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422 DIARIO DA CAMARA DOS DIGNOS PARES DO REINO

Borba, e se compõe de terra de semeadura, no sitio da Azeda, inscripta no artigo 3:941, com o rendimento collectavel de 3$000 réis.

Uma pequena courella de terra, que faz parte do Casal da Ronca, e confronta ao norte, sul e poente com terras do Casal do Peixeiro e ao nascente com propriedade de Julio Borba, e se compõe de terra de semeadura, no sitio da Azeda, inscripta no artigo 3:942, com o rendimento collectavel de 1$000 réis.

Uma propriedade denominada Terra das Minas, que faz parte do Casal da Ronca e confronta ao norte com propriedades de Fortunato Diniz e de José Francisco Saiote, ao nascente com baldio, ao poente com propriedade do visconde de Tinallias, e ao sul com o rio do Peixeiro, e se compõe de terra de semeadura, no sitio da Mealhada, inscripta no artigo 3:943, com o rendimento collectavel de 6$369 réis.

Uma propriedade denominada Mimosa, que faz parte do Casal da Ronca, e confronta ao norte com a estrada real, ao poente com a azinhaga da Florencia, ao nascente com propriedade dos herdeiros de Rufino Moreira de Campos e ao sul com terra de José Francisco Saiote, e se compõe de terra de semeadura, oliveiras e horta, no sitio da, Mealhada, inscripta no artigo 3:944, com o rendimento collectavel de 19$392 réis.

Unia propriedade denominada Arieira, que faz parte do Casal da Ronca, e confronta ao norte com terra de José Fortunato Pereira da Rocha Junior, ao nascente com a estrada real, ao poente com propriedade de José Rodrigues da Mata, e ao sul com propriedade de Joaquim Alexandre Simões, e se compõe de terra de semeadura e oliveiras, no sitio da Arieira, inscripta no artigo 3:940, com o rendimento collectavel de 12$275 réis.

Um pequeno bocado de terra com quatro oliveiras, que faz parte do Casal da Ronca, e confronta ao norte e nascente com a estrada real, ao poente com propriedade de Joaquim Alexandre Simões, e ao sul com terras do Casal do Peixeiro, no sitio da Arieira, inscripto no artigo 3:946 com o rendimento collectavel de 500 réis.

Uma casa terrea em completa ruina, que faz parte do Casal da Ronca, e confronta ao norte e poente com propriedade dos herdeiros de Carlos Lopes, ao nascente com a estrada real, e ao sul com propriedade de Romão Antonio no sitio da Mealhada, inscripta no artigo 3:947, sem rendimento collectavel.

Um pequeno bocado de terra que faz parte do Casal da Ronca, e confronta ao norte e poente com propriedades de Augusto Xavier Palmeirim, ao nascente com caminho, e ao sul com terra do Casal do Peixeiro, e se compõe de terra de pastagem, no sitio das Almoinhas, inscripto no artigo 3:948, com o rendimento collectavel de 500 réis.

E para constar mandei passar a presente na forma requerida e á referida matriz me reporto.

Passada na repartição de, fazenda do concelho de Loures aos 26 de agosto de 1895.

E eu Sebastião Pereira da Cunha Sotto Maior, escrivão de fazenda que a escrevi e assigno. = Sebastião Pereira da Cunha Sotto Maior.

Illmo. e exmo. sr. presidente da camara dos dignos pares do reino. — Marquez da Praia o de Monforte. Duarte Borges Coutinho de Medeiro Sousa Dias da Camara, precisa que v. exa. lhe mande passar por certidão a posse que seu avô materno, visconde de Monforte Luiz Coutinho de Albergaria Freire, tomou como par do reino de nomeação regia, e no deferimento — E. R. M.cê = Marquez da Praia e de Monforte, Duarte.

Passe. Lisboa, 3 de fevereiro de 1896. — Bivar, Joaquim Hemeterio Luiz de Sequeira, do conselho de Sua Magestade, commendador da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa e director geral da secretaria da camara dos dignos pares do reino.

Em virtude do despacho de s. exa. o sr. presidente, certifico que, revendo o registo das cartas regias de nomeação de dignos pares, nelle, a fl. 26, se acha registada a que, sob data de l5 de dezembro de 1849, eleva á dignidade de par do reino o exmo. sr. Luiz Coutinho de Albergaria Freire, depois visconde de Monforte; e revendo outrosim o registo das actas do anno de 1850, menciona a de n.° 207 que o nomeado prestou juramento e tomou posse na sessão de 15 de fevereiro. Para firmeza do que, e constar onde convier, mandei passar esta, que vae por mim assignada e sellada com o sêllo da camara.

Direcção geral da secretaria da camara dos dignos pares do reino, em 3 de janeiro de 1896. = Joaquim Hemeterio Luiz de Sequeira.

Certifico que a fl. 223 do livro 16 dos óbitos se acha o termo seguinte:

«Em 22 de outubro de 1879, ás oito horas da noite, na rua de Santa Izabel, 17, falleceu ungido o exmo. visconde de Monforte, Luiz Coutinho de Albergaria Freire, de oitenta e quatro annos, de Extremoz, proprietario, par do reino, fidalgo cavalleiro da casa de Sua Magestade, viuvo de D. Anna Maldonado de Brito Mousinho, filho de Joaquim Manuel Soares de Albergaria e de D. Maria José da Penha de França da Gama e Castro. Deixa uma filha maior. Jaz no cemiterio occidental, jazigo 829. — Dr. J. Maximo.»

Lisboa, 5 de janeiro, de 1896. = O prior de Santa Izabel, Dr. J. Maximo.

Certifico que no livro dos óbitos desta freguezia a fl. 21 está o assento seguinte:

«Aos 18 dias do mez de outubro de 1893, ás doze horas e quarenta minutos da noite, em S. João do Estoril, freguezia de Alcabideche, falleceu, confessado e ungido, um individuo do sexo feminino por nome a exma. marqueza da Praia e de Monforte, D. Maria José Coutinho Maldonado de Albergaria Freire, de sessenta annos de idade, casada com o exmo. marquez do mesmo titulo, Antonio Borges de Medeiros Dias da Camara e Sousa, proprietario, natural da freguezia de S. Thiago d’esta capital e moradora nesta freguezia, largo do Rato, filha legitima dos exmos. viscondes de Monforte, Luiz Coutinho de Albergaria Freire, natural de Extremoz, e D. Anna Maldonado de Brito Mousinho, natural da freguezia de Alcáçovas da cidade de Elvas, ambos da diocese de Évora, proprietarios, a qual não fez testamento, deixou filhos, e foi sepultada no cemiterio dos Prazeres. E para constar lavrei em duplicado este assento, que assigno. Era ut supra.—- O prior, Antonio Dias Ferreira de Vasconcellos.»

Está conforme ao original. Parochial de S. Mamede, 4 de janeiro de 1896. = O prior, Antonio Dias Ferreira de Vasconcellos.

O cónego Alberto Ferreira Paulo da Silva, parocho da freguezia do Santissimo Sacramento de Lisboa.

Certifico ter achado n’um livro de baptismos desta freguezia, a fl. 193 v., o assento seguinte:

«Aos õ dias do mez de dezembro do anno de 1861, pela uma hora da tarde, na igreja parochial do Santissimo Sacramento de Lisboa, sita no bairro Alto, concelho e districto ecclesiastico de Lisboa, diocese patriarchal, eu, o presbytero Antonio Vieira Borges, prior collado da mesma freguezia, baptisei solemnemente e puz os Santos Oleos a uma creança do sexo masculino, a que dei o nome de Duarte, primeiro do nome, que nasceu ás onze horas da