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Nunca tal se pensou, ate qae o Thesoaro se lembrou de fazer aqaellas celebres inslrueções, para q»e as carnes seeeas, preparadas «salgadas, fossam incluídas no Iribnlo que pagavam as carnes verdes.

Ora eu pergunto, se umas rastrucções feitas peloThfjouro, para a arrematação do real d'igoa, podiam destruir UríDÍnantestiíâposiçõ»'S de Lei?... No entanto Tenham m3Ís alguns rios para oThe-sonro, e não nos importemos coco o qae as Leis dispõem :

Eu, Sr. Presidente, parece-me que tenho dito quanto é sufficiente para demonstrar os inconve-nientes deste tributo que se pertende ir lançar síbre a meão portogueza ; mas antes de concluir sempre dire;, que nada mais me admira do que ver assignsdos neste parecer membros das díver-Bas parcialidídeí políticas, isto é, dignos Pares que aptnm a actual Administração, e dignos Pares que lhe Uietn toda a guerra, mas quando se tracla lie saci-ar dinheiro das algibeira? do povo unem-se todos para esse GmL.. (O Sr. Aguiar — É preciso muita paciência para se ouvir tal). Pois tenha paciemía, porque eu tenho todo o direito em expender aqui as minhas idéas e opiniões sobre qualquer objecto que é submeltido á discussão.

Repito, a conclusão que eu tiro do que vejo é que quando se Lracta de tirar dinheiro ao povo juntam.-se logu todos — direita e esquerda. (O Sr. Aguiar—Eu não tive parte jht parecer, mas realmente não se pôde soffrer similhante cousa). Bu creio que me é permittido expender francamente aqui a minha opinião, uma vez que o faca debaixo ri*» tidas as formulas delicadas. (O Sr. Aguiar —"São é má delicadeza dizer—que se unem todos os Pares para tirarem o dinheiro das algibeiras ao povo....) Sim, Sr y poij lançar tributos, não é o mesmo que tirar o dinheiro das algibeiras ao povo?... Creio que sim; e não ha duvida nenhuma que 03 membros desta Camará, pertencentes aos diversos partidos políticos que se guerreara, para lançir ao povo um tributo. (O Sr. Aguiar— Poi? se se uniram é mais um argu mento a favor do projecto). Pois votem por elte, -, decidam como quizerem, porque a minha obrigação nesta Gamara é combater tudo aquilk» que eu julgo ser contraiio ao bem do meu paiz, embora este meu pn ceder não agrada a alguém, porque o meu fim não é vir para aqui agradar a esta ou áquella pessoa, o meu fim é,tpromover quanto em mios couber, que ao meu paiz venha a maior utilidade e prosperidade, e não me importa mais nada. O facto, porém, é que, cem honrosas excepções, a opposição qae faz a direita desta Camará nao é opp sição de princípios, porque se fosse opposição de princípios não se havia de unir á maioria para votar uma similhante medida '

O Sr. Presidente — Eu peço ao digno Par que não use dessas expressões.

O Sr. Aguiar — E eu o que peço é que V. Em.* chame o digno Par á ordem.

O orador—V. Em." chama-me á ordem, então tenho que defender-me.

O Sr. Presidente — Eu o que disse foi que não usasse de Ia es expressões, porque essas expressões pareciam de certo modo lançar algum desaire sobre as intenções dos dignos Pares, membros da coDimissão.

O orador—Se soa chamado á ordem, tenho direito a defender-me (O Sr. Ferrão — Ninguém o chamou á ordem).

O Sr. Presidente—Eu já disse que pedira unicamente ao digno Par, qae não usasse das expressões de que estava usando, porque alguns dignos Pares se julgavam por ellas injuriadas.

O orador—Eu não pertendo injuriar ninguém, o que fiz foi tirar uma conclusão de certos factos que vejo ; pode ser que tenha uma opinião errada a esse respeito, mas o que posso asseverar é que não pertendi injuriar ninguém : pois pertênderia eu injuriar alguém, quando disse qae todos os dignos Pares se uniram para lançar um tributo sobre a nação? Ninguém o dirá, porque não ha aqui tal injuria, e se a ha não é minha.

Eu, Sr. Presidente, o que desejo é que esta nação, quando pague tributos, pague aquelles que são menos onerosos, e mais fáceis de se co-biar; e que o po*o, já que paga, ao menos tenha a certeza de que o que paga vâi entrar no The-souro. Além de que eu \ejo que este tributo só vai carregar o pobre, porque o rico e abastado, que pôde crear o sen porco, e preparar depois a carne, está a coberto do imposto, que só é pago por aquelle que, tendo apenas com que comprar um ou meio arrátel de carne, tem de ir ás lojas, sujeitando-se aísim ao imposto do direito de consumo, e ao do real de agoa; por conseguinte é a classe pobre e necessitada, e que menos pode pagar, que vai earregar com este novo tributo.

Sr. Presidente, tenho demasiado occupado o tempo á Camará, raag eu espero que elia me releve, atteata a importância do objecto, sobre o qual não me era possível deixar de duer algumas palavras; não tenho, porém, agora mais nada a dizer: votem como quiierem, porque eu deeiaro que rejeito o projecto.

O Sr. Ministro da Fazenda não esmerava que o projecto de lei, que se discute, fosse objecto de tantas e tamanhas reflexões, nem que sendo de si tao innocente, excitasse tanta impugnação, e a indignação que viu em alguns dignos Pares. Não lhe pertence appreciar as reflexões que SS. Ex.M íízeram, em relação aos signatários do pareeer da commissao, nem os motivos que os deíermioam ms suas porções políticas, pois crè que «sei motivos «o sempre os mais honrosos, e apenas diz que, das reflexões dos dignos Pares, relativas a un.ao dos dignes Pares de todos os lado, p»ra aprovarem =0 projeeto qUB w discute, não *e pode tirar outra conclusão que não Beja muito favorável ao mestria pnjeeto; porque, se muitos ilkistres cavalheiros, pertencentes Í4 divarsas par-eialidades políticas adesta Camará, e tendo, por differentes vezes, eoftiíâtido diversos projectos

aqui discutidos, agora se unem para apoiarem e defenderem este projecto, é porque estão convea* eidos da sua conveniência e utilidade: e*te «eu procedimento não póie de mod» alguga ler censurado, nem merecedor de reprovação; ao contra^ rio, aquelíes cavalheiros iateadeffâia qtte, tra-etaotio-se de nm objecto importante, e jde governação publica, não deviam iàierneile intervir as suas opiniões políticas (iupoiados,^ ;% í

O Sr. Ministro passa de leve »bre as reflexões. de chi mica orgânica, e de phfsiolegia «ttimuV com que um digno Par ornou uma boa parte d« ,seu discurso, porque confessa ingenuamente aso» incapacidade para poder chega* á altura d*jSGÍen cia com que se eseadou o dígao Par. f) Sc, Ministro confessa até que teve a incúria de não encarar o projecto debaixo deste ponto de *viâ% desconhecendo a infiueaeia que a gordura ijavía de exercer no* actas da respiração; mas á fklta de conhecimentos para responder, offerepe-se a si próprio {que é de uma construeeão pouco gordurosa, e não se alimenta com essas substancias gordas, a que o d%no Par se referiu), como resposta viva, porque, a-peztr de saa magreia, ies-pira optimamente (O Sr.Tneonâe de Fonte Arcada —Mas come aasucaf e pão/e bebe vinho?} Q Srl Ministro — Mas falta-me à tal gordura (O Sr. Visconde de Fonte Arcada^—Peço ã palavra. « ea responderei). @ Sr. Ministro—Eu não pertendo excitar a indignação do digno Par... (§ Sr. Visconde de Fonte Arcada—Tíão me indigno 1 sefâlfo de certo modo, é isso desvido ao meji génio, que ainda não está domado pela idade). O Sr* $finis-tro — Eu, respondendo ao digno Par, não pertendo levar a mal as suas reflexões. Ao contrario o que quis fai, mostrando ao mesmo tempo, a mi-nha incapacidade para lhe responder nessa parte, offerecer-me eu próprio, como documento vivo e demonstrativo 4® que aa gorduras não ma indispensáveis ao3 actos de respiração,,.. *

O Sr. Visconãe de Fênte Ârcaêa—»Se V. Es.* me dá licença, explÍ€ir*-me-Bei. • - "

O Sr. Ministro-~»Com muito gosto.:

O Sr. Visconde ie fonte Ar^atía *•— Eu n|o disse que a gordura do indivíduo erarnesíf caso indispensável aos actoa da 84% r^pifaeãof o que* eu disse foi que ai gorduras teem certos píiniipios que são indispensáveis para estes actos, e nisto não fiz mais do qae tirar a conclusão das razoes que um habilissimo chimico expendeu n'uma sua obra a que me referi, e que eu aqui tenho presente, porque em fim persuado«me qoe tenho todo o direito da recorrer aos livros de sciencia quando julgue que isso seja necessário para combater qualquer medida que intenda não ser útil ao meu p*íz.

O Sr. Ministro da Fazenda não contesta ao digno Par o seu direito, lastima apenas não se achar habilitado para responder como convinha sobre assumpto tão delicado como este, e tão scientifi-co; mas a culpa foi toda sua (e delia toma toda a responsabilidade) por não ler estudado o projecto debaixo desse ponto devifta—de chimica orgânica, e pbpiologia aoiaaaU

Deixando porém 4e patte reste e^isodi^ &mim como as considerações do digno Par, sobre a independência da Bélgica ser devida ao tributo na matança dos porcos, aque elle Sr. Ministro ignorava completamente, e tanto que julgava que tinham sido 05 razõss políticas, e as necessidades religiesas, e a uma certa influencia derivada da revolução de França, que tinham produzido aquelle acontecimento: que deixando isso de parte observa ao mesmo digno Par, e mais particularmente ao Sr. Visconde de Lsborím, o qual tra-ctou a matéria mais restrictamente ao ponto que se discute — que S. Ex." laboram n'um equivoco.

Priaieiramente parece que S\ Ex.OT julgam, e consideram, qae esta lei vai dar interpretação au-thentici á legislação existente sobre o reald'agoa ; e não é esse o pensamento do Governo, nem o fim da lei: a legislação que existe até hoje sobre o real d'agoa tem; sido intendida diversamente por differeates Tribunaes da reino, e por differentes Juizes de primeira instancia; foi essa diferença de opiniões que motivou a apresentação do projecto, para regular de ama maneira definitiva o direito sobre este ponto daqui para u futuro, sem attenção nenhuma no passado.

Se o projecto passar conforme foi apresentado, as questões que teem existido, e que por ventara existam peadent?s em quaisquer instancias de Tri-bunaes dj remo, hão-de ser resolvidas por esses Tis não ê pensamento do Governo, ou ào projecto, dar-lhe um effeiie, qae de qualquer moda se possa julgar retroactivo* . -

Também observa que o imposto de que se tra-cta não é um imposto novo, foi estabelecido, como disse o Sr. Visconde de Laborim, pelo Alvará de 23 de Janeiro de Í6Í3. E« virtude desse Alvará foi cobrado por longos annoa o real d^gea, não só das carnes verdes, mas das secas, fumadas, oupjr qualquer modo preparadas; além desse Alvará ha a resolução tomada, crê que em 1664, aas Cortes antigas, em virtude da qual se fez o regimento dos usuaes, pelo qual não admitie duvida de que as carnes secas, salgadas, fumadas, ou de qualquer medo preparadas, são com-prehendidas no imposto edmo eram as verd&s*; e o digno Par qae se referia ao Decreto da Dietas dura de 11 d« Setembro de 185â certamente não reflectiu qae somente se referia aoi concelhos d« Belém e dos (Mtvaei, e oão a toios es eoncèlèpj á*\ reino | não sa alterou a legislação do ieaj d'agoa sobre os concelho» qae existiam nessa.Âpf-ca, além 4aqa«lles éoisj o que passou a dtaionji-trar pelts disposições a qu& âfoeíle Rèerete íçh§*í feria, já eotn r&laçlo a kítbm, já ícom *©s &9$$t, concelhos que^e Lisb» se de»%CAr«m| e á &$$$.¦: \ fornaaeío da alfândega #bamt4# àm Sete-eaíâ^ií alfândega Municipal, estabeleíátoento dos#jr®# que de?km.;set p*§os;, ejtc. cftj»n4o^ll|es, &$§$&• va a deji-owiniiçfts %s m%l #'-a§o*»* . -^r«--.,

% cf digno PàT disser, que a rèia&eão detse ;Be^e^ esií algum tanto confusa, q»%senio pó-da ínteniçr s» o real d'ag.>a deve ser ,©Ago pelas carnes lleâs, Salgadas, fumadas, eu preparadas de ifuaiàpi^r ífflofo, ou só das verde3; coscordâFá cam; «*dJjfttô íPi»r%-eonai já o disse n'ouir» 06€â-sifo«eftiGja.ailiTal, confessando — que a redi^flo .jiio, M bisltnáercitrt* m%&10 pensamento foi #§*¦ j le**-f^s-F dpm iqUe se apfcris#e esse ioiposto, ©Or ' m*Welèràvá>iô4oíeal.4^%S.":Meêmo nas leis j •s*Ííur -d-fs pirites acontecef^l^ff t-veies ir-uma j expressão metnas eabida, q«t'%|^^f-0j]iv.eoiente J reformar, por isso não duvíáf 0 Sr-, Ministro con i fessar tamb&ai, que aquells fedseção não está I boa 1 mas esáa má jedaceao» intendida restrictamente, e quando se quizesse fazer obra por elia, era $& para;o* çonceíh-js de Belém e dos Oltvaes, e não para os mais cancelhas do rejpo, porqtte aqaelle Dacfeío qaix modificar a 3egi#ição anterior sobre o real d'agoa. *

A/lei de 21 de Novembro de4844, que regulou o freai d'agaa, fera lambem uma redacção, qus a alguém pareceu obscura, e?f0i pelas duvidas que se suscitaram a esse respeito, qoe o governo d'essa époea mandou ouvir os procHieadores fiscaes e estações competentes» segUindo-se^as instrucções, que manSaram que sei#l)mpFeheni||sem carnes sèccas e salgadas, coara anjteriormentei intendendo-se assim que erâ essa e pensa^nto da lei O Tribunal do Thasonro tend# qòf|I#í como disse, os procuradores Oseaes, intejDdfiB a iei desta maneira, o easariateiíigenciè t»mtiqB*si sempre, ou na maior parte dos casos^-sido a^im ob|erfada.

(M*$rw 'o-Sr. ^to#í# ãa^^ino.)

Observou mais o nobre Ministro, que alguma-» sentençaè qjcielfin havido ©pal^a as representações dos arreojataales, não fnjpH#m a regra geral, que peia mt|« ptrie^ai f^^ tem dado o resultado contrario »ein sj|ní§|if*& 4f próprio Poder Ju-diclaj. M«&, ©fí t**hj^ #*jlvido deste, ou da-quell* naõdf, #pat #e(ã|sas deciões do-< Tribunaas, as Cortes estão na seu direito de legià-lar agora de novo. «^Teja |fl srgument) se podi.» adduzif, §orr|tte o P&##r Judicial só julgi conforme as'leij qBf «sisb^u -*

Referindo-fe ao djffto Pir o Sr. Visconde de Laborím, que çá|pon a ttlençio da Camará sobre o pagamento, qftt fe^vai. exigir em Lisboa, do direito d» #on|«Ufio,.-ài, real d^agua, e fez graves ponderações?, snppondô q«e #e hão de exigir ambos os trii)a|ipi observoo qjae S. Ex a labora n*um ©quífocfi q^e em. liistoa ha o direito de consumo, mas-não o deretlíTagaa, qoe se acha incluído naquelle pela pauta da Alfândega Municipal, e ds*art6 que os géneros qae alíi pagam o direito de consumo, não são obrigados a pagar mais nada: e nem íQféaI4*âgua, como o digno Par sabe, se arremata em^isboa, porque está compfehendido BOiitrwta dfe consumo, e este paga-se só nina v^^QttejlL flsi*, como habilissiajo jurisconsulto, jqiie j£~ §<_ que='que' de='de' e='e' quexrombejroesfíie='quexrombejroesfíie' positiva='positiva' uma='uma' observa='observa' real='real' mais='mais' o='o' bam='bam' tàli='tàli' pague='pague' icj='icj' se='se' mlulio='mlulio' dagua='dagua' ha='ha' oi='oi' tem='tem' tag0:_='vea:_' xmlns:tag0='urn:x-prefix:vea'>s#ff*4o fioãMãnleaiente, ha de continuar a #er «obâervada» porque não é derogad.i por este projector ecooa.istotresponde também o Sr» Ministro,ás ob##rvfçõies feitas pelo Sr. Visconde de Fonte Areada,, qjaanlq disse, a respeiti das carnes ensaecadas, fusiadas, e preparadas, do Aléifitejo, qm pagjivwn, 4uas, três, e mais» vexes (O Sr. Fw^nie é§ "$mt$ Arca ia — Podia.; Ma^ nãapódej, porque lia lei e?a contrario; (O Sr. Visconde de Fmte Arcada — S--a fhealisação?,..j ha lei p»ci#a que dja—^ue^inão se pague mais de uma vez o real d?ffgaa, poc consequência não é preciso tornai^» a dr^er, « como essa lei se tem ohservado, e o projecto a não revoga, não ha razão para elle ser fjimlwtido, dizendo-se que sehã&de jrag?ar dua% tr#ff qiiatro, ecinco vezes... Qae por isto v4 o ^gm^^Mt *lae perderam toda a importancia-as suas^ohsefUtéões, que aliás poderiam mover o animo da Gamara, se fossem feitas sobre base* exactas?/^ Sr* Visconde de Fonte , Ârcaia — Hi 41ma J5â&alisação horrível 1...). Não se paga senão «jaave^ie&te íínposto, que é arre-matadOí Podia se administrar, e algumas vezes, p*r excepção, se tem aáminifteado, mas nem por se arrematar ha essa;infracção da Carta, e eise* terrores de oppressão, que são uma belleza d<_ rhetorica='rhetorica' _4='_4' comqae='comqae' o='o'>igm[ T?Af costuma enrama-lhe ta r os seus discurso^, paf€o# tornar mais agradáveis &o& seas ouvintes.; jNíSo tu nada disso. . . (O Sr. Visconde de Fotêe Amada—Mas vão a proprk casa.) A casa é a do homem que venie• (O Sr. Visconde êe Fonte érm&a —Veja o pro jecto.) O Sr. Bíinisteo v*i lêr o projecto, declarando qae o commeatafá de outra maaeira. [O Sr, Visconde ãe Fonte Àre&ãa — Isso está claro.' Ei«-aqui o que èh o projeslo f leu). Que faça fro-fissão demnia. (O Sr. ViseQné&de Fonte Arcada — Não está explicado.) í>-a legislação actual; pois se o homem vende na casa oade mora, não ha de por issfí estar jcampreheniido na ngra?! Então assim todos diadema tek{apoiados)'. Vende ondf mo>a, isto é,-onde está com a saa mulher e com os. £eus4 filhos ; embora, é d# mesmo modo uma cisa de venda {apoiaioi). ^qeria então o digao Par que ninfuem pagaise (® Sr. Visconde de fonte Àrcaàa^—EõiO é assim*)? Pois esse é qtis seria opesultado, eealão «qaeera u ie.il d',iguad, se ©hepise ites%© f proèuiir es^s timI, que talvez não1, , . Q âàgno Par ignora pof f»at#Fa a legislação Agente sobre vtre|oa?Mio éée^ier, c comluJo, chama a íssa invadir a ca#a ê^^Md^ l: qu«od« * lei aulherisa es^i vMtitsJWuiío rxp e;*amente, pelo que^é jt?i#eiite q«e se Bfo púi«'- fihwmp lhe1 invadir a cait 4® wdftdltoí: Aml* '" ¦' hl n1"'10 tenjpoíaftti ^«l^i^èotiiiOíiwf» suspeita de c*i tirem nNimaíííiasa, fazendas dô c»nlrabAUíin, a ae-tboc4d*d

Alcmtéjo em sorviço publico, não se nmidsit fa« zer o varoj<_ a='a' aliás='aliás' esla='esla' qup='qup'>a authorisadô, por prpr-iientes do l'hesorjro, pela opinião dos proea-n l.>r'>s liscAas, e sob'etudo peia disposição da lei.

Díos nus liire de estabelecer o precedente, de qn > cii.i um ten m sua ca«a una asyto ín?iola> \cl p.]r.i in^lter to-lo <_ qajjer='qajjer' _1='_1' qae='qae' apâ1lo-i='apâ1lo-i' o='o' _.='_.' ontrabanli='ontrabanli'>'Í£•!) eil-í nesta lei;. Eita lei não ó nora. ox-ruln-se, neoi pó'i^ deitar de se execoUr, sob ;i.m ile ilir pr.it-'C«;ã'» »¦) conr;ib?n.1isU, coalra o r.iDim roio IiciIj. Vo'u o digno Par que Tem sustenta-" o pnncipi.) da boa economia publica, qu'T

O Sr. ôiiai«ír(j insiste, em que eUe priaeipio não póie deiiur iii> ir na lei, porque não é ama matéria nova, nem (>óie mírinçir a Carla constitucional.

V vista do qua tem dito. inlen.ie o Sr. Ministro que lambem não púJein ler liigar as objervaçõea que í-i o disoo Par, o Sr. Vi»curile de Labjrim, subre a cubica dos arrematantes quí v.ii ser 8a-liada. Elles \ão arrematar conforme a praça der, c segundo as disposições da lei; mas como não ha pagamento de*te Iribnlo mais do qn« uma vez, o caso dos arremttiiites G -.a o mesmo, e a cubica, se alguém a tini, não pôde ficar saciada com cila presa, que uno é cousa aeuhuioa. Pareceu tio n< bre orador, que o digno Par, o Sr. Visconde d' Finie Àrcaia, n'uma urada do seu discurso, suhre o tributo indirecti, o linha combatido (O Sr. Visconie de Fonl? Arcada—»O excesso do tributo indirect')). O digno Par pronincja-se contra o tribal» in It recto, o elle'Sr. Ministro queria re^Mar essa opinião f O Sr. Visconde de Fonte Ar-cadi — O exc-ss ; Contra todos os excessos dos pron.inc. âiQiis nój eai primeiro lugar, e depois «obre o de qualquer Iribut"; nas, não sendo c.,so de excesso, pronuocia-se o digno Par contra o tributo in.iircclo? Era essa a opioião contra o tributo indirecto, que elh orador queria registrar; (O Sr. Visconde de Fonte Arcada— Eu me explicarei). S. lix.* póie esplicar-se como qai-zor.

À3 observações para ombiler o projecto ver-'aram, notou o Sr. Ministro, tanto sobre a appii-( .iça > do impost), como sobre as alterações do pnncip-o da Carta conslilucioaal, que garante a inviolabilidAde da casa do cidadão, e ainda sobre os vexames: qae as duas primeiras flcaoa res* pondnlas; o por isso crê que a Camará, era quanto não houvT rjyujs ihjií fortes, não duTid.»rá cmorJar com a iIlustre commissao de fazenda, approvando osle projecto (apoiados).

(Quanto aos \cxames, não julga que deste projecto possam resultar ás classes pobres: mas se se quer por uma extensão caprichosa chamar vexame ao cuidado que tem tudo o arrematante de cob ar os impostos ; concorda o Sr. Ministro que htj ¦. esse ciid-Hn d4 parle d.s arrematantes, e me-iino n.lo duvida que não sej,i muito agradável esse cuidado, mas não s-ibe o modo como se poderá (Vilar, e para isso é que se estabelecem as regras íiscaes. Não cre que esLe projjct-) \á sobrecarregar as classes miseráveis, porque naquel-las cnsas aonde tem jantado algumas veaes, e qaa na» são das menos abastadas, vè que os geueros de que usam, são mesmo os que vem mencionados neste projecto, como presuntos, paios, e tooei-nh 1, a que fossem abolidos todos os imp.felosj (O Sr. Visconde de Fonte Ateada — Isso uão é possível) (O Sr. S&iaistro — É ii.50 mpsmo; não c possível). A respeito de desejos peço mé3sas ao digno Par, roas uós não poJcmos s>iti.ifazer esses desejos, que estiro de encontro ás necessidades do lotado. Aqui não é om imposto novo que se tracla de crear; é um iffl-poiio que su tem cobrado em quasi Ioda 2 parte do reino som ruludancia nenhuma, e apenas tem ha\ido alg'irads duvidas ; c e*tas é que se preleo-ilem remover p r umi legisldção fixa, de modo que não se Ih3 dr outra inlerpretíçã», fienão a ilo espirilo do legislador, e que esta se declare na lei (apmadw). líslc <_ com='com' que='que' duiia3.='duiia3.' alguma='alguma' e='e' il-iii='il-iii' do='do' pensamento='pensamento' tag1:_='porqu:_' dito='dito' o='o' p='p' elia='elia' lei='lei' là='là' para='para' apenas='apenas' agira='agira' sim='sim' fatiro='fatiro' da='da' regula='regula' go-urno='go-urno' xmlns:tag1='urn:x-prefix:porqu'>

Conolue o Sr. Ministro di/.enio, que lhe parece que as objerrações feitas por S. Ex.* fliara rpspnnJidis; mis que si algum digno Par tomar a palavra suuro este objeclo, responderá ás suas relle\ues comi) poder (apoiados),

O Sr. Visconde de Cnttro — Sr. PVesiiente, ea não Unha iseiiiJo a palavra para defender «te pmjpcl», porque leo.lo-a já paditjo o digno Ministro di Kasendí, era claro que S Bx.* <_ citamissão='citamissão' que='que' navia='navia' neeeasijade.='neeeasijade.' de='de' motivo='motivo' aos='aos' ess.i='ess.i' membros='membros' muito='muito' obri-iu='obri-iu' defjnder='defjnder' qae='qae' ascensoras='ascensoras' parecer='parecer' oão='oão' so='so' reliio='reliio' modo='modo' _='_' palavra='palavra' á='á' pedir='pedir' a='a' re.iigin='re.iigin' foram='foram' e='e' m='m' o='o' p='p' deixasse='deixasse' commissao='commissao' ducute.='ducute.' frit.s='frit.s' moino='moino' da='da'>

Di"3e-íie qae a cobhdissjo linha sida precipitada - itisse-seque *Uà oi»1-» tinha examina Jo opro-

jecl * disse-*0 at^ ^'ll> ^à Qeai v|jl° ^a^a aS condições do Thefutiru; e dizendo se isto auiUS vetes "e de diversas f rraas, nem assim mesmo fui abalad > para uodjr a palavra : enJretaDÍ0 quando 5. avançou qn^ esla opposição oão tioba principius. quando o digno Par, sinl»i dirigi'1-'51* a S lis.', úiíse que esta ojiposição, qn* ie s\°'

ri|»i-n. lutpnii que filiaria ao meu dfiwr s« peli.»e a V. lí.n." licença nara «%^nI!.%,;er. nos mnji cuile^s repellír uma suaiiwo" ass« cão { ajioia^1 s ,1. . L