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EXTRACTO DÀ WÈSâJlÇÍ Df 84 DÊ TEVEREIRO.

Presidência, do Em,mo Srt Cardeal Patriarcka. Secretários — Os Srs. Cònd<_3 p='p' de='de' conde='conde' mello.='mello.' louzã.='louzã.' da='da'>

XÁstiilirath os quatro Srs, Ministros.)

Peias duas horas da tarde, tendo-se verificado a presença de 44 dignos Pares, declarou o Em."10 Sr. Presidente aberta a sessão.

Leu-se a acta da antecedente, contra a qaal não houve reclamação.

Não houve correspondenoia.

ORDEM DOUU,

Continua a discussão do projecto fe resposta

ao discurso áã poria*

O Sr. Conde da Taipa jê4e forçado a responder ao Sr. Ministro da ^zêúíia, soccorrendo-se unicamente á sua reminiscência, porque se lhe percjeram os apontamentos quê $jft|a tomado durante o discurse do Sr. Éinistro'; e esta círcums-tancia çolloea-lq-ia s pile (orador) na posição muito desyantpjaf «e/S» Bx.', j|ae se tinha apresentado eooj j>|à|en|pes -a^resjjQtíder-lhe, não tivesse passado t% |í»t*i($e (cóaao à Camará se na-de lembjrar de certo]\ ÒM af|umenlos delle (orador) que nem ao menos por elles tocou.

O nobre orador, que d/a prinièLLra vez que fallou

não qui? tractar senão da questão financeira,

Sá||ioua açora a não se faier cargo, de nenhuma

pãfr'a. questão; e por^ muitas brasões, uma das

jujés^l porque esta questão lhe M matéria e

|tfjnífimeQto bastante pari a §osjçlo que tomou

|i Çà^ara. Com essa qu»sl|o e«faq intimamente

ifllllà as«^do Decreto de 3 df Dezembro, e

;||ttejftko de ferro, que são r|íat|iente circums

t^iàllts delia, que formam &J9Í só fodo, a que se

•felina a questão financeira. E considerando uni-

[§|mtsâte esta questão, intende o âi|no Par, que

fifi Ôi Srs. Ministros teeift q%e recriminar, nem

;||ç|||de«m defender.

|â||||sejrvou que tinha accmado o Sr. Ministro P^f fáfenâa," por ler feito banca-rota, deixando-!||ftj çòta encargos maiores do que os que dantes rjfiffiàm, e qué provou essa accusação com argu-f|p|H|os que nSt> ficaram destruídos*; sendo que a -#flpàsta do Sr. Ministro só provava que não tinha \ ||sí*do da argumentação, o que não admirara a rJÍ|\ (°^a^or) porque não ha sophismas que pre* ^rtléçaní ás cifras.lE para fundamentar esta n§*t~ rffo entrou o orador era considerações importantes, ¦ Notou que o Sr. Ministro não poder» negar, que pedra mais J06 contos para juros, em consequência das providencias, que tiaba tomado-ve l que com esse augmento de obus para o paíz foi fimbens éxpo-lo a ioffrer «i mais affrontosts injúrias nas 'praças de commercío de primeira ordem da Europa rffÉsaiído-n&s assim em peior es-tado do que aquelle de que «e Unha propoatè a

?***& É01 («Prttiot); e que assim tinha também tóv#lfo ^««nto lhe cabia o titulo de financeiro conrqpe se condecorava. E entrau.io no desan' yofrUj^nto das diferentes cifras a que tinha re-corrigi, não duvidou declarar, que estava prom, pto a,entregar a qualquer pessoa intendida D| seus cálculos, pois estava bem certo de que Q|o tiraria um resultado opposto ao seu.

Passando a tractar do caminho de ferro, nSo pôde deixar de allulir ás muitas comedias, qaq a pretexto delle teem representado os Sra. Kj, nistros, fazendo com que se lenha perdido nm tempo precioso, com uma illuslio; pois com o systema que segue o Sr. Ministro da Faienda e Obras pnblicas, não se fará nunca o caminho fa-ferro, e terá de recorrer-se para qae se faça \ gente fnglrza, a dinheiro inglez, a ferro inglês-e até a abrir-se concurso em Londres. A propósito disto sentiu, que os Srs. Ministros pocessem tanto no3 nuvens o Sr. Conde de Lavradio (o qav dinguein contestava) que chegavam a perauadir-u" que tile somente sor\ia para o Céo, 6 não se di* gnaranj de o ouvir a este respeito, por ventura-por ser de cousa que pertencia a este mundo*. f¥íto}~ E preseguindo em diversas considerações com relação a este assumpto, concluía por dizer que elle está senio uma verdadeira vergonha para ' õ paiz, e o locus pamitentice da actual adminh- -tração.

Também discorreu largamente sobre o contra-1 l cto do lábaro, ratificando o que tinha dito da -( primeira vez que fallou, e desenvolvendo tsulo i theorica, como praticamente os argumentos que ' já produzi™, e que, na sua opinião, irrogavaq. graves suspeitas sobre S. Ex.* o Sr. Ministro da" Fazenda; e por esta occasião accrescentoii, que-a elle orador não podiam alcançar essas suspei-.'* tas, como o mesmo Sr. Ministro debalde se tir'*' nba esforçado a fazer crer; mas qae se apitar', .disso alguém o suspeitasse não lhe importava Ura ' para nad.i, mesmo até porque essas suspeitas co«ÍK relação a elle Sr. Conde não tinham sigoificaçâo^ nenhuma. . ~'s\

E depois de ter desenvolvido quanto sobre ti\&K particular lhe occorrera dizer, concluía cpioÃjj; dito de que de si para comsígo intendia qae deí|[ trás da cerca do edifício deXabregas lambem, ésf|& o caminho de ferro {riso). ¦**

Vez diversas considerações sobre a designai-% dade que se dava nos meios qne poderão ler os,w que quizerem concorrer no fabrico d» tabacoS com os actuaes contractadores no caso da reftcj-£ são do contracto, estando estes em melhores efrHg cumslancias, espeeialment>i por estarem de possui? do edifício de Xabregas; sendo, porUnlo, eU{i§ orador de opinião, que se devia espaçar este ntAl gocio para quando findar o contracto feito con^' os actuaes contractadores %

Em quanto ao sabão, apoiou a reseisão pelssg-vantagens que offerece comparativamente ao env-* cargo que se impõe. ^

Disse que sempre diria alguma cousa sobre a^-politica, mas que seria breve para não ser eon--* tradictorio com o que acima dissera, e assim de-l clarava que sempre estava do lado do partido .' vencido, sem que cora isso fosse cabralista, sal-? danhista o miguelista, pois que não tinha nada} de ista , hilaridade*, mas que a uoica razão por-* que combate c tem combalido os dífferentes Mi- * nisterios, ó por elles seguirem uma política cóm^ a qual não podia concordar.

Fez ainda mais algumas considerações em gft-v; ral sobre a escala governativa, e concluiu dizen-p do, que promctlera ser breve, e para ser cobe*^ rente comsigo não proseguiria seus argumentos.f^

O Sr. Ministro da Fazenda disse, que sboíq^ aggredído com tanta violência pelos oradores qu pando-se desde já em responder ao Sr. Conde dr^ Taipa, a fim de que a memória lhe fosse mais fiel, o que nesta ocensião era um tanto diíficjl, visto S. Ex.a ter feito um discurso em Verso, e ' ter elle (orador^ por não ser poeta, que respon- • der-lhe e acompanha-lo em prosa. p , -

Qae o digao Par logo no principio do se» decurso se apresentava contradictorio com as sa& idéas e as da opposição. porque dissera qae a Ca-mara se devh abster de questões políticas, para poupar tempo e oc^upar-se das qoestfies do contracto d.) tabaco, e caminho do ferro como de' immediatj utilUíde publica, ete.; ma» q«« ««; quer discutir não só a política, e não so os actos^ passados», ma-, até as Leis já sanecionadas, comor o Decreto de 3 de Dezembro e outras meditav seria esta a maneira de poupar O tempo, 6 serí*,-isto de utilidade publica? .£

Que convinha ponderar que não era o Governo, que trazi i para a discussão objectos alheios á ref-posta ao discurso da Coroa, que se discutej ip>* sim a opposirão, reproduzindo as questões quBlrç_, estão decididas, combatendo sempre com os meamos argumentos, que por tantas vezes teftm »«*<_.. que='que' de='de' respondido='respondido' questões='questões' opposição='opposição' governo='governo' ohiiaculos='ohiiaculos' fi.='fi.' fim='fim' qie='qie' aproveitar='aproveitar' para='para' oão='oão' tuiu='tuiu' eteraçíí='eteraçíí' promover='promover' oí='oí' mas='mas' _='_' a='a' valer='valer' deseja='deseja' e='e' obstacolos='obstacolos' certo='certo' assim='assim' cuslo='cuslo' ao='ao' o='o' p='p' fnzendo='fnzendo' as='as'>

Mas para que não se dissesse que o Goverw, deixa sem resposta as arguições dos seus adíer*' sarios, passava a fdíer rápidas considerações;*?' bre os pontos e-n que tocava o digno ParP8 acabava de fjllar. ."¦ .'4;

Oue o digno Par dissera que perdera os,^*1 apontamentos, mas que lá sempre conservara-'?? gama cousa que mais lhe convinha, ou qifl l™ parecera contir-lhe, porque na verdade $1**-;' feli» no que dissera acerca da divida djffcú'*1*' como passava a mostrar. .