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Nunes, soldado n.° 44 da quarta companhia e n.° 604 de matricula do segundo batalhão do regimento de infanteria n.° 16 de vinte e um annos de idade, solteiro e aos costumes disse nada.

E perguntado ácerca da offensa corporal no superior praticada pelo cirurgião mór do regimento de artilheria n.° 2 o sr. José de Azevedo Castello Branco, deputado da nação, no tenente coronel do regimento de cavallaria n.° 2 o sr. Antonio Maria Bivar de Sousa, disse que no dia 9 do corrente, pelas quatro horas da tarde, estando de sentinella no alto da escada que dá accesso ao corredor da camara dos senhores deputados, viu que um paizano, que não sabe quem seja, mas que mais tarde lhe disseram ser deputado da nação e militar, aggrediu com uma bofetada um sr. tenente coronel, que não póde distinguir se pertencia a artilheria ou a cavallaria, mas que depois ouviu dizer que era de cavallaria n.° 2; que logo em seguida varias pessoas das muitas que enchiam o corredor e a escada seguraram o aggressor e o conduziram para dentro do edificio, sendo o sr. tenente coronel aggredido tambem conduzido n’outra direcção. Disse mais que este sr. tenente coronel estava sem espada e uniformisado, e que elle testemunha não póde intervir no conflicto, não só por este se ter dado muito rapidamente, como tambem por ter tido Jogar fôra do seu posto. Disse finalmente que pela grande confusão de pessoas que havia n’aquelle local áquella hora não poderia dizer quem fosse o aggressor ainda que agora lh’o apresentassem. E mais não disse e lido seu depoimento o achou conforme e ratificou, e não assigna por dizer não saber escrever.

E como não houvesse, por agora, mais testemunhas a inquirir, nem outras investigações a ordenar, encerrei por esta forma o presente auto, o qual vae por mim assignado e pelo escrivão João Albino de Figueiredo Soares Serrão, capitão de cavallaria n.° 2, que o escreveu. = O official, João Honorato de Mendonça, major de. cavallaria n.° 4 = O escrivão, João Albino de Figueiredo Soares Serrão, capitão de cavallaria n.° 2.

Continuação do corpo de delicto

Aos 13 dias do mez de maio de 1887, n’esta cidade de Lisboa e quartel general da primeira divisão militar, se continuou o corpo de delicto instaurado por ordem de s. exa. o general commandante da divisão, o sr. José Paulino de