O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

8

Como esclarecimento, é mester acentuar que os vapores da 2.a categoria constituem um número muito reduzido, dando se ainda a circunstância do chegarem a Portugal, sempre com a carga completa. .Posto isto, não há a considerar, na realidade, senão a diferença entre o frete mais elevado, recebido no nosso país e o cobrado pelas mesmas mercadorias, nos outros referidos portos europeus. E, sendo assim, alem da enorme quantia que o comércio português paga de fretes às companhias estrangeiras ', apaivc.o ainda a elevação de tarifas :i dificultar -i. cnloe.-u^ào dos produ tos nacional;-;, o que impossibilita a sua concorrência com os provenientes doutras.

A análise da tabela acima transcrita mostra também que as nossas indústrias de cal e de, azulejos estão absolutamente inibidas de penetrarem nos mercados brasi-

Diário da Câmara dou Deputados

leiros, embora a colónia portuguesa seja a mais numerosa no Rio de Janeiro e Santos.

Na escala proibitiva, seguem-se os móveis e a lou

Se, como único benefício, só nota uma diferença favorável para os vinhos expedidos de Lisboa ou Leixões, deve-se observar que o nosso comércio não chega a utilizá-lo, porque são poucos os vinhos exportados do norte.

Kxammeiiios outra tal». Ia, tamhi m de j resultado*; muilM íipn-eiá VI-IK, pt>rt|Ut- traia dos fretes para o l "ara c Manaus, que, noutros tempos, foram excelente mercado para os nossos produtos, mercado que se pode considerar hoje perdido pela c.ruo/.a dos números que seguem :

•\"'ii;i.S 1111 ocra i '- ... ....
l1' (Hl
1000
20
K"). 00
• , -e ' 1 1 .25

(Jalnis do linho ...........
1 5,M)
12.00
20
l(.l,t)0
15'.00
20.7

< -íthos ili.! ciii ro ..... ......
1 ! (K)
1000
10
IM.ôO
1 1 21
"») ) -1

( !r>i"iuc, ... ... . ....
17 50
12,50
•10
is'.r>o
15.00
•i;>i

IJo l>ol;i s ...........
l 1,50
1250
KJ
l.-i.OO
15.00
•>( )'

( yijvínli nhã .............
12,00
10.00
40
.1.7.00
17.50

CoiViiS ...............
'10.00
l ">;
10
21,00
17.50
20

r\'>"'õc^ c 1'i'i'r;1 0 1 'ii ~ . . ...
lli 50
1 •' 50
>)2
•21,00
1500
'10

Sal . .....
(i (M)
õ ( >0
20
9.00
(Ú 75
•15 7

TrlilH r; téjulo .......
1 ( ) 00
s'oo
:;i,2r»
1 :-)'.")()
9,50
12,1

Rolha .......
1 ;")()()
'10,00
r»» »
l*.f>0
12.50
Irt

AI ovo i s ........
1500
1-J.õO
:'.0
ls,r>o
15.00
2:-).-l

Sa.ha.o ..............
15,00
li! ris
18,;">0
H. 1 25
12L54

( 'ouSO l'\'!l S ..... .......



I8.r»o
17.50
5,7

Vinhos TIMOS, conhaques c, licores . . .
-
-
-
:io.oo
17 ',50
8r.

efeito, ressalta logo à primeira vista i beneficiados vem buscar a Portugal a rnn-sas saboarias iicarem fora. de com- tériíi prima |>ara o fabrico das rolhas; sen-

bate comercial, naqueles portos, e a produção da cortiça sofrer uma concorrência iníqua, pois a verdade é que dos portos

do também injustilic.ável que o próprio coque, material que, é preferível levar em lastro, pague 40 por cento mais, saindo