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24 DIARIO DA ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE

commando, o que faço no requerimento que junto envio. = Ferreira da Silva Junior, coronel de infantaria n.° 2.

Está conforme. - Quartel general da 1.ª Divisão, 9 de julho de 1911. = O Chefe de Estado Maior, João Pereira Bastos, Major.

Devo dizer que este commandante cumpre rigorosamente as determinações dos regulamentos militares.

Não é possivel consentir-se que nacionaes e estrangeiros tenham a impressão de que o nosso exercito é composto de indisciplinados.

O commandante quis apenas que as praças que não tivessem a correcção e a compostura que é necessario ter, entrassem na ordem. Por isso não posso deixar de applaudir, e muito, o procedimento d'aquelle commandante.

(S. Exa. não reviu).

O Sr. Padua Correia: - Sr. Presidente, o projecto já foi votado?

(Resposta affirmativa do Sr. Presidente).

Mas eu tinha pedido a palavra!

O Regimento dá ao Deputado o direito de pedir a palavra sobre o modo de propor, e isso só depois de V. Exa. ter apresentado á Assembleia o projecto ou proposta para ser votado.

(S. Exa. não reviu).

O Sr. Presidente: - Na mesa não se ouviu o Sr. Deputado pedir a palavra.

O Sr. Padua Correia: - Neste caso retiro as minhas observações.

O Sr. França Borges: - Eu queria requerer que se votasse esse projecto artigo por artigo, mas como tem havido alguma confusão na sala, V. Exa. não me ouviu, de certo.

E bom que se discriminem responsabilidades.

(S. Exa. não reviu).

O Sr. Presidente: - Só V. Exa. tivesse sido ouvido na mesa, quando pediu a palavra para um requerimento, eu tinha-o attendido immediatamente.

Mas V. Exa. manda a sua declaração de voto para a mesa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, antes de. se encerrar a sessão, o Sr. Manuel Bravo.

O Sr. Manuel Bravo: - Pedi a palavra para me congratular com o resultado da syndicancia feita pelo Sr. Ministro da Guerra aos actos do commandante de infantaria n.° 2.

Tendo sido eu que deixei pendente a questão, não por espirito de desacatar a firmeza do nosso exercito, de lhe melindrar, por preconceito politico, as figuras do seu commando, mas, sim, por uma urgente o justiceira intervenção no sentido de satisfazer as exigencias da opinião publica, excitada pelas informações da imprensa, tendo sido eu que deixei pendente a questão, Sr. Presidente, foi com grande satisfação que eu ouvi a leitura do relatorio de syndicancia que o Sr. Ministro da Guerra ordenou sobre o incidente.

Aproveito a oecasião de estar no uso da palavra, Sr. Presidente, para repellir qualquer insinuação que a meu respeito e pela minha attitude, nesta Camara, alguem possa fazer.

Não falo á galeria, Sr. Presidente, nem á d'esta casa nem á que fora d'ella todos conhecemos. Oriento os meus actos por um criterio proprio, sendo-me indifferente que elle tenha muitos ou poucos a apprová-lo e a segui-lo.

Levantei aqui a questão do caso do commandante de infantaria n.° 2, porque entendi que, nesta occasião, em que a opinião publica estava alvoraçada pelos boatos e noticias da imprensa, era necessario dar uma satisfação a essa mesma opinião, pedindo explicações da attitude que se attribuiu a S. Exa. o commandante de infantaria n.° 2.

Não accusei, Sr. Presidente, o Sr. commandante de ter praticado qualquer acto menos correcto, pedi ao Sr. Ministro da Guerra que interviesse no sentido de explicar esse caso.

O Sr. Ministro apresentou hoje o resultado d'essa investigação e eu, conhecendo-o, só tenho motivo para me congratular, repito, porque o meu desejo como patriota e republicano, é que o exercito português seja forte, energico e valoroso pela disciplina, pelo seu patriotismo e pelo amor á Republica.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Alvaro de Castro.

O Sr. Alvaro de Castro: - Desisto da palavra visto não estar presente o Sr. Ministro do Interior.

O Sr. Teixeira de Queiroz: - Ha pouco esta Assembleia nomeou uma deputação de que eu fiz parte para ir cumprimentar na sua despedida o Sr. Costa Motta, que foi, durante algum tempo, representante do Brasil neste país.

Fomos recebidos amavelmente por S. Exa. Significámos-lhe em sinceras palavras, quanto a Assembleia Nacional Constituinte se prezava com a amizade da Nação Brasileira, e quanto presava tambem o distincto cavalheiro que aqui a representou pelo modo como sempre se associou a todas as nossas alegrias e festas republicanas.

Disse S. Exa. que levava gratissimas recordações de Portugal e que faria saber ao Governo e á Nação Brasileira o voto de congratulação que lhe fizemos sentir, assim como a amabilidade que tivemos para com elle na despedida.

(S. Exa. não reviu).

O Sr. Presidente: - Amanhã ha sessão á hora regimental.

A ordem do dia é a mesma que estava dada para hoje.

Está levantada a sessão.

Eram 6 noras e 15 minutos da tarde.

Os REDACTORES:

(Antes da ordem do dia) = Alberto Bramão.

(Na ordem do dia) = Sergio de Castro.