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, bastando is~ :, nio lhe» ha-eoasa mais, senio serem per esto dos no Pttder; e debãiso deste pon-

ta de v islã, tutlfí ás Authortdíides, e é

esíá-1 aniea eottslderitçfo de que depende serem conservadas. Apesar tf» Urê» !*to\ S. Es.*t o §r. Miiítslfo dt> Ileino, tem dilo, que o Governo é apoiado pela IVapo; mas â Xarão responde a S, Ex,* pel<_ que='que' repettc='repettc' lolemne='lolemne' dos='dos' do='do' tributos='tributos' grandes='grandes' maneirai='maneirai' aalboridades='aalboridades' por='por' modos='modos' acontecimentos='acontecimentos' das='das' pois='pois' são='são' veines='veines' desmentido.='desmentido.' a='a' qr='qr' os='os' moav='moav' cenhã='cenhã' e='e' itftt='itftt' qw='qw' pflsmeiíw='pflsmeiíw' ir='ir' cm='cm' todas='todas' utn='utn' dando-lbe='dando-lbe' p='p' perseguições='perseguições' as='as' at='at' s='s' olo='olo' raoslra='raoslra' política='política' todos='todos' rn='rn' sua='sua'>

falfgg qw a Camará julgue, qos me afasto da qnatio, por quanto:«§§» sija t concessão dos poderes dismefanarws: roas ea julgo que tenho (o* 4o o din-iUi de t Ira cia r de mais longe, e de apresentar m wwfi*»$»t tt etutas f que originaram taes ãcooteeimeHtos, «n ewuwqoetieia dos f t o Governo agora nos pfcdo atitluirisação |W*u«rdfrf»<íorw que='que' coninaíssâo='coninaíssâo' rft='rft' espero='espero' ess='ess' do='do' ca-roara='ca-roara' por='por' limitar='limitar' discussão='discussão' parecer='parecer' a='a' á='á' díseefanwfo='díseefanwfo' â='â' e='e' mesa.='mesa.' qne='qne' relevará='relevará' poii='poii' fwtbtr='fwtbtr' abí='abí' ateamenls='ateamenls' p='p' sobre='sobre' está='está' nf='nf' _9='_9' rcmrr.='rcmrr.' da='da'>

âígunâ Dignos ftret disstfãm , que — «se os «povos daquttla Província soíFriam algumas vc-« xaçõ>s, podiom requerer fe Aulheridadfi, at s quaes «t tUf»d«r*B«* — «*§ f Camará sabe , Sr> Presidente, q»e em o povo perfeodendo re-qtíerer contra a vontade d» ministério , este acto é ímmi-fJiatatnonlc encabeçado em crime de s«-dicção, e motim, seodo os povos por elle perseguido»; e ainda fia puaco m occasfão das fitei-fêts, quando o povo, podt, e deve exprimir i i aã opiaHb livremente sobre a política doGover-ao; vlmot a Lei por todos os modos escarnecida, aio se consentindo que as pessoas, cujo» votos m sttppanhara contra § Ministério, fossem recen* içadas (apetaf d» terem t isso direito); coramel-téíid«-se toda a espécie de arbitrariedade para Ãfer» que «Wet pessoas pudessem votar; e quao-do $8 viu, que assim mesmo, a expressão do voto tiacional era contra a Administração; o povo foi repelido d» uroa a ferro, e fugo, Í è nestas cir-eoMlsneias, que se poderá dizer cem boa fé, qae o povo do Minho devia requerer?—-Como? —frtr* que ? — A q tre m f

Ifar Pirites €wmttoer«ti»isf Sr, Presírfeotf, on

O ir, Waíffffl do*^«focfot IftriBpIro* dlsie que «- «a Província d» Minho era * qa* titioi « rwbiíio Riaiort,'» beudidos da Adfíiitiiitr;ição 9 actuftl» — SB lae* são es roíultadus dói beuefl-cios do Mmislcrb, í)et»s afaste tf «p outras Províncias do Kdm> w benefícios de ^. El, t,,» Este m0vim«ttto, Sr, Creoídentô t é fllbo do que ta acabo de narrar, e q«e «os todos tomos pré-

0 Diário do Governo de^bojc, porém f attrihne estes suíiviraefiíos * OpposiçSo: eu alo me ocea-pfrtt deste jornal, * despregaria as staas accusa-COM , lê elle estivesse na razão dos outros periódicos; ma» « Diário rata «m eireumslaneías tio particul-ufts, que aíú não tem editor responsável, emito a Lei requer, «frlsudo por esta maneira fora delia, que ni» sei faça excepção algum* do» diversos Jofnat

Agora , Sr. Presidente. algumas palavras direi o parecer da Comroíssio; mas, primeiro perguntarei aos Sr,* Ministros, se pelos descrieionaríos , quê pedem, se jntpA pw ventara aulborisados para prender os Membros áss Legislativas ? Nio faço esta pergunta por miro; eu, Sr. Presidente t despreso esses pó» como despresei m forcas « cora» despreso tudo quanto se oppôr» c que «ff faça o que julgo do meu «ai* coroo na oceasíao dor acontecimentos 4e Torres Novas, os ir,* Ministros se atlreverara # mandar prender doufs Deputados, apesar das garantias, qye a Carla Constitucional lhes conee-tf*; é por isso, que faço esto pergunta, r que desejo se me responda.

lern dito, que, usarão destes poderes com tedá * modersçto; mas eu sei, segundo o modo pejo q«a1 osiram dos concedidos pela Lei de & de PevWeiro de 1844, a maneira porque ellês usarão destes, cuja concessão agora perteodem.

O Sr. ^totfíírô do Reino, tni oirtfâ parte disse, qae não p0rttodia tethoritaejo para íevanlar fundos : dosfjata que S, K».* tiirabeei tae disscestí, se cfrfctivítmcnttí isío assim é; por quanto, a rés» paito dos dottf mi! cento», q«t psdiram ria. oceji» alio da revolta de Torres Novas, apesar de serem obrigados pela Lei pá f a dar conta deli es, c em quo os despenderam, aiuda até agora o n5o íi-

a Cíiusa á» clcssswccgo d« Pai? , é » p«litica que tem seguido m Sr/ Ministros t c quo oito nuncíi ebegará «o estado de prosperidade, v que pode-ri» chegar, ôm quanto esta política f

Aiuda que euqtmfcssd dfttr roair algumt co*-aã «aopoderia, porque eslou cangado; eonclut-

pôlt» rejcitondo o Parecer da Commissão, porqoe coftcetfe to Governo poderes descrieiona-rtos, qve a Consiitoíçao do Paiz BOI fedi de cop-ccder-íbe.

T), CAILOS MASCUIANHAS propoz, qut se dá suEBeteiteía da diMttisfo. — E a Ca-tftelarotMe por eUa,

r. M*Bínmz ire FnosTEUiA propo? que a vo-fobr» o artigo í* /owe nominal. — Por 39 voto* fjemtra 18 foi r*j«Hada m« proposta.

«—O artigo l,rdo Projecto &i âpprovede por 3t ¥ol«* eontrt 18;

~*O arUgo 2.*ipprofGii-s€ porígotl rotaçio; —-O artigo 3.*, unanimemente í ——O artígo 4.* e S.9 também foram appro-vados.

O Sr. MnnsTao DO-J Neaociof DOÍÍEIHO declarou, qtte^ Soa Msgertade Dispensava * Depataçlo, que devia apresentar-Lhe o Decreto daâ Cdrtes prove-níente daquel lê Projecto, sendo euvitdo ao *ea Ministério parir obter por clle t Rt»t Sancçlo.

0 Sr. Vieg-PBESiDfSTR foeboa estt Stfslo f dje-clarando para ordem da dia d» lefttinle, e peia uma hora da tnanhi , o parecer, qae ai Comam* iões reunidas de Legislação e Guerra deveriam apreftttar, »bre o Projteto ft«efeído boje da Gamara dos Sr,s Depuladoí. — Eram sete horas e Ires qoarloi.

LISBOA, «4 BB HBVE^IBBO.

Q^Uíf»a a§ notícias tte Hfôpanba consta , Cj que no dia í 8 a Garoar» dos Deputados resolveu a importante questão da consorcio de S. M. ã Bainha D. babel II com S, A. Q Sr. Infante U, Francisco da Assíi,

Aehavam-.se presentes cento e setenta e oito Deputados de difíferenies cores políticas; e todos , sem excepção , se pronuncia rara ea favor dessa enlace.

Na votação, que houve em seguida em faror do catómento de S. Â. a Sr,* Infanta D. Luiia Fernanda coro S. A. o Sr. Dtfcjut? de Montpeniíer também n3o houve diicre-paticia. Entretanto sahiram da gaia , antes da (Itif-isHo , 19 Deputadoíi.

N« dia Í9 devia occu^ar*^ o Sttnaido com ejta questão ; e sem ditvida a re«íf?erâ no sentido da Camará dos Deputados.

Fazemos votos para que o Hespanha consiga , em virtude de tão auspiciosas combinações matrimoniais, a consolidação da psz, e do systema representativo , assim como o progressiTo desenvolvimento da sua prospe-ridade.

As falhig de Hcspaíihâ chegam t 19 do corrente,

SS. MM. e A. permaneciam em Madrid sem novidade alf uroa.

3£odí» 18 conlíottoa na Gamara dos Deputados â discussão do parecer acerca do casamento de S. U. a Rainha, 0 o da Sr.' Infanta D. Lui-m Fernanda. O Deputado Pacheco foi quem orou em primeiro Ioga r nesse dia, e argumentou com as futuras complicações que podem resultar nio só para a Hespanha, mas para a Europa, do enlace da dita Sr.1 Infanta com o Duque de Monl-pensier; pois que et$e enlace pôde trazer com* sigo o rompimento daallionça anglo-franceza, na qual se equilibra a paz da Europa. Respondeu-lhe o Presidente do Conselho de Ministros, manifestando serem pouco fundados os temores do antecedente orador. Paliaram ainda a favor do parecer os Deputados Bravo, Murillo, e Sartoríus, e contra o Deputado Orense.

Julgada a ma ter ia discutida, foi o parecer posto a votos em duas partes : a primeira comprehen-dendo o matrimonio de S, Ú. com o Sr. Infante D. Francisco ; a segunda o da Sr.* Infanta com o Duque de Montpeasier. Â primeira foi appro-vadã urtanimemenle por 178 Deputados, qne se acbavam na Camará. Â segunda por 158 votos contra trm, que foi o do Deputado progressista Gr«ne ; e tendo deixado de votar, por haverem sabido da sala ante» da votação os Deputados Pa-cbeco, Noudal, Vaber, Salamanca, Ros de Ola-no, Pastor Diaz, e outros, fazendo ao todo o no* mero de 19.

O Congresso applaudiu a approvação do parecer, por gritos cheios de énlhusíasrao de — Viva allainha! — e decidiu ir unanimemente felicitar S. tf. por esta decisão.

No Senado devia começar í discussão do parecer relativo ao mesmo assumpto no dia 19, e tinham a palavra contra os Sr.' Serrano, e Lu-zurríap,

De Madrid partiram para aí Províncias a an-nuneiar t resolução da Camará dos Deputados relativa ao casamento da Rainha e da Sr.* fa-fanla muitos correios do Gabinete.

Assegura-se qae o Duque de Montpcnsier não partiria para Madrid svm saber offlcial mente a decisão das Cortes acerca do seu casamento com a infanta 0, Ltma Fernanda,

Bf2*fie que S* A. renunciou p«ía sua parte, es-peftndo que i t«» futura conforte approve este acto, { dotação de 3 milhões de feales, que lhe pcftencc como Itif,inta de Hespanha, e immedlaU stt«eefloni €o f brono.

Continuava a gosar-se de socego em todas as Províncias de líespanha,

eleitos M«mbros o*a lanla _. de Pjffoebí» dt Sé orir/ r. Gonçalves Sal-gado Gufmirie»» Thoftiás José IMnto da Sil vá , Bento ímè Soares Costa, José António Gonçalves Mar-Iha: s Juizes Eltitoa 01 Sr.* Joaquim José de Frei-

to*, Albino José Dias d« Castro, António Esteves Coita. B» todas m lã Assembléas houve o maior soeego, é a vais ampla Uberdade de veto,

Fotfamo* d« eottsif&ar, qne as eieíções te fa-çam com a maior legalidade & liberdade.

Âf Juntas de Paroebia eleitas tomam posta no dí§ Í7, e çnidíràti dg cuapnr com omaier zelo, as aUríbtticôVs benéficas que Ibw concedem e Código Adosínislrativo, e o Decreto de 18 de Maio de11838,

Mstt te Pás* — Nu dia 27 procede-se l eW-çio destes Juizes em todo o Dístrieto do Porto.

Escadas èa ribeira partt Cima do Miro. — Cons-la-nos que a Cooimissão Municipal tinha resolvido manda-bs ftter de pedra. Lembramos á actual Camará Municipal, qne é urgente mandar começar já essa obra; porque as escadas de madeira que alli se acha m estio n'um estado deplorável e vergonhoso.

Fúidíww, — Por cartas do HUBW Sr. José Ja-mesForrester sabemos qae etu]alguma^ partes do Alto Douro se vão fazendo as vindimas com actividade; ainda que os lavradores mais experientes tem draorado at sttas colheitas nos sítios ardentes, esperançado» em que com a vinda de chuva devem as uvas melhorar muito em qualidade.

O Sr. Forrester é da opinião qae muitos vi-nbos que estio já recolhidos, deviam ter ficado nas vinhas mais 15 dias; cora tudo nos sítios mais fretcos, aonde as ovas estão perfeitatnente sasona-das, as vindimas se estio fazendo com bom resul* tado. Ha quintas nos sítios ardentes, como, por exemplo, Rouca o, Ventozello, e Caxnxa, em que só terão Ioga r as vindimas depois do dia 2a de Setembro, ou mesmo nos» princípios de Outubro.

A*s«vera mais o Sr. Porreiter, que as uvas são deliciosas; e que se houver chuva nestes dias, os vinhos feitos depois das datas acima indicadas, serão magníficos.

iV. B, Esta notícia é agora ratífleada petioil-mento pelo Sr. Forrester, qoe chegou, do Alto Douro ante-hofilem.

Eleições cm Lorúello. — Depois de renhido com bate Sâhíram eleitos

Jutt Eleita —Plácido Luii dói Santos.

Substituto — Joaquim Ferre i rã dos Santos Ma ii.

Janta de Paroehit — Joaquim Ferreira dosS-in-tos Mata, Manoel Martins Passos.

(Nneitmãt }

Braga 18 tte Sefewfcro. — Hoje entrou nesla Cidade a tropa que havia acompanhado o Conde dis Antas e o Governador CivH d Vieira, regressando também para as suas respectivas estações Caçadores 7, e Infinteria 7. A tropa foi por todo o traosHa muito bem recebida pelo povo , e a este tracto» de igual modo, reinando entre Iodos a tuelhur intellig(*ncía. Os humeni proboi vão todos reeutthíCfndu que só na l«i podem achar protecção; e oí inquietos e turbulentos, knge de lemarem resistir á força armada , temm-na , e pedem misericórdia. Logo que a tropa chegou « Vieira , fugia o pâdr« Casimira para as serra» vhiíoba* • mas vuío ao depois aprewntar-se ao Conde das Antas, a quem prorarlteu de no pró-rimo futuro domingo vir aqui a Braga, e §t-guir viagem para onde as Aulhoridades lhe indicassem

O Conde é incansável: estou que os agitadores temem mais da poderosa influencia do nome detle , que d'ora troço de cinco mil bayonetas. Elle mandou organisar aqui um Batatbio de,Voluntários. E o Governador Civil mandou crear em cada Concelho um corpo de força armada , de que devem fazer parte os Empregados Públicos civis, Cabos de Policia, e algum Cidadão honesto e Dul, que se preste espontaneamente a servir. Julgo mui acertadas estas medidas, pois a presença nos Concelho* de alguma força armada é indispensável , e a tropa não pôde acudir a toda a parte, além de que com laes marchas caoça-se ella , e o Estado faz grandes despelas.

liou vê receios de qae os presos das Necessidades , La gê e Neves fossem a Esposende fazer alvorotos r mas petas acertadas providencias qoe as Aulhoridades tomaram, nada tem havido contra a ordem ou socego publico.

A ordem do dia agora é a eleição da Camará desta Cidade, que terá logar no dia 27 deste. Já vi uma lista: é boa gente: não sei se haverá opposição. f (Estoeila.) Camará Municipal de Coimbra.

Os Senhores , António de Oliveira e Sá, negociante ; Joté Jaeiutho da Silva , negociante ; Dr. Francisco Fernandes da Costa; Dr. Ravmundo Yenancio Rodrígnet; Dr. Francisco José Duarte Nazarelh ; Bacharel, Joaquim Henríques de Castro , proprietário; Jeronymo José Baptista Lopes Parente, proprietário.

——O Diário do Governo de Sabbado 19 da corrente traz nos o Decreto de 17 com a nomeação da m."* Sr. Maootl de Vijlela do Sousa Araújo Barbosa para Juiz de Direito desta Comarca de Coimbra, sendo transferido de Midues. Felicitamos o povo de Coimbra por possuir um Juiz de Direito recto, de um caracter firme, c modelo da maior independência; e em nome do mesmo povo de Coimbra agradecemos a S. Er.' o Sr. Minis! r o da Justiça, que sonbe satisfazer aos desejos de seus patrícios, conciliando certas dííK-culdades que se apresentavam para a nomeação d>síè wrgo. S. B,* mereceu dos seus patrícios mais u uv titulo de consideração e a (Teclo.

(O Povo.)

l

Fw,.** Sr. Redactor?— Li, e confesio que li com estóica impassibilidade, o parecer da Commisilo sobr* o msmorandum do Sr. José Es-tevlo, encolhendo a flnal os lurzidos hombros, resignado com tf seHe deste nosso infeliz Portugal , nascido bontem, como leve a bondade de nos aflirmar, em boa on mi (pttra redonda, um íoéío dflwjf} 0/sfca razão porque podem ter desculpáveis Untos documentos de inexperiência que

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nelle se manifestam, uns per insíifílcieocia pro-pri* (deste numero, sem ódio e sem liswja, excluo os iHnslres membros da Commifsâ^), ontros arrastados pela falai moda de dizer mal de tudo quanto é nosso ; peecado original qne, ba tempos, um mão espirito introduziu neste nosso paraizo, e que, em nossos dias , tem allacinado equetles meftaoi homens, que arrogando-se uma palrioti* ca nussão, por isso mais que ninguém deviam resistir e combater a fnneita soggeslío, que é nio só a verdadeira origem de algumas de suas fundadas queixas, mas que ba de ser a eaasa da nossa irremediável perdição.

Tado que é português nio presta: tudo quanto é estrangeiro é óptimo' Que admirável incentivo para o nosso progresso í *'

É este o venerando, e venerado axioma , qne voa de bocca em bocca; e ai daqoelle que o rejeitou, foi logo empurrado lá para a era dos AfTon-sinos, g bem qae o fizeram , porque esse homem só deve pertencer á época em que os portugne-zes qqizeram apedrejar um Rei, só porque nas bodas de seu Olho trajara uns calções de seda franciza ; Rei qoe marchava na frente dos grandes Reis , ensinava-os a reinar , e combinava já na mente o grande problema, que o seu sncees-sor resoheu, manifestando o mundo á Europa: mas Portugal nasceu hvntem, diise e nosso sábio, e disse bem , porque elle morreu , defiohou-se lysico sob o peso dos adereces estranhos, produzindo-lhe ura turpor, que a final o levou ao túmulo : disse se , porém , que em 1820 para elle soara o tremendo — mrge — e parece que o cadáver se rcvohèra no empoeirado sarcófago, mas depressa este» signaps de vida foram suffi/cados pelo fatal génio que ainda mais alto lhe bradou — dorme que para nada prestai — giito que, os Olhos não, mas os enliados de Portugal continuaram , e hoje mais qus nunca, a repelir com frenético afan.

Nio presta o pão, ao menos que no nome, nio seja francez.

Não prestam os vinhos, nem os banquetes, em que não se libem com estttíeo transporte esses fluíres annunciados com enfáticos nomes ridiculamente pomposos—vtilgd, zurrapas indífioíveis — le grata* ao paladar, pestíferas para O estômago.

Oirnes, af do norte tão a» melhores.

Fruetos, são insípidos os qae não for era de estufj.

Conservas » sSo p&ssimas , nio sendo dos cogumelos de Itália.

Doces, só dos dilá.

Flores , as qne não sejam exóticas , nio merecem as honras do vaso.

E tiles a gritarem «que não medra ã agricultura , e qne é preciso mandar vir uma colónia modelo de agrícolas, jardineiros, e horticultores para noa ensinarem a cultivar, segundo os me-tbodos da zona glaciai!..

Fatos ?..., Que pena não ser a mesma pelle estrangeira !.... Desde a camisa de bretanha ata ao cbapéa dê sfrla de Halfa , e ei bnles de poK* do beterrínbo fnmeez, slo uns mappas estatisti-co-ambnlantet de todos os productos da Europa, menos os de Portugal.

Madamas?.... Nessas não fallemos ; cada ama é um atlas em que todos os paizes se encontram, excepto Portugal.

Este é o grande tom.

Utensílios de toda a espécie não prestam senão os que tenham visto as Torres do Bogio e S. Ja-lilo.

E elles a gritarem, qae o commereio e a industria não progridem , e qne é necessário mandar vir um comboi de macbinas e operários modelos para nos ensinarem até a fazer palitos.

Finalmente, até a própria iingoa nio presta ! No grande mundo quem nio falia, como fallava o Junot, é prova de ser do tempo de Camões, e não só no grande mundo (lá d«Hes), mas até nas grandes batucas, servente que não pede o Café! .. . em alamiré caprino vai logo para a rua, porque pronunciando Café embota o apetite dos fregueses.

Leitura ? ... A dos nossos Clássicos f.. . Quem falia cá nessas almas do outro mundo í Só retrógrados se lembram destes estafermos, apenas ho~ misiados na carunxosá estante de algum ginja ao mandado de despejo, que o ilUttlrado progresso decretou a todas as livrarias para serem substituídos nas Bibliolheeas pelas eivilisadoras edições do Judeu Errante, do Foblá>, do Panlo de Kook, do Cilateur Pigaoll, e de outros digníssimos ei-vilísadores do género humano, cuja extraordinária influencia só perdem, s* algnra progressor ie lembrou de o« traduzir. Quanto a estes Deos lhes conserve o gosto; ruas se a Génio do Chriâtiams-mo do Cbaleaubríand, ou outra similhatita obra, fá pouco procurada pelo s»n tittrlo, for vertida com todas as suas bellezas, infeliz traductor, perdeu o seu lempo, morreu de fome.

E elles a gritarem que a arte typographiea está entre nós na iua primitiva, e que é indispensável mandar vir de fora prelos, lypo, pap»«l, tinia, e operários para nos ensinarem a compor o abeedario!

Ora que 01 homens da moda o distessetn, paciência ; é fado seu, cntnpra-se... Mas que nma reunião de lilleratos patriotas o sanctione com e seu parecer e votos, é lamentável influencia desse génio faial, qne nos instiga a deprimir tudo quanto é nosso, sem outro maduro exame para o condemtiar, mais que o de ser nacional; não teta desculpa, porque homens philosophos lêem a rés-ricla obrigação de indagarem a verdade das cousas sem prevenção alguma, e como patriotas e dever de remediar os defeitos internos com os recursos próprios, porque, á medida que ellas se )uscam, o génio §e anima, e a industria se promove.

Restrinjamo-nos, porém, á parle que nos per-

eace, porque a doutrina do parecer em geral já

foi respondida peto Sr. Marecos, Administrador

da Imprensa Nacional, que assa» provou conheci-