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n.° 7, Lisboa; foi ajuramentada em fórma legal e aos costumes disse nada.

E perguntada ácerca da offensa corporal no superior, praticada pelo cirurgião mór do regimento de artilheria n.° 2, o sr. José de Azevedo Castello Branco, deputado da nação, no tenente coronel de cavallaria n.° 2, o sr. Antonio Maria Bivar de Sousa, disse que no dia 9 do corrente, das tres para as quatro horas da tarde, estando no corredor da camara dos senhores deputados da nação, viu que um individuo vestido á paizana conduzia duas senhoras para fóra do corredor,, que, chegado proximo do tenente coronel de cavallaria n.° 2, que tambem ali1 estava, viu elle, testemunha, que os dois trocaram algumas palavras, sendo as do paizano proferidas em tom desabrido e que este logo em seguida aggrediu na cara com bofetadas o sr. tenente coronel de cavallaria n.° 2; que elle, testemunha, se dirigiu rapidamente para o grupo em que se dava o conflicto e segurou o paizano por um braço para evitar a continuação das offensas, dizendo ao mesmo tempo para o sr. tenente coronel de cavallaria n.° 2, que então se achava tambem seguro por outras pessoas, que prendesse o aggressor. A isto respondeu o sr. tenente coronel de cavallaria n.° 2, que não era preciso prender pessoa alguma; e quando o aggressor, voltando-se, perguntou com modos desabridos ao sr. tenente coronel de cavallaria n.° 2 se mais alguma cousa queria delle, respondeu-lhe o sr. tenente coronel de cavallaria n.° 2 que apenas desejava saber o seu nome, porque o não conhecia. Então o aggressor declarou chamar-se José de Azevedo Castello Branco, nome que o sr. tenente coronel de cavallaria n.° 2 escreveu n’uma carteira. Disse tambem que nenhum dos militares que estavam presentes, nem qualquer auctoridade civil, perseguiu o aggressor para o prender em flagrante delicto, o que era facil; que logo depois soube, por ouvir dizer a muitas pessoas, que o sr. tenente coronel de cavallaria n.° 2 se chama Antonio Maria Bivar de Sousa, e que o aggressor é cirurgião mór de artilheria n.° 2, deputado da nação, e se chama José de Azevedo Castello Branco. Disse finalmente que o tenente coronel do regimento de cavallaria n.° 2, o sr. Antonio Maria Bivar de Sousa, estava fardado e desarmado, e o aggressor cirurgião mór do regimento de artilheria n.° 2, o sr. José de Azevedo Castello Branco, deputado da nação, estava em traje civil. E mais não disse; e lido o seu depoimento o achou conforme e ratificou e vae assignar no fim d’este auto.