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e deputado da nação portugueza, morador na rua dos Poyaes de S. Bento, n.° 12, 2.° andar.

Conde de Paraty, proprietario e par do reino, morador na rua do Sacramento á Lapa, n.° 4. =Annibal A. Martins.

Nota de assentamentos extrahida de fl. 173 do livro mestre A e 138 do livro mestre B dos officiaes da marinha militar com respeito ao official abaixo mencionado.

José Bento Ferreira de Almeida, filho de Manuel Joaquim de Almeida Junior, natural de Faro, idade ao assentar praça vinte annos.

Assentamento de praça e promoções. — Aspirante extraordinario em 20 de maio de 1867; aspirante do quadro em 29 de julho de 1867; aspirante com o vencimento mensal de 12$000 réis em 27 de junho de 1868; guarda marinha em 2 de outubro de 1869; segundo tenente em 28 de outubro de 1873; primeiro tenente com clausula em 2 de dezembro de 1879; primeiro tenente sem clausula em 23 de dezembro de 1879; primeiro tenente supranumerario em 8 de novembro de 1880 e primeiro tenente do quadro em 9 de novembro de 1880.

Serviço no mar e em terra. — Começou a embarcar em 12 de julho de 1869 na fragata D. Fernando; passou em 20 de outubro do mesmo anno á corveta Estephania, na qual fez uma commissão a fim de assistir á inauguração do canal de Suez, commissão que durou onze dias; em 8 do mez seguinte passou d’este navio á corveta Infante D. Henrique, da qual desembarcou em 11 de dezembro do mesmo anno, a fim de gosar licença da junta de saude naval que terminou a 9 de fevereiro de 1870; em 9 do mez seguinte foi nomeado para a mesma corveta na qual fez duas commissões: uma conduzir o governador Amaral, de Angola para Moçambique, e outra para a estação naval de Angola; ali passou em 29 de junho de 1870 á canhoneira Guadiana; em 9 de agosto do mesmo anno ao brigue Pedro Nunes; em 17 de fevereiro de 1871 á canhoneira Guadiana; em 6 de junho seguinte á corveta Infante D. Henrique, e em 12 de outubro á escuna Napier, na qual estacionou em S. Thomé, e donde desembarcou em 5 de novembro do mesmo anno, a fim de gosar licença da junta da provincia de S. Thomé, a qual findou em 2 do mez seguinte, apresentando-se no dia seguinte ao commandante da estação naval de Angola vindo de S. Thomé por ter concluido a licença que estava gosando, sendo n’essa data nomeado para a corveta Infante D. Henrique na qual regressou a Lisboa em 7 de setembro de 1872, tendo durado estas duas commissões um anno, seis mezes e doze dias; em 23 do sobredito mez passou daquella corveta á fragata D. Fernando, da qual desembarcou em 11 do mez seguinte, seguindo viagem no dia immediato para Loanda no vapor Zaire para ir servir na sobredita estação, apresentando-se em 14 de novembro do mesmo anno a bordo da corveta Duque da Terceira, da qual passou em 26 de março de 1873 á canhoneira Rio Minho, e em 30 do mez seguinte á corveta D. João I, da qual desembarcou em 24 de junho seguinte a fim de regressar a Lisboa, onde se apresentou em 26 de agosto do mesmo anno a bordo dó vapor Bengo, commissão que durou sete mezes e onze dias. Em 26 deste mesmo mez foi nomeado para a fragata D. Fernando, da qual passou em 30 do mez seguinte á corveta Infante D. Henrique, na qual fez uma viagem a Tanger e exame para segundo tenente, commissão que durou treze dias, desembarcando em 4 de novembro seguinte. Em 21 deste mesmo mez foi nomeado para o vapor Lynce em serviço da fiscalisação na costa do Algarve, para onde seguiu viagem na mesma data, apresentando-se a bordo d’aquelle vapor a 29 do mesmo mez; em 13 de agosto de 1875 passou ao vapor Argus que se achava no mesmo serviço e do qual desembarcou em 29 de novembro de 1876, commissão esta que durou dois annos, dez mezes e sete dias, apresentando-se em 4 de dezembro de 1876, vindo de Faro. Em 26 de abril de 1877 foi mandado apresentar ao director geral do commercio e industria, no ministerio das obras publicas, para servir como membro da commissão central da exposição universal de París; em 22 de junho do mesmo anno apresentou-se por ter sido dispensado, da commissão em que se achava no ministerio das obras publicas. Em 25 do mesmo mez foi mandado apresentar na direcção geral de marinha, por ter sido requisitado para serviço no ministerio das obras publicas; em 22 de janeiro de 1878 apresentou-se com guia da direcção geral de marinha. Em 2 de setembro de 1878 foi nomeado para a corveta Sá da Bandeira, da qual desembarcou em 4 de outubro de 1879. Por decreto de 25 de novembro de 1879 foi nomeado governador do districto de Moçambique, e em 29 foi mandado apresentar na direcção geral de marinha, tomando posse do sobredito governo em l5 de janeiro de 1880, logar que exerceu até 16 de setembro do mesmo anno por ter sido d’elle exonerado por decreto de 1 de julho do referido anno. Era 1 de janeiro de 1881 foi nomeado vogal dos conselhos de guerra e exonerado em 17 de março do mesmo anno, sendo n’essa data nomeado para servir de instructor na fragata D. Fernando, logar onde se conservou até 25 de julho de 1881; em 26 do mesmo mez e anno foi nomeado para servir na canhoneira Tamega estacionada em Macau; apresentando-se n’aquella canhoneira no dia 8 de outubro do mesmo anno, ali passou ao transporte Africa, a fim de regressar a Lisboa, em 24 de janeiro de 1882, e tendo chegado em 29 de março seguinte, passou em 3 de abril do mesmo anno daquelle transporte á fragata D. Fernando a fim de ali servir como inatructor, da qual desembarcou em 6 de agosto de 1884. Em 23 de setembro de 1884 foi nomeado para embarcar na corveta Affonso de Albuquerque que se achava em construcção em Inglaterra, tendo embarcado neste mesmo dia no transporte África como addido e no qual seguiu viagem para aquella localidade em 1 de outubro do mesmo anno, passando ali á referida corveta em 14 deste mesmo mez e anno, regressando a Lisboa em 28 do referido mez e desembarcando em 4 do mez seguinte por ter sido nomeado vogal dos conselhos de guerra, logar que exerceu até 10 de fevereiro de 1885. Por portaria de 18 de fevereiro do, mesmo anno foi nomeado para vigiar o fabrico da corveta Duque da Terceira, e por portaria de 28 de outubro seguinte foi transferido de vigiar o fabrico da corveta Duque da Terceira para o da corveta Mindetto, commissão em que se conservou até 14 de abril de 1886, apresentando-se no dia seguinte. Por portaria de 23 de setembro de 1886 foi nomeado segundo commandante da escola de alumnos marinheiros do Porto, cargo de que tomou posse em 30 do mez seguinte.

Condecorações. — Cavalleiro da ordem militar de Christo. Ordem da armada n.° 22 de 1872. Medalhas militares de prata, da classe de comportamento exemplar e bons serviços. Ordens da armada n.° 21 de 1886 e n.° 6 de 1887.

Louvores. — Officio de 17 de junho de 1872 do governador, da provincia de Angola ao chefe da estação naval, louvando o segundo tenente José Bento Ferreira de Almeida, pela austeridade e digna conducta da força de marinheiros, que permaneceu em terra durante a ausencia da corveta Infante D. Henrique. Officio do commandante de caçadores n.° 3 ao commandante da sobredita corveta, louvando o guarda marinha Ferreira de Almeida, pelos mesmos motivos. Ordem n.° 51 á estação, louvando-o pela maneira por que desempenhou a commissão, commandando a força de marinhagem que, a requisição do governo geral desembarcou na noite de 8 de julho de 1872. Em ordem n.° 57 de 17 de junho de 1872, á estação naval de Angola, foi elogiado pelo respectivo commandante o capitai de fragata José Maria da Silva Basto, pelo rigoroso cumprimento dos seus deveres e exemplar procedimento, na qualidade de commandante da força de marinhagem des