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quando não jusliflea-la, ao menoi manifestar o motivo, que a occasionou.

Em casos laes a primeira obrigação do Parlamento, do Ministério, e de toda a gente sensata da Naçío, é unir-se pira combalir laei movimentos; para conservar a ordem no Estado; e para evitar os malei, sem numero, que uma revolução , cm que as leia são aggredidas, produz inevitavelmente no Paiz.

Quaesquer qae sejam pois as causas, que produziram este mal, tracta-se, primeiro que tudo, de o remover; e eu tenho toda a esperança, de que esta revolta (talvez mesmo que cita nio mereça o nome de revolta, mas só o de sedição popular}» DÍO terá consequênciasgrt\es; purquenio vejo uella syraplomas de um principio pulili«>, nem elementos militares; e seriam estas as cir-cuslaneias, que poderiam tornar mais serio um tal movimento. Entenda-se, porém, que, quando eu digo, que não se traeta por agora de examinar a origem do mal, falto só do momento actual. Mas cumprirá ao Parlamento, assim como cumprirá ao Governo, meditar bera, f examinar madura, e profundamente essa origem para applicar o remédio, quando a desordem, hoje existente, tiver cessado; porque é bem claro, que não ha effeilo sem causa , é evidente que não se movem massas populares, como se diz que tem acontecido na Província do Minho, sem que isto proceda de uma causa. Confesso, portanto, que não pude deixar de me surprehender, quando ouvi hontena o Sr. Ministro dos Negócios do Reino responder, n'um aparte a um Digno Par, que para estes movimentos não havia motivo algum. Eu tenho, pelo contrario, por certo, que uma causa suficiente, que oâ explique, deve por força existir; e accrescenlarei mesmo, que estas desordens não lêem apparencia de serem resultado só desug-gestões; porque, as suggeslões diOicilmcnte podem ler tanta influencia sobre as povoações rústicas, que tem tomado parle oestes levantamentos (apoiados).

Devem, pois, na minha opinião existir causas, daquellas que affeclam os interesses, ou os sentimentos dos povos, para excitar a fermentação , que infelizmente se manifesta; e digo então, que a obrigação do Parlamento, e do Governo, é de indagar essas causas para procurar remove-las, quando isso se torno exequível, sem appareneias de fraqueza , nem de concessão á revolta ; porque eu não desejo qoc se façam ta es concessões (apoiados), e esta opinião, que manifesto, faco-a mesmo eslensiva , pelo que respeita aos togares dos Sr.1 Ministros. Não approvo as mudanças de Ministério nas oceasiões de crise (afinados], con-«idero qne esse remédio pôde ser peior, do que e mal, e trazer comstgo consequências maiores.

Desde qne a nação portugueza, por um movimento unanime, se levantou em massa para sacudir o jugo dos francezes, é esta, segundo parece, a primeira occasião, em que se tem visto massas populares sublevarem-se espontaneamente contra asaulhondades existentes; e posto, que pelas noticias incompletas, que até agora lemos, se não possa conhecer cabalmente qual seja o sentimento, que excita essas massas, e quáes os gritos, que proferem cilas gentes exaltadas; é de ratão sup-pòr, qae as alterações effecluadas no âyslpma dos impostos sejam, senão o único incentivo da insurreição, ao menos o principal, e o mais influente. Repito, por conseguinte, que convirá, que o exame destas causas .seja muito serio, e muito sincero, lambem observarei que uma das leis mais censuradas no paiz, foi promulgada pelo Governa dieíatórialmente, e apresentada uesla Gamara, junta com utn feixe de outras, para ser adoptada por a m bill de indemmdade, Ksle exemplo deveria servir, creio eu, para demonstrar aos Sr." Ministros, a inconveniência da precipitação nas medidas le-gUUíivas , e para justificar as observações, que lhes furara dirigidas, quando, depois de terminada a revolta de Torres Novas, o Governo houve por conveniente prolongar a época da dicladura , além do prazo que as Gamaras lhe haviam concedido.

Terminarei estas observações geraes, expondo o que honlem diria, se me fora permillido; isto é, que ea houvera sem difficuldade votado pela suspensão das garantias nos Distnctos sublevados, e mesmo em toda a Província do Alinho ; mas que não via por agora motivo, que justificasse uma medida do tanta transcendência para lodo o resto ao paiz (apoiado»),

passarei a fazer algumas considerações sobre o projecto, que boje se apresentou em discussão.

Eu, peia minha parte, quasique oíTereci espontaneamente ao Governo, nas poucas palavras que hontem disse, o meu voto a favor da lei marcial; e confirmo agora o mesmo voto a favor desta concessão, porque a reputo indispensável nesta desgraçada conjunctura, Está claro, comtudo, que, havendo restringido o meu voto para a suspensão das garantias á Província do Minho, não poderia tornar eslensiva a disposição do estabelecimento do Conselho de Guerra, e do processo summario, para quaisquer outros pontos do Reino, onde não existisse a revolta.

K para sentir, que as circumslancias obrigassem os Sr." Ministras a apresentar esle projecto de lei com tal urgência, em ambas as Gamaras, que não haja a possibilidade de o examinar, e discutir cota a necessária madureza. Este inconveniente, é ainda mais grave para a Camará dos Pares; por quanto, quaesquer emendas, que se apresentem agora, enganam, sendo votadas nesu Camará, a enviar de B«*O o projecto á dos Sr.* Deputados, e demorariam, portanto, a sua final adopclo. Reconhecendo esle inconveniente, não posso, coralodo, dispensar-me de apre&eutar algumas emendas, restauáo-me o pesar, se «JJae não forem admitlidas, de Ikar íahabiliUdo para votar a favor do projecto.

Pelo que toca ao 1.° artigo, direi, que pela sua redacção resulta, que esta lei, representada agora como uma Jei i* circMBwfanda*, e cuja. imme-

diala adopção pareeeria por isso necessária, «ta a ser, não uma lei dá eircittmtaneías, HM s sim uran lei permanente; e permilUi aCanisira qutó eu diga, que uma feimiíhanie lei uâodeima voUr-se com tanta precipitação, (O Ar. Conde d" /«arraio:— Apoiado, apotadfl.j

O artigo l.Bdiz (In). ()r,i, as garantias a-, ha raie legalmente suspensas em l

Perguntarei, além disto, aos Sr ' Ministros, âc SS. Ex." duvidam, do qup rnuittH. ou mesmo quasi todos os membros das duas Gamaras, que votarem a favor desta lei, o f.irãi», pela confiança que tenham no actual Ministério? Está lei porém auclorisa nau só o Mintslcno actual, mas iodos os Ministérios futuros, a usar da faculdade, que nella sei concede; e quererá a Gamara dar, por esta maneira, um volo de confiam;*! eventual a todos os Ministérios futuro:»? Certamente o não quererá de um modo tão vago e illitnilado. Ac-crescentarei ainda outra observação. A Carla constitucional no artigo 14i." §. 34.", dis &mm({fuj. Resulta deste artigo, que quando um Mumterto, na ausência das Cortes, julgar necessário suspender as garantias, ipso fado se achará habilitado para crcar os Conselhos de guerra. Mas já estou ouvindo os Sr." Ministros dizer, que nesse caso existe a responsabilidade ministerial, fortificada pelos votos do Conselho de Estado. \>ji>-me agora, a este respeito, coHocado n'uma potição delicada . entretanto n2o posso dnxar di- ouã.rvar, que creio, que nem sempre srra (onsullado o Conselho de Estado para a apresentarão de similliaraes leis. Concluo pois, que estri l»-i dp\ena ser limitada ao momento actual, e appliraiin ao Distriflo ou Districlos, que se tem sul.levado, ou qu.ndo muito, aos que viessem a s»l»|pvar-se. dentro dos sessenta dias prescriplos para a suspensão das garantias; aliás ficará sendo o ta lei uma excepçãu permanente á Cartaconstilunitml, t> Ião contraria a ella, como lhe são conlrn/Míi as sublcvacues que se fazem no paiz. A minha emenda ao artigo 7.° é pois a seguinte :

Emenda (de àiibstiluicão ao artigo 7."}

«A presente lei só subsistira cm vigor, durante» « o prazo determinado pela Icj de âO de Abril de t 1810, para a suspensão das garantias.»

Por quanto o artigo 4.° do prnjpciu diz assim f leu), a segunda emenda, que lenho a propor-lhe» é a seguinte :

Emenda (de substituição ao artigo 4.8)

«Satisfeitos estes actos Mibslaueíacs, se proft-« rirá imraediala e suecessivampnlr a sentença, « d* qual poderão os réos appelidr em segunda e «ultima insLtm í;i, para o Tubtinal Siiprejui de a Juslirn Militar.»

Ora, se eiles processos tpem uma só instancia, reputo n'o bera ardiui; porque, pó Iam frpqm-n-tcmenle implicar ale a pen,i de morte, e principalmente quando essa utnc.i nintaru i.t vem a ser u julgamento de uma commhsão rniltur, Mas os Sr.8 Ministros, pelo contrario, deram em corto modo a entender, que a severidade, ou a precipitação, que pôde recear-in de uma primeira sentença, seria temperada ptlu Poder Moderador. Por este modo, viriam, Bem duvida, a constituir o Poder Moderador como um tribunal de segun-d.i instancia ; aluu a clnusula, em que dcllc se fdz menção, não teria significação alguma, allen-dcntlo a que, felizmente pelas nossas leis, nunca tceru execução Lne-s sentenças, sem assentimentos do Poder Moderador. Por tanto, este projecto de lei, ou considera o Poder Moderador como uma segunda instancia, ou estabelece os julgamentos dos Conselhos de Guerra n'uma só instancia, pois que não propõem Minorarão alguma no recurso ao Poder Moderador.

Sr. Presidente, a mlervenção do Poder Moderador n'uma Monarchia constitucional, é sempre unicamente piedosa, e não póJe esla sublime at-tribnícão do Poder Real ser compatível com a responsabilidade judicial e moral, que resultaria da decisão da segunda instancia de um processo. Fiquei, por tanto, admirado quando ouvi ha pouco um acreditado e illustre Jurisconsulto desta Câmara, considerar a confirmação, que se exige por parle do Poder Moderador neste projecto de lei, quasi como uma concessão, ou pelo menos, como um motivo poderoso para solicitar, a favor do projecto, a approvai-ão desta Canora. À minha emenda, por conseguinte, reiluz-se a que a segunda instancia seja o Supremo Tribunal de Justiça Militar, ficando assim o Poder Moderador, tal qual elle está na Carta, sem compromel-limenlo, nem responsabilidade.

Finalmente, apresentarei uma emenda ao artigo 6.°, a qu.il consiste na sua eliminação. SappiCHân (do arligo 6.')

B Art, 6." Proponho a suppressão deste artigo. »

A esle respeito tem-se dito bastante, e melhor do que eu o pjderia fjzer Observarei, com lu-do, que m ©sle artigo é proposto unicamente ad ierrorem, creio ^ug lerá pouca eíBcacia ; e se pelo contrario a lalençlo de o levar a effeito é sincera, contém uma injustiça flagrante, porque »u-jeiU os innocervUs á pena, que só deveria rccahif sobre os culpados.

Considero como anachronico, que se proponha no nosso tempo, não sendo em guerras dg extermínio, leis que tornam responsáveis povoações

ínlnrts ptlu* iml", q(»e só alguns indivíduos {iraltrarfm, Cilnu-M- a^ní em deffza df^la ição «oi 1'Xirnpl» d t* luglaterra, que não i'ulh<_ como='como' só='só' dif='dif' tí-mpi='tí-mpi' em='em' iriinunih='iriinunih' d1='d1' meio='meio' _.='_.' rfpiutr-s='rfpiutr-s' um='um' mrqu='mrqu' _='_'> de pat, obrigar as aitihmi.S^ir, de pi, In M inuniiMpal fl rofluler o so-fi*KJ», í* i ofií^in ii'»^j%ftH tii>.lriclt*i. Porém, Sr. PríiidHnii», loín-ir mH divamcnle responsavoís pmo.ifues iíiicu-,0 (i ir ctiun'9, qu« não puderam oohibir, Uírei-r-fiii' OHM h.ir harídade, diria umn m ej-cmpln, *r u«o lives*emos visto nu nniso PJI/ um» lei omiito&a (a, das íf * )t qui- Murm nl" nSo leve execução, porqup H (ipini30 piiblirj f{»T.tl a rcprovuu, lí^R wirip Hpr^ trtiiibfin a dn

IM. l-ilvpg que jnlgui-m prejudicial jirufíTirem-se aqui algumas verdades; mas eu observarei, que qutndo sà« verdades, cumpre st-tiijir^ Ji/iT^m-sc; porque <_ hostil='hostil' depois='depois' corações='corações' crise='crise' pu='pu' dados='dados' uppurlunu='uppurlunu' cdmara='cdmara' pilo='pilo' polé='polé' algumas='algumas' revugucm='revugucm' qupr='qupr' n3-i='n3-i' menos='menos' ler='ler' s1='s1' pela='pela' azedume='azedume' nas='nas' qu='qu' ir='ir' is='is' puu.='puu.' nclle='nclle' passado='passado' mi-niàlros='mi-niàlros' perigo='perigo' pedindo='pedindo' seja='seja' nada='nada' seus='seus' poisa='poisa' actualmente='actualmente' dilas='dilas' vertigem='vertigem' faço='faço' tjuarquor='tjuarquor' por='por' facilmente='facilmente' se='se' honrd='honrd' qae='qae' mal='mal' sem='sem' pois='pois' ca='ca' mas='mas' _='_' ser='ser' a='a' d='d' verdades='verdades' e='e' constitucional.='constitucional.' o='o' p='p' te='te' lolo='lolo' t='t' ti='ti' u='u' iara='iara' mjs='mjs' toma='toma' decência='decência' ujp='ujp' li='li' da='da' absoluto='absoluto' _-o='_-o' com='com' p.ti='p.ti' de='de' ellcs.='ellcs.' nun='nun' melhorar='melhorar' pirle.='pirle.' esle='esle' serve='serve' do='do' mais='mais' parlamentares='parlamentares' resulta='resulta' du='du' aproveilome='aproveilome' aquellc='aquellc' parlamento='parlamento' sempre='sempre' um='um' pai='pai' declaro='declaro' também='também' liberdade='liberdade' encontram='encontram' servp='servp' são='são' rflar='rflar' dpsta='dpsta' _03='_03' ré-volta='ré-volta' em='em' lamento='lamento' úteis='úteis' paiiampnlo='paiiampnlo' eu='eu' m.iur.='m.iur.' conselhos='conselhos' dpparcnieiaefile='dpparcnieiaefile' na='na' es-pn='es-pn' filiar='filiar' ni='ni' íuncrno='íuncrno' revolta='revolta' dirigem='dirigem' que='que' no='no' aindi='aindi' dis-eushõtís='dis-eushõtís' espirito='espirito' nu='nu' existentes='existentes' muito='muito' aecessiveis='aecessiveis' sí-ja='sí-ja' povo='povo' momento='momento' maniít-sli='maniít-sli' cargos.='cargos.' pxcilando-os='pxcilando-os' publico.='publico.' li-berdailo='li-berdailo' occasião='occasião' então='então' para='para' creio='creio' er-dade='er-dade' remediar='remediar' alisoluto='alisoluto' ordinário='ordinário' _-piorar='_-piorar' acolhidas='acolhidas' não='não' sl-lí-ncíw='sl-lí-ncíw' jovirtm='jovirtm' airujâ='airujâ' os='os' calando='calando' membro='membro' é='é' isar='isar' poder='poder' preferiria='preferiria' resignar='resignar' miis='miis' quem='quem' minha='minha' r-='r-' seria='seria' lenho='lenho' dá='dá' porque='porque'>

O Sr.

— Sr. Presidente, u adiaritamenlo #m que fiílá a dUcussao , f j z com que ni não deva abusar dá euneesWio , qua nu1 foi fni.i. l^vantei-me única-m^nte para «tlarar al^ism-H dfivídas , q uo apresentaram várutt Mt-ui iri,^ d»'sla Camará, qae me e cm e^ieci l o Nobre Duque d*

Uma das prúapiras râ-sõ^i , qoe S. Kx.a teve para ie afastar do parecer da illuslre (*(omarii-^au, <_ que='que' de='de' idéa='idéa' cnpo='cnpo' permanente='permanente' permaoi='permaoi' garantias='garantias' do='do' forma='forma' lil='lil' uájiesãíj='uájiesãíj' du='du' mai='mai' ma='ma' era='era' nio='nio' d.is='d.is' pfojeelo='pfojeelo' f.e='f.e' permanência='permanência' _='_' a='a' necessário='necessário' ipi='ipi' d='d' f='f' qut-='qut-' existe='existe' discute='discute' portjhp='portjhp' s='s' adruillir-se='adruillir-se' igual='igual' fui='fui' seria='seria' li='li'>ni«. E>4a nova forma de pr-ictsios nâ<_ c='c' _.1='_.1' f='f' bi='bi' farantiat='farantiat' dp='dp' senão='senão' dai='dai' m='m' pera='pera' logar='logar' se='se' nio='nio' ler='ler' da='da' juipensib='juipensib' quanto='quanto' exi-uir='exi-uir'>nu , qm1 na «os ffxi«c«fio »St> lera o (Inverno parte alguma : «* Cbi-fí-s^wiliu»-rf^ si» os q»ií» hãi)-*|a formar os conselhoi ; e onde p||í«g %P blinde e-rlahf krpr, lá o dtz a ]PÍ t que ó utítlf b-iuver ro\ull.i; l«*gu , o do N«hre Uoque de P,ilmflla itftfl cer. Nem a lc< é pi-rmfinpnlp , nem eíld ha vigorar , senão ondf a revolU «*xmir ,' && & ré-voll.1 oiaba, acabd isualmcnle a lei.

O .Nobre» Duque pareceu ignorar a origem deite tumulto, e \i't uma increpação ao rnfu Nobre Cullegj , o Sr, Ministro do Remo, assaz sigruQ-ccliva , quando lhe attribino uma expres&âo , de que elle não liuha usnd(i. Disse o Sr. Duque de Pdlradla, que o meu Cuiloga havia dito, que esla revolta uão linha causa quando <_ de='de' parece-='parece-' havia='havia' resposta='resposta' sempre='sempre' nem='nem' um='um' me='me' necessariamente='necessariamente' qualquer.='qualquer.' s.='s.' tem='tem' tal='tal' vai='vai' mm='mm' diflvrenca='diflvrenca' conde='conde' passo='passo' sr.='sr.' ao='ao' cousa='cousa' procedimento='procedimento' effeilo='effeilo' revolução='revolução' que='que' causa='causa' fazer='fazer' uma='uma' tag1:_='_:_' notável='notável' disse='disse' para='para' era='era' men='men' não='não' _='_' kx.='kx.' c='c' justifique='justifique' rasão='rasão' o='o' dito='dito' p='p' todo='todo' te='te' lavradio='lavradio' u='u' divem.='divem.' ha='ha' fui='fui' colle-ga='colle-ga' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_'>

Tem se querido desentender o caracter desta revolta , e até se tem dito , apesar das informações que o Governo tem dado, que ainda senão informara cabalmente esta Camará sobre aquelle acontecimento. Quero acreditar que assim seja, para me não admirar de qne estejam os Dignos Pares, como tem estado, formando caslellos sem a menor base.

Eu já me expliquei sobre a revolta : entretanto tomarei a liberdade de o fazer de urna maneira mais ampla, referindo o negocio, não segundo a sua verdadeira cnronologia, mas pela ordem das parlecipaçSes , que se Um obtido , visto não me ler achado nos lugares onde essa revolta arrebentou.

A primeira nolicii , que chegou ao Governo, foi, de que uma grande multidão de povo das Pã-rocfuas, que ficam entre Braga e Guimarães, armada de espingardas, chuços, fouces roçadouras, e de tudo quanto no campo costuma ser arma of-fensiva; entrara em Braga, dirigindo-se a guarda do quartel, e á do Coronal comni^ndanle do corpo alh esíacmnado, e atacando a mão armada estas guardas ; que appareceram o Coronel , e Au-thoridades, procurando socegar o tumulto; mas qne a respeita foram novos ataques ; que então o commandante do regimento, ou dessa pequena força, que tlli estava (porque o regimento havia dado muitos destacamentos para acudir a certas desordens, que parece lerem sido o preludio det-Us, ficando por esse modo em pequeno ou«í««jj, recorreu áqoillo que a necessidade do momento exigia ; recorreu aí armas; e levou os amotinados em relírada a cousa de meia tegoa d

sava , que os sublevados se leriam dUpirsad&t não unhariam; começaram os sinos de todas Proguezias, cuaipreheiididas na cimmifereneia dua* legais, a locar a rebate; c que ti IttflttíJ começara a engrossar de tal modo, que settí vertia a apparecer novamente em viV'i furçâ pertenderâm npoderar se da torre Jeru&yrjjô, «u corno é que se chama, cotada ao que parecia, de tocar d'alli a rebate para Irar ás uniras terras cirf umvisinhas , qu* já eslava revoltada , c atrahir deble mt»d pu\o; e que sendo por tanto necessário í «f a força, os revoltosos haviam sido outra v* pellidos, Repetiram-se as mesmas se* nas en niíirães, onde, pnréui, os revoltosos tiveraoíji^ lhor successo; porque alli a força era mui nula , (.ansiando apenas de um desta carne' Irinla a quarenta homens . que tiverem tirar; e houve lambem a desgraça, de qq deslaearnfiilo, que devia reforçar aquelle, cmilrou com a IWça do tumulto perto f..í desarmado. K*le desUcamento e o seu rnsndasilc, eram do corpo que se achava *n g.i , t* ha vi.i sido para ;illi mandado já por das desordens. K llnalmenle-, em quanto isto passava nestes dons pontos, appareceram revoltas da mesma natureza em B«»rcellos; na U da Barca ; e di&ein já que era Ponte de Eis-aqiií parque <_ que='que' enlendc='enlendc' resultado='resultado' e='e' ordinárias='ordinárias' promplas='promplas' governo='governo' cessarias='cessarias' sêflh='sêflh' l='l' esperar='esperar' p='p' podesse='podesse' se='se' pôde='pôde' oxalá='oxalá' pai='J' fortes='fortes' eprar='eprar' não='não' da='da' gum='gum' rnedujis='rnedujis' _='_'>

A causa, ou ws motivos da insurreição, é ainda resta n ituLiçar— «c são do Goverra ^o d<_ que='que' de='de' tag2:_='momento:_' uma='uma' dos='dos' salvar='salvar' der='der' se='se' prazerporéin='prazerporéin' mão='mão' não='não' ela='ela' averiguação='averiguação' são='são' _='_' só='só' pedir='pedir' a='a' move='move' medida='medida' os='os' e='e' povos='povos' irada='irada' é='é' kaçãtt='kaçãtt' fdscina='fdscina' p='p' r='r' s='s' credulidade='credulidade' possa='possa' occulta='occulta' agora='agora' xmlns:tag2='urn:x-prefix:momento'>

O Governo acceita o cunvite do de Palmetla, e lia de responder ao exame» prometle fazer dos seus actos , logo que o sente. (Õ Sr. Ministro da Reino; —Venha qaau aules). £

Quaes são os motivos da revolta l Os que se dão, são os mais eslraVtigônles , 4 até impossível , que c n m Uea extravagâncias tenham os povos deixado levar a um fan tal, a similh.mtcs exePãsos!

Estes luraulUíS, Sr, Pn»sidenl<_ que='que' de='de' hj='hj' governo='governo' garantias='garantias' tumãl4='tumãl4' sario='sario' uolid='uolid' do='do' appareeerant='appareeerant' província='província' iiy='iiy' outros='outros' _.i='_.i' tal='tal' _='_' só='só' a='a' veio='veio' d='d' punlos='punlos' e='e' riso='riso' em='em' minho='minho' julgou='julgou' pdir='pdir' é='é' aqui='aqui' diziaiii-rsos='diziaiii-rsos' is='is' j='j' chegaram='chegaram' m='m' n='n' aulhoridadtts='aulhoridadtts' braga='braga' nffo='nffo' as='as' r='r' rr-innquando='rr-innquando' anfos='anfos' susppridísr='susppridísr' ha='ha' quanto='quanto'>4 pitdp&spm ««r su^ifiluntadws pelos d(HjiH'U,ts Áulhoridíides , e pela como já u ha via ia «Í4o em outras parle»; mas quando o (i«%rrnu vw, qu« ei«eâ Uomen*, era numero redobrado . appart-cíam a atacar st» Au-tbundrftle? dp Braga, P dft«ulroâ|»antí«, lornar toda a ontem; julgeu que seria culpado, m v%& viesse aqui pruniplaíin medid.is par» o reutabete*Í«eiHfl dá ordem, vula que pflas leis ordinárias f-ra i««u ttape^sjvel.

ÍJi nn/tivat, Sr^PffJâdpwl*1, £i«> fttliwí du aiuior eng-tno, que jáwaíí *« fc% A ptt\íi algwm \ que aconteemi naCttnlbâ, i ru!« a qu^iioar *frf-it*ru***<_ só='só' de='de' e='e' hji='hji' algumas='algumas' toi='toi' o='o' p='p' acabar='acabar' muiim='muiim' na='na' para='para' ía='ía' f.írçj='f.írçj' oiviitiâ='oiviitiâ' u='u' ímiuu='ímiuu' introíuiy.ují='introíuiy.ují' ut='ut'>

q«f ifUí*rUtn inefiidiar; c o rjrce*s4no vir »qui |»«dir a si de garantia al^uinN. Knlrftinln OHpttuts liluduSos, c le\itihrt á revuíl»! E é a revolta 4í propigw, purque èe lança ftAgra»t

Ainda ha outro ponto, em que o nobre Duque de Pai mel Ia tocou, e precisa de algum eseltfe* cimento. S, Bx,8 quasi que apresentou, causa do que está acontecendo, ttm ftixe dê (expressão de qneS»J&s.a se serviu), qut nislerio Irouxc 40 Parlamenlo. O Digno Par se, l rã ciando 4a concessão, que agora se | que depois de abuso» que fizeram os Mi trazendo «m feixe de JLçia ao Parlaraenlo, virtude da concessão precedente; convém Camarás sejam mais cautelosas no modo de* concessões, Ora, §r. Presidente, é preciso

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cilou o

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