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E em seguida passei a informar-me das demais circumstancias do delicio, seus antecedentes, modo por que foi commettido, e de quaes seriam os seus auctores ou cumplices, ouvindo as declarações das testemunhas Joaquim da Silva e Bento Nunes, a quem deferi juramento aos Santos Evangelhos, sob o cargo do qual prometteram dizer a verdade e nada mais que a verdade do que soubessem; e sendo chamadas pela ordem respectiva, veiu a primeira, que disse chamar-se Joaquim da Silva, soldado n.° 73, da segunda companhia e n.° 369 de matricula, no segundo batalhão do regimento de infanteria n.° 16, de vinte e tres annos de idade, solteiro, e aos costumes disse nada.

E perguntado ácerca da offensa corporal no superior, praticada pelo cirurgião mór do regimento de artilheria n.° 2, o sr. José de Azevedo Castello Branco, deputado da nação, no tenente coronel do regimento de cavallaria n.° 2

O sr. Antonio Maria de Bivar de Sousa, disse que, estando de sentinella á porta do corredor da camara dos senhores deputados da nação, pelas quatro horas da tarde do dia 9 do corrente mez de maio, presenciou que o sr. tenente coronel do regimento de cavallaria n.° 2, Antonio Maria Bivar de Sousa, quando se dirigia para a dita porta para sair foi aggredido com uma bofetada por um individuo trajando á paizana, que elle testemunha não sabe quem seja, tendo apenas ouvido dizer que é deputado da nação; que immediatamente varias pessoas seguraram o aggressor e o conduziram para dentro da camara sendo tambem o sr. tenente coronel Antonio Maria Bivar de Sousa conduzido por outros individuos para dentro do mesmo corredor mas noutra direcção; que não pôde, segundo as instrucções do seu posto, evitar o conflicto nem prender o aggressor porque era muito o povo que occupava o corredor e a escada da camara dos senhores deputados, e porque tudo se passou com grande rapidez; que logo em seguida appareceu o sr. capitão João Augusto de Faria Blanc commandante da guarda de que elle testemunha fazia parte e mandou evacuar os ditos corredor e escada. Disse mais que o sr. tenente coronel do regimento de cavallaria n.° 2 Antonio Maria Bivar de Sousa estava uniformisado e desarmado, por não ser permittido ali entrar com armas. Disse finalmente que não conhecia o aggressor ainda mesmo que o apresentassem. E mais não disse, e lido o seu depoimento o achou conforme e ratificou, e vae assignar no fim deste auto.

Veiu a segunda testemunha, que disse chamar-se Bento