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quer das travessas contíguas, de modo que, vindo a bocar BO largo do Calhanz, prosigam r1 gra estabelecida no artigo precedente.

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'" e™ 17Dde jUnho de 1862' =No impedimento do secretario, -- João Baptista da Silva Lopes, chefe de secção.

' A mesma regra y observará, finda que seja a solemm-

mVBra T S ^ CarruaSeQS e vehiculos que tive-

rem de ,econda«r as pessoas convidadas; devendo todos entrar na praça pelo lado da rua do Loreto, e não a e consentindo que alguma o faça na direcção contraria

n „ 'CT Vr0l'° anSar ao ar f°P«tes durante o período indicado no artigo 1.-, para que estes se não confundem com os signaes que devem regular as salvas de artilnena, nem causem prejuízo ás pessoas incorporadas fao préstito ou quaesquer outras.

7.°

Ao administrador do bairro Alto mcumbe particularmen te a execução das referidas providencias, sendo para esse etteito coadjuvado pela força da guarda municipal, na con-lormidad« do accordo tomado com o respectivo com mandante, com o qual se entenderá no que mais convier para a boa ordem e regularidade d'este serviço.

E, para que taes disposições cheguem' á noticia de todos e sejam devidamente observadas, mandei publicar o presente que será affixado nos logares do estylo.

Lisboa, 23 de junho de 1862. =O governador civil, de Sabugosa.

Relação dos empregados da escola polytechmca, que subscreveram em beneficio dos asylos que ultimamente têem recolhido as creanças desamparadas i

José Rodrigues Coelho do Amaral ............. 2$250

José de Freitas Teixeira Spmola Castello Branco. 2$000

Filippe Folque ............................. 1$500

João Ferreira Campos ...................... 1$500

Guilherme José António Dias Pegado ......... 1$000

Augusto José da Cunha ..................... 1$000

Francisco da Ponta Horta .................... 2$000

Joaquim Henriques Fradesso da Silveira ........ 1$OOQ

Luiz Poifino da Motia Pegado .............. 1$000

José Alexandre Rodrigues ............... 1$000

Francisco António Pereira da Coata ............ l ($000

José Vicente Barbosa du Bocage ............... 1$000

Manamio Ghira .......................... 1$000

António Augusto de Aguiar .................. 1$000

Francisco Pereira de Figueiredo .............. 1$000

Pedro José Pezerat ....................... 1$000

António Egidio da Ponte Ferreira ............. l $000

Jacinto Carlos Moura1 o Pinheiro .............. 1$000

Fernando Maria da Gdtna Lobo ................ 1$000

Fehx de Brito Capello ...................... l£000

Luiz da Costa Peieira ....................... 1$000

Ayres Gomes de Meudonça .................. 1$000

Mananno Cynllo de Carvalho ................ 1$000

Joào Gumes Machado ....................... $500

Joaquim Jo?é Gomes ........................ , $000

António Mana do Carmu .................... $500

Júlio César Leiros de Andrade ................ $600

António Mai tms ........................... $500

Júlio Freire Coral .......................... $600

Bernardino de Sena Froes ................... $700

Manuel 3o*é Ignaoio Cabral .................. $500

João Soarem Ferraz ......................... $500

MaicosVictonno da Silva .................... $500

Francisco Abranches Pinto ................... $500

Valentnn Gonçalves ......................... $500

João Manuel Dias .......................... $500

Manuel Garcia ............................ $500

Remito Coral .............................. $'500

Júlio Máximo ............................. 0300

Luiz Antunes ............................. $800

Bernardmo António Rodrigues ................ $400

José Carvalho Baptista ...................... $800

Izidro Escudeiro ........................... $200

Sorama.........37$650

Secretaria da escola polytechmca, 21 de junho de 1862. = Francisco Monteiro Torres, thesoureiro = Fernando de Magalhães Villas Boas, secretario.

N. B. As quantia? de que trata esta relação ficam n'este governo civil. ___________

SECRETARIA DA SUB-INSPECÇÃO GERAL DOS CORREIOS E POSTAS DO REINO

Pelo correio britannico acaba de ser communicado á sub-inspecçao geral dos correios que o serviço dos paquetes entre Southampton e Lisboa cessará depois do fira do corrente mez, sendo a ultima expedição de Southampton no dia 27 do mesmo mez, e de Lisboa no dia 7 de julho próximo futuro. .

Para a Gran-Bretanha expedem-se malas diariamente por via de He^panha e França; as correspondência devem ser franqueadas por meio de sêllos postaes, segundo a respectiva convenção.

Pelos paquetes inglezes da carreira transatlântica continuam a expedir-se malas para a Gran-Bretanha, bem como pelos navios mercantes movidos a vapor ou de vela As correspondências que houverem de ser remettidas, tanto por uns como por outros, não são sujeitas a franquia, mas PÓ ao porte territorial aquellas que forem lançadas era correios que não sejam dos portos d'onde saírem os ditos paquetes ou navios.

Secretaria da sub-inspecção geral dos correios e postas,

i Dos empregados da escola, que não apparecem n'esta relação, uns lá tinham anteriormente subscripto para o mesmo fim, a outros não se pôde dar conhecimento da presente subscnpçao.

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO CORREIO DE LISHOA

O aviso telegraphico do paquete vindo de Inglaterra estar á vista recebeu-se hontem ás cinco horas da manhã; a mala chegou a esta repartição ás sete e cmcoeuta minutos; a distribuição da correspondência começou ás nove e cin-cuenta minutos; a pequena posta saiu ás dez e vinte e três minutos.

Em 23 de junho de 1862,

CORRESPONDÊNCIA RETIDA POB FALTA DE SÊLLOS Para Lisboa

CASTAS

Administrador do bairro Alto, Administrador da santa casa—•Bernardo de Araújo Couto—Condessa de Ficalho — Domingos José Pereira — José dos Santos — Leon Alexandre— Ministro da marinha, Maria da Gloria Prego.

JOBNAES

Alexandre Evaristo de Lemos — Duque de Saldanha — Isaac Abecassis — Joào Auohnario Sobrinho, José Miguel da Silva Pessanha—Viriato Sei tono de Faria Blanc.

Administração central do correio de Lisboa, em 21 de junho de 1862. _________________

ALFÂNDEGA MUNICIPAL DE LISBOA

EDITAL

Cândido José Maria de Oliveira, director interino da alfândega municipal de Lisboa, etc.

Faço saber que durante o praso de quinze dias, a contar da data d'este edital, se acha patente na sala d'esta alfândega o lançamento do imposto de avença de fructos produzidos no corrente anno civil em propriedades sitas nas freguezias do bairro Alto, a fim de ser examinado pelos interessados, e poderem apresentar quaesquer reclamações que, findo aquelle praso, não serão aceitas.

Alfândega municipal de Lisboa, em 25 de junho de 1862. = 0 director interino, Cândido José Maria de Oliveira.

PARTE NlO OFF1CI4L

GAMARA DOSJMGNOS PARES

SESSÃO DR 17 DE JUNHO DE 1862

PRESIDÊNCIA DO EX "" SR VISCONDE DE LABORO!

VICE-PRESIDENTE

c, . . j (Visconde de Balsemão

Seoietaiioa, os dignos pares j D pedro Biito do ^

Assistiam os srs. ministros da guerra, da fazenda e da marinha.

As duas horas da tarde, achando-se presente numero legal, declarou o sr. pi evidente aberta a sessão.

Lida a acta da precedente, como nã.o houvesse observação contra ella, julgou-se approvada na conformidade do regimento.

Deu-he conta da seguinte correspondência:

Quatro officios do ministério da fazenda, enviando para serem depositados no archivo da camará os autographos dos decretos das cortes geraes n.os 88, 91, 92 e 99.—Foram mandados archivar.

-----Sete ditos da presidência da camará dos senhores de

putados, enviando igual numero de proposições, uma sobre a dotação da Rainha, augusta esposa de Sua Magesta-de El-Rei o Senhor D. Luiz I, e sobre o arbitramento da quantia destinada ás de^pezas extiaordinarias do seu fau<_3-tissimo p='p' de='de' consorcio.â='consorcio.â' commissão='commissão' fazenda.='fazenda.'>

-----Outra concedendo um prédio nacional ás commissões

promotoras da fundação do asylo de infância desvalida de Guimarâe^, para estabelecimento do mesmo asylo.— A mesma.

*-----Outra auctorisando o governo para a cobrança dos

impostos e mais rendimentos públicos, respectivos ao anno económico de 1862-1863 e para a sua legal applicação.— A mesma.

——Outra elevando a 12:000$000 réis o subsidio annual para os hospitaes e dispjensatorio pharmaceutico da universidade de Coimbra.—Á mesma.

-----Outra prorogando o^piasos estabelecidos para a troca

e giro das moedas de oiro e prata, mandadas retirar da circulação.—A mesma

-----Outra auctonpando o governo a melhorar a organi-

sação do exercito.—Á commissão de guerra.

-----Outra fixando a força militar do exercito para o corrente anno.—Á commissão de guerra com urgência.

O sr. Marquez de Niza:—Expondo os motivos por que a commissão especial sobre associações religiosas e de ensino, não poderá apre3entar talvez no curto praso que medeia até o encerramento da sessão o trabalho que lhe foi coramettldo, explicou o que se passara na meama commis-são com o sr. mmiatro do remo. Em vista d'esta exposição e dos desejos que elle orador tem de que este assumpto se adie de momento para ser tratado depois, longe das paixões que estão a invectivar a camará dos pares, propunha este alvitre, ou então pedia a sua exoneração d'esta com-ruissão especial.

O sr. A. J. d'Ávila:—Eu julgo dever dizer duas palavras á camará sobre este objecto, porque tomei até certo ponto a iniciativa do facto a que alludiu o digno par, e de que resultou pedir s ex.a agora a sua exoneração de membro da commissão/ Começarei por declarar que espero que

a camará não approvará o requerimento do digno par, e que s. ex a mesmo não insistirá no seu pedido A cominis-são reuniu-se pela primeira vez sabbado ultimo A com-missão é composta de nove membros, alguns dos quaes declararam, que se não julgavam habilitados para emittir uma opinião sobre um objecto tão grave, sem primeiro o estudarem devidamente, quer dizer, que nem todos os membros da commissão tinliam estudado o assumpto na occasião em que esteve em discussão na outra casa do parlamento Entendo que os dignos pares estavam completamente no seu direito, e que se a camará se houvesse de fechar sabbado próximo, o que devemos esperar que aconteça, emquanto não houver um acto pelo qual se saiba que a sessão legislativa é prorogada, parecia-me efectivamente que para um negocio d'esta gravidade era pouco o tempo que havia, para que a commissão podesse dar o seu parecer, e este ser discutido e convertido em lei (apoiados) A vista d'isto tomei a liberdade de fazer estas ponderaçSes no seio da corninís-sãp, acrescentando que, como este projecto era da iniciativa do governo, devíamos, dar uma prova de consideração^ própria d'esta camará, para com os srs. ministros, convidando o sr ministro do reino, que fora quem apresentara o projecto, a comparecer na commissão, aonde lhe seriam expostas estas observações, declarando-se as ex a que se o governo reputasse que lhe era absolutamente indispensável para o governo do estado, que este projecto fosse convertido em lei ainda n'esta sessão, a commissão, apezar de reconhecer que isso era quasi impossível, havia de fazer todos os esforços necessários para desempenhar a missão de que fora encarregada, e satisfazer aos desejos do governo: mas se o governo reconhecesse que effectivamente a escassez do tempo e outras circunstancias, que é inútil referir, aconselhavam que este negocio ficasse reservado para a sessão seguinte, n'este caso aquelles membros da commissão, que porventura não tivessem formado opinião sobre o assumpto, teriam tempo para o estudar, e o sr. relator da commissão poderia preparar o seu trabalho a fim de o apresentar na sessão próxima

Tendo sido approvadas estas idéas, o sr. marquez de Fi-calho, digno presidente da commissão, sabendo que o st. ministro do leino se achava no edifício das cortes, foi dar conta e. ex.a do que se tinha passado, a fim de que s. ex.a, se o julgasse a propósito, podesse juntar-se n'esse mesmo dia cora a coraraissâo, o que nos fana ganhar dois dias, visto ser o dia immediato domingo; mas o sr. ministro, por objecto de serviço ou por qualquer outro motivo, pediu ao sr. marquez de Ficalho e á commissão que adiassem esta para hontetn, segunda-feira. O st. marquez de Niza acaba de referir o que ali se passou, mas ponderou que s. ex.a inferiu das palavras do sr. ministro do reino mais alguma cousa do que o que o nobre ministro quiz dizer. Podia-se colligir das palavras do digno par, que o er. ministro do reino tinha exigido que a comroibsão desse imrnediatamen-te o seu parecer O ar. marquez de Niza de certo não quiz dizer isto. O PI*, ministro do reino limitou-se a dizer, que sendo o projecto do governo, desejava que elle fosse convertido em lei o mais depressa possível.

N'estes teimos resolveu a corarnissâo reunir-se todos os dias, e o sr. marquez de Ficalho tem convocado os seus membros para esse fim. O sr. marquez de Niza tem concorrido, eu é que hoje o não pude fazer era consequência de estar trabalhando na commipsão de fazenda de que sou membro, e onde tenho estado até agora que me foram avisar para vir para a sala.

Mas apezar de que a commissão se reunirá todos os dias, como disse, nào espeia poder apiesentar os seus trabalhos á camará no> dias que ainda nos lestain de sessão.

Procuraremos no entanto corresponder á confiança que em nós depositou a camará. Seria porém muito melhor que ura assumpto d'esta natureza fosse tratado com o des-c.inço preciso, isto é, que fo*se adiado para a sessão seguinte.

Agora peço licença para rogar ao sr. marquez de Niza que não insista no seu requerimento, a fim de que outros membros da coramissão não façam o mesmo: o que podia dar em resultado a dissolução da commissão, e por consequência mais demora na apresentação do parecer.

O BJ-. Marquez de Nizam—Explicando novamente os fundamento^ porque apresentara a sua demissão de membro d'esta commispão especial, declarou que como cavalheiro entendeu que devia dar conhecimento á camará dos motivos porqup a commissão não pôde apresentar o seu parecer.

O sr. Ferrão (sobre a ordem): — Mando para a mesa quatro pareceres da commissão de fazenda, sendo um d'el-les especialmente da natureza d'aquelles em que se pôde dispensar o? tramites do regimento, porque é muito simples, e reduz-se a conceder ao governo a auctorisação que pede paia poder cobrar os impostos e mais rendimentos do estado no anno económico próximo futuro. Portanto, se a camará convier n'este ponto como tem praticado em outras occasiões, parece-me que podíamos tratar desde já d'este objecto (apoiados)

Agora devo também declarar por parte da commissã.o de fazenda, que ella já examinou os documentos relativos ao parecer n.° 96, sobre o projecto vindo da outra camará, pelo qual se concede á camará do Seixal as praias e terrenos salgadiços do mesmo concelho, e que tinha ficado adiado até serem remettidos a esta camará os esclarecimentos que foram pedidos ao governo a este respeito. Portanto, como a commissão já viu esses documentos, achou-se habilitada para dar o seu parecer, e entendo que também deve entrar já em discussão (apoiados).

O sr Presidente:—Vou consultar a camará sobre o requerimento do digno par, para se dispensarem as formalidades do regimento, e entrar já este parecer em discussão.