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to uma irregularidade commettida pelo Governo, da qual ninguém o pode salvar. Que o Sr. Ministro das Obras publicas havia dito que a Companhia tinha pedido licença para-fazer o serviço das malas-postas antes de ser approvado o contra e to, sem que por isso tivesse direito a indem-nição alguma se o contracto não fosse approvado pelas Cortes. O nobre orador diz que isto lbe faz lembrar uns versos de Nicoláo Tolentíao.

O nobre orador deseja o progresso, mas não um progresso de retrocesso.

O Sr. Conde de Thomar disse, que reconhecia que o Governo effectivamente estava authorisado pelo orçamento a melhorar o serviço dos correios, eomo o linha começado a fazer o Sr. Visconde de Almeida Garrett; mas a infracção da Carta estava em se ler dado á execução este contracto antes de ser presente ao corpo legislativo.

Que o Sr. Ministro dissera, que, ae o contracto não for approvado, a Companhia não tem direito a exigir indemnisação alguma ; mas sabido que isto agora não pôde deixar de ir por diante, o que acontecerá é, que esta lei fica com effeito retroactivo, por isso meimo que se paga em. virtude da estipulação estabelecida no mesmo contracto (segundo parece).

Em quanto á estrada, estava persuadido de que de uma e de outra parte ha exaggeraçâo (apoiados), pois que ella nem está tão boa como diz o Sr. Ministro, nem tão má como diz o Sr. Marques de Vallada; entretanto não podia deixar de louvar o Sr. Ministro das Obras publicas em quanto S. Ex.s applica os seus cuidados a uma estrada, que o orador também tinha tanto a peito; pois é certo, que no seu tempo já para alli se applicaram grandes sommas, e, aegundo os relatórios do Inspector das obras publicas,, parece que bastante ge adiantou então; de modo, que o que se torna necessário é, que haja perseverança para concluir todos esses trabalhos, e porque o orador mui sinceramente assim o deseja, não quer escolher este objecto para meio de fazeF opposição ao Governo.

O Sr. Miniitro das Obras Publiéas deelareu, qu» no caso do contracto ser approvado o Governo não fica obrigado a dar indemnisação alguma, porque dando hoje á Companhia 43^000 réis por dia, não foi em consequência do eontraeto de que se traeta, mas em virtude de outra convenção que podia fazer, por isso que o Governo está aotboriiado ptra regular e melhorar o serviço dos eorreios, havendo para isso um credito sop-plementar no orçamento, e se a quantia de 43$ réis, que tem um aagmento muito diminuto em comparação eom a despeza que dantes se fazia com *quelle serviço das posta» ,do Alemtejo, é igual á que se acha no contracto, é isso uma «eincidencia que le deu, e de que não tem enlpa nenhuma.

Coneorda eom oqueaeaba de dizer o Sr. Conde de Thomar, relativamente á estrada; mas o nobre Ministro não disse que ella estava boa, ©contra a negativa de um digno Par tem a sua affir-nativa, que pelo menos vale tanto eomo a negativa de S. Ex.*; em segundo logar tem a experiência ; e em terceiro o testimunho de dous di-gnoi Pares que estão presentes, e que não sãe suspeitos a S. Ex.' (O Sr. Barão dê Porto fo Mos pede a palavra). Não se pôde dizer que a estrada eiteja muito má nem muito boa ; mas o que não se pode admittir éque te diga, que está em tal estado que haja risco de se correr na diligencia. Póde-se andar por ella no verão e não se pode no invorno. (O Sr. Marque» ãe Vallada —-Ah!)

O nobre Ministro declarou, que aquella reflexão era muito importante, se o Governo não tivesse á sua disposição por uns poucos de mezes, aa sommas necessárias, e a gente precisa para preparar as cousas até ao inverno.

Que visse o digno Par, se o Governo tem eu não procurado, dentro e fora do paiz, alcançar gente que adiante os trabalhos, de sorte que no lempo que decorre até que comecem as chuvas esUja a estrada-em estado de se transitar, não pele eaminho provisório que agora se fez, mas aim pelo caminho definitivo, Por exemplo, a primeira interrupção que havia era a das Vendas das Silveiras, que deve ficar prompta.em poucos dias ; depois resta outra passagem de Ferrugens, e eis os pontoa que é necessário ligar; portanto não sabe para que se argumenta com o que ainda se nao pôde saber se ha razão senão daqui a uns poueoa de mexes. O digno Par deve saber, que /aende aa agoas fazem mal é nos trabalhos provi-sorioa, que pela seu natweta não teia a eonai»-tencia, maa é certo que na estrada deflnitivi ae está trabalhando eom aetividade, e não Um razões para deixar de eaperar, qoe se conelua até ae tempe de virem as ehnvaí, e entretanto não ha agora risco algam. (O Sr. Marques dê Vali aia — Só se fér alguma trovoada). O nobre Mioiitro exelamou:—Pois o digoo Par também quer qae ea acautele as trovoadas? (Riso), Isso não está noa limites do executivo, nem do legislativo $em offentm da Carta!

O Sr. Visconde ãe Podentes — Mando para a Mesa estes pareceres de commissões n.f< 130, 131, 132 sobre as proposições n." 112, 119 e 121 da tâmara dos Srs. Deputados.

O Sr. Prmdente — Mmúim-se imprimir. A ordem do dia para amanhã é a continuação da de hoje, Esta levantada a sessão.

Eram quasi seis horas.

*£«fdo, diglioJ7a7e7prese7tes nesta sessão.

e de Vallada; Arcebispo de Palmyra* Vwi i*' Alcáçovas, do BomUnf, d * Vo^^XTatll

^V^r dV?mty' ^SeddeS°an Mana, e de lhomar; Viscondes de Alces de Al meida Garrett, de Balsemão, de BenVazil de Castro, de Fonte Arcada, de Fornos de Algodrés de Laborim, de Ovar, e de Podentes; Barões de Fraueos, de Pernes, « de Porto de Moz; Pereira