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rer folha para todos os empregos, e cargos da sociedade, o que é tanto mais applicavel a este, quanto mais elevada a sua excellencia, e dignidade.

Agora respondo ao Digno Par, que talvez me attnbuisse a fantasia de querer eu, que o Pretendente fossi tirar por todo o orbe uma inquirição de VIÍCB et monbus tracto só da folha corrida do domicilio, e não da de lodo o mundo.

O Sr. SILVA CARVALHO —É cousa que não posso intender ! —O homem pôde estar culpado em qualquer outra parte, que não seja seu domicilio, e apresentar a folha corrida deste, onde não commetteu crime Diz a Carta, que ninguém pôde ser eleitor, nem Deputado, sem estar no goso do» seus direitos políticos: perguntarei eu—já alguma vez se exigiu certidão, ou folha corrida a algum eleitor para votar, ou a algum Deputado para tomar assento na Camará? Presume-se acharem-se no goso dos seus direitos políticos, nas mesmas circumstancias esta o Sr. Visconde de Balsemão. À Lei não exige folha corrida , porque, se a exigisse, havia de declara Io, assim como declara, que é necessária a dlleslacão de Ires Pares para provar a sua boa conducla, e moralidade ; e elles de certo não haviam de atlesta-la, como digo, se elle não estivesse no goso dos seus direitos. Portanto, a presumpção está a favor del-le, e a Camará faça o que quizer, que eu não falto mais sobre a matéria

----O requerimento verbal do Sr. Visconde de

La honra foi regeitado.

Não havendo quem rnais pedisse a palavra sobre o Parecer, procedeu-se na conformidade da Lei á votação por espberas, e apuradas 30 brancas contra 6 pr«tas, concorrendo ao escrutínio todos os Dignos Pares presentes, ficou approvada a admissão do Sr. Visconde de Balsemão, o qual, ^endo logo introduzido pelos Dignos Pares Serpa Machado, e D. Manoel de Portugal, prestou juramento, e tomou logar na Camará.

O Sr. VISCONDE DE LÂBORIM — Eu creio que está a dar a hora. O Parecer, que vai entrar em discussão, c importante, e parece-me, que não deve Gear interrompida a sua discussão, o que succederá se vai dar-se-lhe começo. por tanto seria melhor reserva-lo para Segunda-feira (apoiados)

O Sr. VICE-PHESIDENTE .—Creio que a Camará está de accórdo, porque só a leitura do Parecer leva algum tempo, c então a ordem do dia para a Sessão de Sogunda-feira, que deverá começar á uma hora, será a mesma, que estava dada para hoje (apoiados). — Está fechada a Sessão. Eram quatro horas.

L, J: l» 12

ÍA factos que definem as situações, e uma única consideração basta muitas ^ezes para mostrar toda a difjferença de dons sys-temas políticos. Perguntaremos a todos os homens imparciaes, se nos tempos passados, com o pretexto de manifestações políticas, se consentiria a existência de jornaes da op-posiçào? Perguntaremos a esses homens, senão é verdade que invocando-se o principio da ordem publica se teria soííbcado em toda d parte a liberdade de imprensa? Sendo ó verdade que ao menor grilo criminoso, dado em uma reunião, teriam cessado de pu-hlicar-se os jornaes ? Não coramentamos. Fazemos uma observação, que não tem resposta negativa. Registamos uma verdade.

E se os jornaes da opposiçào da época dissessem, a respeito de tentativas miguelistas, o que por ahi tem agora escripto os actuaes jornaes da opposição; se os boatos, se os terrores forjados fossem metade dos que actualmente se tem posto em circulação, onde estaria a prerogativa de escrever?

Parece-nos pois que a situação actual tem uma força incontestável, a de não precisar para se conservar do silencio dos seus adversários. Demais, as asserções delles todos os dias naufragam diante dos factos. Os seus hoatos morrem diante das noticias, e as suas apprehensôes não existem senão para serem desmentidas.

Se por acaso os adversários a quem allu-dimos não fizessem mais do que recommen-dar a prudência e a vigilância, prestavam um serviço que mostrava os seus bons desejos ; o que elles porem fazem ó semear a desconfiança e esparzir o terror, de maneira que os miguelistas em parte alguma tem a força com que se acham nas colíimnas dos jornaes da opposição. O Governo poiém tem a força que resulta de sustentar as idéas cie uma Nação, e de lepresentar os princípios de uma época. Todos os passados são mui fracos diante deste presente. E por mais que uns exaltem as forças dos outros, os boato* não são mais efczes do que as tentativas. As participações das Províncias são decisivas. Custou muito pouco a destruir 0 svstema no-lilico que exihtm, e os que procuravam uma desculpa para ,S30 no resultado de tentativas a lavor de uma causa julgada e perdida, Téem-sc obrigados a uver só do que inventam. Os homens que dirigem os negócios públicos sabem vencer todas as tentativas doa seus adversários, sem quarer até senir-ío dos pretexto:

prias asserções para exigir o seu lilencio. E porque a actual situação representa um principio; é porque a liberdade da imprensa é uma gardntia, que §ó nào avalia quem não quer, ou quem não entende o systema representativo.

s folhas de Hespanha chegam a 30 do passado.

SS. MM. e A. permaneciam cm Madrid sem incommodo algum.

O Governo publica varias inslruccões acerca do modo de preencher os quadros dos calhedra-ticos de ensino publico.

Por participação do Capitão-General das Canárias constada ler fallecido o Brigadeiro D. Joaquim António Ramos , Governador Militar de Ttnerift.

A imprensa continua a occupar-se da questão do casamento da Rainha. Geralmente é approvado o enlace de S. M. com o Sr. Infante D. Francisco de Assis, porém em quanto ao da Sr * Infanta D. Mana Luiza Fernanda, que se diz projectado com o Duque de Monlpensier , encontra oppoai-ção no partido progressista , que pelo órgão da imprensa fez um protesto contra o dito enlace.

Nas províncias nada tinha occorrido de notável , e continuava ncllas a gosar-se de socego.

WOTICJIAfi

PORTO, i de Setembro.

CÁMAKA de Penaftel — Sahiram eleitos dores o E\.rao Sr. D. Miguel Vaz Pinto Guedes, e os Sll m" Sr * Francisco da Silva Peixoto, João Bernardo Vaz Pinto da Veiga, Manoel Joaquim Rodrigues Ferreira, José Peixoto da Silva Osório Sarmento, José Júlio da Moita Barbosa, e Jacinlho Leal de Lemos.

Todos são proprietários, e cidadãos conspícuos pelos seus serviços a favor da causa popular.

Camará da Poioa de Varzim. — Sahiram eleitos Vereadores os Sr." Francisco Fernandes de Freitas Guimarães, Manoel Martins do Rio Júnior, José Gonçalves Vicente, Theodoro Joaquim Moreira, Manoel Martins Bouça Nova, Domingos Justmo Âffonso, e António Joaquim Mdrlms.

Todos são abonados, patriotas, e respeitáveis , alguns são negociantes, outros proprietários, e lavradores-.

Juizes Ordinários.

Manoel Luiz de Sousa, negociante; José Pereira Villar, proprietário, José Rodrigues da Costa Silveira, negociante.

Tlicatro de Liceiras. — Sahbado houve neste tbeatro um variado espectáculo dado por uma sociedade de curiosos A concoircncia foi numerosa, e o divertimento agrada\el. Os sócios representantes foram vivamente applaudidos, e mi-moseados com coroas e ramos de Mores.

O ediGcio está hoje soffnvelmente arranjado, e consta-nos que ainda será melhorado, e se lhe accrescentará outra ordem de camarotes.

Folgamos de ver o povo enlreter-se nestes m-noconlcs passatempos.

Appenso. — Com o N.° 81 se dislnbue um ap-penso, que contém o discurso pronunciado pelo Sr. Felix Manoel Borges Pinto na Assembléa Geral dos Accionistas da Companhia do Alto-Douro, no dia 21 de Agosto passado.

Mait um Jornal. — Recebemos hoje o primeiro numero do Eclio da Revolução, periódico publicado no Funchal.

incêndio em Guimarães. — Na noite de 31 de Agosto houve nesta Villa um grande incêndio, que reduziu a cinzas seis moradas de casas, c ficaram maltractadas sete pessoas, entre cilas um musico militar. O Batalhão de Caçadores 7 con-servou-sc formado.

- Lê -se nos Pobres d i hontem •

*Vapâr Mindello. — Sahiu honlem a barra ás seis horas da tarde, levando de passageiros apenas os Ex.*"" Barão do Casal, e Barão da Junqueira. Alíirma-se que vai a Lisboa por ordem do Governo para trazer o 10 de Infanlena.

v Barão do Caiai, — Foi nomeado para Com-mandante da 5." Divisão (Traz-os-Monles) em logar do Ex.m" Barão de Lordelo, que linha pedido com instancia a sua demissão. Vai a Lisboa, e depois é que ha de tomar o commondo da sua Divisão.

« Incêndio. — A noite passada, seriam duas horas, deram as torres signal de incêndio, que foi na rua Vinte e três de Julho, na cosmha de um homem que tem loja de mercearia os protnplos auxílios dos vismhos, e depois, de uma bomba, conseguiram apaga-lo sem grave prejuízo. »

(Nacional.)

líarcelltís, 30 de Àgoxto. — No dia 27 tentaram alguns agiiadores miguelistas ensaiar a acclama-cão do seu senhor qimeram aproveitar a occa-sião do grande concurso, que de diversos Concelhos vinha ao mercado naquelle dia , certos de que cm qualquer outra occasião que não fosse de mercado, seriam mal succedidos , porque os patriotas habitantes daVilIa os escarmentariam. U;n facanhudo miguelista auxiliado por outros que pôangariar, andaram na noite antecedente por

de

varias Frcguezias chamando povo para vir no dia seguinte dar o grilo á Villa • diziam-se aothon-sados pela Commissão Central de Braga , e asseguravam que era aquelle o dia aprasado'para nas difTercntes povoações da Província se fazer a ac-clamação. Freguezias houveram em que nadacon-seguiram, mas algumas houve onde chegou a reunir-se povo, com direcção á Vilia o Administrador do Concelho fez espalhar que pelo meio dia chegava o Batalhão de Caçadores n.8 7 em marcha para Vianaa , e mandou por alguns empregados preparar os boletos, em quanto cornou-tros se apresentou na Feira, inspirando conOança e desvanecendo receios : dous soldados de Caçadores n,B 7 que tinham ficado no Ijoimial e reuniam ao corpo, ftzeud.0 por aqui caminho, ehe-em boa oooasiio, porque o

fazendo-os demorar em sua casa, fez constar que o Batalhão já eslava próximo: mandou prender u» dos agitadores que pôde escapar-se por meio de precipitada fuga, aterrando asara osinsurgen-tes te\e repetidas bem que apressadas conferencias com o Delegado da Comarca, o Dr. Luiz Martins Villaça, onde chamou alguns patriotas, e onde lambem fez chamar um desses suspeitos de agitador que alh foi relido largo tempo, e de quem se exigiram revelações: o caso é que o dia passou sem a menor perturbação da ordem e tran-quillidade, e só com receios: no resto da tarde conferenciou com o Presidente da Commissão Municipal , que se incumbiu de vigiar de noite e convidou para isso os patriotas: ás oito horas da noite dcsappareceu , voltando na manhã seguinte com 100 bayonetas de Caçadores n.9 7, e 60 de Infantena n." 3, e assim ficaram desvanecidos os intentos dos homens das forcas, e assassinatos.

No dia 28 á noite chegou a esta Villa o Ex.*e Conde das Antas que foi recebido com muito en-thusiasmo. S. Ex.a depois d« dar as devidas providencias para a orgamsacão de um batalhão movei , partiu de novo para Braga.

Mexãofno, 27 de Ágotto — Neste Concelho e limitei não ha a menor novidade, havendo apenas dificuldade em se receberem os tributos lançados aos cereaes vendidos na praça deste Concelho, em consequência dosquaes pela proximidade da praça ao Concelho de Baião, para este mudarão os con-duclores dos ditos cereaes a venda, espera-se porém em breve que a renda volte para aqui.

Chaves, 29 de Agosto.—Tenho a honra decora-m u n içar a V que segundo as participações recebidas de todos os pontos da Província , rema o mais perfeito socego , e ha toda a esperança de que conservando-se na mesma Província a tropa que presentemente tem , não haverá o mais pequeno receio de que a ordem possa ser alterada.

Villa Real, 31 de Agosto. — Não ha novidade nesta Villa, nem nos Concelhos vismhos* e nos de Monle-Alegre e Ruivães, julgo estão acabados esses pequenos tumultos, que por momentos alteraram a tranquilhdade dos povos.

O novo Governador Civil vai marchando bem : os cabralistas muito se enganaram com elle: é muito fino para ser enganado facilmente , muito experimentado em conhecer os homens, e as suas paixões , e maccessivel a mexericos e intrigas.

Chegaram hontem a esta Villa mais 50 cavalloa de N." 6 , cujo Capitão (Pacheco) ao formar a força cahiu por baixo do cavalio , (que se havia levantado) e ficou muito mal tractado. Foi conduzido ao Hospital ; os facultativos desconfiam da sua vida , ou -a menos do seu completo restabelecimento. jEstrella do Norte.)

HESPANHA.

MADRID, 28 de Agotto.

E-SE no Espanhol o seguinte, a respeito do casamento de S. M. a Rainha.

«De qualquer modo que soja , pessoas que observam mais de perlo que nós a marcha deste negocio , asseguram qua no estado em que elfe se acha , não pôde tardar em resolver-se. Estes sappõem mais, e vem a ser, que neste caso o Governo reunirá as cortes acluaes para submel-ler-lhe as negociações matrimoniaes , e ouvir a sua approvação sobre a candidatura decidida.»

Em summa , para pôr termo a todas as historias e aneodotas , com que o Espanhol mimoseia os seus leitores sobre a política franceza na questão do matrimonio dá Rainha Isabel , devemos dizer que ha hoje oito dias que o Duque deGlu-ksberg sarau de Paris para Madrid , e trouxe ao Conde Bresson as mslrucções seguintes .

«O Embaixador de França está authorisado para declarar ao gabinete de Madrid da maneira mais peremptória, que qualquer que seja o Príncipe que a Rainha Isabel eleja por esposo, a Franca saberá respeitar a eleição de S. M. , e que toda K intervenção do gabinete das Tolherias «m uma questão Ião delicada , se limitará a vigiar que nenhuma potência estrangeira coarcte directa nem indirectamente a liberdade da eleição da Rainha D. Isabel Q.'» (Heraído.)

GBLASS-SRETANHA. LOVDRES, 23 de Agosto. DIA dia 27 do corrente é o designado para a prorogação do parlamento O Morning Adver-tiser observa, que o conselho de gabinete que se celebrou hontem 22, tinha unicamente por objecto o decidir, se Lord John Russell poderia dar parte desta noticia á Camará dos Cornrauns.

----Escrevem de Edimburgo o seguinte:

«No dia 15 teve logar a inauguração do monumento erigido nesta cidade a memória de Sir WallerScolt. A immensa concorrência de pessoas de todas as classes c idades, attrahiiias por esta ceremonia, sabia que selraclava de celebrar uma fesla nacional, e apressava-se a tributar uma homenagem á memória do grande romanceiro, cujos escnptos tanta nomeada tem dado á cidade que o vio nascer, e só o máo tempo lera podido impedjr que concorresse ainda mais gente a tomar parte na ceremonia

«Os differentes grémios e sociedades se reuniram na praça do Collegio, que dista do monumento perto de um quarto de milha, e era Ião grande o cortejo, que necessitou mais de vinte minutos para voltar uma esquina da rua do transito. Os franc-mações, cora as suas bandeiras 3 insígnias, faziam um effeito muito piltoresco; e os magistrados com as suas togas, e seguidos dos seus dependentes, em nada cediam aos primeiros. Era realmente respeitável o golpe de vista. Absira que o cortejo entrou era PrmcVs-Garden, onde eslava levanlado o monumento, collocaram-se em redor deste osfraQC-mações e o publico, emquan* to qua os magistrados, os representantes dos gro-s, e os diguHsrios dg grande loja da Escócia.

collaoara.u no« próprios degráos dp em QMS «W a eitatiu.

«Assim que deu o signal, disparou-se um tiro, e cahiu o véo que cobria a estatua, aos vivas de uma immensa multidão. A estatua é uma bella obra de arte, devida ao cinzel de Mr. Steele, es* cocez. Sir Walter Scott está representado sentado, com uma capa de pastor aos hombros, e o seu cão favorito, Maida, aos pés. A estatua é de um tamanho collossal de mármore de Garrara, i o artista soube dar ao auctor de Waverley uma grande siruilbança ; parece o seu espirito absorto n'uma profunda meditação, e tem um livro na mão.

Depois dos discursos pronunciados pelo grau- , mestre da loja da Escócia, e pelo Lord Preboste, o reverendo Boyle benzeo o monumento; executaram-se algumas árias nacionaes, e logo volt> l o cortejo na mesma ordem á praça do collegio. Assim terminou a inauguração, e o dia com um esplendido jantar, presidido pelo Lord Prebost*., ao qual assistiram alguns membros do parlamento, (Morning*Pest.)

FILAI? ÇA. PARIS , 23 de Agosto.

PUBLICOU- SE um Decreto em Macau a 28 de Fe^: vereiro ultimo declarando fraaco o dito porto, o qual devia começar a reger a 28 de Março seguinte.

Sabemos que, graças á interferência doContra-AlmiraoteCecile, sempre occupado dos iníeresse|- * do nosso coraraercio. os vinhos de França, agoa' -ãír ' dentes e licores, importados em caixotes por navios francezes, tem sido cornprehendidos na classe dos artigos designados pela tarifa a gosar dos benefícios da franquia do porto. (Monfteur.j-

- Dma carta que temos recebido de Erzerouo» nos communica pormenores mais circumsUaeía»: dos relativos aos acontecimentos que tiveram la% gar na dita Cidade, e dos quaes já instruímos o$ nossos leitores. ':

a Ha alguns dias que a populaça desta Cidade, em numero de 3 a 4.000 indivíduos, atacaram o palácio de Mirza-Tagy>Khan, Ministro persa Té* = sidente aqui , com o pretexto de que ura indivíduo do seu séquito havia comraetlido ura at-tentado contra o pudor de um menino de três ao-nos, e que o Pachá do Dístricto não cuidava em castigar o culpado. -~

« O Secretario do Ministro persa que, ao appro-ximar-se a populaça sabia fugindo do palácio da embaixada, foi delido na rua e cruelmente assafr sinado. Alguns criados de Mirza-Tagy, que quí* zeram fazer fogo do palácio contra os aggreíso-res, ficaram feridos. Por ultimo, á força de instancias de Babri-Pacbá, Commandínte das tropas em Erzeroum, e irmão de Hafiz-Pachá, o Ministro persa julgou opporluno entregar um dos seus servos, eomo o único meio de satisfazer ó povo e de salvar a sua vida e a dos demais membros da legação. O infeliz criado, entregue á populaça como viclima expiatória, havia poucos dias que tinha entrado ao serviço do Ministro persa : o poro se lançou sobre elle enfurecido, e em poucos minutos o seu corpo foi feito em pedaços.

Esta vingança acalmou algum tanto a populaça que por fim se dispersou i chegada de tropa*. O Ministro persa acha-se actualmente no acampa- , mento de Babri-Pacbá, o seu libertador, porque é indubitável que sem os seus esforços teria pé- , recido. Em quanto á origem do furor do povo, " diz-se que o alboroto foi concertado entre o dono-do palácio e os mullahs , que não podendo tolerar que habitasse no seu bairro o Ministro píf- -sã, lançaram mão deste meio para se desenhara- ; çarem delle ^ e até se ajunta que um icnan turco havia cansado com um páo graves cgnliíxòes BCK menino, havendo-se prestado sua mãi a tão indigna inlnga, seduzida com uma promessa de uasa recompensa' Todos censurara a conducta do Pa> cbá Essad, cuja cobardia e imprevisão tem sido causa destas horríveis scenas : não se lhe tinha occultado que reinava agilação no povo , c cora-tudo não tomou providencia alguma pnra evitar as desordens , como aconteceu no tempo do seu antecessor Kiamil-Pacbá. Acredita-se que Essad-Pachá será demillido c substituído por Bahri-Pa- : chá . o seu valor e inteireza o tornam digno de governar um pachahto tão turbulento como o de Erzeroum. Por ora tudo está Iranquillo , e é d£ esperar que quando os principaes promovedoret do motim forem castigados severamente , e que urn Governador mais capaz succeda ao que temos , não tornarão a renovar-se similhantes scenas. (Debate,} ,

- Circulou uma noticia importante no Rio Janeiro. Dizia-se que os Governos de Fraoça e Inglaterra Unhara consentido em admittir a posição feita pela General Rosas , e transmUtidâ por Mr. de Marenil, de regular amigavelmente a questão entre as republicas oriental e argentina.

SUISSA. Zunicn , 19 de Ágostn

TBM SE sentido três tremores de terra n0 de Vaud ao amanhecer do dia 17 do _

te. Os sacudimenlos produziram uma com moção bastante forte para desarranjar os moveis, e 4Sf*Z ribar os vasos de flores. Ó iremor de terra fijfí ainda mais violento em Morges e em Jverdífflí;x Sobre tudo neste ultimo ponta, o segaado dímenlo , que foi ás sete horas e quarenta * co m i ti u Los da manhã, derribou chaminés chou as paredes, uma parte do muro era frente do armazém do sal ficou arruinado,!

As arvoícs se agitavam como impellidas um vento forte, não obstante estar o tempo no i os sinos tocaram por si * e algumas e animaes cahiram par lerrat Isto fez c/rm que ld*' da a população s, i biss& logo para aá rttaA, A íi*: recção que parece seguiu a ô&cílaçiõ^ f 4 de Lcs-te para Oeste. - "

Netivchatel, 10 á* Agasto. -*? Se ajgaina Vez o, posso cantão, côUbcaila ha trinta e jtoos anrtoá sub q proleeçfa da prijsâia , Ufe a tjeíessídadê_ bom ditar _a porieio. í*«pafeâ4 em qqe «A