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CAMARA DOS PARES DO REINO.

SESSÃO DE 26 DE JULHO DE 1848.

Presidiu — O Sr. D. de Palmella.

Secretarios — Os Sr.s M. de Ponte de Lima.

Margiochi.

Aberta a Sessão pelas duas horas e um quarto da tarde, estando presentes 32 D. Pares, leu-se e approvou-se a Acta da ultima Sessão. — Concorreram os Srs. Presidente do Conselho de Ministros, e o Sr. Ministro da Guerra.

O Sr. Presidente — Tenho a honra de participar á Camara, que a Deputação encarregada de testimunhar a Suas Magestades, o sentimento da Camara pelo desastre acontecido a El-Rei, preencheu a sua missão indo hontem ao Paço de Cintra, e alli foi recebida por Sua Magestade a Rainha com a sua costumada benevolencia. Tambem a Deputação teve a honra de ser apresentada a El-Rei, que já estava em circumstancias de a receber, havendo toda a esperança de que Sua Magestade se restabelecerá em breve, porque as suas melhoras vão em progressivo augmento.

A Camara manifestou geral regosijo por esta communicação.

O Sr. Margiochi — Pedi a palavra para apresentar á Camara um requerimento, assignado por diversos negociantes dos mais respeitaveis da Praça de Lisboa, sobre um objecto que me parece de grande importancia para a nossa navegação e para o nosso commercio com as possessões de Africa. Lerei o requerimento para que a Camara avalie a importancia do objecto de que se tracta. (Leu um requerimento assignado por Gregorio da Silva Rego, Antonio Joaquim de Oliveira, José Ignacio de Seixas, Thomás Maria Bessone, Francisco Rodrigues Batalha e outros que, ponderando o progressivo augmento da navegação e commercio da Praça de Lisboa com algumas das nossas possessões de Africa e principalmente com Angola, pedem providencias contra as disposições da Portaria do Ministerio da Marinha de 2 de Novembro de 1847 pela qual dizem ter sido dada uma erronea interpretação aos