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E como não houvesse, por agora, mais testemunhas a inquirir, nem outras investigações a ordenar, encerrei, por esta fórma a presente auto, o qual vae por ruim assignado e pelo escrivão, João Albino de Figueiredo Soares Serrão, capitão do regimento de cavallaria n.° 2, que o escreveu. = O official, José Honorato de Mendonça, major de cavallaria n.° 4 = 0 escrivão, João Albino de Figueiredo Soares Serrão, capitão de cavallaria n.° 2.

Continuação do corpo de delicto

Aos 10 dias do mez de maio de 1887, n’esta cidade de Lisboa e quartel general da primeira divisão militar, se continuou o corpo de delicto instaurado por ordem de s. exa. o general commandante da divisão, o sr. José Paulino de Sá Carneiro, ácerca do crime de offensa corporal no superior.

E logo sendo presentes as testemunhas Luiz Candido de Almeida e José Duarte de Carvalho, devidamente intimadas, mandei que se recolhessem a uma sala apropriada; e sendo chamadas pela ordem respectiva, veiu a primeira, que disse chamar-se Luiz Candido de Almeida, capitão do batalhão de caçadores n.° 3 da guarnição da provincia de Moçambique, de trinta e sete annos de idade, casado e morador no beco das Flores n.° 4, 2.° andar, Lisboa; foi ajuramentada em fórma legal, e aos costumes disse nada.

E perguntada ácerca da offensa corporal num superior, praticada pelo cirurgião mór do regimento de artilheria n.° 2, o sr. José de Azevedo Castello Branco, deputado da nação, no tenente coronel do regimento de cavallaria n.° 2, o sr. Antonio Maria Bivar de Sousa, disse que, estando no dia 9 do corrente, das tres para as quatro horas da tarde, no corredor da camara dos senhores deputados da nação, proximo á porta que dá saida para a escada, viu que um individuo que trajava á paizana, e que conduzia duas senhoras em direcção á mesma porta, quando chegou proximo do tenente coronel de cavallaria n.° 2, o sr. Antonio Maria Bivar de Sousa, que tambem estava no mesmo local, lhe deu um encontrão para abrir passagem. Logo em seguida o tenente coronel do regimento de cavallaria n.° 2, o sr. Antonio Maria Bivar de Sousa, lhe disse que não fosse mal creado, ao que o sobredito paizano respondeu, acto continuo, com duas bofetadas, que lhe originaram alguma expecturação sanguinea. Elle, testemunha, e outras pessoas que estavam proximas, aconselharam immediatamente o aggredido a que prendesse o aggressor, prisão que