que é que ^e

di-cuÍP?. .

f» .Si, Y:*rr>n'lo t/í- Lah>ir.\ nm » nítido como dirigi* «s trabalha da ( (ii^n, seisa ruutfflipule yihpríuo& u qup r«,tH i-:n >!i »'!HM

O Sr, \Kt- /'i wlmtr : — - Xad a . f) Sr. ViSívWf de Labantn: — Estará em dis-eu"u«i para a («jipo^o 10 a l!ie£tí d t1 itjjurmr ' í. o qup v* j». Por l

a iu.ilha.nl>'> d»M-iisMo **1 aqui cura a opim.ni ,

nm para isu» p iwci-ivario que qiiftii t.illi* npll.i l* nhã a ^fu lavi-r â opinião, entre idílio M" t"^.\ «•»••* punvnar nas iiuss-r» dreuo-m '-. Por tonto, pi ço Jirpiira para tliíi»r d ^ . I' m/ (vislu que o ÍHfiiifi Par o dtsafitj» para dp;hrar se fjltuii a di£iudddp} q u o Ia do dever de V. I"m/ consultar a Cdtu.ir«i sobre w S. Et." Iria r Piado na urdem, <_ p='p' só='só' a='a' diseussio.='diseussio.' digni-lade='digni-lade' etípclita-íqpiit='etípclita-íqpiit' da='da' filiou='filiou'>

í í Sr. Cniáe á'i /ai/itt • — Eu proponho a V. Era/ que pergunte a Camará s" eu faltei adigni-dídf c dí-«tn<_-n que='que' uislo='uislo' disse='disse' rutiteuti='rutiteuti' e='e'>-nie ciin a sni decido.

O St. l>ri-rr?íid*ntt: — O mellior de Indo parceij-mp que era pôr termo a e%ti disousião (apwl s !, P peço au Dijjnti Par «jiif ftcet-ile À deeUrjçji), qu<_ p='p' de='de' tive='tive' qu='qu' f.irw='f.irw' lhe='lhe' nfltrriílff='nfltrriílff' ânimo='ânimo' não='não' _.='_.' o='o'>

O O/af/tr: — Ora is-w sri PU; mas PÍI tinha a palivrj, P nl« £ou HM rap>i7iuh>i a quem s<_ eu='eu' ousr='ousr' fostj='fostj' c='c' nio='nio' _5='_5' dítr='dítr' arj='arj' não='não' do='do' raan-rque='raan-rque'>u»as .i^r.ulaíeis J 111,110-iJit-ria , »4 estou aqui para dizer o que uava \r? qu** não ulTi-nda a decência ptir lonscqueoeu Dão me caio iiMii á nrd^m. Ilttitvp u mi qup?-; u Sr. Condi1 de LtiYr.idM íf? ,is , a Sr. Mioi-lro du^ Nejínfion do f ondpa, c então laiiiU^ru u'u puSiu fdllar. O .Sr. l tsc,wle dr LtifariRi ; — Peco a pal.nra para prupòr a V. Em â que consulte a Camará I»«ra âaitcrmos se p«-U' incnirnlr f>U discMUulo/

O Urati-F. — M.is ?u aitidj t-ísloii fjlla.jdo , e ii*r» p pjfeí i]ppi>m : d PP l a n» q»? não po$«

j

dí1 eilar, ef-lí'H ai|in rta , s*íU Ê verii«df e a lii^nit «•m que me lúf» de mcirl

ira. — ->r. Pr«ii~ num r.«'iiKiri'j ,

'tí}>r>1 ri iixiittirns H CdlWH.i dp Um ddii , ou o ru-i íi.iiu «l»3 um traidor ciuilm du p-ilu: itln > m *is-tj Uy » |.,t,i,j cm quÉ- K, i ai'ha a Nait,m . .

O Ar. J/,f,^/»(j ^ € ,V^ ;< «j í/a /«f o i, j : —V. Es/ f 17 1-ivor d- loriHr a repelir.

O (*r M /»j' — . O ini'ii dito filo tpm MPtihnuia al-Ifi-ãu as |it"»

n Si. rT,--/Vf ,;

modo parecc-lfiiír t«sta ara-nmguptn Sulira

qnp

n Sr, fVf -Vr mi quf íirifi i> p,i l*nlu_ e li.í i fj-JU

Sr. (*. nr ÍA>a\mo: — Parfl u mi dp .ipn-pnf'1 a niinhd proposu^lu ^ptienc,? ii , ipf» ã corruppãu era fier.il, qn- í-il.i tuih3 nmiUâ P míiiUs huitrnsas .*,^, r eritrp ,11 qu.ipj iioli* muitos Dignos quf rnp p«tão outindn, P outros Emprpga-ti,» MJ.) a«*lnm n P -ta í.amnra ; i u a má !.! M r. Ministro e que podia interpretar ti ,S>. Min\ítrn dn íinnn • — () íílfjno rnimp^m gnaL) Sim, Sr. , rt-fen-iue num-To , mas rccunhcpo que ha muitos ns PuMicus a quem eu muito respeito, pui hnns «prvip/>s, como p( Ia sua prnbidadp, os quae«, de corto, nJo podia ser minha mirará.! Ht> luir naqiielln assprp.io genérica. Aíspntfi dpver fasor esta dpclararào", porque de-sfjtt que assim tp Oque culpndpíldo, e é a verdade. - ...... -

A* B. O SP. Visconde dp Villarinho de S, Romão declarou ne&í.i Sessão, qup a Conimissão de Fazenda tmha u^iupailo para seu Presidente

íir«»im.

Par di n» iiM

Sr. Conde de Porto Oívo.

dVMAR i WJS SEMIOliLS DEPUTADOS.

Sfs-JÍO DE 6 J)E J/J/ro D;, 1HÍ6.

(Presidencn do Sr. Ciorjjn I

A' IMA hora da lirde sã abriu a SP-<ÍO foi='foi' a='a' acta='acta' dppuul.ts.='dppuul.ts.' lida='lida' _7á='_7á' prespnles='prespnles' p='p' se='se' antecedente='antecedente' teàsãô='teàsãô' da='da' appro-vada.='appro-vada.' sr='sr'>

iNão hnuve corrpspoiuíenria. Teve spgunda leitura o sí-guinle requerimento do *5r. Derramado: — «Urquíiro, que SP pci.a BU Governo, pelu Mirtislerití da Fazenda , um

mappa (IpmonstraUvo do rendimento lotai do im-posto sobra a parnc de porco , que se pagou na Aibudpfta d,T> Sele Cjsas, PDI tsda ura dos ânuos de 1830 atp l^iô irn-lusívo » —Foi adrailll-do á dúíussão R approvado.

O Sr. SIJIHI: participou que o Sr. Derramado n3o poraparena a sessão de hoje, por motivo de doença, — Inteirada.

U Sr. Mino* F*ti.lo mandou para a Mesa duas rpprp-SfiitartiPs das Camarás âlumcipaes de S. Tiago do Latpm P dp Sines, pedindo a ap-prot-ji^o do prajcclo , apreiputado jx-lo Sr. A. DI.I-. dp AzptPdu , p rã a cxliuci;âo du imposto do '5,'i!.

pjssuo-se á

(iRDIH 00 DIA.

n da /Ir, 'H*WÍO na gnn-ralidndf (Ifi Prn~ n." 5. (V. Dianu do Governo de "À do

r tu rputp.)

<_ tsla='tsla' spria='spria' dados='dados' alguma='alguma' governo='governo' jpspou='jpspou' comiam='comiam' i-p='i-p' projecto='projecto' liquido='liquido' apresentado='apresentado' di-so='di-so' portanto='portanto' _40='_40' dpshp='dpshp' _.iinda='_.iinda' s.='s.' gpgundo='gpgundo' dpslts='dpslts' _48='_48' quan-tíit='quan-tíit' _47='_47' nau='nau' receita='receita' dízfndo='dízfndo' melar='melar' frolifí-='frolifí-' adiamento='adiamento' as='as' aléín='aléín' puiirar-íp-hiam='puiirar-íp-hiam' pudia='pudia' auoo='auoo' cobravpl='cobravpl' anrio='anrio' tornava='tornava' vencia.='vencia.' fio-vprno='fio-vprno' recpiu='recpiu' jbjeclu='jbjeclu' qii='qii' se='se' por='por' inop-porintiidadc='inop-porintiidadc' qujl='qujl' aliás='aliás' sp='sp' dera='dera' _='_' corno='corno' ser='ser' a='a' d='d' e='e' hr.='hr.' cobrada='cobrada' o='o' p='p' srguinte='srguinte' directas='directas' s='s' t='t' _18ití='_18ití' seguinte='seguinte' da='da' runsiderada='runsiderada' de='de' pvidenle='pvidenle' _1.sí7='_1.sí7' psuthliros='psuthliros' qup-itii='qup-itii' neopií-arios='neopií-arios' dís='dís' do='do' mais='mais' aquelle='aquelle' contribuições='contribuições' annu='annu' pra='pra' anipfidpndo='anipfidpndo' ach.ii='ach.ii' trador='trador' anuo='anuo' todas='todas' demonstrada='demonstrada' eullecld-vp='eullecld-vp' ihííj='ihííj' sobre='sobre' deste='deste' que='que' no='no' anhi='anhi' tinha='tinha' sam.iip='sam.iip' cruispqiipnciâ='cruispqiipnciâ' senão='senão' para='para' i.fis='i.fis' pomo='pomo' flrava='flrava' poiuepoii='poiuepoii' não='não' só='só' urpnminlo.='urpnminlo.' medida='medida' os='os' maneira='maneira' prujpclu='prujpclu' neersmdade='neersmdade' pdloular='pdloular' pmdiieto='pmdiieto' diacussâo='diacussâo' fsllar.i='fsllar.i' asim='asim' rsubelpeia='rsubelpeia' pm='pm' porque='porque' nenhuma='nenhuma'>

Sem se saber as rpducrões que era possível fazi-r no orpampnlo não se podia também saber qual a cifra de contribuição que seria necessária, P por isso oã'i era justo votar-se desde já aquplla que &e estabelecia no projecto.

'Iinha-se dito que em França se tinham adoptado a* nifsmaâ babes quando se adoptara o spte-njri de repartição; mas por ventura o nosso sys-Ipmi inbularuí podia-se comparar com o de Fran-pa ijuando se adoptou os^e byslema ? Lá nem havia f-fstfma tributário; p\iMiamsim tributos, mas n P m sequer havia um solTnvel systema de arre-cidar; e então lendo a Assembléa Conatituinle dp estabelecer um sysleraa tributário, preferira o dp repartirão por spr o mais conveniente; mas as nossas circumstanpias eram diflVrenles, e nio ostínanioã coliucados na absoluta necessidade de mudar de syslema tributário.

Q\ic Q Sr. A. Albano calculando a população do Paiz em três milhões e quatroepntas mil almas, dissp que a riqueza do Paiz devia spr oilen-ti P SPIS mil contos, p a decima corrpspondpnte a psia cifra eram oitn mil e spisppnlos contos, rn,ii i» Pau pjgava muitu menos dp dt-Pima , portam pai(.ivam us Pdiitribuintps ^ó a depima? Não picavam P!!P«, rií.i tu as contribuições qun pons-Í1T4U1 do orçamento, mus inpsino as consíriiriá dos P>iriMhtm «"m lrp?entos P vin-IP pnnUii.'

db prvou qup o ilps^nvolvímcnti) qof a agricultura linln tidu naij pra dp lH'r.2 para cá, e II.HI tiiiha o IrfvrP.tluí os mpsinns inlprpssps ren-dfii.io trinta flííjiu-iruíi de trigo a 600 réis que vH^t-nhí «IqiiPirps a I!i)0 réin, porque as despe-ÍTJS d.i piillnra pi.un íiniorps, c por consequcn-o.i o prejuízo pra Híf.illivH,

QUP o Pelado d n I(aiz, em quanto á sua ríque-zi, era íminPiisimpiilp inlerim ao qup pra na t'p«j( a de IHlí a 1M9, ppitca qup sorvíra dp bise .ios cálculos apresentado* pelo Sr. Alhano. (,)HP hoje o tn^o valia niPlade do qu6 valia pfn IHtl, o não IBÍHÍ i dobrado a producção de então pira ca, a riqueza Linha sido reduzida d rnr-t.ide.

Alludiiujo ao diKPiir^o do Sr. Roma, dihM1 que o Sr. I)p[)utado linha defendido o systema, e seguramente som necessidade, potque o $}sti*m.i nio ern por ninguém impugnado, e sómcnlp a oppnrtunidade da sua pxecupão ; mas não poncor-da\a com o Sr. Deputado PID não se poderem fd-Z'T injustiças n.i repartirão da PontnhiiK.au, porque ellas etfcclMampiile se podiam rp.ihsar, principalmente m clíis-iilkação dos indigenlps ; porque podia spr classificado como indigente quem realmente o não fosse , e mesmo em quanto ás taxas podiam ser mulctados no miuimo aquellcâ que o deviam srr no máximo, e DO máximo aquol-IPS que o deviam ser no mínimo, como acontecia cora o lançamento da decima, havendo exemplos de serem rrms colleclados os contribuintes que perlpneiam a «ppoMção.

Alem disso, tinha o Governo já calculado a quanto montava a despoza necessária para o lançamento da contribuição de repartição f Segundo um mappa que \íra relativo ao Districlo de Bragança, e calculando por esse mappa a despeza que seria necessário fazer em todos os Distnctos com o lançamento, encontrava que só para cisa despeza eram necessários 895 contos, nno fallan-do ainda na arrecadação. Mas concedendo mesmo que este calculo fosse exagerado, e que a despeza fosse só metade dessa quantia, pra justo qur os contribuintes a paçassem?

Que o Sr. Roma fizera dependente o subido do preço dos productos e do desenvolvimento de industria, o bdito prpço de dinheiro, declarando que para isto rra necessário excluir o Governo do raTcado do dinheiro. Mas linha o Sr. Dppu-lado conlwnça p a Camará que o Governo se excluiria do mercado do dinheiro sem o que as finanças ruo se podiam org.inisar? Pela sua parle não confiava em tal . porque o Governo rauilãs promrssns tinha feito a este respeito, muitas medidas linha apontado, e o resultado era o não só poder hoje abrir o pagamento de ura mez sem só recorrer a uma operação.

Oue o mesmo Sr/lx-pulado linha dito, que ama das causas porque se suHenlafa a Adminis-

ção actual era o terror que inspiravam os «ai inimigos • mas por ventura não se »«l»vam na nnpoticão homens que já Unham estado no lo-der? Ê não deram PMCS homens as roais suin-cienlei garantias de respeitarem a fé dos cou-

tractos?

liem sabia, porém, que 6 este um dos papões com que só mrlte medo â muita genlc ; mas com tanto fundamento, como o que se raettc as cnau-çd&; e pedia meças a todos, a respeito de quem lossa mais ordeiro do que elle (orador). _

Concluiu instando que não era necessário discutir já eile proji-clo, nem era actualmente a ocrasião opporluna para ensaiar o DOTO systema.

() Sr. J. M. GBA.MIU (iobre a ordem) pediu que o Sr. Ministro da Fazenda , que estava pre-Ètítite, fosse convidado hoje para ouvir a sua in-Irrpellacào.

O St, MISISTBO DA FAZENDA disse que não linha nisso duvida.

1'rosegum a discussão sobre a malena.

O .sr. M. DOS NEGÓCIOS ESTIIANGBIROS • — Sr Presidente, ainda que acabe de ouvir o illustre oradur, e no MHI discurso se achem argumentos qui> realmente mereçam toda a contemplação desta Camará , cornludo acho-mc nesta questão quasi no estado em que se achou bonlem o meu nobre amigo o Sr. Ferrão, porque declaro que, depois da maneira clara , explicita e magistral com que a questão foi hontem aqui Iractada , esU ceara deu ofruclo que podia dar: o svslema explicou-se o Regulamento dcmonstrou-se que não linha os defeitos que se lhe queriam allnbuir, e a opor-lunidade lambem se levou até á evidencia , porque se disse, que se Iraclava siinplesmenle de marcar as épocas cm que se devia fazer a repartição e a sua somma ; c de maneira nenhuma a ép"oca em que se devia cobrar. logo , se se não tracla do quando se deve cobrar, segue-se que a maiur parle dos argumentos que aqui se lem produzido não teern muito cabimento. Se eu eslou convencido disto , a consequência necessária era não fallar; mas, Sr. Presidente a illustre Com-missão, que antepoz esle parecer ao parecer geral sobre o orçamento, leria a queixar-se do banco dos Ministros, se acaso nesta queslão elles guardassem silencio.

O Governo, Sr. Presidente , apresentou o seu orçamento, e não desejava outra cousa senão que o parecer completo sobre esle orçamento appare-cessc quíuUu antes por parle da Commissão islo era miiilo importante , islo era vilal; nem o syslema represcnlalivo pôde marchar, sem que , entre a apresentação do orçamento e a apresentação do respectivo parecer, decorra um espaço muito razoável ; mas a illustro Cummissão assentou que o orçamento carecia de um exame mais dilatado, e que devia por tanto propor desde logo n cifra da repartição: nisto não alterou cm nada a lei, nem ha artigo nenhum da Carla , artigo nenhum fundamental, que possa obstar a fistn prática. Os dignos Deputados que lecsm foliado daquelle lado, assim pumo toda a Camará , lem já uma certeza moral, de que se não pôde boja dar menos ao Governo do que se lhe deu o anno passado; os illusires Deputados lêem confessado que a des-peza tpm augmetilãdo: e ponhamos de parlo a avpusaçno qup It-em feiln aos Ministros de que a teptn aiigmenliido indevidamente: ebsa questão ha de vir a propusiln, (juando o parecpr do orçamento vier á Camará , p ha dp dar locar a demonstrar-se que PSSP augmenlo é todo leqal; mas é certo que todos aquplles Senhores lêem dito qup adpspczn selem an^mentado. Ora SP ha mais dcspeza , como se pôde imaginar que os dignos membros dc">la Camará queiram hojp, dar ao Governo menos doqiif lhe deram o anno passado?! Então , Sr. Presi lente , ponha-sp de lado todo o escrúpulo, quando se Irada devotar um parecer, uma quantia para a repartição, que esla dentro d a ufra que se votou o anno passado.

«A opporlunidade. » Ninguém pôde duvidar de que cila nppoilunidade se não pôde disputar. Pois, br. Presidente, não adiantamos nós assim o orçamento, não se divide elle em tantas partes, e não precisa cad.i uma delias de uma discussão muito assrnte e prolongada? E não vamos nós adiantando trabalho? is ao se confessa que é necessário dar a psle novo syslpma de repartição todo o vi-Ror? Os illuslres Deputados, quando faliam da vanlaçpm do syslema , lêem moslrado a grande dilliruldade de o levar ávanle. Pois se ha essa dilTicnlildde, se o Governo lem de se ver hombro a hombro tom Iodos os obstáculos que ha de trazer o nn\o syslema, porqoe razão havemos, perdendo tcmpi), angmentar o numero desses obstáculos? Xão me parece pois de razão, e digo que a opporlunidado não se pôde conleslar • acho que não ha risco algum cm se tractar desta questão; acho, Sr. Presidente, que a illuslre Commissão , fazendo um serviço á causa publica , deu uma prova de que tinha conGança no Governo; e, quando el!a da esla prova , o Governo não podia ser silencioso; o Governo não podia deixar de apresentar algumas observações, de concorrer, de ajudar a illiiilreCommissão a levar o seu pensamento por diante a illuslre Comraissão trabalha ef-feclivamenle no "exame do orçamenlo; a illuslre Commissão ha de cumprir , eslou cçrlo , quanlo antes a missão de que foi encarregada (apoiados), nem precisa de que a estimulem, nem precisado que a excitem; toda ella tem o zelo necessário para sabor quanlo inleressa ao publico que senão perca tempo nesta malena; porque sabemos por experiência que de se perder lempo entre aapre-senlação do orçamenlo, e a do parecer, se lera seguido por vezes resultados rauilo fataes.

Eu concordo cm muitas das asserções que fez o iliuslre Deputado, 0 Sr. Júlio Gomes, e devo principiar pordircr que se acaso, n'uma oun'ou-Lra cousa, eu discordar da sua opinião, nem por isso ponho cm duvida , que o illuslre Deputado tem sido »mdos membros desta Camará, que maiores serviços tera fe.lo para a conservação da ordem publica (apoiado,). Eu se.; posso alleslar ; e q atteslarao lúcios os meus collegas que se sep-

tara neslas cadeiras, e toda a maioria destt; mara, que o digno Deputado ale já correu gt ^ risco de vida, pelos esforços que fez para at nti| nutensão da ordem (apoiados). Portanto, só f^ çado pelo meu dever ó que podem n'um outtiOá| iro ponto disientir das suas opiniões. ^

Eu tenho ouvido muitas objeccões a esta já o meu illuslre amigo, o Sr. Roma, disse» jjei occasião de fallar na bondade ou no prejudíciU da lei, que não era agora occasião de o mas como ainda se falia nella, como o nobre pulado ainda agora alludiu a esse poulo, lambem pcrmiltido dizer que a esta hora , na ai* lura em que a Sessão esla , eu não esperava oa» vir produzir o arguraenlo de que n França estavi em rauilo pcior eslado do que nós estamos, etK rar-se daqui a conclusão, que nós não devtãflf agora tractar da lei *de repartição.

Sr. Presidente, tinham outros Sr.* posto a aba jeccão a esta lei de que nós não estamos no es? lado de adiantamento em que a França esttTW» e era que a Franca está hoje; que nós qoeriãnj0f: imitar tudo, sem fazermos o devido desconto 6f circumslancias, que eram todas cm favor da FranW ca, e todas em prejuuo de Portugal; e agora^ nobre Depulado veio-nos dizer que a França, tuft» se ponlo, eslava muito peior que nós, quando pj? Ia pumcira vez decretou o systema de repaf^í cão, que eslava n'uia perfeito cáhos, que não linha systeraa nenhum de fazenda. (O Srf Sttw Sanches: — Peço a palavra para rectificação di; um facto.) Eu vou repelir o argumento corofldÉí lidade , e se eu o não fizer, o illuslre DepuliftaK lerá a bondade de me dirigir. O illustre Deputado disse, e não ha minutos, que a França,jt||^r-de eslabelecer o seu syslema de contribuiçlflrdfe recta, não tinha syslema algum ; linha uma im> mensidade de tributos dispersos, mal lançaÓ*íaF| aberrações de todos os princípios (e muito disto c verdade), que, nesse caso, nós não podia mós eslar , que nesse caso nós não eslavamos, porque tínhamos uma decima estabelecida ha muito* «É* nos, e por disposições muilo percepUveis,* mM uma de duas, ou se ha de fazer objecção * eàft lei, porque nós não estamos no eslado de adiantamento era que está a França, ou se ha de fazer objecção á lei pelo modo porque a fez o Hlu^r* Depulado, porque nós eslamos muito mais avançados do que eslava a França (apoiado). Ea prúk curo só mostrar, que os illustrcs Deputados rjue fazem hoje a opposicão desta Camará não estão conformes, e que alei ou ha de serobjeccionaintf por um modo, ou o ha de ser por outro. (Q $?+ A. Albano1 — Muito bem.) ____;

Também o illustre Deputado alludiu a ura argumento que se não fez senão por termo de comparação. S. Ex." disse, Iractando da miséria ou não miséria publica: u o Sr. Deputado Agostinho Albano a (li r mo u, que tanto fazia ler cem alqueires de milho ou de trigo, e vende-los a seis Eo*s toes, como ter duzentos alqueiras, e vende-los t Ires loslõcs»; e daqui cslendeu um raciocintfc que parecia que convencia; concluindo o illustre Deputado por asseverar, que os cereaes não ha*, viam duplicado, como dizia outro nobre Depulft-do a quem respondia. Ora realmente aquelle Sr* Depulado, a quorn clle se referia, não linha estabelecido lal proposição ; o meu illuslre amigo não podia apresentar uma proposição, que era logo á primeira visla absurda. Pois como havia de dizer O Sr. Agostinho Albano que os cercaeS em Portugal haviam duplicado9 Era possível que tal cousa sahisse do entendimento do illuslre Deputado? Nãofallou clle peloponlrario, quando apre-seulou as suas estatísticas de 1815 a 19 do au-gmrnlo annual do novenla mil moios, que era o equivalente do que se havia introduzido cada anno de trigo estrangeiro? O que quer pois dizer isto? Quer dizer a subsistência de um mez, nàa quer dizer que duplicasse. E é pouco quando nm Paiz que tem nas subsistencias o enorme déficit de um mez cm cada anno chega a cubnr esst déficit? Pois havia de dizer o meu illuslre collega que os cereaes em seis ou oilo annos haviam dft» plicado? Islo ócousa que se possa acreditar? Srí Presidente, não sei se rne engano ; nós temos umi grande falta de estatísticas, mas não se poderí sahir muilo longe dislo = um lerco de moio cor cada alma de população = e se isto assim è, JÍ pouco mais ou menos ura milhão de moios o qfOi gasta o consumo do Paiz, e se isto assim é, 4f novenla mil moios, de que fallou o meu illuâtrS amigo, são pouco mais ou menos iguaes á 3tthiif| tencia de um raez, e na verdade em tão pouCOl annos é um augmcnto considerável. Por quando o illuslre Deputado, relalor da são, apresentou aqnclle argumenlo, de que era igual a Ires quando o produclo era do, não foi senão como um termo de Cão, mas nunca porque se chegasse a persuadir; de que a producção de Portugal linha dupílcai nestes dez annos. rrí

É necessário que eu prosiga tocando neste* *i nados objectos, e confesso que ó muito d davel similhante maneira de fallar nesta rã; mas ainda creio que se fez a objecção Ia lei de que hoje se tracla, de que muitos outros tributos que ella não compre dia ninguém o duvida, mas o qoe eu não rava é que se trouxesse para este ponto *s gruas dos Parochos, exclamando-se : sabe V^BjE^ Sr. Presidente, a quanto montara as congrnaníat Parochos? (como se fosse uma novidade) e contos . . Pois, Sr. Presidente, feh*mente contos; e agora perguntarei em quanto i vara os dízimos? Em milhares de contos t importavam em milhares de contos poderemos na* deduzir dessa cifra, coraparalivanrenle pequem^ que se dá hoje aos «eclesiásticos que paroehífttíí as Igrejas, que ha miséria? Podemos nós tomtf isso por um symploma de miséria, oa alias pflf nm symploma de vexação dos povos quando se doía a Igreja Ião rasoavclmente?